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A ligação iônica envolve a transferência completa de um ou mais elétrons de um átomo para outro. A ligação covalente envolve em geral o compartilhamento de um par de elétrons entre dois átomos. Na ligação metálica metálica os elétrons de valência são livres para se deslocar através de todo o cristal. COMPARAÇÃO ENTRE AS LIGAÇÕES Teoria das Bandas TIPOS DE SÓLIDOS CRISTALINOS TIPO DE SÓLIDO FORMA DAS PARTÍCULAS UNITÁRIAS FORÇA ENTRE AS PARTÍCULAS EXEMPLOS MOLECULAR ÁTOMOS E MOLÉCULAS FORÇAS DE DISPERSÃO DE LONDON, FORÇAS DIPOLO- DIPOLO, LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO ARGÔNIO, METANO, SACAROSE, GELO SECO, H2O COVALENTE ÁTOMOS LIGADOS EM UMA REDE DE LIGAÇÕES COVALENTES LIGAÇÕES COVALENTES DIAMANTE, QUARTZO, SiO2 SiC, Al2O3 IÔNICO ÍONS POSITIVOS E NEGATIVOS LIGAÇÕES IÔNICAS CLORETO DE SÓDIO, NITRATO DE CÁLCIO METÁLICO ÁTOMOS LIGAÇÕES METÁLICAS TODOS OS ELEMEN- TOS METÁLICOS Ex: Na, Ag, Fe, W Teoria das Bandas LIGAÇÃO METÁLICA Os metais são formados por íons positivos empacotados, normalmente segundo um dos três arranjos Cúbico de corpo centrado: elementos do grupo 1 e Bário Cúbico de face centrada:Cu e Ca Denso hexagonal: Be e Mg TRANSIÇÃO ENTRE OS PRINCIPAIS TIPOS DE LIGAÇÃO: IÔNICA, COVALENTE E METÁLICA AS LIGAÇÕES QUÍMICAS SÃO INTERMEDIÁRIAS ENTRE ESSES TRÊS TIPOS E POSSUEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE DUAS DELAS, AS VEZES DAS TRÊS LIGAÇÕES. I2 - ClF – OF2 - NF3 – CCl4 – BF3 – BeF2 – Na2O Li –Na3Bi–Na3Sb – Na3As – Na3P –Na3N – Na2O– CsF Lin – Agn – Snn – Asn – Ten – Sn – I2 LIGAÇÃO METÁLICA Modelo de Mar de Elétrons para a Ligação Metálica • Utilizamos um modelo deslocalizado para os elétrons em um metal. – Os cátions metálicos estão imersos num mar de elétrons. – Nenhum elétron é localizado entre dois átomos de metal. – Assim, os elétrons podem fluir livremente através do metal. LIGAÇÃO METÁLICA – Sem quaisquer ligações definidas, os metais são fáceis de deformar (são maleáveis e dúcteis). • Problemas com o modelo do mar de elétrons: – À medida que o número de elétrons aumenta, a força da ligação deveria aumentar e o ponto de fusão deveria aumentar. LIGAÇÃO METÁLICA ILUSTRAÇÃO DO MODELO DO MAR DE ELÉTRONS O modelo do mar de elétrons não explica adequadamente todas as propriedades. De acordo com o modelo, a força da ligação entre os átomos metálicos deveria aumentar à medida que o número de elétrons de valência aumenta, aumentando consequentemente o PF à medida que o número de elétrons de valência aumenta. LIGAÇÃO METÁLICA – MODELO DO MAR DE ELÉTRONS DIFICULDADE: Entretanto, os metais do grupo 6 (Cr, Mo,W), que estão no centro dos metais de transição, têm os mais altos PF em seus respectivos períodos. Tabela - Pontos de Fusão de Alguns Metais de Transição LIGAÇÃO METÁLICA – MODELO DO MAR DE ELÉTRONS Modelo do Orbital Molecular Para os Metais • A ligação deslocalizada requer que os orbitais atômicos em um átomo interajam com orbitais atômicos de átomos vizinhos. • Exemplo: os elétrons da grafita estão deslocalizados sobre um plano inteiro, as moléculas de benzeno têm elétrons deslocalizados sobre um anel. • Lembre-se: o número de orbitais moleculares é igual ao número de orbitais atômicos. • Nos metais há um número muito grande de orbitais. LIGAÇÃO METÁLICA OS ELÉTRONS PI DESLOCALIZADOS NO ANEL BENZÊNICO Teoria das Bandas Modelo do Orbital Molecular Para os Metais • À medida que o número de orbitais aumenta, sua diferença de energia diminui e eles formam uma banda contínua de estados de energia permitidos. • O número de elétrons não preenche completamente a banda de orbitais. • Conseqüentemente, os elétrons podem ser promovidos para bandas de energia desocupadas. • Uma vez que as diferenças de energia entre os orbitais são pequenas, a promoção de elétrons ocorre com um pequeno gasto de energia. LIGAÇÃO METÁLICA Como para o benzeno, os metais têm elétrons delocalizados: A ligação delocalizada requer que os orbitais atômicos em um átomo interajam com orbitais atômicos em átomos vizinhos; número de orbitais moleculares = número de orbitais atômicos; Nos metais há um número muito grande de orbitais. 