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Hueder Paulo Moisés de Oliveira hueder.paulo@ufabc.edu.br 1 LIGAÇÕES QUÍMICAS: TOM Orbitais Moleculares Lennard-Jones, J.E. (1929) Trans.Faraday Soc. 25, 668. Link 1929 - John Lennard-Jones descreveu “Estados Atômicos” e “Estados Moleculares” Teoria do Orbital Molecular Representação de Orbitais Moleculares Ligação σ Ligante: Em fase (cores correspondentes) Anti-ligante: Fora de fase (cores não correspondentes) Ligação π H H H H H H H H Ligante: Em fase (cores correspondentes) Anti-ligante: Fora de fase (cores não correspondentes) http://pubs.rsc.org/en/content/articlepdf/1929/tf/tf9292500668 Regras para o Uso de OMs * Quando 2 OAs se combinam, 2 Oms serão produzidos * Cada orbital pode ter um total de 2 elétrons (Princípio de Pauli) * Os orbitais de menor energia são preenchidos primeiro (Princípio de Aufbau) * Elétrons não emparelhados têm spin paralelo (Regra de Hund) Ordem de ligação = ½ (elétrons ligantes – elétrons anti- ligantes) A B A B AB = N(cA A + cBB) Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) 2AB = (cA 2 A 2 + 2cAcB A B + cB 2 B 2) Integral de Sobreposição e Densidade sobre os átomos A função de onda para os orbitais moleculares pode ser aproximada tomando combinações lineares de orbitais atômicos. Densidade de Probabilidade c – medida em que cada OA contribui para o OM Densidade eletrônica nos átomos originais Para uma molécula diatômica Teoria do Orbital Molecular (TOM) 5 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) i. N orbitais atômicos combinam-se para formar N orbitais moleculares: ΨAB = N(cA A + cBB) Orbital molecular Contribuição de cada orbital Orbitais atômicos Teoria do Orbital Molecular (TOM) 6 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) ii. Quando os orbitais atômicos interferem construtivamente, formam-se orbitais ligantes, e quando interferem destrutivamente, formam orbitais anti-ligantes. Ψ = ψA1s + ψB1s cA = cB = 1 interferência construtiva (orbital ligante): aumento da densidade eletrônica na região internuclear, favorecendo a ligação química. g Ψg = N[A + B] interferência destrutiva (orbital anti-ligante): formação de uma superfície nodal da região internuclear, desfavorecendo a ligação química. Ψ = ψA1s - ψB1s cA = +1 cB = -1 Ψg = N[A - B] u 7 Superposição de Orbitais Atômicos De modo análogo, podemos realizar graficamente a superposição dos orbitais atômicos. )(1)(1 bsas Amplitudes das funções de onda são somadas Uma analogia entre ondas de luz e funções de onda atômica Amplitudes de funções de onda são anuladas cA = cB = 1 +. +. . .+ Liganteg Amplitudes das funções de onda somadas g = N [A + B] Interferência Construtiva Combinação de Orbitais Atômicos Adição Subtração Orbitais moleculares ligantes e antiligantes O acúmulo de densidade eletrônica entre os núcleos coloca o elétron em uma posição onde ele interage fortemente com ambos os núcleos. A energia da molécula é menor Núcleos são protegidos uns dos outros Amplitudes das funções de onda são subtraídas. Interferência Destrutiva Plano nodal perpendicular ao eixo de ligação H-H (densidade de energia = 0) A energia do elétron neste orbital é maior. +. -. .. nó Anti-ligante u = N [A - B] cA = +1, cB = -1 u + - A-B O elétron é excluído da região internuclear desestabilizadora Anti-ligante Curva de energia potencial molecular mostra a variação da energia molecular com a separação internuclear. Olhando para o Perfil de Energia • Orbital ligante • chamado orbital 1s • Elétron s • A energia do orbital 1s diminui conforme R diminui • Contudo em pequenas distâncias, a repulsão torna-se grande • Há um mínimo na curva de energia potencial. Construindo Diagramas de Energia Lewis, D. Journal of Chemical Education, 1999, 76, 1718. • Orbitais moleculares resultam da combinação de orbitais atômicos. • Orbitais não podem ser criados nem destruídos. O número de orbitais moleculares é igual ao número de orbitais atômicos envolvidos. • Os orbitais precisam estar em fase para se sobrepor. Assim, os orbitais ligantes estão em fase e os orbitais anti-ligantes estão fora de fase. • Os átomos mais eletronegativos têm orbitais atômicos de menor energia. • Os orbitais moleculares de baixa energia são preenchidos primeiro (princípio de Aufbau). Ex: Diagrama de energia do CH3Br 2 orbitais atômicos (OA) 2 orbitais moleculares (OM) 1 ligante e 1 anti-ligante OM ligante e n e rg ia sp3 C (OA) Br (OA) OM Anti-ligante http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ed076p1718?journalCode=jceda8&quickLinkVolume=76&quickLinkPage=1718&selectedTab=citation&volume=76 11.4 eV 109 nm H2 Localização do orbital Ligante 4.5 eV LCAO de n O.A n O.M. À medida que a distância entre átomos diminui Orbitais atômicos se sobrepoem A ligação ocorre se: a simetria orbital deve ser tal que as regiões do mesmo sinal se sobreponham a energia dos orbitais deve ser semelhante a distância interatômica deve ser curta o suficiente, mas não muito curta Se a energia total dos elétrons nos orbitais moleculares é menor que nos orbitais atômicos, a molécula é estável quando comparada com os átomos Diagrama de Nível de Energia EA - EA + BA Combinações de Dois Orbitais (ex. H2) Anti-ligante Ligante De modo mais geral : N[ca(1sa) ± cb (1sb)] n O.A.s n O.M.s Elétrons em orbitais ligantes se concentram entre os núcleos e mantêm os núcleos juntos (energia total é reduzida) Elétrons em orbitais antiligantes causam repulsão mútua entre os átomos (energia total é aumentada) A adição de dois O.A.s pz resulta um O.M. p, a subtração dará um O.M. anti-ligante p* com um plano nodal perpendicular ao eixo de ligação. A adição de dois O.A.s px ou py resulta um O.M. pp, contendo um plano nodal ao longo do eixo de ligação. A subtração dará um O.M. anti- ligante pp* com 2 planos nodais: um plano perpendicular e um paralelo ao eixo de ligação. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 23 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Sigma Overlap Teoria do Orbital Molecular (TOM) 24 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Pi Overlap Diatômicas Homonucleares • OMs podem ser classificados de acordo : (i) Sua simetria em torno do eixo molecular. (ii) Seu caráter ligante e anti-ligante. • 1s 1s* 2s 2s* 2p py(2p) = pz(2p) py*(2p) pz*(2p)2p*. A Abordagem Deslocalizada para a Ligação: Teoria do Orbital Molecular Os modelos localizados de ligação que examinamos (Lewis e TLV) assumem que todos os elétrons estão restritos a ligações específicas entre átomos ou em “pares isolados”. Em contraste, a abordagem deslocalizada para a ligação coloca os elétrons nos Orbitais Moleculares (OMs) - orbitais que abrangem toda a molécula e não estão associados a nenhuma ligação particular entre dois átomos. Na maioria dos casos, a teoria do OM nos fornece uma imagem mais precisa da estrutura eletrônica das moléculas e nos dá mais informações sobre sua química (reatividade). Duas ligações (sp-1s) Be-H. Be HH sp 1s Ligação Localizada 1 2 Ligação Deslocalizada Diagrama de OM do BeH2 Os 2 OMs ligantes no BeH2 Orbitais moleculares são construídos a partir dos orbitais atômicos disponíveis em uma molécula. Isso é feito de uma maneira semelhante à maneira como fizemos orbitais híbridos a partir de orbitais atômicos em TLV. Ou seja, faremos os OMs para uma molécula a partir de Combinações Lineares de Orbitais Atômicos (LCAO). Em contraste com o TLV, na teoria do MO, os orbitais atômicos virão de vários ou de todos os átomos da molécula. Depois de construirmos os OMs, podemos construir um diagrama de OM (um diagrama de nível de energia) para a molécula e preencher os OMs com elétrons usando o princípio de Aufbau. Algumas regras básicas para fazer OMs do usando o método LCAO: 1) n orbitais atômicos devem produzir n orbitais moleculares (porexemplo, 8 OAs devem produzir 8 OMs). 2) Para combinar, os orbitais atômicos devem ter a simetria apropriada. 3) Para combinar, os orbitais atômicos devem ser de energia similar. 4) Cada MO deve ser normal e deve ser ortogonal a todos os outros MO. + + 1H 1s Be 2s H 1s Regras para a combinação: 1. Os orbitais atômicos devem ter aproximadamente a mesma energia. 2. O orbital deve sobrepor-se tanto quanto possível - os átomos devem estar próximos o suficiente para uma sobreposição efetiva. 