Buscar

Exame físico - Semiotécnica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

HA����DA��� P�O��S��O���S
Exa�� Físi��
UC1
Sem���éc�i�� .
1. Higiene das Mãos
2. Sinais Vitais
3. Antropometria e Glicemia Capilar
4. Exame Físico Geral
5. Técnicas Básicas do Exame Físico
1. Hig���e da� mãos
2. Sin��� vi����
Pre��ão ar����al
•Conceito: -Pressão arterial é a força exercida pelo
sangue sobre as paredes dos vasos;
-Unidade: mmHg
•Métodos:
-Direto: Intra-arterial – PA invasiva
-Indireto: PA não invasiva: Esfigmomanômetro e
Estetoscópio. Método Auscultatório - Método Palpatório
OBS: primeiro a Sistólica e depois a Diastólica
Sofre influência
-Posição do indivíduo (deitado, sentado, em pé): Posição
deitada à níveis pressóricos mais elevados;
-Atividades diárias (refeições, atividades física e sexual,
trabalho, estresse)
-Ritmo circadiano (vigília x sono). Descenso noturno
(sono): queda fisiológica em torno de 10%. Elevação
fisiológica nas primeiras horas da manhã (ao despertar);
Hipertensão Arterial: acima de 140 por 90 mmHg
Hipotensão Arterial: abaixo de 90 por 60 mmHg
OBS: Braçadeira pequena em relação a circunferência
do braço à Superestima a medida da pressão arterial
em até 30/10 mmHg; (p. ex. PA real 130x80 mmHg = PA
inadequadamente estimada em até 160x90 mmHg).
Braçadeira grande em relação a circunferência do braço
à Subestima a medida da pressão arterial;
Prática
Paciente: sentado a pelo menos 5 minutos, sem ter
tomado cafeína, fumado e sem atividade física, precisa
estar de barriga vazia.
Aparelho: aprovado, braçadeira de acordo com o
tamanho do braço do paciente (medir o braço com fita
métrica)
1. Explicar o procedimento ao paciente;
2. Solicitar para que não fale durante a medida;
3. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado;
4. Remover roupas do braço no qual será colocado
o manguito;
5. Posicionar o braço na altura do coração (nível do
ponto médio do esterno = 4 espaço intercostal),
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o
cotovelo ligeiramente fletido;
6. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2-3 cm
acima da fossa cubital;
7. Centralizar o manguito sobre a artéria braquial;
•Método Palpatório:
-Estimar o nível da pressão sistólica • Palpar o pulso
radial e inflar o manguito até seu desaparecimento; •
Desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da
medida;
•Método Auscultatório:
-Palpar a artéria braquial na fossa cubital;
- Posicionar a campânula/diafragma do estetoscópio
sobre a artéria braquial gentilmente, sem compressão
excessiva;
-Inflar o manguito 20 a 30 mmHg acima do nível
estimado da pressão sistólica (método palpatório);
-Deflação lenta do manguito (velocidade de 2 a 4
mmHg por segundo);
-Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro
som (fase I de Korotkoff);
-Aumentar a velocidade de deflação para 5 a 6 mmHg
para evitar congestão venosa e desconforto para o
paciente;
-Determinar a pressão diastólica no desaparecimento
do som (fase V de Korotkoff);
-Auscultar 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa;
•Repetição das medidas:
-Desinsuflar completamente o manguito;
- Aguardar 1-3 minutos;
•Informar os valores de pressão arterial obtidos para o
paciente;
•Anotar os valores e o membro aferido;
•Fases de Korotkoff:
•Resultado do fluxo turbulento na artéria;
•Insuflação do manguito = colabamento da artéria;
•Desinsuflação do manguito = retorno da passagem do
sangue pela artéria antes colabada à Fluxo turbulento à
Ruídos à Sons de Korotkoff à Classificados em 5 fases;
Sons de Korotkoff
•Pressão arterial sistólica – aparecimento do primeiro
ruído (fase I);
•Pressão arterial diastólica – desaparecimento dos
ruídos (fase V);
Nos casos em que os ruídos persistirem até o total
esvaziamento da câmara à Considerar a pressão
diastólica a fase IV de Korotkoff (abafamento dos sons);
Registrar valores: 150 × 70 × 0 mmHg;
Hiato Auscultatório
•Trata -se do desaparecimento dos sons, durante a
última parte da fase I e na fase II;
•Pode cobrir uma faixa de 30
a 40 mmHg;
•Subestimar o nível da PAS
ou superestimar o nível da
PAD;
•Como evitá-lo?
