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Relatório de Prática_Fisiologia e Biofísica_Profa Juliana Gonçales (1)

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA ____
	
	
	DATA:
______/______/______
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: FISIOLOGIA HUMANA E BIOFÍSICA 
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Gisele Gonçalves Batista
	MATRÍCULA: 47004873
	CURSO: Nutrição
	POLO: Unifael-Anápolis
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Rosilma melo
RELATÓRIO:
1. A homeostase é um processo importante para diversas funções do corpo. Como a dinâmica ocorre entre o meio interno e externo das células?
Para garantir a homeostase, o nosso organismo conta com alguns recursos: o sistema nervoso e o sistema endócrino. O sistema nervoso informa que algo de errado está acontecendo no interior do corpo e produz uma resposta a determinado estímulo. O sistema endócrino, por sua vez, secreta mensageiros químicos. Os mecanismos de controle da homeostase ocorrem normalmente por processos de feedback negativo, ou seja, processos que revertem a direção de uma de terminada mudança. Se a pressão arterial está alta, por exemplo, diversas reações acontecem para que a pressão cai a. Por meio dessas alterações, é possível controlar quando uma variável está em excesso ou deficiente no organismo. Outro exemplo é o controle da temperatura do nosso corpo. Se começamos a fazer atividade física, a temperatura corporal tende a subir. Entretanto, um aumento da temperatura normal faz com que o sistema nervoso perceba essa alteração e desencadeie a liberação de suor, que es fria nosso corpo à medida que evapora. 
Homeostase Térmica 
A homeostase térmica consiste em alguns mecanismos que o corpo humano utiliza para manter a sua temperatura constante. São eles: 
· Tremor dos músculos esqueléticos para produzir calor quando a temperatura do corpo é muito baixa; 
· Suor que evapora e esfria o corpo quando a temperatura está muito elevada; 
· Metabolismo da gordura. 
Homeostase Química 
A homeostase química são mecanismos utilizados pelo corpo humano para manter o seu equilíbrio químico, como: 
· Pâncreas produz insulina e glucagon para regular os níveis de glicose no sangue (glicemia);
· Pulmões absorvem oxigênio (O2) e eliminam dióxido de carbono (CO2); 
· Rins excretam ureia e regulam as concentrações de água e íons.
Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a excitabilidade e a condutibilidade. Excitabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, excitabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a célula apta a responder. Essa propriedade é inerente aos vários tipos celulares do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos também diferem umas das outras. A resposta emitida pelos neurônios assemelha -se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação – chamada de impulso nervos o – por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Um corpo em homeostase tem uma grande capacidade de se regenerar, pois um organismo em equilíbrio garante boa saúde.
2. Os reflexos neurológicos são importantes para verificar as atividades e tempo de resposta, bem como, a relação do SNC e o SNP. Qual teste pode ser realizado para verificar esse reflexo? Qual mecanismo fisiológico conseguimos verificar? E quais doenças podem estar relacionadas a alteração dessa função.
O exame neurológico é uma avaliação clínica, realizada de forma não invasiva, com o objetivo de identificar e dimensionar possíveis transtornos que afetam o sistema neurológico do paciente. Composto por uma série de testes físicos que avaliam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo, o exame neurológico é dividido entre etapas como anamnese, nível de consciência, equilíbrio, sensibilidade e reflexos. O movimento de reflexo é aquele que, quando provocado, apresenta resposta involuntária à excitação. O reflexo é uma das etapas utilizadas no exame neurológico que envolve a reação corporal automática à estimulação. Sem envolver ordens do cérebro, as respostas ao reflexo seguem por nervos sensitivos até a medula espinhal, lugar onde são transmitidas a um nervo motor. O objetivo da etapa de reflexo no exame neurológico é avaliar, por meio de um estímulo, a via sensitiva, conexão com unidade motora, neurônio motor, contração muscular ou algum outro elemento fator. Dessa forma, o reflexo confirma ou não sua presença, se há normalidade ou se apresenta sinais de influência de centros superiores. Quando há ausência, se o defeito é em via sensitiva ou motora do arco, e se as alterações unilaterais, bilaterais, afetam todos os reflexos ou podem detectar um nível segmentar. No método de exame neurológico, existem diferentes tipos de reflexos que devem ser avaliados. Em adultos e idosos, os reflexos são avaliados para observar a existência de possível degeneração neuro motora ou compor diagnósticos e reforçar suspeitas de doenças. Já bebês, os reflexos do exame neurológico acompanham a investigação sobre a evolução do desenvolvimento infantil, assim como a normalidade de suas funções básicas. 