3. Para produzir OMs ligantes e anti-ligantes, a simetria de dois orbitais atômicos deve permanecer inalterada quando rotacionada em torno da linha internuclear ou ambos os orbitais atômicos devem alterar a simetria de maneira idêntica. Combinação Linear de Orbitais Atômicos Teoria do Orbital Molecular (TOM) 30 Orbitais moleculares Requisitos para uma Combinação Eficiente: A simetria dos orbitais deve ser adequada, de modo a favorecer uma sobreposição dos orbitais: Para a formação da ligação química é necessário que ocorra uma sobreposição favorável entre os orbitais atômicos. As energias dos orbitais atômicos devem ser próximas: Quando há uma grande diferença entre os orbitais atômicos, haverá um pequeno ganho energético com a formação da ligação química; A distância entre os átomos deve ser pequena: É necessário que os orbitais atômicos estejam significativamente próximos para permitir a sobreposição dos orbitais. Isso produz um OM sobre a molécula com um nó entre os átomos (também é simétrico em relação ao eixo H-H). Isso é conhecido como um OM anti- ligante e recebe o símbolo * devido à sua simetria. A estrela indica anti-ligante. Cada átomo de H tem apenas um orbital de 1s, então, para obter OMs para a molécula de H2, devemos fazer combinações lineares desses dois orbitais 1s. Considere a adição das duas funções 1s (com a mesma fase): 1sA 1sB + Isso produz um OM em torno dos átomos de H e tem a mesma fase em todos os lugares e é simétrico em relação ao eixo H- H. Isso é conhecido como um OM ligante e recebe o rótulo por causa de sua simetria. Considere a subtração das duas funções 1s (com a mesma fase): 1sA 1sB - Relembre que: - +É equivalente a: = 0.5 (1sA + 1sB) * = 0.5 (1sA - 1sB) Você pode perguntar ... Por que é chamado de "ligante" e * “anti-ligante"? O que isto significa? Como você sabe a ordem relativa de energia desses OMs? Lembre-se de que cada orbital 1s é uma função de onda atômica (1s) e cada OM também é uma função de onda, , então também podemos escrever LCAOs como esta: Lembre-se que o quadrado de uma função de onda nos dá uma função de densidade de probabilidade, então as funções de densidade para cada OM são : = 1 = 0.5 (1sA + 1sB) * = 2 = 0.5 (1sA - 1sB) (1) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) + 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)] (2) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) - 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)]e A única diferença entre as duas funções de probabilidade está no termo cruzado (em negrito), que é atribuível ao tipo e quantidade de sobreposição entre as duas funções de onda atômica 1s (a integral (1sA 1sB) é conhecida como “integral de sobreposição”, S). A sobreposição em fase faz os orbitais ligantes e a sobreposição fora de fase faz orbitais anti-ligantes ... por quê? (1) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) + 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)] (2) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) - 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)] Considere a densidade de elétrons entre os dois núcleos: a curva vermelha é a densidade de probabilidade para HA por si só, a curva azul é para HB por si só e a curva marrom é a densidade que você obteria para 1sA + 1sB sem qualquer sobreposição: é apenas (1sA) 2 + (1sB) 2 {o fator de ½ é posto na mesma escala das funções normalizadas}. O aumento da densidade de elétrons entre os núcleos da sobreposição em fase reduz a quantidade de repulsão entre as cargas positivas. Isto significa que um OM ligante será mais baixo em energia (mais estável) do que o correspondente OM anti-ligante ou dois átomos de H não ligados. A função (1) 2 é mostrada em verde e tem um extra +2 (1sA 1sB) de densidade eletrônica do que a situação em que a sobreposição é negligenciada. A função(1) 2 é mostrada em rosa e tem menor densidade eletrônica entre os núcleos {- 2(1sA 1sB)} do que a situação em que a sobreposição é negligenciada. Os Orbitais Os orbitais moleculares são classificados como , p ou de acordo com suas simetrias rotacionais em torno do eixo nuclear (nas espécies centrosimétricas) ou como g ou u, de acordo com suas simetrias com relação à inversão. A ideia é ver como a TOM pode explicar os aspectos revelados pela espectroscopia fotoeletrônica e por outras técnicas, principalmente a espectroscopia de absorção. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 35 Do mesmo modo que nos átomos os elétrons são encontrados em orbitais atômicos, nas moléculas os elétrons são encontrados nos orbitais moleculares: Se espalham por toda a molécula; Os elétrons de valência estão deslocalizados sobre toda a molécula, ou seja, não pertencem a uma ligação específica; Resultam da Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO – linear combination of atomic orbitals). Orbitais moleculares 36 Postulados da Teoria do Orbital Molecular (TOM) • Os elétrons que ocupam os orbitais moleculares pertencem à molécula como um todo ao invés de pertencerem a um átomo individual. • Orbitais atômicos ou orbitais híbridos se sobrepõem uns com os outros para formarem os orbitais moleculares. • Quando dois orbitais atômicos se juntam para formar dois orbitais moleculares, dois fatores devem ser levados em consideração: 1- Os AO’s devem ter energias comparáveis. 2- Os AO’s devem se sobrepor de maneira significativa. 37 • Todos os elétrons de valência contribuem para a estabilidade da molécula. • Os orbitais atômicos (AO’s) deixam de existir quando uma molécula é formada, dando origem a um novo conjunto de níveis energéticos que correspondem a nova distribuição da nuvem eletrônica: os orbitais moleculares (OM’s). • O número de orbitais moleculares formados é o mesmo número de orbitais atômicos que se combinam. • A TOM explica propriedades como paramagnetismo e diamagnetismo das moléculas. Postulados da Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) 38 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Gerade (g): A função de onda não muda o sinal na inversão do centro da molécula. A B Ungerade (u): A função de onda muda o sinal na inversão do centro da molécula. Para moléculas diatômicas homonucleares é algumas vezes conveniente identificar a simetria dos OM com relação à inversão por meio do centro da molécula. Inicia-se em um ponto no orbital e caminha-se em linha reta em direção ao centro da molécula. Continua-se por uma distância igual até o outro lado do centro e se: sinal ficar inalterado: gerade (par) sinal for invertido: ungerade (ímpar) ligante é g e antiligante é u Teoria do Orbital Molecular (TOM) Para moléculas diatômicas homonucleares é algumas vezes conveniente identificar a simetria dos OM com relação à inversão por meio do centro da molécula Inicia-se em um ponto no orbital e caminha-se em linha reta em direção ao centro da molécula. Continua-se por uma distância igual até o outro lado do centro e se: sinal ficar inalterado - gerade (par) sinal for invertido - ungerade (ímpar) p ligante é u p antiligante é g Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) 41 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Coloque os marcadores g ou u neste diagrama g p*g *u pu g *u p*g pu *u g g ou u? Teoria do Orbital Molecular (TOM) 44 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) 2AB = (cA 2 A 2 + 2cAcB A B + cB 2 B 2) Integral de Overlap Integral de Overlap (S): Extensão para que dois orbitais atômicos de diferentes átomos se sobreponham. O valor de S depende da simetria do orbital. Teoria do Orbital Molecular (TOM)45 Integral de Sobreposição S = 0: Os orbitais não interagem entre si; S > 0: Interferência construtiva (em fase) formando os orbitais ligantes; S < 0: Interferência destrutiva (fora de fase) formando os orbitais anti-ligantes. dS BA * A medida em que dois orbitais atômicos em diferentes átomos se sobrepõem S > 0 Ligante S < 0 Anti S = 0 não ligante A força de ligação depende do grau de sobreposição Teoria do Orbital Molecular (TOM) 47 A TOM nos permite predizer se as moléculas devem existir ou não, e nos fornece uma clara ideia da estrutura eletrônica de muitas moléculas hipotéticas que podemos imaginar… 48 • Orbitais Moleculares: São formados pela mistura de orbitais atômicos originados de diferentes átomos. • Orbital Molecular Ligante (OML) ou σ(1s): De mais baixa energia, concentra alta densidade eletrônica entre os núcleos de hidrogênio. • Orbital Molecular Antiligante (OMAL) ou σ*(1s): De mais alta energia, concentra baixa densidade eletrônica entre os núcleos de hidrogênio. )(1)(1 bsas )(1)(1 bsas Orbitais Moleculares da Molécula de H2 49 Combinações lineares de orbitais atômicos (O.A.’s) s para a formação de orbitais moleculares (O.M.’s) da molécula de H2. Orbitais Moleculares da Molécula de H2 Orbitais Moleculares da Molécula de H2 Orbitais 1s de Dois átomos de hidrogênio separados Orbitais moleculares da molécula de H2 Ligante Antiligante Plano Nodal Densidade de carga eletrônica (probabilidade) ao longo de uma linha ligando os dois átomos Diagrama de níveis de energia 51 Os elétrons são adicionados aos níveis de energia respeitando o Princípio de Aufbau e a Regra de Hund. Diagrama de níveis de energia para (a) molécula de H2 e (b) molécula hipótetica de He2. Orbitais Moleculares da Molécula de H2 e He2 Configuração Eletrônica de Moléculas tipo H2 A partir da teoria anterior, pode-se preencher os Orbitais Moleculares com elétrons para as moléculas tipo H2: Molécula configuração e. Ordem de lig. Comprimento de lig. H2 + 1 (11) ½ 106 pm H2, He2 2+ 12 1 74, ~75 H2 –, He2 + 12 1* ½ ~106, 108 H2 2–, He2 1 2 1*2 0 not formed Descreva as relações de comprimento de ligação e ordem de ligação e configurações eletrônicas. 53 Orbitais Moleculares Combinações lineares de orbitais atômicos (O.A.’s) p para a formação de orbitais moleculares (O.M.’s). 54 Moléculas Diatômicas Homonucleares • Olhamos para moléculas diatômicas homonucleares (por exemplo Li2, Be2, B2, entre outras). • Os O.A.’s combinam-se de acordo com as seguintes regras: – O número de O.M.’s = número de O.A.’s; – Os O.A.’s de energia similar se combinam; – À medida que aumenta a superposição, diminui a energia do O.M.; • Pauli: cada O.M. tem no máximo dois elétrons; • Hund: para orbitais degenerados, ou seja, com mesma energia, cada O.M. é inicialmente ocupado por um elétron. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 55 Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos 2p Existem 2 formas nas quais 2 orbitais p se sobrepõem: 1. Frontalmente: de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica no eixo entre os núcleos. Por exemplo, o orbital do tipo ; 2. Lateralmente: de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica acima e abaixo do eixo entre os nucleos. Por exemplo, o orbital do tipo p). Teoria do Orbital Molecular (TOM) 56 Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos 2p Os 6 orbitais p (dois conjuntos de 3 orbitais) devem originar 6 OMs: , *, p, p*, p e p*. Conseqüentemente, há um máximo de 2 ligações p que podem vir de orbitais p; As energias relativas desses 6 orbitais podem mudar. Vamos iniciar com moléculas diatômicas do segundo período cujo conjunto de base mínimo consiste de um (1) orbital de valência s e três (3) orbitais p, resultando em 2 x 4 = 8 orbitais atômicos (e consequentemente 8 OM) Usaremos o Princípio da Exclusão de Pauli para prever a configuração eletrônica O diagrama de OM ao lado mostra a E dos orbitais que formam o conjunto de base mínimo O foco serão os orbitais de valência, usando o conjunto de base mínimo, o menor conjunto de OA a partir do qual os OMs podem ser formados Teoria do Orbital Molecular (TOM) Orbitais tem simetria cilíndrica em torno do eixo internuclear, chamada de eixo z Portanto significa que o orbital tem simetria cilindrica Temos então os orbitais 2s e 2pz que podem formar ligações Com estes 4 orbitais (2 de cada átomo) pode-se formar 4 OM (2 ligantes e 2 antiligantes): 1g 1u 2g 2u Suas E aproximadas são mostradas no diagrama à esquerda Teoria do Orbital Molecular (TOM) Os dois orbitais 2p restantes em cada átomo, que possui plano nodal no eixo z, se sobrepõe para formar orbitais p São formados 4 OM (2 ligantes e 2 antiligantes) pela sobreposição dos orbitais 2px com 2py Este padrão de sobreposição gera 2 pares de níveis de E duplamente degenerados (2 níveis de E com mesma E) indicados por 1pu e 1pg Teoria do Orbital Molecular (TOM) 60 Ordem de ligação (O.L) Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples; Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla; Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla; Atenção: São possíveis ordens de ligação fracionárias. Ordem de ligação = 1 Ordem de ligação = 0 Ordem de ligação = 0,5 Teoria do Orbital Molecular (TOM) 61 Orbitais Moleculares: Ordem de Ligação (O.L.) O.L. = ½(2-0)=1 1 ligação simples é formada!!! 1 ligação simples é formada!!! O.L. = ½ (n° de e-’s O.M.L.’s - n° de e-’s O.M.A.L.’s) Teoria do Orbital Molecular (TOM) 62 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de H2 Dois orbitais atômicos 1s se combinam para formar dois orbitais moleculares: um orbital ligante (g) e um orbital anti-ligante (u*). HOMO LUMO HOMO: Highest Orbital Molecular Ocuppied LUMO: Lowest Unocuppied Molecular Orbital H (Z = 1): 1s¹ Teoria do Orbital Molecular (TOM) 63 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de H2 HOMO LUMO Ordem de ligação (O.L) = ½ (elétrons ligantes – elétrons anti-ligantes) O.L = ½ (2 – 0) = 1 H2 : 1g 2 ou 1s 2 64 Orbitais Moleculares: Ordem de Ligação (O.L.) O.L. = ½(2-2)=0 Não existe ligação química. 65 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de He2 HOMO O.L = ½ (2 – 2) = 0 He2 : 1g 2 1*u 2 ou 1s 2 *1s 2 Portanto a molécula de He2 não existe... He (Z = 2): 1s² Teoria do Orbital Molecular (TOM) 66 Moléculas Diatômicas Homonucleares O.L. = ½(4-2)=1 1 ligação simples é formada!!! Exemplo: Li2 67 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de Li2 O.L = ½ (4 – 2) = 1 Li2 : 1g 2 1*u 2 2g ou 1s 2, *1s 2, 2s 2 LUMO HOMO Li (Z = 3): 1s² 2s¹ Teoria do Orbital Molecular (TOM) 68 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de Be2 O.L = ½ (4 – 4) = 0 Be2 : 1g 2 1*u 2 2g 2*u 2 ou 1s 2, *1s 2, 2s 2, *2s 2 Portanto a molécula de Be2 não existe... HOMO Be (Z = 4): 1s² 2s² Teoria do Orbital Molecular (TOM) 69 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de B2 B (Z = 5): [He]2s² 2p1 Diamagnético Teoria do Orbital Molecular (TOM) 70 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de B2 Maaaaaas...sabemos que o B2 é paramagnético. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 71 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de N2 O.L = ½ (8 – 2) = 3 N (Z = 7): [He]2s² 2p3 Teoria do Orbital Molecular (TOM) 72 HOMO LUMO O.L = ½ (8 – 4) = 2 Na prática, para se calcular a O.L pode-se considerar apenas os elétrons de valência, negligenciando os elétrons do caroço. Isso porque os elétrons do caroço serão distribuídos, igualmente, entre os orbitais ligantes e anti- ligantes. Assim, sua contribuição será zero. Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de O2 O (Z = 8): [He]2s² 2p4 Teoria do Orbital Molecular (TOM) 73 O.L = ½ (8 – 6) = 1 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de F2 Geralmente ignoramos os elétrons maisinternos nos diagramas de OMs. F (Z = 9): [He]2s² 2p5 Teoria do Orbital Molecular (TOM) 74 Mistura de orbitais Orbitais com energias similares interagem entre si, caso eles possuam simetria apropriada; Os orbitais σ2p e σ2s são relativamente simétricos e originam dois novos orbitais: um com energia mais alta e outro com energia mais baixa. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 75 Mistura de orbitais Orbitais com mesma simetria se misturam: um orbital de energia mais alta se move para cima e outro orbital de energia mais baixa se move para baixo. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 76 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de B2 Mistura de orbitais Teoria do Orbital Molecular (TOM) 77 Diagrama dos orbitais moleculares da molécula de C2 Paramagnética?X Diamagnética Mistura de orbitais Teoria do Orbital Molecular (TOM) Brown, LeMay, Bursten, Chemistry The Central Science, 2000, page 338 Teoria do Orbital Molecular (TOM) Desde o Li2 até o N2 o arranjo dos orbitais é o mostrado na parte esquerda da figura. Para o O2 e F2 a ordem dos orbitais é invertida, como no lado direito da figura) Teoria do Orbital Molecular (TOM) Esta inversão pode ser atribuída ao aumento da separação (aumento na diferença de E) entre os orbitais 2s e 2p que ocorre ao se ir para à direita ao longo do segundo período, desfavorecendo a mistura dos orbitais (aumenta-se Z* aumenta-se E) Teoria do Orbital Molecular (TOM) A energia (En) de um elétron em átomo é função de: 2 ef n H 2 Z E R n RH: Constante de Rydberg para o hidrogênio; n: número quântico principal Carga nuclear efetiva (Zef ou Z*) - - 12+ Elétrons de valência (3s2) 10e- Nucleo (12+) Cerne de [Ne] Mg = [Ne]3s2 Explicando Z* 81 Johannes Robert Rydberg (1854-1919) Carga nuclear efetiva 82 A carga nuclear efetiva que atua sobre um elétron é dada por: Z: carga nuclear verdadeira (no atômico). Cada elétron externo está parcialmente protegido pelos elétrons internos; S: constante de blindagem. Representa a extensão em que a carga nuclear total é protegida dos elétrons mais externos pelos outros elétrons existentes na estrutura Quando aumenta o número médio de elétrons protetores (S), a carga nuclear efetiva (Zef) diminui; Quando aumenta a distância do núcleo, S aumenta e Zef diminui. Zef = Z* = Z - S Explicando Z* A VARIAÇÃO DA CARGA NUCLEAR EFETIVAQUE ATUA SOBRE O ELÉTRON MAIS EXTERNO Para elementos do mesmo grupo da tabela periódica: A carga nuclear efetiva que atua sobre o elétron mais externo dos elementos do mesmo grupo da tabela periódica é aproximadamente a mesma, como pode ser vista na Tabela; A justificativa é que Z aumenta e S também aumenta de cima para baixo no grupo e, como os aumentos são aproximadamente iguais, o valor de Zef é aproximadamente o mesmo. 83 Carga nuclear efetiva Explicando Z* 84 Carga nuclear efetiva Explicando Z* Li Be B C N O F Ne Z 1s 2s 2p 3 2,69 1,28 -- 4 3,68 1,91 -- 5 4,68 2,58 2,42 6 5,67 3,22 3,14 7 6,66 3,85 3,83 8 7,76 4,49 4,45 9 8,65 5,13 5,10 10 9,64 5,76 5,76 H He Z 1 2 1s 1,00 1,69 1963: Clementi et al.: Maior precisão: Carga nuclear efetiva 85 Clementi, E., and D. L. Raimondi. "Atomic Screening Constants from SCF Functions." Journal of Chemical Physics, volume 38, number 11, 1963, pp. 2686–2689. doi:10.1063/1.1733573 Enrico Clementi (1931) Explicando Z* Regra de Slater a) As camadas eletrônicas são divididas nos seguintes grupos com o objetivo de calcular a constante de blindagem (S). ... Os níveis ns e np estão sempre próximos. Já os níveis nd e nf são separados. 1s (2s2p) (3s3p) 3d (4s4p) 4d 4f (5s5p) níveis anteriores a (n-1) (n-1) n John Clarke Slater (1900-1976) 86 Explicando Z* b) Elétrons s e p em um nível n: b1) elétrons no nível n blindam o “e - periférico” com fator 0,35 (exceto 1s que blinda com fator 0,30). Exemplo: H, He; b2) elétrons no nível (n-1) blindam com fator 0,85; b3) elétrons anteriores ao nível (n-1) blindam com fator 1. c) Elétrons nd e nf: c1) elétrons no nível (nd ou nf) blindam com fator 0,35; c2) elétrons anteriores ao nível (nd ou nf) blindam com fator 1. A contribuição de S é zero para qualquer orbital exterior ao considerado. Regra de Slater Explicando Z* Calcule a Z* do elétron 4s do átomo de 21Sc Sc (Z = 21): (1s)2 (2s2p)8 (3s3p)8 3d1 4s2 e- periférico 1s (2s2p) (3s3p) 3d 4s níveis anteriores a (n-1) (n-1) n Z* = Z – S Z*4s = 21-18 = 3 S4s = 0,35 + 7,65 + 10,00 = 18,001) nível n = 4: 1e - x 0,35 = 0,35 2) nível n - 1= 3: 9e- x 0,85 = 7,65 3) níveis anteriores a n-1: 10e- x 1= 10,00 Exemplo 1: cálculo da carga nuclear efetiva 88 Explicando Z* Considere o elétron de valência no átomo de 7N e determine a Z* do elétron de valência. N (Z = 7): (1s)2 (2s2p)5 e- periférico 1s (2s2p) (n-1) n Z* = Z – S Z*2s = 7,0 - 3,1 = 3,9 S2s = 1,40 + 1,70 = 3,101) nível n = 2: 4e- x 0,35 = 1,40 2) nível n-1 =1: 2e- x 0,85 = 1,70 Exemplo 2: cálculo da carga nuclear efetiva 89 Explicando Z* F (Z = 9): (1s)2 (2s2p)7 e- periférico 1s (2s2p) (n-1) n Z* = Z – S Z*2s = 9,0 - 3,8 = 5,2 S2s = 1,40 + 1,70 = 3,801) nível n = 2: 6e- x 0,35 = 2,10 2) nível n-1 = 1: 2e- x 0,85 = 1,70 Exemplo 3: cálculo da carga nuclear efetiva Considere o elétron de valência no átomo de 9F e determine a Z* do elétron de valência. 