-Realizar sempre o método
palpatório antes do
auscultatório! - Fonte
comum de erro na medida
da pressão arterial,
principalmente em idosos!
Fre��ên�i� ca��íac�
•Métodos:
-Ausculta Cardíaca
-Frequência de Pulso medida indireta
-Análise do Pulso Arterial Radial
-Alternativas: Pulso Carotídeo ou Pulso Femoral
-Características: Frequência, Amplitude, Ritmo;
Fre��ên�i� de pu���
•Características:
1) Frequência: 1 minuto
-Normal: 60-100 bpm
-Bradicardia: < 60 bpm
-Taquicardia: > 100 bpm
2) Ritmo: 1 minuto
-Regular x Irregular Irregular = Arritmia Cardíaca
-Cuidados: Fibrilação atrial e Extrassistolia – podem
gerar déficit de pulso – batimentos não conduzidas até
pulso periférico! (número de pulsações menor que a
frequência cardíaca)
3) Amplitude:
- Cheio x Filiforme
Fre��ên�i� re���r��óri�
•Contagem de ventilações: - Utilizar a inspiração. -
Paciente não pode perceber - Visualização do tórax ou
do abdômen
•Unidade: Incursões (respiratórias) por minuto
•Características:
-Eupneia: 12 à 20 ipm ***8-24 ipm**
-Taquipnea: > 20 ipm
-Bradipneia: < 12 ipm
Tem����tu��
•Unidade: Celsius
Axilar: 35,5 – 37 / Retal: 36 – 37,5 / Timpânica: 36 – 37,4
•Realize sempre a higiene do termômetro
•Características: -Temperatura Axilar:
-35,5 oC – 37,0 oC = Afebril
-37,0 oC – 37,7 oC = Subfebril
-> 37,7oC = Febre – Febril
3. An��op����ri�
•Estudo das medidas e dimensões das diversas partes
do corpo humano;
•Medidas Antropométricas:
1)Altura ou Estatura;
2)Peso;
3)Índice de Massa Corporal;
4)Circunferência da Cintura;
Al�u�� o� Es�a��r�
•Expressa o crescimento linear; • Paciente em posição
ortostática;
•É aferida com:
- Balança com estadiômetro; - Fita métrica
inextensível, afixada em superfície lisa, vertical e
sem rodapé;
•Para uma medida precisa é importante que cinco
pontos anatômicos estejam próximos à parede ou ao
estadiômetro:
-Calcanhares, panturrilhas, glúteos, escápulas, ombros;
•Joelhos esticados, pés juntos, braços estendidos ao
longo do corpo; • Cabeça erguida, formando um ângulo
de 90 graus com o solo, e os olhos mirando um plano
horizontal à frente;
•O estadiômetro é baixado até que encoste na
cabeça, com pressão suficiente para comprimir o
cabelo; - O cabelo não pode estar preso por tiaras ou
outros adornos;
•Em adultos, não sendo possível aferir a altura, pode-se
usar a Altura Referida
•No idoso, observa-se uma
diminuição na altura decorrente
do encurtamento da coluna
vertebral (redução dos corpos
vertebrais e dos discos
intervertebrais); - É mais
adequado fazer a medida da
altura, uma vez que a altura
referida será maior que a altura
real atual;
Osteoporose: doença que
apresenta redução de altura
En�e�g����a:
-Alternativa para estimar
a altura;
-Paciente de frente para o
avaliador, em posição
ereta, recostado na
parede, tronco reto,
ombros nivelados, braços
abertos em abdução de
90 graus;
-Fita métrica inextensível paralela à clavícula, mede-se
toda a extensão de uma ponta a outra da falange distal
do terceiro quirodáctilo;
- Síndrome de Marfan: Índice de envergadura / altura <
1,05:
Pes�
•O peso corporal é a soma de todos os componentes da
composição corporal: água, tecidos adiposo, muscular e
ósseo;
•Sua avaliação é útil para determinar e monitorar o
estado nutricional;
•Marcador indireto da massa proteica e da reserva de
energia;
Tipos de peso:
Peso atual:
-Para aferição utiliza-se uma balança mecânica tipo