12 Modelo do OM para os metais Teoria das Bandas 13 À medida que o número de orbitais aumenta, seu espaçamento de energia diminui e eles se ligam; O número de elétrons não preenche completamente a banda de orbitais; Conseqüentemente, os elétrons podem ser promovidos para bandas de energia desocupadas; Uma vez que as diferenças de energia entre os orbitais são pequenas, a promoção de elétrons ocorre com um pequeno gasto de energia. Teoria das Bandas Teoria das Bandas e Ligação Metálica Orbitais moleculares ligantes Orbital molecular ligante Orbital molecular antiligante Orbitais atômicos FORMANDO ORBITAIS MOLECULARES A PARTIR DE ORBITAIS ATÔMICOS Formação de uma Banda de Valência 15 Teoria das Bandas e Ligação Metálica Teoria das Bandas LIGAÇÃO METÁLICA A ilustração anterior mostra que a medida que o número de orbitais moleculares aumenta diminui a separação energética entre estes orbitais. Nos metais a interação de um número muito grande de orbitais forma uma banda aproximadamente contínua de orbitais moleculares deslocalizados por toda a rede metálica. O número de elétrons disponível não preenche completamente esses orbitais. LIGAÇÃO METÁLICA Modelo do Orbital Molecular Para os Metais • Ao movermos ao longo da série de metais de transição, a banda antiligante começa a ficar preenchida. • Desta forma, a primeira metade da série de metais de transição tem apenas interações ligante-ligante, a segunda metade tem interações ligante-antiligante. • Espera-se que o meio da série de metais de transição tenha os pontos de fusão mais altos. • O intervalo de energia entre as bandas é chamado de intervalo de bandas, nível proibido ou lacuna de banda. LIGAÇÃO METÁLICA Propriedades Gerais dos Metais • São maleáveis e dúcteis • São excelentes condutores de eletricidade e calor. • Apresentam brilho metálico característico. • Têm altos índices de reflexão. • Suas estruturas cristalinas são invariavelmente do tipo cúbico de empacotamento compacto, hexagonal compacto, ou cúbico de corpo centrado. • Formam ligas com facilidade. LIGAÇÃO METÁLICA Modelo do Orbital Molecular Para os Metais • A teoria dos orbitais moleculares em moléculas pequenas pode ser estendida para esclarecer as propriedades dos sólidos metálicos, os quais são agregações de um número virtualmente infinito de átomos. Esta aproximação é notavelmente próspera para a descrição dos metais, por isso pode ser usada para explicar suas características de brilho, sua boa condutividade elétrica e condutividade térmica e sua maleabilidade. Todas essas propriedades originam- se da habilidade dos átomos de contribuir para a formação do mar de elétrons. • O brilho e a condutividade elétrica originam-se da mobilidade desses elétrons, ou em resposta a um campo elétrico oscilante de um raio de luz incidente ou a uma diferença de potencial. A alta condutividade térmica também é conseqüência da mobilidade eletrônica, dado que um elétron pode colidir com um átomo vibrante, retirar sua energia e transferi-la a outro átomo em algum lugar no sólido. A facilidade com que os metais podem ser mecanicamente deformados é outro aspecto da mobilidade eletrônica, porque o mar de elétrons pode rapidamente reajustar-se à deformação do sólido e continuar a unir os átomos. • A condução elétrica também é característica de semicondutores. O critério para distinguir um metal e um semicondutor é a dependência de sua condutividade elétrica com a temperatura (Figura): • a) Condutor metálico: é uma substância com uma condutividade elétrica que decresce com o aumento da temperatura. • b) Semicondutor: é uma substância com uma condutividade elétrica que aumenta com o aumento da temperatura. • Por outro lado, um sólido isolante é uma substância comuma condutividade elétrica muito baixa. Entretanto, quando tal condutividade pode ser medida, ela aumenta com a temperatura, como a de um semicondutor. Modelo do Orbital Molecular Para os Metais • Para alguns propósitos, deste modo, é possível desconsiderar a classificação “isolante” e tratar todos os sólidos ou como metais ou como semicondutores. Os supercondutores são uma classe especial de materiais que têm resistência elétrica zero abaixo de uma temperatura crítica. Modelo do Orbital Molecular Para os Metais A variação da condutividade elétrica de uma substância com a temperatura Quadro 1: Condutividade Elétrica de Vários Sólidos Substância Tipo de Ligação Condutividade (ohm. cm-1) Prata Metálica 6,3 x 105 Cobre Metálica 6,0 x 105 Sódio Metálica 2,4 x 105 Zinco Metálica 1,7 x 105 NaCl Iônica 1,0 x 10-7 Diamante Covalente 1,0 x 10-14 Quartzo Covalente 1,0 x 10-14 As ligas têm mais de um elemento com características de metais. • Os metais puros e as ligas têm propriedades físicas diferentes. • Na joalheria, usa-se uma liga de ouro e cobre (a liga é bastante dura; o ouro puro é muito macio). • As ligas de solução são misturas homogêneas. • Ligas heterogêneas: os componentes não estão dispersos uniformemente (por exemplo, aço de perlita tem duas fases: Fe quase puro e cementita, Fe3C). LIGAS Para definir a quantidade de ouro numa liga, surgiu a expressão quilates (K), sendo que 24K equivalem