90 Explicando Z* Carga nuclear efetiva e blindagem 91 Em átomos multieletrônicos, os elétrons além da repulsão elétron – elétron, os elétrons são simultâneamente atraídos em direção ao núcleo. Os elétrons nos orbitais mais externos são blindados da atração nuclear efetiva pelos elétrons mais próximos do núcleo. Como resultado da blindagem, os elétrons mais externos sofrem uma carga nuclear efetiva mais fraca. Explicando Z* Carga nuclear efetiva e blindagem 92 Explicando Z* Carga nuclear efetiva e blindagem 93 Explicando Z* Penetração 94 A atração que os elétrons sentem pelo núcleo é chamado de penetração, obedecendo a lei de Coulomb: Dessa forma, a força que o elétron sente depende da distância da carga, e da quantidade de carga. Quanto maior distância, menos o elétron vai atraído pelo núcleo e portanto menor o efeito de penetração. OBS: A penetração não é o elétron “entrando” no núcleo, mas COMO o elétron sente o núcleo. 1 2 2 0 1 4 Q Q F rp constante k Explicando Z* Penetração 95 Como a penetração descreve a proximidade do elétron em um orbital com o núcleo, quanto maior o efeito de penetração menor é a blindagem do elétron e maior a carga nuclea efetiva sentida por ele. Os elétrons em diferentes orbitais possuem diferentes funções de onda, e portanto diferentes distribuições ao redor do núcleo. Explicando Z* Penetração 96 Explicando Z* Penetração 97 Explicando Z* Penetração 98 Número de nodos: (n – l – 1) A penetração de um elétron 3s na camada interna é maior do que de um elétron 3p; Os elétrons 3s são menos blindados do que os elétrons 3p. 3s: 3 - 0 - 1 = 2 3p: 3 - 1 - 1 = 1 3d: 3 - 2 - 1 = 0 Explicando Z* Penetração 99 Ordem de energia: ns < np < nd < nf As curvas das energias dos orbitais s e p são paralelas; Níveis de energias de átomos multieletrônicos. Orbitais 3d penetram mais no 4s; O número atômicos cresce e sua energia diminui; 1a inversão (n-1)d ns, n =4; A energia do 3d está abaixo do 4s a partir do Sc (Z = 21); K e Ca = 4s 3d; Sc = 3d 4s. Explicando Z* 100 Átomo de hidrogênio: possui apenas 1 elétron, portanto este não sofre blindagem e os orbitais s, p, d, … de um mesmo nível n têm a mesma energia; Átomos multieletrônicos: para um dado número quântico principal, os elétrons se aproximam menos do núcleo à medidaque l aumenta e, como resultado dos efeitos combinados de penetração e de blindagem, a ordem de energia dos subníveis é s < p < d < … Energias relativas de orbitais atômicos Explicando Z* Dimensões dos átomos O núcleo fica envolto por uma nuvem de elétron e não por uma superfície impenetrável. Os átomos não atuam como uma esfera rígida (bola de bilhar); As nuvens eletrônicas dos orbitais atômicos não têm fronteiras muito bem definidas; A nuvem de elétrons é mais densa próxima ao núcleo (maior probabilidade de encontrar o elétron); 2 é a densidade de probabilidade; Distância r90 é o raio da esfera dentro da qual se encontra o elétron em 90% do tempo. Orbital 1s 2 101 Explicando Z* 1,0 pm = 1x10-12 m Raio Atômico A metade da distância entre os núcleos de dois átomos vizinhos Quando átomos empacotam-se em sólidos e moléculas, seus centros são encontrado a distância definidas um do outro. A maneira mais simples para determinar as dimensões dos átomos envolve os comprimentos de ligação. 102 Explicando Z* A metade da distancia internuclear de uma molécula diatômica gasosa simples (raio de van der Waals). Aplica somente se o elemento forma compostos moleculares! Qual é a distância entre C e Cl na molécula CCl4? - Molécula diatômica Cl2 (Cl-Cl 200 pm) - Diamante C (C-C 154 pm) (Valor exp = 177pm) Raio Covalente A maneira mais simples para determinar as dimensões dos átomos envolve os comprimentos de ligação. 103 Explicando Z* Raio atômico (pm) 104 Utilizamos dois átomos não ligados, pois a medida do raio de um átomo isolado não pode ser feita com precisão, uma vez que a eletrosfera não tem um limite determinado. Em geral, átomos com muitos elétrons apresentarão raios maiores. Explicando Z* Raio atômico 105 O raio atômico é uma PROPRIEDADE PERIÓDICA. Explicando Z* No grupo: Conforme n aumenta, a distância dos elétrons externos do núcleo tornam–se maiores e o raio atômico aumenta. Z* constante (que age sobre os elétrons externos) No período: O raio atômico decresce com o aumento de Z*. Portanto, existe um aumento na atração entre o núcleo e os elétrons externo causando uma diminuição no raio atômico. * 1 Z R Raio atômico 106 Explicando Z* O tamanho dos átomos é determinado pelos elétrons mais externos; Nos grupos apresentam valores de n maiores; No mesmo período (n constante) envolve a adição de um próton e um elétron (aumenta a Zef) – atração eletrostática. * 1 Z R Raio atômico 107 Explicando Z* Raio atômico 108 Explicando Z* * 1 Z R A contribuição de um íon para a distância entre íons vizinhos em um composto iônico sólido. A distância entre os centros dos íons Mg2+ e O2- no MgO é 212 pm. O raio do íon Mg2+ = 212 pm – 140 pm = 72 pm Raio iônico 109 Explicando Z* Raio iônico 110 N.C. (número de coordenação) é uma quantidade importante e significa o número de vizinhos mais próximos ligados a um íon central. É interessante observar que o raio iônico efetivo aumenta com o aumento do N.C. para um determinado íon. Para cátions e ânions, como o N.C. aumenta, a repulsão entre os contra-íons (íons de mesma carga, mas oposta àquela do íon central) aumenta (tem mais íons de mesma carga próximos de um único íon de carga oposta), fazendo com que os raios iônicos aumentem, ou seja, as distâncias inter- iônicas cátion-ânion aumentem. Isso deve se refletir numa menor estabilidade do retículo. Alternativamente, para um N.C. baixo, os contra-íons têm mais facilidade de se aproximar do íon central, ocasionando uma diminuição de r e, consequentemente, dos raios iônicos. É importante mencionar que os N.C.s também são obtidos experimentalmente. Explicando Z* Raio iônico 111 Separação inter-iônica (r): Difração de raios X e mapas de densidade eletrônica; Os raios aumentam com o aumento do NC: Maior repulsão entre os contra-íons : Para NC = 4: r (Ag2+) = 93 pm; Para NC = 6: r (Ag2+) = 108 pm; Para um dado NC: os raios das espécies catiônicas diminuem com o aumento do NOX: Para NC = 6: r (Au+) = 151 pm; r (Au3+) = 99 pm. Explicando Z* Raio iônico 112 Cátions são menores que os correspondentes átomos neutros. Explicando Z* Raio iônico 113 Ânions são maiores que os correspondentes átomos neutros. Explicando Z* Li,152 pm (3p, 3e-) + Li+, 78pm (3p, 2e-) CÁTIONS são menores do que seus átomos precursores; A atração elétron/próton cresce e o tamanho do átomo decresce. Formação de CÁTIONS * 1 Z R -1e- Raio iônico 114 Explicando Z* F, 71 pm (9p, 9e-) F-, 133 pm (9p, 10e-) - ÂNIONS são maiores do que os seus átomos precursores; A atração elétron/próton decresce e o tamanho do ânion aumenta * 1 Z R Raio iônico Formação de ÂNIONS -1e- 115 Explicando Z* Espécies isoeletrônicas: São aquelas que apresentam o mesmo número de elétrons e diferentes números de prótons. O número de prótons aumenta diminui o raio do íon. * 1 Z R Raio iônico 116 Explicando Z* Raio atômico e iônico 117 Explicando Z* * 1 Z R Período: A metade da distância entre centros de átomos vizinhos em um rede metálica. rM = d/4 Raio metálico 118 Explicando Z* A tendência periódica dos raios dos átomos de metais de transição é diferente das dos elementos representativos; Da esquerda para a direita na 1ª série de transição o raio diminui até o meio da série (aumenta a Zef) e cresce para Cu e Zn (repulsão intereletrônica) dos grupos 1B e 2B. Raio atômicos dos metais de transição 119 Explicando Z* Raio atômico Se o elemento é um METAL pode ser definido com metade da distância média entre os centros dos átomos vizinhos na rede. Raio covalente Se o elemento é um NÃO-METAL pode ser definido com metade da distância média entre os núcleos dos átomos ligados por interações covalentes. Raio iônico Os ÍONS adjacentes participam da distância um SÓLIDO IÔNICO na rede cristalina. 120 Explicando Z* Exercício: Raio atômico 121 Arranje cada um dos seguintes pares de íons em ordem crescente de raio iônico: (a) Mg2+ e Ca2+; (b) O2- e F-. Números atômicos: Mg (12); Ca (20); O (8); F (9). Explicando Z* Raio atômico e carga nuclear efetiva 122 Explicando Z* Efeitos relativísticos 123 Explicando Z* Um princípio da mecânica quântica é que a mistura das funções de onda é mais intensa se suas E são mais similares Teoria do Orbital Molecular (TOM) Assim, à medida que E entre s e p aumenta, a mistura de ambos é dificultada e os OM tornam-se mais semelhantes aos orbitais s e p puros Teoria do Orbital Molecular (TOM) O princípio do preenchimento é usado para prever as configurações eletrônicas do estado fundamental, acomodando os e- no conjunto de O.M. apresentados ao lado (com as restrições do Princípio da Exclusão de Pauli) Faz-se com os O.M. exatamente como é feito com os O.A. A ordem de ocupação dos orbitais é a ordem do aumento de E Cada orbital pode ocupar 2e- Se mais do que um orbital estiver disponível (por possuírem E idênticas, como no caso dos pares de orbitais p) então os orbitais são ocupados separadamente Os e- nos orbitais semi-preenchidos adotam spins paralelos ( ) – Regra de Hund para os átomos O Princípio do Preenchimento das Moléculas Por exemplo, a configuração eletrônica do N2, com 10 e- é: 1g 2 1u 2 1pu 4 2g 2 Da mesma forma que para os átomos, as configurações são escritas na ordem crescente de E e o número de e- em cada orbital é indicado por um índice superior Obs: p4 é uma notação abreviada para a ocupação de 2 orbitais p O OM ocupado de maior E (HOMO) é o último a ser preenchido O OM vazio de menor E (LUMO) é o próximo orbital de maior E O Princípio do Preenchimento das Moléculas O HOMO do F2 é o 1pg e seu LUMO é o 2u O HOMO do N2 é o 2g e seu LUMO é o 1pg O Princípio do Preenchimento das Moléculas 2s *2s 2p p2p Energia dos Orbitais moleculares O2, F2, Ne2 B2, C2, N2 Aumento da interação 2s – 2p Diferençasno ordenamento entre os níveis de energia dos orbitais são consequência das diferenças de energia dos orbitais atômicos 2s e 2p empregados e no quanto os mesmos se sobrepõem. 