plataforma ou digital; - É necessário calibrar a balança;
-O paciente deve ser pesado descalço, com a menor
quantidade possível de roupa, posicionado no centro da
balança, com os braços ao longo do corpo;
Peso ideal:
•É o peso definido de acordo com alguns parâmetros,
tais como idade, biotipo, sexo e altura;
•Fórmula: Peso ideal = Altura ² x IMC médio
IMC médio homens 22 kg/m2
IMCmédio mulheres 21 kg/m2
•Utilizado no cálculo calórico para suporte nutricional e
cálculo de doses de medicações;
Peso Corrigido:
•Utilizado para pacientes com amputações;
•Peso corrigido = ( P prévio à amputação )/ (100% - %
amputação) x 100
Peso
seco:
•É o peso descontado de ascite e edema periférico;
•Tabelas de classificação do edema e a estimativa da
correção de peso edema/ascite;
Índice de massa corporal IMC
-Amplamente utilizado como indicador do estado
nutricional;
•Não distingue massa gorda e massa magra: Paciente
musculoso pode ser classificado com “excesso de peso”;
•Atenção ao biotipo do paciente à Magro e Longilíneo -
IMC < 18,5 kg/m2 não necessariamente é indicativo de
desnutrição;
Cir���f��ên�i� da ci���r�
•É usada para o diagnóstico de Obesidade Abdominal (=
Obesidade Visceral ou Central); • Reflete o conteúdo de
gordura visceral, ou seja, aquela aderida aos órgãos
internos, como intestinos e fígado;
•
•Gordura visceral está associada à Síndrome Metabólica
e às Doenças Cardiovasculares;
•Semiotécnica: Fita métrica inextensível posicionada no
ponto entre a última costela e a crista ilíaca, sem fazer
pressão, em plano horizontal;
•Interpretação: CC aumentada = Obesidade
Abdominal = Maior risco cardiovascular;
Cir���f��ên�i� ab����na�
•Mensurada ao nível da maior extensão abdominal;
•Não possui pontos de corte de classificação, não
podendo portanto, ser utilizada para diagnóstico de
obesidade abdominal;
•No entanto, pode ser utilizada para
acompanhamento de redução de medidas em um
mesmo paciente;
Gli����a ca����r
- o teste da glicemia capilar é feito com objetivo de
verificar os níveis de açúcar no sangue em
determinado momento do dia;
- para isso deve ser utilizado um aparelho de
glicemia que realiza a análise de uma pequena
gota de sangue que é retirada da ponta do dedo;
- a dosagem da glicemia capilar é mais indicada
para pessoas que possuem hipoglicemia,
pré-diabetes e diabetes, sendo nesse caso
recomendado que a dosagem seja feita antes e
após as refeições para que se possa fazer um
controle dos níveis de glicose e, assim, possam ser
feitos ajustes na dieta ou mudança na dose do
medicamento caso haja necessidade;
4. Pri����a pa��� do ex��� físi��
- Geral: somatoscopia (exame das cavidades
internas do corpo por meio de iluminação) +
ectoscopia (avaliação global do doente);
- Objetiva obtenção de dados gerais,
independentes da queixa do paciente;
Es�a�� físi�� ge���
- dados de como o doente apresenta;
- muito subjetivo, é indicado como:
•Bom Estado Geral (BEG): -Mantém o aspecto
físico, intelectual e emocional compatível com a
condição social e idade, mesmo na presença de
doença;
•Regular Estado Geral (REG): -Manifesta sinais da
doença, mas não se encontra prostrado ou com
alteração nutricional ou de consciência;
•Mau Estado Geral (MEG): -Manifesta sinais
inequívocos da doença, como perda de peso,
desidratação, alteração do nível de consciência;
Es�a�� de Hid����ção
Hidratado ou Desidratado
Como?