Reflexos que precisam ser testados: 
• Bicipital – no tendão do bíceps colocamos o dedo e batemos o martelo para testar o nervo músculo cutâneo e a raiz nervosa de C7; 
• Tricipital – bater o martelo um pouco acima do cotovelo, com o braço relaxado, para testar o nervo radial e a raiz nervosa em C6; 
• Estilorradial – bater o martelo no radio do paciente para testar o nervo radial e a raiz nervosa de C6;
• Patelar – bater o martelo bem abaixo do joelho para testar o nevo femoral e a raiz nervosa de L2 e L4; 
• Aquileu – bater o martelo no tendão de Aquiles para testar o nervo ciático e a raiz nervosa
baixa/sacral; 
• Reflexos superficiais – reflexos cutâneos abdominais, é feito um estímulo sensitivo em direção ao umbigo.
Nos testes de reflexos neurológicos conseguimos verificar o sistema fisiológico nervoso que pode ser acometido com doenças que que afeta o cérebro, medula espinhal, nervos autônomos e periféricos como: acidente vascular cerebral (AVC), Epilepsia, Esclerose Múltipla, mal de Parkinson, síndrome túnel carpo, ciática, síndrome de Gillain barré.
3. A aferição da glicose pode indicar diversos aspectos fisiológicos, descreva como foi realizada essa medição e sua aplicabilidade para o paciente.
A glicose constitui uma importante fonte de energia para os seres vivos. Ela é obtida por meio da nossa alimentação, e os níveis que ela apresenta em nosso sangue são chamados de glicemia. Essa concentração de glicose no sangue é regulada pela insulina, um importante hormônio produzido no pâncreas. A insulina é o hormônio responsável por garantir que a glicose presente no sangue entre nas células, promovendo a redução de glicose no sangue, quando esse processo não ocorre a glicose permanece na corrente sanguínea causando hiperglicemia. Na hiperglicemia a maior parte da alimentação tem por fundamento aumentar a glicose. O pico máximo da glicose ocorre após 2 horas de nos alimentarmos.
 O glicosímetro é um aparelho utilizado para medir os níveis de glicose no sangue. O glicosímetro consiste na realização de um pequeno furo no dedo da mão, com um aparelho semelhante a uma caneta que tem uma agulha em seu interior. Em seguida, deve-se molhar a fita reagente com o sangue e depois inserir no aparelho para que possa ser feita a medição do nível de glicose naquele momento. Essa medição é possível devido à uma reação química que ocorre na fita quando entra em contato com o sangue. Assim, de acordo com o nível da reação, ou seja, com a quantidade de produto obtido após a reação química, o glicosímetro é capaz de indicar a quantidade de açúcar circulante no sangue naquele momento. A aferição pode ser feita em jejum ou não, se o paciente estiver em jejum o valornormal de glicose é abaixo de 100mg/dl, já o paciente que se alimentou em torno de 140mg/dl.
O teste de glicose realizado na aula avaliou a partir de alimentos com alto índice glicêmico como ocorre a modificação da carga de glicose na corrente sanguínea. Foi realizada uma primeira aferição em um paciente em que deu resultado de 94mg/dl, logo após ele consumiu uma banana e uma fatia de melão que são alimentos que possuem uma grande quantidade de glicose, passados 5 minutos foi realizada outra aferição no paciente que teve um resultado de 108mg/dl. Esse experimento mostrou que houve um aumento da glicose e que o consumo dessas frutas não é recomendado para esse paciente diabético que faz acompanhamento da glicose diariamente.
4. A pressão arterial é um dos mecanismos homeostáticos mais conhecidos, explique como foi realizada a medição, sua importância e associação com fisiologia cardíaca.
A pressão arterial é a pressão que o sangue faz no interior de grandes artérias do corpo e varia de acordo com a elasticidade dos vasos, seu tamanho e a quantidade de sangue bombeado pelo coração. Em adultos, a pressão sistólica normal é de 120 mmHg e a diastólica de 80 mmHg. A mensuração da pressão arterial é feita pelo esfigmomanômetro (composto pelo Manguito, com Pêra e Válvula e Manômetro).