2s *2s p2p 2p p*2p *2p Grande Interação 2s – 2p Pequena Interação 2s – 2p 2s *2s 2p p2p p*2p *2p C2 N2B2 F2 Ne2O2 Ordem de ligação Entalpia de ligação (kJ/mol) Comprimento de Ligação (Å) Comportamento Magnético 1 2 3 2 1 0 290 620 941 495 155 ----- 1.59 1.31 1.10 1.21 1.43 ----- Paramagnetico Diamagnetico Diamagnetico Paramagnetico Diamagnetico _____ 131 TOM e Propriedades Magnéticas da Matéria Teoria do Orbital Molecular (TOM) 132 Magnetismo das Moléculas • Existem dois tipos de comportamento magnético: – paramagnetismo (elétrons desemparelhados na molécula): forte atração entre o campo magnético e a molécula; – diamagnetismo (sem elétrons desemparelhados na molécula): fraca repulsão entre o campo magnético e a molécula 133 • Experimentalmente, o O2 é paramagnético. • A estrutura de Lewis para o O2 não mostra elétrons desemparelhados. • O diagrama de O.M. para o O2 mostra dois elétrons desemparelhados no orbital p*2p. • Experimentalmente, o O2 tem uma distância de ligação (1,21 Å) curta e a alta energia de entalpia (495 kJ/mol). Isto sugere uma ligação dupla. • O diagrama de O.M. para o O2 prevê tanto o paramagnetismo como a ligação dupla (ordem de ligação = 2). Magnetismo das Moléculas Procedimentos para a Construção de um Diagrama de Orbital Molecular 1) A partir de N orbitais atômicos (OA) constrói-se N orbitais moleculares (OM) No período 2, N = 8 2) OS 8 OM podem ser classificados em dois conjuntos, de acordo com a simetria: 4 orbitais e 4 orbitais p 3) Os 4 orbitais p formam um par duplamente degenerado de OL e um par duplamente degenerado de OAL 4) Os 4 orbitais espalham-se sobre um grande faixa de E, sendo um fortemente ligante e outro fortemente antiligante, com dois outros orbitais restantes situados entre os extremos 5) Para se saber a posição exata dos orbitais é necessário usar espectroscopia eletrônica de absorção, fotoeletrônica ou um cálculo detalhado. Este diagrama é usado para as moléculas de F2 e O2 Moléculas Diatômicas do Primeiro Período OL = (1-0)/2 = ½ H2 + OL = (2-0)/2 = 1 H2 + OL = (2-1)/2 = ½ He2 + OL = (2-2)/2 = 0 He2 + OL = (e-lig - e - antilig )/2 136 Maaaaaas... Porque não ocorre mistura de orbitais em moléculas como o O2, F2 e N2? Nesses casos, os orbitais 2s possuem energia muito baixa e não irão interagir com o orbital 2p. Mistura de orbitais Teoria do Orbital Molecular (TOM) 137 Mistura de orbitais Teoria do Orbital Molecular (TOM) 138 Comparação da energia dos orbitais 2s e 2p em função do aumento do número atômico Com o aumento do número atômico, há um aumento da carga nuclear efetiva, o que faz com que os elétrons nos orbitais sejam mais fortemente atraídos e que suas energias são menores. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 139 Comprimento de ligação das Moléculas Diatômicas À medida que os orbitais anti-ligantes são populados, há uma diminuição da ordem de ligação e, consequentemente, do comprimento da mesma. Teoria do Orbital Molecular (TOM) Preenchimento dos orbitais ligantes Preenchimento dos orbitais anti- ligantes 140 Comprimento de Ligação das Moléculas Diatômicas Teoria do Orbital Molecular (TOM) Simplificado Simplificado Diamagnético?? 2g 2u * 3g 1pu 1pg* 3u * Diagrama de OM do B2 2g 2u * 3g 1pu 1pg* 3u * B BB2 2s 2s 2g 2u* 2p 2p 3g 3u* 1pu 1pg* (px,py) HOMO LUMO Paramagnético Diagrama de OM do B2 1g 1pu 1pg 1g 1pu 1pg DiamagnéticoParamagnético ?X Diagrama de OM do C2 1g 1pu 1pg 1g 1pu 1pg Li2 até N2 O2 e F2 Diagramas gerais de OMS E (Z*) E > E pParamagnético devido à mistura C2 pu 2 pu 2 (dupla ligação) C2 2- pu 2 pu 2 g 2(tripla ligação) O2 pu 2 pu 2 p*g 1 p*g 1 (dupla ligação) paramagnética O2 2- pu 2 pu 2 p*g 2 p*g 2 (simples ligação) diamagnética Orbitais Moleculares do Segundo Período Combinações de Orbitais p (ligante) (ligante) (ligante) (antiligante) (antiligante) (antiligante) • É possível a existência de ligações interatômicas que são parcialmente iônica e parcialmente covalentes. [ 100.1% 2)(25,0 BA XXeCI Onde: %CI - % de caráter iônico de uma ligação entre dois elementos A e B; XA e XB são as eletronegatividades dos respectivos elementos. OA(2)OA(1) OA(2) OA(1) OA(2) OA(1) OA(2) OA(1) Mais covalente Covalente Polar Ionica Lembre-se que quanto mais próximo os orbitais atômicos estiverem da simetria adequada em energia, mais eles interagem uns com os outros e, mais estável o Orbital Molecular ligante que será formado. Isto significa que à medida que a diferença de eletronegatividade aumenta entre dois átomos, a estabilização conferida pela ligação covalente diminui (e a polaridade da ligação aumenta). Se a diferença de energia das orbitais é suficientemente grande, então a ligação covalente não irá estabilizar a interação dos átomos. Nessa situação, o átomo menos eletronegativo vai perder um elétron para o átomo mais eletronegativo e dois íons serão formados. X < 0.5 : covalente 2 > X > 0.5 : polar X > 2 : ionica Teoria do Orbital Molecular (TOM) Energias relativas de orbitais em interação devem ser semelhantes Interação Forte Interação Fraca Por que os Orbitais Anti-ligantes são Importantes? Lewis, D. Journal of Chemical Education, 1999, 76, 1718. • A transferência de elétrons de um reagente para outro requer a sobreposição de um orbital preenchido (HOMO) e um orbital vazio (LUMO). • Os orbitais precisam estar em fase para se sobrepor. • Se o LUMO estiver inacessível, a reação pode não ocorrer. • Orbitais preenchidos não podem receber elétrons (princípio de exclusão de Pauli). Reações SN2 Esta reação não ocorre porque o orbital anti-ligante é muito impedido. Haletos de alquila primário ou secundário Haletos alquílicos terciários http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ed076p1718?journalCode=jceda8&quickLinkVolume=76&quickLinkPage=1718&selectedTab=citation&volume=76 Lewis, D. Journal of Chemical Education, 1999, 76, 1718. Reações E2 Antiperiplanar: o orbital ligante da ligação C-H e o orbital anti-ligante da ligação C-Br devem re-hibridizar para formar a ligação π (nota: eles estão em fase). Sinperiplanar: o orbital ligante da ligação C-H e o orbital anti-ligante da ligação C-Br estão fora de fase, portanto eles não podem se sobrepor para formar a ligação π. Por que os Orbitais Anti-ligantes são Importantes? http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ed076p1718?journalCode=jceda8&quickLinkVolume=76&quickLinkPage=1718&selectedTab=citation&volume=76 Orbitais Ocupados e Desocupados Orbitais ocupados podem ser Orbitais não ligantes ocupados (pares isolados) Orbital ligante de uma ligação σ Orbital ligante de uma ligação π Orbitais desocupados podem ser Orbitais não ligantes desocupados (cátions) Orbital anti-ligante de uma ligação σ Orbital anti-ligante de uma ligação π Lewis, D. Journal of Chemical Education, 1999, 76, 1718. http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ed076p1718?journalCode=jceda8&quickLinkVolume=76&quickLinkPage=1718&selectedTab=citation&volume=76 157 Moléculas Diatômicas Heteronucleares O nível de energia não é simétrico devido à diferença de eletronegatividade; Os OMs ligantes estão mais próximos dos OMs de menor energia; Os OMs anti-ligantes estão mais próximos dos OMs de maior energia. Se cA cB the OM é composto principalmente de A. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 158 Na ligaçãocovalente polar, o orbital do átomo mais eletronegativo tem a menor energia, logo, contribui mais para o orbital molecular de menor energia. Moléculas Diatômicas Heteronucleares Teoria do Orbital Molecular (TOM) 159 Moléculas Diatômicas Heteronucleares O.L. = ½(10-5)=2,5 Exemplo: NO E n e rg ia OM do NO 2s OA do N 2p *2s 2s 2s OA do O 2p p2p 2p p*2p *2s N O 0 0 N O -1 +1 Possíveis estruturas de Lewis Ordem de ligação = 2,5 161 O.L. = ½(2-0)=1 Exemplo: HF Moléculas Diatômicas Heteronucleares Os orbitais 2s e 2px sobre flúor interagem com os orbitais 1s do hidrogênio. Os orbitais py e pz sobre flúor não têm simetria adequada para interagir com o hidrogênio, e permanecem como orbitais não- ligantes. Moléculas Diatômicas Heteronucleares O orbital anti-ligante reside principalmente no átomo menos eletronegativo (H). Note que os subscritos g e u não são usados, como a molécula não tem mais um centro de simetria. Moléculas Diatômicas Heteronucleares 164 F (Z = 9): [He]2s² 2p5 Orbitais não- ligantes Moléculas Diatômicas Heteronucleares HF Teoria do Orbital Molecular (TOM) 165 C (Z = 6): [He]2s² 2p2 O (Z = 8): [He]2s² 2p4 Teoria do Orbital Molecular (TOM) Moléculas Diatômicas Heteronucleares CO CO como Ligante O monóxido de carbono é conhecido como um ligante doador σ e um receptor π. Ele doa elétrons a partir do seu HOMO para formar uma ligação sigma com o metal. O monóxido de carbono aceita elétrons de orbitais d preenchidos sobre o metal para seu orbital antiligante (LUMO). CO como Ligante Monóxido de Carbono No monóxido de carbono, os orbitais ligante residem mais no átomo de oxigênio e os orbitais anti-ligante residem mais no átomo de carbono. CO é uma molécula altamente reativa com metais de transição. A reatividade geralmente decorre do orbital HOMO (highest occupied molecular orbital) ao doar elétrons. Monóxido de Carbono Ao agir como um receptor de pares de elétrons, o orbital LUMO (lowest unoccupied molecular orbital) é significativo. Monóxido