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Fatores de riscos e prevenção


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Fatores de risco da área da saúde e
Formas de prevenção de acidentes
A segurança do trabalho
em hospitais precisa ser
uma prioridade!
Afinal, é imprescindível garantir um ambiente
adequado, preservando a integridade de funcionários,
pacientes, acompanhantes e comunidade.
Isso porque, devido aos riscos envolvidos na própria
natureza dos serviços, o setor hospitalar está entre
aqueles onde mais há registros de acidentes de trabalho.
Para mudar esse cenário em todo o país, é preciso que 
administradores das unidades, funcionários, membros da 
CIPA e do SESMT se unam em prol da segurança do 
trabalho.
O que é segurança do trabalho?
Segurança do trabalho é um conjunto de medidas 
adotadas para preservar a integridade física dos 
trabalhadores.
Mapeamento de riscos, treinamento e uso de 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são 
algumas práticas dessa área.
As NRs 04 (SESMT), 05 (CIPA) e 32 (Serviços de Saúde) 
estão entre as mais importantes para as unidades 
hospitalares.
No ambiente hospitalar deve-se desenvolver iniciativas
para reduzir a exposição a agentes contaminantes,
manter os funcionários capacitados para o manuseio e
descarte correto de materiais, entre outras atribuições.
De acordo com a NR-04 (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho), unidades hospitalares com mais de 100 
empregados devem contratar pelo menos um técnico de segurança.
Essa exigência considera, além da quantidade de colaboradores, o grau de 
risco da organização, que vai de 1 a 4 – em geral, hospitais são classificados 
como grau de risco 3.
O que é um ambiente hospitalar?
Podemos definir o ambiente hospitalar como o espaço em que trabalhadores da saúde atendem às 
inúmeras necessidades dos usuários.
Os pacientes buscam, no hospital, ações nos níveis da promoção, prevenção e recuperação da saúde.
De maneira resumida, o ecossistema hospitalar é composto por uma série de elementos físicos e 
sociais, que interagem entre si e formam a estrutura da unidade de saúde.
Entre os elementos físicos, vale citar:
• Área
• Equipamentos hospitalares
• Mobiliário
• Fluxogramas de processos de trabalho
• Metodologias
• Software e informática.
Equipes multiprofissionais, conhecimento, informação e comunicação são os elementos sociais que 
compõem a estrutura de um ambiente hospitalar.
Segurança do trabalho em hospitais: identificação dos perigos
Como identificar todos os riscos envolvidos na atuação profissional dentro de um hospital?
Os perigos presentes em uma unidade hospitalar costumam ser variados e, portanto, exigem avaliações 
individuais para cada local.
Agentes contaminantes, calor e produtos químicos são alguns dos fatores de risco encontrados na maioria dos 
setores de um hospital.
Identificar e mapear as áreas de risco é o primeiro passo para manter um ambiente seguro, tarefa que deve 
ser executada pela equipe do SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Esse mapeamento indicará os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos e servirá de base para as 
medidas de proteção descritas em documentos como o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais).
De acordo com a NR-09, que descreve o PPRA, riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e 
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade 
e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
A seguir, trago mais detalhes sobre eles.
Riscos físicos
São as diversas formas de energia a que os funcionários possam estar 
expostos.
De acordo com a Anvisa, calor, ruído, radiações ionizantes, radiações 
não-ionizantes são os principais agentes físicos encontrados no 
ambiente hospitalar.
Riscos ergonômicos
São fatores que interferem nas características psicofisiológicas do 
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.
Segundo a Fiocruz, o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, 
monotonia, repetitividade e postura inadequada são exemplos de riscos 
ergonômicos importantes.
Repare que todos eles podem estar presentes no setor hospitalar, ainda 
que distribuídos por departamentos diferentes.
Riscos químicos
São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no 
organismo do trabalhador pela via respiratória, ter contato ou ser 
absorvidas pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Essas substâncias são amplamente utilizadas em hospitais, a exemplo de:
• Medicamentos como drogas quimioterápicas
• Em manutenções, como os óleos lubrificantes e solventes
• Em limpezas, na desinfecção e esterilização, como o óxido de etileno.
Riscos biológicos
Bactérias, vírus, fungos e parasitas são exemplos de agentes de risco 
biológico.
Hospitais apresentam diversas fontes de contaminação por agentes 
biológicos, em especial o contato das mãos com os olhos ou a boca, feridas 
na pele exposta e possibilidade de perfuração cutânea.
Vale ter atenção especial a alguns setores como o laboratório de análises 
clínicas e às equipes que fazem a higiene hospitalar.
Práticas de segurança do trabalho em hospitais
Existem vários riscos ambientais presentes nas unidades hospitalares.
Gestores e funcionários precisam estar sempre alertas.