- Alteração de peso
- Alteração da pele, umidade e com elasticidade (na
desidratação é pele seca e com baixa elasticidade)
- Alteração das mucosas quanto à umidade: oral e
ocular
- Alterações oculares (fundos - enoftalmia)
- Alteração do estado geral
- Alteração do psiquismo (apatia, agitação,
irritabilidade)
- Alteração do volume urinário - diurese (redução:
oligúria)
- Alteração nas fontanelas (no caso das crianças,”
moleira" afundada quando desidratada)
- Alteração na frequência de pulso e na pressão
arterial (hipotensão e taquicardia em situações de
desidratação)
OBS:
observar umidificação das
mucosas: oral e ocular
1. ORAL: lábio bucal, gengiva e
língua
2. OCULAR: conjuntivas
- normais: úmidas
- secas - sem brilho, ressecadas
Es�a�� da� mu����s
Observar em boa iluminação, de preferência
natural
Normocoradas Hipocoradas Hipercoradas
hipocorada - anemia
hipercorada - grande quantidade de hemácias no
sangue: policitemia
Cianose Icterícia
comprometimento pigmento bilirrubinas
da oxigenação
Es�a�� de re���r�ção
Eupneico: Facilidade de respirar em ar ambiente
Dispneico: Di�culdade para respirar
Es�a�� de co��c�ên�i�
Níveis:
- Alerta ou consciente: Acordado e com respostas
adequadas;
- Sonolento: com facilidade de ser despertado e
com resposta a estímulos verbais;
- Obnubilação ou letárgico: Sonolência mais
profunda, não é facilmente despertável; Resposta a
estímulos verbais e táteis moderados à voz alta ou
toque rigoroso;
- Torporoso, torpor ou estupor: Sonolência
profunda, não é facilmente despertável, Resposta
somente à estímulos dolorosos, Resposta parcial;
- Coma: Sem despertar, mesmo com estímulo
verbal e tátil vigoroso, incluindo estímulo doloroso;
Não abre os olhos, não emite sons, ausência de
movimentos espontâneos;
•3-8 Pontos = Grave - 9-12 Pontos = Moderado -
13-15 Pontos = Leve
•p. ex. ECG=3 (AO1 RV1 RM1)
De 8 pra baixo a riscos do conteúdo do estmago
voltar ao exofago, necessidade de intubação (obs:
cefaléia é dor de cabecça)
CASO: Paciente feminina, 34 anos, apresenta-se
com cefaléia progressiva, náuseas e vômitos, e
posterior evolução com alteração da fala e
rebaixamento do nível de consciência. Na admissão
ao hospital, apresenta-se sonolenta, não facilmente
despertável, com respostas apenas parciais e
somente à estímulos dolorosos. Ao exame físico
neurológico apresentava-se com abertura ocular à
dor, resposta verbal com palavras incompreensíveis
e resposta motora com movimento de retirada dos
membros testados.
•Defina o nível de consciência:
__________________________
•Defina a pontuação na Escala de Coma de
Glasgow:
•ECG ___( AO___ RV___RM___)
Conteúdo da consciência: Está relacionado às
funções cognitivas;
•Confusão Mental:
-Perda da atenção;
-Pensamento desorganizado;
-Não há percepção normal do ponto de vista
temporo espacial, podendo surgir alucinações e
agitação psicomotora;
-Delirium ou Estado Confusional Agudo
Es�a�� da� ma��h��
Anormais:
Marcha ceifante ou hemiplégica: o joelho não
flexiona, a perna se arrasta pelo chão, descrevendo
um semicírculo quando paciente troca o passo
(movimento de uma foice em ação);
- Acidente vascular encefálico;
Marcha ceifante bilateral ou Marcha em tesoura:
Os dois membros inferiores enrijecidos e
espásticos, permanecem semifletidos, os pés se
arrastam, e as pernas se cruzam uma na frente das
outra;
- Paralisia Cerebral
Marcha anserina
- Para caminhar, o paciente acentua a lordose
lombar e inclina o tronco ora para direita ora para a
esquerda, lembrando o andar de um pato;
- Miopatias, Traduz uma diminuição da força dos
músculos da pelve e da coxa;
Marcha parkinsoniana
- Paciente anda em bloco, enrijecido, sem o
movimento automático dos braços; A cabeça
permanece inclinada para frente e os passos são
curtos e rápidos, dando a impressão de que o
paciente irá sofrer uma queda para frente;
- Doença de Parkinson;
Marcha cerebelar ou atáxica ou Marcha do ébrio
- Ao caminhar o paciente se desloca em
zigue-zague, como uma pessoa embriagada;
- Doença no cerebelo
Marcha tabética
- Olhar fixo no chão, os membros inferiores são
levantados abrupta e explosivamente e ao serem
colocados ao chão, os calcanhares tocam o solo de
modo intenso; Com os olhos fechados, a marcha
piora acentuadamente;
- Neurossífilis – Tabes Dorsalis
Marcha escarvante
- Paralisia do movimento de flexão dorsal do pé à
“pé caído”. Ao tentar caminhar, toca com a ponta
do pé o solo e tropeça. Para evitar o tropeço, levanta
acentuadamente o membro inferior;
- Neuropatia/Radiculopatia (hérnia de disco tem
influência)
Marcha claudicante
- Ao caminhar, o paciente “manca” para um dos
lados;
- Insuficiência arterial periférica e Lesões do
aparelho locomotor;
Seg���� fa�� do ex��� físi��
Es�a�� da fa�� e da lín�u�
depende: órgão fonador: laringe, dos músculos da
fonação e da elaboração cerebral
Disfonia: Alteração no timbre da voz, ela se torna
rouca, fanhosa ou bitonal. Alteração no órgão
fonador (laringe).