a 100% ouro, ouro puro. Se falarmos que uma joia é de ouro 18K, isso significa que ela tem 18 partes de ouro e 6 partes de outros metais, ou seja, tem 75% de ouro. Ao efetuar a compra de uma joia de ouro, é importante se atentar para a quantidade do metal que há na peça. A legislação que determina a porcentagem de ouro em uma joia que a torna de fato de ouro, é variável conforme o país. No Brasil, por exemplo, uma peça que tenha composição de ouro acima de 14K já é considerada de ouro. Mas vale destacar que o ouro 18K é a melhor opção para a confecção de joias, podendo também ser chamado de ouro 750 (750 partes de ouro em 1000 partes). Nesse quilate, além da resistência, a joia está menos suscetível à oxidação e ao escurecimento. Ferros & aços - Alguns conceitos básicos Ferro é o metal mais utilizado pelo homem. A abundância dos minerais, o custo relativamente baixo de produção e as múltiplas propriedades físico-químicas que podem ser obtidas com adição de outros elementos de liga são fatores que dão ao metal uma extensa variedade de aplicações. Alguns metais, como o cobre por exemplo, podem ser usados no estado quimicamente quase puro. Entretanto, isso não ocorre com o ferro. No uso prático, está sempre ligado ao carbono e a outros elementos e, assim, no âmbito da ciência dos materiais e também na linguagem do dia-a-dia, a palavra "ferro" deve ser entendida como uma liga dos elementos químicos ferro, carbono e outros. Aço é a denominação genérica para ligas de ferro-carbono com teores de carbono de 0,008 a 2,11%, contendo outros elementos residuais do processo de produção e podendo conter outros elementos de liga propositalmente adicionados. Se o aço não contém estes últimos, é chamado especificamente de aço-carbono. Do contrário, aço-liga. Ferro fundido é a designação genérica para ligas de ferro-carbono com teores de carbono acima de 2,11%. Observações Observações Constituintes estruturais de equilíbrio dos aços • Austenita: • É uma solução sólida de carbono em ferro gama. Somente é estável as temperaturas superiores a 723 ºC, desdobrando-se por reação eutetóide, a temperaturas inferiores, em ferrita e cementita. Somente pode aparecer austenita a temperatura ambiente nos aços austeníticos, nesse caso, a austenita é estável a temperatura ambiente. É deformável como o ferro gama, pouco dura, apresenta grande resistência ao desgaste, é magnética, e é o constituinte mais denso dos aços e não é atacada por reagentes. A resistência da austenita retida à temperatura ambiente oscila entre 80 e 100 daN/mm2 e alongamento entre 20 e 25 %. Pode dissolver até 1,7 – 1,8 % de carbono. Apresente rede cristalográfica cúbica de face centrada. • Ferrita: • Este constituinte está formado por uma solução sólida de inserção de carbono em ferro alfa. É o constituinte mais mole dos aços porém é o mais tenaz, e o mais maleável, sua resistência a tração é de 28 daN/mm2 e alongamento de 35%. Sua solubilidade máxima é de 0,008 %. Pode também manter em solução de substituição a outros elementos tais como Si, P, Ni, Cr, Cu, que aparecem nos aços, bem como impurezas como elementos de ligação. A ferrita apresenta-se nos aços como constituinte e misturada com a cementita para formar parte da perlita. Se o aço é muito pobre em carbono, sua estrutura está formada quase que totalmente por grãos de ferrita cujos limites podem ser revelados facilmente com o microscópio, depois de um ataque com ácido nítrico diluído. Os grãos são equiaxiais. • Perlita: • Formada por uma mistura eutetóide de duas fases, ferrita e cementita, produzida a 723 ºC quando a composição é de 0,8 %. Sua estrutura está constituída por lâminas alternadas de ferrita e cementita, sendo a espessura das lâminas de ferrita superior ao das de cementita, estas últimas ficam em relevo depois do ataque com ácido nítrico. A perlita é mais dura e resistente que a ferrita, porém mais branda e maleável que a cementita. Apresenta-se em forma laminar, reticular e globular. • Cementita: • É o constituinte que aparece em fundições e aços. É o carboneto de ferro, de fórmula Fe3C. É muito frágil e duro, apresentando mais de 840 Vickers, e é muito resistente ao cisalhamento. Em baixas temperaturas é ferromagnético e perde esta propriedade a 212 ºC (ponto de Curie). O ponto de fundição acima de 1950 ºC, e é termodinamicamente instável a temperaturas inferiores a 1200 ºC. • Bainita: • É o constituinte que se obtém na transformação isotérmica da austenita quando a temperatura do banho de resfriamento é de 250 a 500 °C. Apresenta 2 tipos de estrutura: a bainita superior de aspecto arborescente formada a 500 – 580 °C, composta por uma matriz ferrítica