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PRECEPTOR: Fredson Xavier ACADÊMICOS: Anabely do Carmo de Sousa Cinara Ferreira Batista Emilly Taline dos Santos e Silva Graciane de Souza Ferreira Kleber Augusto Souza Teixeira Saúde da mulher na menopausa: Como a alimentação pode ajudar? Saúde da mulher na menopausa: Como a alimentação pode ajudar? Quais alimentos evitar na menopausa? Enquanto alguns alimentos ajudam nos sintomas da menopausa, outros podem piorá-los. A cafeína e o álcool, por exemplo, exacerbam as ondas de calor e os suores noturnos. Junto com as comidas picantes, esses alimentos também podem ser gatilhos para as mudanças de humor. Além disso,o álcool também é fator de risco para osteoporose. Ademais, uma má alimentação favorece desenvolvimento dos problemas de saúde comuns na menopausa. Por isso, é recomendado evitar ou diminuir: Alimentos ultraprocessados; Frituras: Carnes vermelhas e processadas; Ingestão de sal (não deve ser superior a 5 g/dia); Carboidratos refinados e alimentos açucarados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Manual de Atenção à Mulher no Climatério / Menopausa. Brasília-DF 2008: [s.n.], 2008. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/editora>. Menopausa Na menopausa ocorre a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo iniciando por volta dos 40 anos e vai até, em média, 65 anos. A alimentação adequada e saudável é fundamental para a promoção da saúde da mulher climatéria e para a redução dos sintomas associados a esta fase decorrentes da alteração da função hormonal. Alimentos que melhoram os sintomas da menopausa Uma dieta saudável pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas da menopausa. Além disso, também protege contra problemas de saúde associados a esta fase. Preferir gordura insaturada ao invés de saturada. Reduzir o consumo de carne vermelha, preferir laticínios baixos em gorduras, evitar frituras, etc. Fazer dos grãos integrais a principal fonte de carboidrato. A American Heart Association (AHA) sugere 3 ou mais porções/dia de grãos como feijões, lentilha, aveia, arroz e pão integral. Incluir frutas e vegetais diariamente. Esses alimentos fornecem vitaminas, minerais, fibra e antioxidantes que protegem o coração. A recomendação é de 5 porcões/dia. Consumir ômega-3. Há evidências substanciais de que fontes de ômega-3, como peixes oleosos e nozes, diminuem os riscos de doenças cardiovasculares. Cálcio e vitamina D Com vistas a preservar a densidade mineral óssea e prevenir a osteoporose, a ingestão adequada de cálcio e vitamina D é essencial. Proteínas O envelhecimento aumenta as necessidades de proteína dietética, porque os músculos esqueléticos reduzem sua capacidade de ativar a síntese proteica. A North American Menopause Society recomenda a ingestão de 1000 a 15000 mg/dia de cálcio para mulheres na pós-menopausa. Para isso, indica-se a ingestão de lacticínios, sardinha, salmão, v e g e t a i s d e f o l h a s v e r d e s , e t c . Já em relação à vitamina D, a exposição diária ao sol garante a produção deste nutriente. Entretanto, em alguns casos a suplementação pode ser necessária, na ordem de 400 a 800Ul/dia. De fato, alguns estudos indicam que uma maior ingestão proteica (1.6 g/kg/dia) está associada a uma maior massa magra em mulheres na pós-menopausa. Entretanto, os resultados são controversos; ao que parece, a dose diária recomendada (0.8 g/kg/peso) é suficiente para manter a massa magra em mulheres mais velhas. Página 1 Página 2
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