Afasia: perda da voz
Dislalia: Alteração menor na fala, como a troca de
letras, comum em crianças.
Disritmolalia: Distúrbios do ritmo da fala, gagueira,
taquilalia ( aumento na velocidade da fala)
Disartria: Incapacidade de adequada articulação
das palavras -Alteração nos músculos da fonação
ou alteração no SNC; - Acidente Vascular Encefálico;
- Doença deParkinson;
NA LINGUAGEM NÃO FALADA
- Disgrafia: perda da capacidade de escrever
- Dislexia: perda da capacidade de ler
Es�a�� da at����e
•Atitude é a posição adotada pelo paciente, por
comodidade, hábito ou com o objetivo de
conseguir alívio para algum sintoma;
•Valor diagnóstico: atitudes involuntárias ou as
voluntárias que proporcionam alívio para algum
sintoma; Se isso não for observado à Atitude
Indiferente ou Inespecífica;
Atitudes voluntárias:
Atitude Ortopneica: posição
para alívio da dispnéia;
-Paciente permanece sentado
á beira do leito com os pés no
chão ou em uma banqueta e
as mãos apoiadas
no colchão, objetivando
melhorar a respiração;
-Insuficiência cardíaca e
Asma;
Atitude Genupeitoral/Prece
Maometana: Facilita o
enchimento do coração nos
casos de derrame
pericárdico;
•Atitude de Cócoras/Squatting:
Proporciona alívio da hipoxemia
generalizada (decorrente da
diminuição do retorno venoso
para o coração); •Crianças com
cardiopatia congênita cianótica;
•Atitude
Parkinsoniana: Paciente em pé
apresenta-se com semiflexão da
cabeça, tronco e membros inferiores;
-Doença de Parkinson;
•Atitude em Decúbito:
Decúbito significa
“posição de quem
está deitado”
-Decúbito preferido
indica como o
paciente
conscientemente
prefere ficar no leito,
seja por hábito ou
para obter alívio de
algum sintoma;
Atitudes Involuntárias:
São resultados de estímulos cerebrais
•Atitude Passiva: Quando o paciente fica na
posição em que é colocado no leito, sem que haja
contratura muscular; Paciente inconscientes ou
comatosos;
•Ortótono: Orthos = Reto e Tonus = Tensão. Todo o
corpo e os membros estão rígidos, sem se
curvarem para diante, para trás
ou para um dos lados;
•Opistótono: Opisthen = Para
trás e Tonus = Tensão.
Contratura da musculatura
lombar, o corpo passa a se
apoiar na cabeça e nos
calcanhares, formando um
arco;
•Emprostótono: Emprosthen
= Para diante e Tonus =
Tensão
•Ao contrário do opistótono, o
corpo do paciente forma uma
concavidade voltada para
diante;
•Pleurostótono: Pleurothen = De lado e Tonus =
Tensão. Corpo se curva lateralmente; Tétano e
Meningite e Raiva;
•Torcicolo e Mão pêndula da paralisia radial:
Ambas são atitudes involuntárias relacionadas a
determinados segmentos do corpo;
Es�a�� de ed���
•É o excesso de líquido acumulado no espaço
intersticial ou no interior das próprias células;
•Manobra de Digitopressão: Com a polpa digital
do polegar ou do indicador, faz-se uma pressão
firme e sustentada, de encontro a uma estrutura
rígida subjacente à área em exame, seja a tíbia, o
sacro ou os ossos face; - Se houver presença de
edema, ao se retirar o dedo do local da compressão,
vê-se uma depressão, chamada de fóvea;
1)Localizado – restringe-se a um segmento
Generalizado – Anasarca;
2) Intensidade: Determinada pela profundidade da
fóvea/depressão;
3) Consistência:
-Edema mole: Facilmente depressível; Retenção
hídrica é de duração não muito longa;
-Edema duro: Maior resistência para obter a
formação da fóvea; Edema de longa duração;
Proliferação de fibroblasto;
-Pele quente: Edema inflamatório
-Pele fria: Comprometimento da irrigação
sanguínea;
4) Sensibilidade:
-Edema Doloroso: Edema inflamatório
-Edema Indolor
Causas dos edemas:
•Sindrome Nefrótica
•Insuficiência Cardíaca
•Cirrose Hepática
•Desnutrição Proteica
•Gravidez
•Obesidade
•Edema pré-menstrual
•Trombose Venosa Profunda
•Medicamentos
-Corticóides, AINES, BCC

Continue navegando