de Carbono Ao agir como um doador de par de elétrons, o orbital HOMO é significativo. Monóxido de Carbono Este fenômeno é chamado de back bonding. O aumento da densidade eletrônica nos orbitais anti-ligante do CO provoca um aumento no comprimento da ligação C-O e uma diminuição na sua frequência de estiramento. CO como Ligante Teoria do Orbital Molecular (TOM) A retrodoação π pode ocorrer entre um orbital p do ligante perpendicular ao eixo da ligação M-L e o orbital dxy do metal. Aumento do valor do 10 Dq Doação π < Doação π fraca < Sem efeito π < π aceptor (I-, Br-, Cl-, F-) H2O NH3 PR3, CO Teoria do Orbital Molecular (TOM) Efeito da ligação π em ligantes doadores do tipo π. Efeito da ligação π em ligantes receptores do tipo π. Teoria do Orbital Molecular (TOM) Orbitais Moleculares (CH4) Até agora, temos apenas olhar para moléculas com dois átomos. Diagramas de Orbitais Moleculares também podem ser usados para moléculas maiores. Orbitais Moleculares (H2O) Orbitais Moleculares de Fronteira Lewis, D. Journal of Chemical Education, 1999, 76, 1718. HOMO: highest-energy occupied molecular orbital – age como um nucleófilo LUMO: lowest-energy unoccupied molecular orbital – age como um eletrófilo • Como o bromo é mais eletronegativo do que o carbono, a ligação σ é polarizada com o bromo contendo mais da densidade eletrônica. • O HOMO contém os elétrons dessa ligação. Tem mais contribuição do bromo porque eles estão mais próximos em energia. • O LUMO está vazio e tem mais contribuição do carbono. • Se esta molécula fosse atacada por um nucleófilo em uma reação SN2, o orbital anti-ligante receberia elétrons, formando uma nova ligação entre o carbono e o nucleófilo. O bromo, o grupo de saída, pegaria os elétrons da ligação C-Br. Orbitais de Fronteira são onde ocorrem reações. e n e rg ia sp3 C (OA) Br (OA) HOMO LUMO H3C-Br (ligação σ) Orbitais de Fronteira do CH3Br http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ed076p1718?journalCode=jceda8&quickLinkVolume=76&quickLinkPage=1718&selectedTab=citation&volume=76 Elétrons deslocalizados das grandes moléculas são facilmente transferidos de nível de energia entre os orbitais de fronteira HOMO e LUMO. 179 Moléculas Grandes com Muitos Átomos Teoria do Orbital Molecular (TOM) -Caroteno, C40H56 Orbitais em Moléculas Poliatômicas 180 Teoria do Orbital Molecular (TOM) 181 É possível analisar a energia desses orbitais moleculares? Teoria do Orbital Molecular (TOM) 182 A técnica consiste em irradiar a amostra com radiação de alta energia capaz de provocar a ionização de elétrons internos. O elétron será emitido com certa energia cinética. Essa energia cinética é medida e a diferença entre a energia do elétron emitido e sua energia cinética nos fornecem a energia de ionização, ou seja, a diferença de energia entre os orbitais HOMO e LUMO. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 183 Teoria do Orbital Molecular (TOM) 184 Exercícios: 1) As entalpias de dissociação de ligação para a ligação N–N no N2 e N2 ‐ sejam 945 e 765 kJ.mol‐1, respectivamente. Considere essa diferença em termos da teoria do OM e enuncie se espera que o N2 ‐ seja diamagnético ou paramagnético. 2) Utilize a TOM para explicar por que a ordem de ligação do N2 + e N2 ‐ são ambas 2,5. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 185 186 187 Uma rotação de 180°em torno do eixo internuclear deixa o sinal de um orbital s inalterado, porém o sinal do orbital p muda. Simples CasoCaracteres de Tabela Os caracteres da rotação C2 são +1 e -1 para os orbitais e p, respectivamente. A B 1- 1 )018 de rotação (i.e. C Simetria 2 p C2 180° C2 180° p Água A representação A1 tem ambos os orbitais 1s com as funções de onda positivas: Ha+Hb. A representação B1 é Ha- Hb. Estes grupos de orbitais são combinados com orbitais do oxigênio que tem a mesma simetria. Os orbitais 2s e 2pz no oxigênio tem simetria A1, o 2px tem simetria B1, e o 2py tem simetria B2. OM da H2O (Simetria A1) (1a1) = (s) + (1) (2a1) = (pz) - (1) (3a1) = (pz) + (1) OAs O(2s) e O(2pz) combinam-se com H(1) ligante para formar 3 OMs: Fortemente ligante Fracamente ligante Fortemente anti-ligante (1b2) = (py) + (2) Ligante (2b2) = (py) - (2) Anti-ligante OAs O(2py) combinam-se com H(2) ligante para formar 2 OMs: OM da H2O (Simetria B2) Orbitais Moleculares (H2O) ORBITAIS MOLECULARES DA ÁGUA O orbital 2py no oxigênio não corresponde à simetria do gupo de orbitais do hidrogênio, ele irá permanecer não-ligante. Os outros orbitais no oxigênio combinarão com o grupo de orbitais apropriados para formar orbitais moleculares ligante e anti- ligante. 197 Modos no IR e Raman: H2O • Aplicando a operação C2 • Em seguida, aplique σv(xz) • Note-se a simetria da molécula nunca é reduzida. 198 • Novamente, aplica C2 • Em seguida, aplique σv(xz) • Note-se, geralmente a simetria da molécula é inferior a C2v durante o estiramento anti-simétrico. Tabela de caracteres (C2v) As funções à direita são chamados de funções de base. Eles representam funções matemáticas, como orbitais, rotações, etc. A simetria das Funções Um orbital pz tem a mesma simetria como uma seta apontando ao longo do eixo Z Um orbital px tem a mesma simetria como uma seta apontando ao longo do eixo X O orbital px Se um orbital px no átomo central de uma molécula com simetria C2v é rotacionado em torno do eixo C2, o orbital é invertido, de modo que o caracter será -1. Se um orbital px no átomo central de uma molécula com simetria C2v é rotacionado em torno do eixo C2, o orbital é invertido, de modo que o caracter será -1. O orbital px Se um orbital px no átomo central de uma molécula com simetria C2v é refletido no plano yz, o orbital tambémé invertido, e o caracter será -1. O orbital px 205 Se um orbital px no átomo central de uma molécula com simetria C2v é refletido no plano yz, o orbital também é invertido, e o caracter será -1. O orbital px Se um orbital px no átomo central de uma molécula com simetria C2v é refletido no plano xz, o orbital não muda, e o caracter será +1. O orbital px Um orbital py tem a mesma simetria como uma seta apontando ao longo do eixo Y Rotação em torno do eixo n, Rn, pode ser tratada de forma semelhante O eixo z está apontando para fora da tela! Se a rotação está no mesmo sentido (por exemplo, anti-horário), então o resultado é considerado simétrico. Se a rotação está no sentido oposto (por exemplo, horário), então o resultado é considerado anti-simétrico. Funções do orbital d, podem ser tratadas de forma semelhante Molecular Orbitals of Water 1. Livros texto Garry L. Miesller, Donald A. Tarr, Inorganic Chemistry, 3.ed, capítulo 4 (Symmetry and Group Theory) James E. Huheey, Inorganic Chemistry, 4.ed, Capítulo 3, (Symmetry and Group Theory) 2. Livro avançado F. A. Cotton, Chemical Applications of Group Theory, 1990, 3.ed Nakamoto, Capítulo 1.4 a 1.11, 6.ed. 3. Revisão do conceito de simetria e teoria de grupo M. Orchin, H. H. Jaffé, J. Chem. Edu. 1970, 47, 246 M. Orchin, H. H. Jaffé, J. Chem. Edu. 1970, 47, 372 4. Nomenclatura de composto de coordenação A. C. Massabni, A. M. D. Ferreira, H. E. Toma, Química Nova, 1984, 7, 9 Bibliografia Sugerida 2/17/2023 Abordagem orbital do grupo ligante (LGO). Abordagem OM para ligação em XH2 linear: simetria correspondente por inspeção Teoria da Orbital Molecular: Abordagem Orbital do Grupo Ligante e Aplicação a Moléculas Triatômicas Considere a ligação em uma triatômica XH2 linear em que os orbitais de valência de X são os orbitais atômicos 2s e 2p. 2/17/2023 Cada orbital atômico 1s tem duas fases possíveis e, quando os dois orbitais 1s são tomados como um grupo, existem duas combinações de fase possíveis. Estes são chamados orbitais do grupo ligante (LGOs) 2/17/2023 2/17/2023 2/17/2023 O número de orbitais do grupo ligante formado = o número de orbitais atômicos usados. 2/17/2023 O caráter -ligante em orbitais 1 e 2 está espalhado sobre os três átomos, indicando que o caráter de ligação é deslocado sobre a estrutura HXH. Ligação deslocalizada é um resultado geral dentro da teoria OM. 2/17/2023 Tabelas de Caracteres A molécula de H2O Cada grupo de ponto tem uma tabela de caracteres associada Teoria da Orbital Molecular: Abordagem Orbital do Grupo Ligante e Aplicação a Moléculas Triatômicas 2/17/2023 A coluna da esquerda em uma tabela de caracteres fornece uma lista de termos de simetria. Os termos de simetria nos dão informações sobre degenerescências da seguinte forma: . A e B (ou a e b) indicam não degenerado; . E (ou e) refere-se a duplamente degenerado; . T (ou t) significa triplamente degenerado. 2/17/2023 Uma Triatômica Curva: H2O Os termos na primeira coluna (abaixo do símbolo do grupo de pontos) informam os tipos de simetria dos orbitais que são permitidos dentro do grupo de ponta especificado. 2/17/2023 Os números na coluna E (o operador de identidade) indicam a degeneração de cada tipo de orbital; no grupo de pontos C2v, todos os orbitais têm uma degenerescência de 1, isto é, não são degenerados. Cada fileira de números seguindo um termo de simetria indica como um determinado orbital se comporta quando operado por cada operação de simetria. 1 significa que o orbital não é alterado pela operação, -1 significa o sinal de mudanças orbitais, 0 significa que o orbital muda de alguma outra forma. 2/17/2023 Aplicar cada operação de simetria do grupo de pontos C2v por sua vez. A aplicação do operador E deixa o orbital atômico 2s inalterado. isto corresponde àqueles para o tipo de simetria A1 na tabela de caracteres C2v. Nós, portanto, rotulamos o orbital atômico 2s no átomo de oxigênio na água como um orbital a1. 