contendo carbonetos e a bainita inferior, formada a 250 – 400 °C, tem um aspecto similar a martensita e está constituída por agulhas alargadas de ferrita que contém placas finas de carboneto. A bainita tem dureza que vai de 40 a 60 HRc. Observações • Sorbita: • É obtida com um revenimento depois da têmpera. Ao realizar o aquecimento a martensita experimenta uma série de transformações e no intervalo compreendido entre 400 e 650 °C a antiga martensita perdeu tanto carbono, que se converteu em ferrita. A estrutura aí obtida é conhecida como sorbita. • Martensita: • É uma solução sólida, intersticial, supersaturada de carbono em ferro alfa. É o constituinte estrutural da têmpera dos aços e sua microestrutura apresenta-se na forma de agulhas cruzadas. Os átomos de ferro estão como na ferrita, nos vértices. Os átomos de carbono estão nas faces e nas arestas, apresenta por isso uma rede distorcida. Esta distorção da rede é a responsável pela dureza da martensita. Apresenta uma rede tetragonal. Suas características mecânicas são resistência a tração entre 170 – 250 kg/mm2, dureza HRC entre 50 – 60, alongamento de 0,5 % e é magnética. Observações QUADRO 2 - ALGUMAS LIGAS COMUNS ELEMENTO PRIMÁRIO NOME DA LIGA COMPOSIÇÃO EM MASSA BISMUTO METAL DE MADEIRA 50% Bi, 25% Pb, 12,5% Sn, 12,5% Cd COBRE LATÃO AMARELO 67% Cu, 33% Zn FERRO AÇO INOXIDÁVEL 80,6 Fe, 0,4%C, 18% Cr, 1% Ni CHUMBO SOLDA DE CHUMBO 67% Pb, 33% Sn PRATA PRATA ESTERLINA 92,5% Ag, 7,5% Cu Existem dois tipos de ligas de solução : – Liga substitucional (os átomos do soluto tomam as posições do solvente); – Liga intersticial (o soluto ocupa sítios intersticiais na rede metálica). • Nas ligas substitucionais: – os átomos devem ter raios atômicos semelhantes, e características de ligação química. – Um exemplo é a prata esterlina. LIGAS DE SOLUÇÃO• Nas ligas intersticiais: – um elemento deve ter um raio significativamente menor do que o outro (para que caiba no sítio intersticial), por exemplo, um não-metal. – A liga é bem mais forte do que o metal puro (ligação fortalecida entre não-metal e metal). – Exemplo: aço (contém até 3% de carbono). LIGAS DE SOLUÇÃO LIGA SUBSTITUCIONAL A ESQUERDA E INTERSTICIAL A DIREITA LIGA SUBSTITUCIONAL LIGA INTERSTICIAL • NA LIGA HETEROGÊNEA OS COMPONENTES NÃO ESTÃO DISPERSOS UNIFORMEMENTE. • EM GERAL, AS PROPRIEDADES DAS LIGAS HETEROGÊNEAS DEPENDEM NÃO APENAS DA COMPOSIÇÃO MAS TAMBÉM DA MANEIRA PELA QUAL O SÓLIDO É FORMADO A PARTIR DA MISTURA FUNDIDA. • O RESFRIAMENTO RÁPIDO LEVA A PROPRIEDADES DISTINTAS DAQUELAS QUE SÃO OBTIDAS PELO RESFRIAMENTO LENTO. LIGAS HETEROGÊNEAS OS COMPOSTOS INTERMETÁLICOS SÃO LIGAS HOMOGÊNEAS QUE TÊM PROPRIEDADES E COMPOSIÇÕES DEFINIDAS. – Ex: CuAl2, MgZn2, Cu3Au, NaTl, Na5Zn21. – OUTROS EXEMPLOS : Ni3Al → PRINCIPAL COMPONENTE DO MOTOR DE AERONAVES A JATO DEVIDO A SUA RESISTÊNCIA E BAIXA DENSIDADE. – Cr3Pt → REVESTIMENTO DE LÂMINA DE NAVALHA COMPOSTOS INTERMETÁLICOS Teoria das Bandas Banda de energia Banda de valência Banda de condução 11Na: [Ne] 3s 1 Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Horácio Macedo,7ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 702p. LIGAÇÃO METÁLICA ISOLANTES, CONDUTORES E SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS Banda de Banda de Banda de Banda de Banda de Banda de Grande lacuna entre as bandas Pequena lacuna entre as bandas Ex: SilícioEx: LítioEx: Diamante Tabela 3 : ISOLANTES, CONDUTORES E SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS Condutores Metálicos Isolante Não conduz eletricidade (vidro, diamante, borracha) Condutor Conduz eletricidade a temperatura ambiente (cobre, grafite, sódio) Supercondutor Apresenta resistência zero à corrente elétrica (cobre, grafite, sódio) Semicondutor Apresenta baixa condutividade elétrica a temperatura ambiente, que aumenta com o aumento da temperatura (silício, germânio) Tipo n Tipo p Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. 42 Semicondutores O material básico utilizado na construção de dispositivos eletrônicos semicondutores, em estado natural, não é um bom condutor, nem um bom isolante. 