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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 5° JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE JACAREPAGUÁ – RJ Processo n° 0001000-45.2021.8.9.0203 RÔMULO ROMERO, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem presença deste juízo, através de seu advogado abaixo assinado, inconformado com a sentença proferida pelo juízo a quo, que julgou extinto o processo sem resolução do mérito, vide fls. ____, com fundamento no artigo 41 da Lei 9099/95, interpor Recurso Inominado, na ação que move em face de TECAS S.A e EXPRESSO FLEX, pelas razões de fatos e fundamentos que passa a expor. Portanto, requer o recorrente a certificação dos preenchimentos dos requisitos intrínsecos e extrínsecos no recurso interposto, e logo após, caso este juízo entenda, que seja recorrido a apresentar suas contrarrazões, e, por conseguinte, que seja remetido este a Egrégia Turma Recursal em seus efeitos de praxe. Nestes Termos, Pede Deferimento. Local/Data Advogado OAB/UF Egrégia Turma Recursal, Colendo Julgadores. Recorrente: Rômulo Romero Recorrido: Tecas SA e Expresso Flex Processo n°: 0001000-45.2021.8.9.0203 I. BREVE SÍNTESE FÁTICA O Recorrente ingressou com uma ação judicial no 5° Juizado Especial Cível de Jacarepaguá relatando que comprou um computador E-book 20 Samsung, 8 Gigas, 1T no valor de R$3500,00 (três mil e quinhentos reais) no site da empresa Tecas AS no dia 21 de janeiro de 2021 e que a empresa Expresso Flex seria responsável pela entrega, porém até a presente data não recebeu o produto. Ocorre que mesmo juntando todos os documentos para a propositura da ação, o juízo ad quem entendeu que o Recorrente não logrou êxito em comprovar os fatos alegados. O douto juízo julgou extinto o processo nos seguintes termos, in verbis: Sentença _____________________ Como se depreende da análise processual, o Recorrente juntou todos os documentos que comprovam a compra do produto, bem como rastreio e e-mails com os fornecedores contento as reclamações administrativas, não sendo plausível a sentença, nos termos acima descritos, devendo ser REFORMADA por esta Egrégia Turma. II. DAS RAZÕES DO MOTIVO DA REFORMA DA SENTENÇA Vejamos que a improcedência dos pedidos não está correta, uma vez que o Recorrente juntou todas as provas, inclusive comprovante de pagamento e que nessa relação de consumo ele seria a parte mais frágil do contrato como podemos ver no artigo 14, CDC, onde fica claro a responsabilidade do fornecedor. O Recorrente demonstrou na sua inicial o pagamento do produto, bem como todas as formas de tentar solucionar o problema sem êxito. No nosso ordenamento jurídico no artigo 6°, VIII, CDC, bem como no artigo 373, CPC fica claro que o ônus da prova pode ser invertido, não sendo plausível o motivo do juízo para extinguir o processo. Ainda podemos citar o artigo 39, nos incisos II e XII, uma vez não houve resposta e nem um prazo estipulado para a resolução do problema. De tal modo, a petição inicial preenche os requisitos legais. Diante dos fatos, caberá a esta Turma Recursal, REFORMAR a sentença, já que o entendimento do juízo a quo não está de acordo com os dispositivos legais. III. DOS PEDIDOS Diante do exposto requer o recorrente: Que seja recebido o presente recurso, concedendo a justiça gratuita ao recorrente, com observância da Lei 1060/50. E no mérito, que seja REFORMADA a sentença a fim de determinar o prosseguimento do feito, com a devida citação da parte contrária para que responda a demanda, sob pena de revelia. Nestes Termos, Pede Deferimento. Local/Data Advogado OAB/UF
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