2/17/2023 O mesmo teste é agora realizado em cada orbital atômico do átomo O. O orbital 2px do oxigênio Isso corresponde à linha de caracteres para simetria tipo B1 na tabela de caracteres C2v, e o orbital 2px, portanto, possui simetria b1. 2/17/2023 O orbital 2py do oxigênio Isto corresponde à simetria do tipo B2 na tabela de caracteres C2v, e o orbital 2py é rotulado como b2. 2/17/2023 O orbital 2pz o orbital 2pz, portanto, tem simetria a1. 2/17/2023 O próximo passo é calcular a natureza dos orbitais do grupo H ----- H que são permitidos dentro do grupo de pontos C2v. Como começamos com dois orbitais H 1s, apenas dois LGOs podem ser construídos. o que acontece com cada um dos dois orbitais H 1s quando cada operação de simetria é realizada? 2/17/2023 em que um "2" mostra que "dois orbitais permanecem inalterados pela operação", e um "0" significa que "nenhum orbital se mantém inalterado pela operação" 2/17/2023 (i) podemos construir apenas dois orbitais de grupo ligante, (ii) a simetria de cada LGO deve corresponder a um dos tipos de simetria na tabela de caracteres. 2/17/2023 Agora, comparamos a linha de caracteres acima com as somas de duas linhas de caracteres na tabela de caracteres C2v. Uma correspondência é encontrada com a soma dos caracteres das representações A1 e B2. Como resultado, podemos deduzir que os dois LGOs devem possuir simetrias a1 e b2, respectivamente. 2/17/2023 2/17/2023 Teoria do Orbital Molecular aplicada nas Moléculas Poliatômicas BH3, NH3 e CH4 BH3 2/17/2023 Usando a mesma abordagem que fizemos para os orbitais do átomo de O em H2O, podemos atribuir termos de simetria aos orbitais do átomo de B em BH3 : O orbital 2s tem simetria a1’; O orbital 2pz tem simetria a2’’; Os orbitais 2px e 2py são degenerados e definimos os orbitais com simetria e’. Consideramos agora a natureza dos três orbitais do grupo ligante que são formados a partir de combinações lineares dos três orbitais H1s. quantos orbitais 1s do H são deixados inalterados por cada operação de simetria no grupo de pontos D3h 2/17/2023 Essa mesma linha de caracteres pode ser obtida somando as linhas de caracteres para as representações A1’e E’ na tabela de caracteres D3h. Assim, os três LGOs têm simetrias a1 e e’. 2/17/2023 O diagrama de OM para BH3 pode agora ser construído permitindo que orbitais da mesma simetria interajam. 2/17/2023 A abordagem OM descreve a ligação em BH3 em termos de três OMs de simetrias a1’ e e’. O orbital a1’ possui um caráter de ligação que é deslocado sobre todos os quatro átomos. Os orbitais e’ também exibem caráter deslocado, e a ligação em BH3 é descrita considerando uma combinação de todos os três OMs de ligação. 2/17/2023 1. O grupo de ponto é C3v. 2. XN 3 e XH 2.2 então os níveis de energia dos OAs no N serão menores que os dos átomos de H. 3. A partir da tabela de caracteres C3v, a simetria do OAs em N é: A1 (2s), A1 (2pz) e E (2px, 2py). Cada um destes orbitais pode interagir com os LGOs do quadro H3. 4. Preencha os OMs com os 8 elétrons de valência. Na NH3, o HOMO é um orbital baseado principalmente em nitrogênio que corresponde ao par de elétrons isolado da TLV. É por isso que a amônia atua como uma base de Lewis no átomo de N. O LUMO é o nível 2e que tem mais caráter H - isso mostra porque a NH3 também pode atuar como um ácido de Lewis através dos átomos de H. Montando o Diagram de OM para a NH3 2/17/2023 Ao ver como cada operação de simetria afeta cada orbital do átomo de N em NH3, as simetrias orbitais são atribuídas da seguinte forma: a) cada um dos orbitais 2s e 2pz tem simetria a1; b) os orbitais 2px e 2py são degenerados e o conjunto orbital tem simetria e. 2/17/2023 Para determinar a natureza dos orbitais do grupo ligante, consideramos quantos orbitais H1 são deixados inalterados por cada operação de simetria no grupo de pontos C3v Segue-se que os três orbitais do grupoligante têm simetrias a1 e e. 2/17/2023 2/17/2023 CH4 O orbital 2s tem simetria a1; Os orbitais 2px, 2py e 2pz são degenerados e o conjunto orbital tem simetria t2. 2/17/2023 A fim de construir os LGOs do fragmento H4 em CH4, começamos por calcular o número de orbitais 1s do H deixados inalterados por cada operação de simetria do grupo de pontos Td. 2/17/2023 Essa mesma linha de caracteres resulta somando as linhas de caracteres para as representações A1 e T2 na tabela de caracteres Td. 2/17/2023 Teoria do Orbital molecular: Análises de ligação logo se tornam complicadas A molécula do BF3 tem simetria D3h. Aos orbitais atômicos do átomo de B em BF3 são atribuídos as seguintes simetrias : O orbital 2s tem simetria a1’; O orbital 2pz tem simetria a2’’; Os orbitais 2px e 2py são degenerados e o conjunto orbital tem simetria e’. 2/17/2023 Orbitais do grupo ligante envolvendo os orbitais 2s do F em BF3 tem simetrias a1’ e e’. 2/17/2023 2/17/2023 Teoria do Orbital Molecular: aprendendo a usar a teoria objetivamente Montando um diagrama de OM parcial para a molécula em questão 2/17/2023 [NO3] Teoria de Grupos e os OMs Abordagem da Teoria dos Grupos aos Orbitais Moleculares – Etapas da Abordagem da Teoria dos Grupos • Encontre o grupo de pontos (substitua D2h por D∞h, e C2v for C∞v) • Atribuir coordenadas xyz (Cn = z, y aponta para o átomo central) • Encontre caracteres e representações para grupos de átomos externos (2s, 2p…) – Um orbital que muda de posição = 0 – Um orbital na mesma posição = +1 – Um orbital com sinal invertido = -1 • Reduza cada representação para suas representações irredutíveis – Isto identifica as simetrias dos vários grupos de orbitais – Grupo de orbitais = combinações de OAs com simetria correspondente • Encontre orbitais atômicos do átomo central com a mesma simetria dos grupos de orbitais (isto é, as mesmas representações irredutíveis) e combine os de energias similares para formar OMs. • O número total de OMs formados = número de OAs usados de todos os átomos H2O • A água está no grupo de ponta C2v • O eixo C2 = eixo z; plano xz é o plano da molécula – Como a molécula é plana, não precisamos atribuir eixos aos Hs – Orbitais (1s) do H não têm direcionalidade • Use os orbitais (1s) do H para encontrar a representação redutível • Use a fórmula de redução para identificar as representações irredutíveis – A1 = caH(1s)a + cb(H1s)b – B1 = caH(1s)a - cb(H1s)b Encontre os Orbitais Atômicos com a mesma simetria a) Orbitais 1s, 2s são de simetria A1 (s é sempre mais simétrico) b) Orbital 2pz é de simetria A1 (use z na tabela de caracteres) c) Orbital 2px é de simetria B1 (use x na tabela de caracteres) Há 6 Orbitais Moleculares a. O Grupo A1 + O(2s) + O(pz) • 1 = Ligante • 3 = Não ligante • 5 = Antiligante b. O grupo B1 + O(px) • 2 = Ligante • 6 = Antiligante c. O py = 4 d. 8 elétrons de valência preenchem 1-4 • Ordem de ligação = 2 • Pares isolados = 2 Compare com a Estrutura de Lewis a. 1 par eletrônico isolado não ligante HOMO (2py) b. 1 par eletrônico isolado LUMO (1 = 2s) c. 2 pares eletrônicos no meio d. Todos os 4 orbitais são diferentes NH3 1) Amônia é C3v 2) Eixo C3 é designado como o eixo z, o plano yz passa através de N e um H 1) Use a tabela de caracteres para encontrar representações irredutíveis 2) Identifique as simetria dos orbitais e grupos de orbitais a) A1 = Ha + Hb + Hc b) E = Hb – Hc = 2Ha – Hb – Hc c) A1 = s, pz d) E = px, py 5) Combine os orbitais para obter 7 orbitais moleculares a. Grupo A1 + 2s + 2pz = a1 i. Ligante 2a1 ii. Antiligante 4a1 iii. Não Ligante 3a1 b. Grupo E + 2px + 2py = e i. 2 ligantes (degenerados) 1e ii. 2 antiligantes (degenerados) 2e 6) Coloque 8 elétrons de valência a. Ordem de ligação = 3 (2a1, 1e) b. Par isolado = 3a1 BF3 (Ácido de Lewis) 1) Grupo de ponta = D3h 2) Eixo C3 = eixo z, eixo y aponta para B, eixo x está no plano da molécula 3) Encontre representações Redutíveis e irredutíveis 4) Encontre orbitais adequados 5) Resultados: a) B—F deve ter algum caráter de dupla ligação i. 4a1’, 3e’ são ligantes O.L. = 3 ii. 1a2” é pouco ligante também b) O LUMO é um orbital p vazio i. 2a2” é LUMO ii. Acidez de Lewis explicada 6) Moléculas mais complexas por programa de computador Orbitais Híbridos – Utilidade • Desenvolvido na Teoria de Ligação de Valência • Não é mais necessário, mas enfatiza a simetria – Orbitais Híbridos • Orbitais em um átomo central podem ser combinados 1s + 3p = orbitais 4sp3 • Resultado orbital direcional equivalente – Metano • Representação redutível encontrada a partir do que acontece com quatro vetores • Representações irredutíveis encontradas como de costume • A1 = 2s, T2 = px, py, pz (ou dxy, dxz, dyz) = orbitais híbridos sp 3 – Exemplo: Encontre hibridação e orbital envolvidos para BF3 H C H H H dx2-dy2 and dxy Cl4Re ReCl4 2- A Bg- identical under inversion u- not identical Li : 200 kJ/mol F: 2500 kJ/mol Same symmetry, energy mix- the one with higher energy moves higher and the one with lower energy moves lower Distance between b-MO and AO Diatômicas Heteronucleares…. O diagrama de nível de energia não é simétrico. Os OMs ligantes estão mais próximos dos orbitais atômicos, que são mais baixos em energia. Os OMs anti-ligantes estão mais próximos daqueles mais altos em energia. c – medida em que cada orbital atômico contribui para o OM Se cAcB o OM é composto principalmente de A HF 1s 1 2s, 2p 7 =c1 H1s + c2 F2s + c3 F2pz Em grande parte não ligante 2px e 2py Polar 12 221p4 Ambos notações (e *) significam simétrica / antissimétrica em relação à rotação * * zC2 zC2 zC2 zC2 Não Combinações de 2 orbitais p Notação p (e p*) significa mudança de sinal na rotação C2 Notação (e *) significa que não há mudança de sinal após rotação zC2 zC2 Combinações de 2 orbitais p Combinações de 2 orbitais p Combinações de Orbitais s e p