A conscientização dos profissionais leva a ambientes seguros e saudáveis,
além de estimular pacientes e acompanhantes a obedecerem regras do 
hospital.
Assim, todos ficam protegidos de contaminações, doenças e acidentes que 
poderiam causar impactos negativos não apenas no local, mas também na 
comunidade do entorno.
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/profissionais-da-medicina-do-trabalho
Usar EPIs adequadamente
Conforme a NR-06, Equipamentos de Proteção Individual são dispositivos destinados à 
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Esses itens devem ser oferecidos gratuitamente pelas empresas, sempre que as medidas 
de ordem geral não oferecerem proteção completa para os riscos presentes no local de 
trabalho.
Também são usados enquanto a proteção coletiva estiver sendo implantada, ou em 
situações de emergência.
No caso dos hospitais, cada área ou departamento exige o uso de um ou mais EPI, pois é 
difícil proteger os trabalhadores simultaneamente de todos os riscos químicos, físicos, 
biológicos e de acidentes.
Luvas, aventais, máscaras e calçados de proteção são alguns itens utilizados por quem 
trabalha em hospitais.
Outro exemplo são os aventais de chumbo, que protegem profissionais de radiologia 
médica da exposição à radiação ionizante, que está relacionada ao desenvolvimento de 
câncer.
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/saude-ocupacional
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/radiologia-medica
Seguir as Normas de Segurança
Nos tópicos anteriores, citei normas regulamentadoras que se 
aplicam ao ambiente hospitalar (NRs 04, 05, 06 e 09).
A mais importante é a NR-32, que estabelece diretrizes específicas 
para a segurança do trabalho em serviços de saúde.
O texto é bem completo, abordando riscos químicos e biológicos e 
radiações ionizantes em detalhes.
O mesmo vale para ações de limpeza e manutenção, além de 
pontos que reúnem riscos incomuns, como as lavanderias.
Esses locais devem ser separados em área suja e área limpa, cada 
qual com suas próprias medidas de proteção.
Além das NRs e outras normas do Ministério do Trabalho, regras 
da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e 
recomendações normativas da ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas) e OIT (Organização Internacional do Trabalho) 
devem ser consideradas.
Eliminar corretamente os resíduos hospitalares
Os resíduos gerados são grandes fontes de
contaminação, tanto para os colaboradores quanto para
pacientes e acompanhantes.
Portanto, lidar corretamente com o lixo hospitalar é uma das
práticas mais eficientes para manter o ambiente seguro.
A própria NR 32 tem parte dedicada especialmente ao
treinamento,separação dos resíduos, armazenamento e
transporte adequados.
Manter lixeiras feitas de material lavável, resistentes à
ruptura e vazamento e com tampas providas de sistema de
abertura sem contato manual é uma das exigências para
hospitais.
Também é útil adotar medidas para reduzir a quantidade
de resíduos gerados, e sinalizar as lixeiras para um descarte
adequado.
Oferecer treinamento para os funcionários
O treino regular das equipes melhora desempenho nas urgências,
diminuindo os riscos.
De nada adiantaria manter um hospital devidamente limpo,
sinalizado e seguro sem treinar os trabalhadores.
E não falo apenas dos profissionais de saúde, mas também do setor
administrativo, financeiro, de limpeza e higiene.
Todos os que atuam em unidade hospitalar precisam estar cientes
das áreas de livre circulação, das restritas e dos cuidados que
devem tomar durante a jornada de trabalho, inclusive o descarte
correto de resíduos.
Caso contrário, as chances de doenças e acidentes de trabalho
aumentam consideravelmente, pois haverá mais erros humanos e
comportamento inseguro.
Além da conscientização em geral, é preciso oferecer capacitação
periódica aos empregados, de acordo com os riscos do seu
departamento ou atividade profissional.
Aqueles que manuseiam equipamentos médicos, por exemplo,
devem seguir as recomendações do fabricante e conhecer boas
práticas antes de usá-los.
Exames periódicos ocupacionais de qualidade
Auxilia na manutenção de uma equipe saudável.
Contribui para a segurança do trabalho.
É emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
Entrevista com o trabalhador, testes laboratoriais e de diagnóstico.
Um exemplo é a espirometria ou prova de função pulmonar.
SESMT, CIPA e a segurança do trabalho em hospitais
Existem órgãos encarregados de vigiar e controlar a segurança nos
hospitais.
SESMT e da CIPA são responsáveis pelo levantamento dos riscos,
planejamento e execução de planos preventivos.
É necessário contar com profissionais capacitados em segurança do
trabalho e que conheçam as particularidades do ambiente hospitalar.
Também é preciso que eles tenham apoio dos gestores, a fim de
disseminar uma cultura empresarial que envolva a segurança do
trabalho de forma efetiva.
Só assim será possível conscientizar os trabalhadores e garantir a
adoção das medidas sugeridas pelos integrantes da CIPA e do
SESMT.

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