43 • O silício e o germânio são muito utilizados na construção de dispositivos eletrônicos. • O silício e o mais utilizado, devido as suas características serem melhores em comparação ao germânio e também por ser mais abundante na face da terra. • Em comparação com os metais e os isolantes, as propriedades elétricas dos semicondutores são afetadas por variação de temperatura, exposição a luz e acréscimos de impurezas. Semicondutores Os dois semicondutores mais importantes são o silício (Si) e o germânio (Ge) com gap de energia de 1,1 eV e 0,67 eV respectivamente. Ambos são encontrados na família 4 A da tabela periódica e são ligados de maneira covalente. A tabela a seguir fornece algumas informações sobre os elementos citados anteriormente e os principais compostos. Semicondutores Semicondutores 46 47 O silício e o germânio são átomos tetravalentes, pois possuem quatro elétrons na camada de valência. O potencial necessário para tornar livre qualquer um dos elétrons de valência é menor que o necessário para remover qualquer outro da estrutura. Os elétrons de valência podem absorver energia externa suficiente para se tornarem elétrons livres. Semicondutores 48 Semicondutores 49 Corrente em Semicondutores • Elétrons na banda de valência: movem- se ocupando posições disponíveis no reticulado, preenchendo os vazios deixados pelos elétrons livres - Condução de lacunas migrando ao longo do material no sentido oposto ao movimento do elétron livre. Em um semicondutor intrínseco, tanto elétrons quanto lacunas contribuem para o fluxo de corrente. Elétrons livres de sua posição fixa no reticulado: movem-se na banda de condução. Condução Eletrônica A corrente elétrica é resultante do movimento de partículas carregadas eletricamente como resposta a uma força de natureza elétrica, em função do campo elétrico aplicado. Partículas carregadas positivamente são deslocadas (aceleradas) na direção do campo elétrico, enquanto as partículas carregadas negativamente na direção oposta. Na grande maioria dos materiais sólidos a corrente elétrica surge do fluxo de elétrons. Semicondutores Revisão sobre estruturas de banda nos sólidos Em todos condutores, semicondutores e em muitos materiais isolantes somente a condução eletrônica existe. A magnitude da condutividade elétrica é fortemente dependente do número de elétrons disponíveis para participar do processo de condução. Vimos anteriormente a estrutura de um átomo isolado. Para cada átomo individual existe níveis de energia discretos que podem ser preenchidos pelos elétrons. Semicondutores Revisão sobre estruturas de banda nos sólidos Suponha agora que estes conceitos serão ampliados para um material sólido. Um sólido consiste de um grande número de átomos que quando juntos, se ligam para formar um arranjo atômico que define a sua estrutura cristalina. Em grande distâncias (separação entre os átomos), cada átomo é independente de todos os outros e terá nível de energia atômico e configuração eletrônica como se fosse isolado. Semicondutores Revisão sobre estruturas de banda nos sólidos À medida que os átomos ficam próximos, ocorre perturbação dos níveis de energia de um determinado átomo pelos elétrons e núcleo de átomos adjacentes. Esta influência se dá de tal maneira que cada estado atômico distinto pode se dividir em uma série de estados próximos, para formar o que chamamos de banda de energia eletrônica. Semicondutores Revisão sobre estruturas de banda nos sólidos As propriedades elétricas de um material sólido são consequência de sua estrutura de banda eletrônica, isto é do arranjo da estrutura de banda mais externa. Metais: Semicondutores Revisão sobre estruturas de banda nos sólidos Semicondutores e isolantes: Semicondutores Revisão sobre estruturas de banda nos sólidos Semicondutores e isolantes No caso anterior, os elétrons precisam ter energia para passar pela banda proibida “band gap” em direção aos estados vazios na banda de condução. O número de elétrons excitados termicamente para o interior da banda de condução depende da largura da banda proibida como também da temperatura. Semicondutores Revisão sobre estruturas de banda nos sólidos Semicondutores e isolantes Quanto maior for a largura da banda proibida, menor será a condutividade elétrica numa dada temperatura. Dessa maneira, a distinção entre semicondutores e isolantes está na largura da banda proibida. Para semicondutores ela é pequena, enquanto para isolantes ela é relativamente grande. Semicondutores SEMICONDUTIVIDADE A condutividade elétrica dos materiais semicondutores não é tão elevada quanto a dos metais, entretanto eles apresentam características elétricas especiais destinadas a certos propósitos. As propriedades elétricas destes materiais são extremamente sensíveis a presença de impurezas. Existem dois tipos de semicondutores: Semicondutores Dopando os semicondutores aumentamos a sua condutividade Dopar é adicionar uma pequena quantidade de outro material ao semicondutor Supomos um semicondutor intrínseco (sem impurezas), como por exemplo o silício (Si) O Si tem quatro elétrons na banda de valência (onde caberia até oito elétrons) Tal como o diamante, o silício têm quatro ligações covalentes 60 Materiais Extrínsecos