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HA����DA��� P�ÁTI���
SAÚDE BA����A EM EV��ÊN�I��
Medicina baseada em evidências
- é o uso consciente, explícito e sensato da melhor e mais
recente evidência para tomada de decisão no cuidado
individual dos pacientes;
- é a integração da expertise clínica com pesquisa
sistemática;
↪melhor evidência disponível;
↪ experiência clínica;
↪ preferência do paciente;
Passo 1: fazer uma pergunta
Passo 2: encontrar a evidência Passo
3: qualificar a evidência
Passo 4: aplicar a evidência no paciente
→ background: perguntas básicas (ex: Quais as causas de
deficiência de vitamina B12?)
→ foreground: perguntas clínicas (ex: Nos pacientes com
anemia por deficiência B12 a suplementação oral é tão
eficiente quanto a suplementação parenteral?)
- Tripé: integrar a melhor pesquisa clínica de alta
qualidade com a preferência do paciente e com o
conhecimento profissional.
- Histórico da PBE (prática baseada em evidência):
Qual a conduta mais eficaz para atender o paciente?
Qual a estratégia diagnóstica de maior acurácia neste
caso?
Qual o tratamento mais indicado para este doente?
Quais as medidas preventivas para se evitar o
aparecimento desta doença?
- Prática clínica: A cada 10 pacientes, os médicos geram
1-18 perguntas. 66% das perguntas investigadas não são
respondidas. As pessoas no geral não se conhecem.
- Decisão clínica: Congressos e cursos, bases de dados,
colegas, diretrizes clínicas, internet, revisão narrativa de
revistas médicas, livros de referências, opinião de
especialidades.
- Modelo tradicional: problema > evidência científica >
opções de práticas/diretrizes. (só trata o problema)
- Modelo SBE: monitoramento, dados, análise,
informação, entendimento/interpretação, conhecimento,
tomada de decisão em saúde, ação, outras fontes de
influência.
- Fatores para usar o MBE: Segurança do paciente e
custos dos tratamentos.
Vantagens: > Sistema eficiente para acessar a literatura. >
Base racional para melhorar a prática clínica. > Identifica
falhas de conhecimento. > Sugere prioridades de
estudos. > Melhora a assistência. > Estimula a
criatividade, questionamento e a mudança. > Life long
Learning. > Racionaliza custos.
Desvantagens > Necessário habilidade de avaliar
pesquisas. > Vasta literatura – 20 artigos por dia para
estar atualizado na sua especialidade. > Tempo para
incorporar na prática. > Pouco tempo para avaliar a
literatura.
Tipos de estudos
- Observacionais: ocorre apenas a observação do fato;
- Intervencionistas: há a manipulação do efeito;
- Retrospectivo: já ocorreu um desfecho;
- Prospectivo: acompanha-se o desenvolvimento;
- Transversal: tem como base um único tempo (tira-se
uma “foto” do momento), permite informar a prevalência,
limitação: impossível inferir relação causal;
- Longitudinal: acompanha o tempo.
↳ revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados
são intervencionistas;
↳ estudos de coorte, estudos de caso controle, relato de
caso/série de casos e opinião de experts/estudos com
animais/ estudos in vitro são observacionais;
Níveis de evidência
Opinião de especialistas/revisões não sistemáticas:
- desvantagens: grande risco de viés, não reprodutível;
- vantagens: pode oferecer insights importantes,
doenças muito raras;
Caso clínico/série de casos:
- documentação de um oumais casos;
-observa e descreve os indivíduos;
- utilizado para documentar casos interessantes;
- geralmente é o primeiro passo;
- desvantagens: não existe grupo para comparação;
- vantagens: forma simples de realizar um estudo,
barato;
Estudos caso-controle:
- seleção de dois ou mais grupos;
- critério de seleção baseado na presença (CASO) ou
ausência de doença (CONTROLE);
- análise retrospectiva (para trás);
- procura fatores de risco/proteção no passado;
- vantagens: doenças raras, durante o surto de alguma
doença (urgência);
- desvantagens: viés de memória/recall bias (depende da
memória do paciente para fazer a análise) e viés de
seleção (problemas na seleção dos casos e controles);
Estudos de coorte:
- seleção de um grupo com características semelhantes;
- pode ser prospectivo ou retrospectivo (exceção); - segue
esse grupo ao longo do tempo;
- permite calcular a incidência;
- vantagens: permite medir diversas variáveis
(exposições), é possível inferir causalidade;
- desvantagens: caro e demorado, limitação: perda de
seguimento;
Ensaio clínico randomizado:
- estudo em humanos;
- prospectivo;
- experimental/intervencionista;
- padrão ouro para desenvolvimento de novos
tratamentos;
- critérios de inclusão/exclusão;
- participantes são voluntários;
- formam-se dois grupos: placebo (controle) e
tratamento;
- divisão dos grupos por:
↪ randomização simples: feita por moeda, dado, baralho,
gerador de números por computador, tem como
vantagem ser rápida e barata, porém o número entre os
grupos pode ser desigual e não há controle de
covariáveis; ↪ randomização simples: feita por moeda,
dado, baralho, gerador de números por computador, tem
como vantagem ser rápida e barata, porém o número
entre os grupos pode ser desigual e não há controle de
covariáveis;
↪ randomização em blocos/estratificada: criam-se blocos
de pacientes para randomizar, tem como vantagem o
número equivalente entre os grupos e o controle de
covariáveis, mas, se for equilibrar para diversas
covariáveis, será necessário computador;
Mascaramento (blind):
- uni cego: pacientes "cegos"
- duplo cego: pacientes e pesquisadores "cegos"
- triplo cego: pacientes, pesquisadores e bioestatístico
"cegos"
- quadruplo-cego: pacientes, pesquisadores,
bioestatístico e escritor da discussão “cegos"
Revisão sistemática:
- revisão de estudos prévios;
- metodologia clara (critérios de inclusão e exclusão);
- inclui uma parte descritiva com opinião do autor; -
informação qualitativa;
- pode incluir meta-análise;
- vantagens: revisão “reprodutível”, combina diversos
estudos em um só, ótimo para atualização sobre algum
tema;
- desvantagens: qualitativa, viés de publicação;
Metanálise:
- “análise da análise”;
- combina resultados de outros estudos em um estudo;
- descrição quantitativa dos resultados (estatística);
- grande maioria associada a revisões sistemáticas;
- vantagens: une os resultados de diversos estudos em
uma análise, conclusões mais generalizáveis;
- desvantagens: viés de publicação, se os estudos forem
muito diferentes (heterogêneos) não deve ser utilizada;
Estudo ecológico:
- observacional;
- avalia grupos e não indivíduos;
- exposição ou desfecho população (não indivíduo);
- fornece sugestões para a saúde pública;
- Falácia Ecológica: presumir que a associação
encontrada na população vale para o indivíduo;
→ prevalência: relacionado com omomento;
→ incidência: avalia-se a situação ao longo tempo.
Como aplicar a Saúde Baseada em Evidências?