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LAB aula 4

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1 Nara Ramos Dourado e Vanessa Coelho 
Atividades Práticas semana 5- AULA 4 
 
Propedêutica de imagem: US abdominal na avaliação da hipertrofia pilórica. // Compreender o uso da colonoscopia 
na avaliação da anatomia e das alterações do cólon. 
A estenose pilórica hipertrófica (HPS): 
Refere-se ao espessamento idiopático da musculatura pilórica gástrica que, em seguida, resulta em obstrução 
progressiva da saída gástrica. 
A ultrassonografia é a modalidade de escolha no cenário clínico correto, com sensibilidade de 97% e especificidade 
de 100% . 
As vantagens sobre uma refeição de bário incluem a visualização direta do músculo pilórico e evitar a exposição à 
radiação ionizante. 
Quadro clínico 
• Normalmente se manifesta clinicamente entre 6 a 12 semanas de idade 
• Vômitos de projéteis não biliosos. 
• O piloro hipertrofiado pode ser palpado como uma massa do tamanho de uma azeitona no quadrante 
superior direito. 
O músculo hipertrofiado é hipoecóico e a mucosa central é hiperecóica. 
• espessura do músculo pilórico, ou seja, diâmetro de uma única parede muscular (componente hipoecoico) 
em uma imagem transversal: >3 mm (mais precisa 3) 
• comprimento, ou seja, medição longitudinal: >15-17 mm 
• volume pilórico: >1,5 cm3 
• diâmetro transversal pilórico: >13 mm 
Os sinais ultrassonográficos descritos incluem: 
• sinal do mamilo antral 
• sinal do colo do útero 
• sinal de destino 
• peristaltismo retrógrado 
• ondas peristálticas exageradas 
 
Colonoscopia 
Contraindicações: 
• Colite fulminante 
• Diverticulite aguda 
• Paciente hemodinamicamente instável 
• Infarto do miocárdio em menos de 3 meses 
• Cirurgia intestinal menos de uma semana 
• Paciente não cooperativo 
• Coagulopatia ou diástase hemorrágica 
• Perfuração conhecida ou suspeita 
• Quando os resultados do procedimento não irão produzir uma mudança na conduta. 
O procedimento: 
1- Paciente em decúbito lateral esquerdo e administra a sedação. 
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 2 Nara Ramos Dourado e Vanessa Coelho 
2- Inserção do colonoscopia atravessando a junção retossigmoide 
3- Visualização da angulação na flexura esplênica. 
4- Giro da ponta do colonoscopio para passar pela flexura esplênica 
5- Passagem pelo colo transverso e ângulo agudo na flexura hepática 
6- Realizar pressão no lado superior direito do abdome para facilitar reflexão interior para o cólon ascendente. 
7- Manter o instrumento o mais reto possível, para evitar desconforto e risco de complicações. 
8- Passagem desafiadora pelo colo direito. 
9- Aspirar o líquido do ceco. Angular a ponta do colonoscopia em direção ao orifício e posicionar a ponta logo 
após o orifício. 
10- Após a visualização do orifício íleocecal e a valva começar a abrir, o instrumento é retificado e avançado. 
11- Em caso de visualização de pólipos, na retirada, inserir pinça por meio do canal de biópsia, com a corrente de 
eletrocauterizaçao. 
12- Polipos pequenos podem ser retirados pelo colonoscopio usando alça ou pinça de apreensão. 
 
 3 Nara Ramos Dourado e Vanessa Coelho 
 
 
 
 4 Nara Ramos Dourado e Vanessa Coelho 
Anatomopatologia: Aprender sobre pólipos intestinais e achados histológicos do câncer colorretal. 
 
Patologia clínica: Discutir os exames laboratoriais utilizados no monitoramento do CA de intestino grosso, com ênfase 
no CEA, CA19.9, pesquisa de sangue oculto nas fezes. 
Rastreio de câncer do intestino grosso 
 Pesquisa de sangue oculto nas fezes 
 CEA 
 CA 19.9 (mais indicado para câncer de pâncreas e bile) 
Antes de solicitar a colonoscopia- apesar de que a colonoscopia é o padrão ouro. 
CA 19.9 
• CA 19.9 -é um antígeno carboidrato de superfície celular, sendo conhecido como Antígeno de Lewis- liberado na 
superfície da célula cancerosa e penetra a corrente sanguínea, onde pode ser detectado. 
• Valor de referência: 37U/ml3. 
• Ele é mais indicado para pâncreas e bile. 
• Auxilia no estadiamento e monitoração de tratamento em primeira escolha de câncer de pâncreas e trato biliar e 
em segunda escolha, CA colorretal. 
• Mais indicado para avaliar a resposta à quimioterapia do câncer de pâncreas. 
Sensibilidade significa capacidade de detectar. 
Especificidade tem relação direta com o que é a causa. 
CEA 
• CEA- antígeno carcinoembrionario, protótipo do marcador tumoral 
• Produzido por células da mucosa gastrintestinal e faz parte das imunoglobulinas. 
• Valor de regência é 3,5 no/ml em não fumantes. 
• Valor de referência 7ng/ ml em fumantes. 
• Na presença de neoplasia maligna, níveis elevados de CEA são detectados em 85% dos casos de carcinoma 
colorretal metastático. 
Níveis pré-operatórios do CEA têm significado para prognóstico, ele está associado com a carga corporal do tumor. 
Pacientes com Câncer de cólon CEA-positivo, a presença de níveis elevados de CEA, dentro de 6 semanas, após 
terapia, indica a existência de doenças residuais. 
Os níveis séricos do CEA também são úteis para monitorizar o tratamento de câncer de mama metastático. 
A ASCO recomenda a dosagem do CEA a cada dois a três meses durante a quimioterapia no câncer colorretal. 
CUIDADO! CEA alterado com sangue oculto nas fezes, muita chance de ser câncer colorretal.

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