Dopagem - A adição de certos átomos estranhos aos átomos de silício ou germânio, chamados de átomos de impurezas, pode alterar a estrutura de camadas (bandas) de energia de forma suficiente mudar as propriedades elétricas dos materiais intrínsecos. Material extrínseco - Um material semicondutor que tenha sido submetido a um processo de dopagem por impurezas e chamado de material extrínseco. Esses materiais são chamados de: tipo N e tipo P. Semicondutores intrínsecos: o comportamento elétrico é baseado na estrutura eletrônica relacionada com o material puro (sem impurezas). Semicondutores extrínsecos: nesse caso as características elétricas são determinadas pelos átomos de impurezas. Semicondutores SEMICONDUÇÃO INTRÍNSECA Os semicondutores intrínsecos são caracterizados por terem a estrutura de banda mostrada na figura anterior. A 0 K, eles apresentam a banda de valência completamente preenchida e separada da banda de condução por uma banda proibida. Semicondutores SEMICONDUÇÃO INTRÍNSECA Conceito de lacuna Nos semicondutores intrínsecos para cada elétron excitado em direção a banda de condução, existe um espaço vazio deixado por este em uma das ligações covalentes. A lacuna pode ser tratada como uma partícula carregada positivamente que se move em direção oposta ao elétron. Semicondutores Condução de Elétrica nos Semicondutores O eletron salta da banda de valência para a banda de condução por agitação térmica (T > 0 K) No semicondutor a banda de valência está cheia e a banda de condução vazia Eg é o “gap” (hiato) Banda de energia proibida A Física de Semicondutores tem contribuído atualmente para importantes desenvolvimentos tecnológicos T = 0K A atual revolução computacional é um exemplo disso • Nos metais - elétrons de condução = número de elétrons de valência 28 Cobre 109n elétrons / m 3 • Nos semicondutores os portadores de carga surgem unicamente por agitação térmica Quando os elétrons saltam da banda de valência para a banda de condução geram espaços (orbitais) vazios na banda de valência: as lacunas Uma banda cheia de elétrons é electricamente neutra. Removendo-se um elétron da banda cheia, é equivalente ao aparecimento de uma carga positiva Semicondutor Intrínseco Elétrons Lacunas Um campo elétrico aplicado à um semicondutor produz condução elétrica devido ao movimento dos elétrons na banda de condução e das lacunas na banda de valência As lacunas se comportam como uma carga positiva Não existe como partícula mas sob a ação de campos elétricos e magnéticos se comporta como tal Ao encontrar uma lacuna vizinha, um outro elétron tende a deixar sua posição para ocupar a lacuna. Ele então salta para a lacuna, deixando seu lugar livre Ocorrendo esse movimento sucessivamente, verifica-se a ocorrência de corrente elétrica Por convenção, estabeleceu-se que a condução elétrica se dá, na verdade, pela movimentação das lacunas Esse movimento das lacunas também ocorre nos materiais condutores (metais) mas, como existem muitos elétrons livres naqueles materiais, o movimento das lacunas é desprezível Num semicondutor, porém, vimos que, para cada elétron que se liberta, há uma lacuna correspondente. Portanto, o movimento das lacunas é muito importante 69 Material Dopado tipo N Um método de dopagem consiste na utilização de elementos contendo 5 elétrons na camada de valência (penta-valente), como o antimônio, arsênio e fósforo. O quinto elétron, porém, fica desassociado de qualquer ligação. Esse elétron pode tornar-se livre mais facilmente que qualquer outro, podendo nessas condições vagar pelo cristal. O material tipo N resultante é eletricamente neutro. 70 O material tipo P é formado pela dopagem do semicondutor intrínseco por átomos trivalentes como o boro, gálio e índio. Há agora um número insuficiente de elétrons para completar as ligações covalentes. A falta dessa ligação é chamada de lacuna ou (buraco). Como uma lacuna pode ser preenchida por um elétron, as impurezas trivalentes acrescentadas ao silício ou germânio intrínseco, são chamados de átomos aceitadores ou receptores. O material tipo P resultante é eletricamente neutro. Material Dopado tipo P 71 Semicondutores Dopados ou Extrínsecos • Impurezas pentavalentes: antimônio, arsênico, fósforo à produzem semicondutores do tipo-n, por contribuirem com elétrons extras (impurezas doadoras). • Impurezas trivalentes: bóro, alumínio, gálio à produzem semicondutores do tipo-p, por produzirem lacunas ou deficiência de elétrons (impurezas aceitadoras). N P No silício puro (semicondutor intrínseco) os elétrons da banda de valência apenas preenchem a banda de energia permitida de mais baixa energia. No Si dopado com P (semicondutor extrínseco) o excesso de elétrons ocupa os orbitais de mais baixa energia na banda de condução. Esses elétrons são capazes de conduzir corrente elétrica. SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS No Si dopado com Ga ( semicondutor extrínseco) não existem elétrons em número suficiente para ocupar completamente a banda de valência. A presença de orbitais vazio nessa banda permite a passagem de corrente. Se o Si é dopado com um elemento do grupo 13 como o Ga, In e Tl , a banda de valência está preenchida de maneira incompleta porque o Ga, In e Tl tem 3 elétrons na camada de valência. Nesse caso os elétrons podem mover-se dos orbitais moleculares ocupados para aqueles que estão vazios na banda de valência. O Si dopado com Ga, In ou Tl é chamado semicondutor do tipo “p” porque esta dopagem cria sítios vagos de elétrons que podem ser tratados como buracos positivos no sistema. SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS A condutividade elétrica de um semicondutor pode ser modificada adicionando-se pequenas quantidades de outras substâncias. Esse processo é denominado dopagem. Consideremos o que acontece quando o Si é dopado com elementos do grupo 15 como P, As, Sb ou Bi. Os átomos de P substitui o Si em posições aleatórias na estrutura. Entretanto o P possui 5 elétrons de valência por átomo, enquanto o Si possui 4 elétrons de valência. Em um semicondutor do tipo “n” (por exemplo Si dopado com As) um nível doador está próximo da banda de condução em termos de energia. Em um semicondutor do tipo “p” ( por exemplo Si dopado com Ga) a condutividade elétrica é devida a um nível receptor ser populado termicamente o que deixa vazios (buracos positivos) na banda inferior SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS Os semicondutores extrínsecos contêm dopantes; um dopante é uma impureza introduzida em um semicondutor em quantidades mínimas para reforçar a sua condutividade elétrica. SEMICONDUTORES EXTRÍNSECOS Semicondutores Íntrínsecos: Se um material se comporta como um semicondutor sem a adição de dopantes, ele é um semicondutor intrínseco. NÍVEL DE FERMI O nível de energia do orbital mais alto ocupado em um metal no zero absoluto é chamado nível de Fermi SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS SEMICONDUTORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS BANDA DE CONDUÇÃO BANDA DE VALÊNCIA Nível doador Nível receptor Silício puro Silício dopado com Fósforo. Semicondutor do tipo “n” Silício dopado com Gálio. Semicondutor do tipo “p” BANDA DE CONDUÇÃO INTRÍNSECO EXTRÍNSECO EXTRÍNSECO SEMICONDUÇÃO INTRÍNSECA Sem a presença de campo elétrico Semicondutores SEMICONDUÇÃO INTRÍNSECA Com a presença de campo elétrico Semicondutores SEMICONDUÇÃO INTRÍNSECA Com a presença de campo elétrico Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Praticamente todos semicondutores comerciais são extrínsecos, isto é, o comportamento elétrico é determinado por impurezas, que quando presentes até mesmo em pequenas concentrações introduzem excesso de elétrons ou de lacunas. Semicondução extrínseca tipo n Um átomo de silício tem quatro elétrons de valência, sendo cada um ligado de maneira covalente com um dos quatros átomos de silício adjacentes. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Se um átomo de impureza com cinco elétrons de valência for adicionado a estrutura constituída por átomos de silício, então somente quatro dos cinco elétrons de valência dos átomos de impurezas podem participar no processo de ligação. Fica então um elétronao redor do átomo de impureza com fraca atração eletrostática. Este elétron é facilmente removido do átomo de impureza tornando-se elétron livre ou de condução. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Fósforo com cinco elétrons de valência adicionado. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Fósforo com cinco elétrons de valência adicionado. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Fósforo com cinco elétrons de valência adicionado. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Como a impureza doa o elétron para a banda de condução, esta é denominada de doadora. Desde que o elétron é originado do átomo de impureza, nenhuma lacuna é criada na camada de valência. Na temperatura ambiente, a energia térmica disponível é suficiente para excitar grande quantidade de elétrons para a banda de condução. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Os elétrons oriundos da ligação covalente são em menor quantidade, ou seja, existem poucas lacunas que são os portadores de carga minoritários. Esse tipo de material é denominado “tipo n”, e os elétrons são os portadores de carga majoritários em função de sua densidade ou concentração. As lacunas nesse tipo de material são os portadores de carga minoritários. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Semicondução extrínseca tipo – p Como situação oposta a definida anteriormente, um átomo de impureza com três elétrons de valência é adicionado a estrutura do silício ou do germânio. Uma das ligações covalentes ao redor deste átomo estará faltando um elétron. Tal deficiência pode ser vista como uma lacuna que está fracamente ligada ao átomo de impureza. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Semicondução extrínseca tipo – p Tal lacuna pode ser liberada do átomo de impureza pela transferência de um elétron de uma ligação adjacente. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Semicondução extrínseca tipo – p Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Semicondução extrínseca tipo – p Observe com base na figura anterior que cada átomo de impureza introduz um nível de energia na “band gap”. Um lacuna pode ser imaginada como sendo criada na banda de valência pela energia térmica de um elétron da banda de valência para ocupar o estado energético da impureza. Dessa forma, somente um portador é produzido. Esse tipo de impureza é denominada de receptora. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Semicondução extrínseca tipo – p Para este tipo de condução extrínseca, as lacunas estão presentes em maior quantidade do que os elétrons. Esse tipo de material é chamado do “tipo p”. Isto ocorre porque partículas carregadas positivamente são responsáveis pela condução elétrica. Então, as lacunas são os portadores majoritários e os elétrons são os portadores minoritários. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Os semicondutores extrínsecos (tipo –n e tipo-p) são produzidos a partir de materiais que inicialmente possuem elevada pureza. Concentrações controladas de doadores e receptores específicos são intencionalmente adicionadas. Esse processo é conhecido como dopagem. Semicondutores SEMICONDUÇÃO EXTRÍNSECA Nos semicondutores extrínsecos um grande números de portadores de carga (elétrons ou lacunas) são criados na temperatura ambiente. Como consequência, uma elevada condutividade elétrica na temperatura ambiente é obtida. Semicondutores 96 • Agora que estabelecemos a existência de bandas e lacunas, podemos explicar qualitativamente as diferenças entre metais, semicondutores e isolantes • A posição e ocupação da banda mais alta ou duas do sólido determinam a condutividade Teoria das Bandas 97 Metais – A energia Fermi EF está dentro da faixa de condução • por exemplo. em Na, a EF está no meio da banda – Em T = 0, todos os níveis na faixa de condução abaixo da EF são preenchidos com elétrons, enquanto aqueles acima da EF estão vazios – Para T> 0, alguns elétrons podem ser excitados termicamente para níveis de energia acima de EF, mas no geral não há muita diferença do caso T = 0 – No entanto, os elétrons podem ser facilmente excitados para níveis acima do EF, aplicando um (pequeno) campo elétrico ao metal. – Assim, os metais têm alta condutividade elétrica. Teoria das Bandas 98 Isolantes • Aqui a energia Fermi EF está no ponto médio entre a banda de valência e a banda de condução • Em T = 0, a banda de valência é preenchida e a banda de condução está vazia • No entanto, a energia do intervalo da banda, por exemplo, entre os dois é relativamente grande (~ 10 eV) (em comparação com o kBT à temperatura ambiente, por exemplo) • Assim, há muito poucos elétrons na banda de condução e a condutividade elétrica é baixa Teoria das Bandas 99 Semicondutores • Novamente a energia Fermi EF está a meio caminho entre a banda de valência e a banda de condução • Em T = 0, a banda de valência é preenchida e a banda de condução está vazia • No entanto, para semicondutores, a energia do gap é relativamente pequena (1-2 eV), então um número apreciável de elétrons pode ser excitado termicamente na banda de condução • Portanto, a condutividade elétrica dos semicondutores é pobre em T baixo, mas aumenta rapidamente com a temperatura Teoria das Bandas 100 Teoria das Bandas 101 Teoria das Bandas 102 Teoria das Bandas • Existem diferenças marcantes entre condutores e semicondutores – Lembre-se R=ρL/A Diferenças causadas pelas distâncias das bandas CONDUTOR ISOLANTE SEMICONDUTORES Por impureza Intrínseco 103 Teoria das Bandas Semicondutor Extrínseco (por impureza de dopagem) Band Gap Banda de Valência Banda de Condução Dopagem Formação de níveis níveis aceptores ou doadores de elétrons. 104 Teoria das Bandas
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