Devemos tomar alguns cuidados antes de medir uma pressão arterial, veja a seguir:
· Devemos calcular a circunferência do membro para realizar a escolha correta em relação ao tamanho do manguito;
· Colocar o paciente/cliente em posição sentada;
· Certificar-se de que o mesmo se encontra com as pernas descruzadas;
· Verificar que o paciente esteja com a bexiga vazia;
· Questionar se ele não ingeriu algum alimento, bebida alcoólica ou fumou, se for o caso deverá esperar 30 minutos de preferência antes de iniciar o procedimento;
· Caso ele tenha praticado alguma atividade física antes do procedimento, é necessário aguardar alguns minutos antes de verificar a pressão arterial.
· Verificar se o paciente já possui algum histórico relacionado a pressão arterial.
Após o paciente estar corretamente posicionado e a braçadeira colocada, devem ser realizados os seguintes passos:
1. encontre a pulsação na região do cotovelo, que deve estar levemente flexionado com a palma da mão virada para cima — assim que sentir, coloque o estetoscópio em cima;
2. a válvula do esfigmomanômetro deve estar fechada e o esteto já deve estar no ouvido de quem verificará a medida;
3. encha a braçadeira até que o ponteiro chegue a 180 mmHg — nesse momento, abra a válvula lentamente;
4. enquanto isso, preste atenção no som que chega ao estetoscópio e no ponteiro do medidor: a batida mais forte (normalmente a primeira) é a pressão máxima e a última batida é a mínima.
Depois que isso for feito, pode liberar a válvula e remover todo o ar da braçadeira.
Os valores normais e referem a pessoas saudáveis com 18 anos ou mais, conforme a tabela a seguir:
A pressão do paciente da aula prática foi de 120 x 80 mmHg significando que ele está dentre dos valores normais da pressão arterial.
Existem várias causas para a hipertensão arterial, sendo algumas delas naturais e outras relacionadas a hábitos e estilo de vida. Saiba mais sobre as principais causas de pressão alta: má alimentação, estresse e sedentarismo.
A hipertensão é agravante de quadros de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), aneurisma arterial e insuficiência renal. Por estar relacionada ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos, os principais perigos são o infarto e o acidente vascular cerebral.
O coração é uma bomba capaz de bombear cinco litros de sangue por minuto em um adulto com débito cardíaco típico, e tem aproximadamente o tamanho de uma mão adulta fechada (punho) e pesando entre 250 e 350 gramas. O coração está centralizado na cavidade torácica entre os dois pulmões em um espaço denominado como mediastino. A ritmicidade cardíaca é fundamental para o controle da pressão arterial e nutrição adequada de todas as células do corpo humano. As contrações musculares ocorrem devido à despolarização (passagem de cargas positivas pela membrana) das células cardíacas, e essa despolarização é causada pela ação do nó Sino Atrial e sua frequência é mantida por ação do sistema nervoso autônomo. Essas ondas de despolarização são propagadas com facilidade pelas células graças ao tipo de junção presente entre as células do tecido cardíaco, chamadas de junções comunicantes. A descarga elétrica se propaga através do tecido atrial cardíaco promovendo sua contração e termina no nó atrioventricular. O nó atrioventricular dará sequência na sinalização permitindo a passagem de cargas elétricas e através do fascículo atrioventricular nos feixes direito e esquerdo em sequência o sinal elétrico passa pelo ramo subendocárdico, massa ventricular, miocárdio causando a contração dos ventrículos e pôr fim a onda despolarizante segue para o epicárdio.
Enquanto há sístole atrial, contração do átrio, os ventrículos permanecem em recuperação, relaxados, preparando-se para a contração e se enchendo de sangue por conta de sua dilatação, esse fenômeno é chamado de diástole. Quando a onda de despolarização chega ao ventrículo há contração desse tecido e concomitante relaxamento atrial.
REFERENCIAS:
BARROSO, Weimar et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Revista Brasileira de Hipertensão. Vol.116. 516-658, 2021.
LEHMAN, Linda Faye. et al. Avaliação Neurológica Simplificada. Belo Horizonte: ALM International, 1997.
MELO, Rosilma. FISIOLOGIA HUMANA. Vídeo aula. Disponível em: biomedicina_Fisiologia_humana_2.mp4 (liquidplatform.com). Acesso em: 21 de novembro de 2022.
MORAES, Paula Louredo. "Glicose"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/glicose.htm. Acesso em 21 de novembro de 2022.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Homeostase"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/homeostase.htm. Acesso em 21 de novembro de 2022.
TORTORA, GJ. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
UNIFAL-MG. Histologia Interativa. Disponível em: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/tecido-nervoso/; acesso em: 20 de novembro de 2022
UZUNIAN, Armênio. Biologia. São Paulo: Editora Harbra, 2005.

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