Combinações de Orbitais d Sem interação – simetria diferente significa mudança de sinal em cima de C4 Não NãoSim Existe uma interação?? Mistura de Orbitais Mesma simetria e energias semelhantes! eles não deveriam interagir? Mistura de orbitais Quando dois OMs de mesma simetria se misturam aquele com maior energia se move mais alto e aquele com menor energia se move mais baixo Portanto, agora que sabemos que o OM ligante é mais estável que os átomos individuais e o OM * anti-ligante, podemos construir o diagrama de OMs. H E n e rg ia HH2 1s 1s g *u Para identificar claramente a simetria dos diferentes OM, adicionamos os subscritos apropriados g (simétricos em relação ao centro de inversão) e u (anti-simétricos em relação ao centro de inversão) aos termos de cada OM. Os elétrons são então adicionados ao diagrama MO usando o princípio Aufbau. Nota: A quantidade de estabilização do OM (indicada pela seta vermelha) é ligeiramente menor do que a quantidade de desestabilização do OM * (indicada pela seta azul) devido ao emparelhamento dos elétrons. Para o H2, a energia de estabilização é de 432 kJ / mol e a ordem de ligação é 1. Isso produz um OM sobre a molécula com um nó entre os átomos de F. Este é, portanto, um OM de simetria *u. F2 Cada átomo de F tem orbitais de valência 2s e 2p, então, para obter OMs para a molécula F2, devemos fazer combinações lineares de cada conjunto apropriado de orbitais. Além das combinações de ns OAs que já vimos, agora existem combinações de np OAs que devem ser consideradas. As combinações permitidas podem resultar na formação de ligações do tipo ou p. 2pzA + Isso produz um MO em torno de ambos os átomos F e tem a mesma fase em todos os lugares e é simétrico em relação ao eixo F-F. Este é, portanto, um OM ligante de simetria g. * = 0.5 (2pzA + 2pzB) 2pzB 2pzA - = 0.5 (2pzA - 2pzB) 2pzB As combinações de simetria :Isso produz um OM sobre a molécula com um nó na ligação entre os átomos de F. Este é, portanto, um OM ligante de simetria pu. F2 2pyA + Isso produz um OM em torno de ambos os átomos F que tem dois nós: um no eixo de ligação e um perpendicular à ligação. Este é, portanto, um Om de simetria p*g. p = 0.5 (2pyA + 2pyB) 2pyB - p* = 0.5 (2pyA - 2pyB) O primeiro conjunto de combinações de simetria p: 2pyA 2pyB O segundo conjunto de combinações com simetria p (ortogonal ao primeiro conjunto): Isso produz um OM sobre a molécula com um nó na ligação entre os átomos de F. Este é, portanto, um OM ligante de simetria pu. F2 2pxA + Isso produz um OM em torno de ambos os átomos F que tem dois nós: um no eixo de ligação e um perpendicular à ligação. Este é, portanto, um OM anti-ligante de simetria p*g. p = 0.5 (2pxA + 2pxB) 2pxB - p* = 0.5 (2pxA - 2pxB) 2pxA 2pxB F E n e rg ia FF2 2s 2s 2g 2*u 2p 2p 3g 3*u 1pu 1p*g F2 (px,py) pz Você normalmente verá os diagramas desenhados dessa maneira. O diagrama mostra apenas os OMs derivados dos elétrons de valência, porque o par de OMs dos orbitais 1s tem uma energia muito menor e pode ser ignorado. Embora os orbitais atômicos 2p sejam desenhados assim: eles são na verdade todos a mesma energia e podem ser desenhados assim : pelo menos por dois átomos de F não interagentes. Observe que não há mistura de OAs de mesma simetria de um único átomo de F, porque há uma diferença de energia suficiente entre os orbitais 2s e 2p no F. Observe também que quanto mais nós um orbital de uma dada simetria tiver, maior a energia. Nota: Por causa da simplicidade, os elétrons não são mostrados nos orbitais atômicos. F E n e rg ia FF2 2s 2s 2g 2*u 2p 2p 3g 3*u 1pu 1p*g F2 (px,py) pz Outra característica fundamental de tais diagramas é que os OMs formados pelas combinações dos orbitais px e py formam conjuntos degenerados (ou seja, são idênticos em energia). Os orbitais moleculares ocupados mais altos (HOMOs) são o par de 1p*g - estes correspondem a alguns dos orbitais de “pares isolados” na molécula e é aqui que F2 reagirá como um doador de elétrons. O orbital molecular desocupado mais baixo (LUMO) é o orbital 3*u - é onde o F2 reagirá como um aceptor de elétrons. HOMO LUMO B E n e rg ia BB2 2s 2s 2g 2*u 2p 2p 3g 3*u 1pu 1p*g Molecular Orbital Theory MO diagram for B2 (px,py) pz No diagrama OM para B2, existem várias diferenças em relação a F2. Mais importante, o ordenamento dos orbitais é alterado por causa da mistura entre os orbitais 2s e 2pz. Da mecânica quântica: quanto mais próximo da energia um determinado conjunto de orbitais da mesma simetria, maior a quantidade de mistura que irá acontecer entre eles. Essa mistura muda as energias dos OMs que são produzidos. Os maiores orbitais moleculares ocupados (HOMOs) são o par 1pu. Como o par de orbitais é degenerado e há apenas dois elétrons para preenchê-los, cada OM é preenchido por apenas um elétron - lembre-se da regra de Hund. Às vezes os orbitais que são apenas parcialmente cheios são chamados de “orbitais moleculares ocupados individualmente” (SOMOs). Como existem dois elétrons desemparelhados, B2 é uma molécula paramagnética (triplete). HOMO LUMO Lembre-se que a separação entre os orbitais ns e np aumenta com o aumento do número atômico. Isso significa que, ao passarmos pela segunda fileira da tabela periódica, a quantidade de mistura diminui até que não haja mais mistura; isso acontece no O2. No O2, a ordenação do OM de 3g e de 1pu muda. À medida que vamos aumentando o número atômico, aumenta a carga nuclear efetiva (e a eletronegatividade) dos átomos. É por isso que as energias dos orbitais análogos diminuem de Li2 para F2. As tendências nos comprimentos e energias das ligações podem ser entendidas a partir do tamanho de cada átomo, da ordem das ligações e do exame dos orbitais que são preenchidos. Li2 to F2 Mistura 2s-2pz Molécula Li2 Be2 B2 C2 N2 O2 F2 Ne2 Ordem de ligação 1 0 1 2 3 2 1 0 Comprimento de ligação (Å) 2.67 n/a 1.59 1.24 1.01 1.21 1.42 n/a Energia de ligação (kJ/mol) 105 n/a 289 609 941 494 155 n/a Diamagnético (d)/Paramagnético(p) d n/a p d d p d n/a Neste diagrama, os termos são apenas para a camada de valência - eles ignoram a camada 1s. Eles devem realmente começar em 2g e 2u*. Moléculas diatômicas: diagramas de OMs para B2 a F2 e além Teoria do Orbital Molecular Lembre-se que a separação entre os orbitais ns e np aumenta com o aumento do número atômico. Isso significa que, à medida que passamos da 2ª linha da tabela periódica para a 3ª linha e abaixo, não há mais muita mistura e todas as moléculas diatômicas homonucleares mais pesadas (se existirem) devem ter diagramas de MO similares ao de O2. Diatomic molecules: Heteronuclear molecules Em moléculas diatômicas heteronucleares, a contribuição relativa dos orbitais atômicos para cada OM não é igual. Alguns OMs terão mais contribuição do OA em um átomo do que no OA do outro. Isto significa que os coeficientes no OM não serão os mesmos! Por exemplo, no fluoreto de hidrogênio (HF), alguns orbitais são derivados mais de H do que F e vice-versa. Quanto mais a contribuição do OA em um determinado átomo, maior o coeficiente na frente do OA no OM. 1sH + 2 = ( 0.1 1sH + 0.9 2pzF) 2sF 1sH + 2pzF As combinações de simetria : (note que o orbital 1s no H está mais próximo em energia ao orbital 2pz em F, então vamos olhar para essa combinação porque haverá mais interação) 3* = ( 0.9 1sH - 0.1 2pzF) - Este OM é mais tipo F Este OM é mais tipo H Diagrama OM para HF Há um pouco de mistura entre os H 1s e o orbital F 2s, mas ele interage principalmente com os 2pz. F também tem os orbitais 2px e 2py que não podem interagir com o orbital H 1s porque eles têm a simetria errada! Se você tentar combinar esses orbitais com os 1s em H, você descobrirá que a integral de superposição, S, é igual a 0. Assim, esses orbitais são exclusivamente encontrados no átomo de F e são chamados de não-ligantes. As energias desses orbitais não mudam das energias no átomo F. Os orbitais que são derivados principalmente de F estarão mais próximos das energias dos orbitais atômicos de F e vice-versa. Como as contribuições não são iguais, o diagrama de OM será distorcido. Neste diagrama, os rótulos são apenas para a camada de valência - ele ignora a camada 1s. Os termos devem realmente começar em 3. Observe também que há um erro na terminologia. Note que não há g ou u porque a molécula não tem um centro de simetria. As energias relativas dos OAs podem ser estimadas com base na eletronegatividade dos átomos. Átomos mais eletronegativos terão orbitais mais estáveis (mais baixos). Os diagramas de OM para outras diatômicas heteronucleares são formados exatamente da mesma maneira que o de H-F ou os de diatômicas homonucleares: os orbitais atômicos de simetria apropriada produzirão OMs. Os orbitais que estão mais próximos em energia um ao outro interagirão mais - ou seja, haverá maior estabilização do OM ligante e desestabilização do OM anti-ligante. Novamente, os MOs terão uma contribuição maior de um dos átomos. Em CO, o HOMO tem mais uma contribuição dos Aos do C, então o CO atua como um doador de elétrons através do átomo de carbono. Moléculas Poliatômicas: H3 + Cada átomo H tem apenas um orbital 1s, então para obter OMs para o cátion H3 +, devemos fazer combinações lineares dos três orbitais 1s. Considere a situação em que os átomos de H arranjaram para fazer uma geometria linear. Observe que os átomos relacionados por simetria devem ser tratados juntos. 1sA 1sB + 1g = ( 0.25 1sA + 0.5 1sB + 0.25 1sC) 1sC + 1sA 1sB 1u = ( 0.5 1sA - 0.5 1sC) 1sC - 1sA 1sB + 2g* = (- 0.25 1sA + 0.5 1sB - 0.25 1sC) 1sC Sem contribuição+ - - O orbital 1s do HB não possui simetria apropriada para
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