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1 Nome dos acadêmicos: Ana Paula de Almeida dos Santos, Mariana Rocha da Silva, Marilia Lopes de Almeida. 2 Nome do Professor tutor externo: Mayara Barbosa Costa Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC3964PED) – Prática Interdisciplinar: Educação de Jovens e Adultos – 10/10/22 Aline Silva dos Santos Sperandio Tutor Externo: Mayara Barbosa Costa RESUMO Este trabalho buscou apresentar a temática alfabetização e letramento na Educação de Jovens e Adultos. Como procedimento metodológico foi utilizada a pesquisa bibliográfica, com vistas a verificar como se dá a alfabetização e letramento dos alunos da Educação de Jovens e Adultos. Abordando sobre a trajetória da Educação de Jovens e Adultos, as políticas públicas que está inserida, o papel do professor e a necessidade da formação desse profissional voltada para o ensino de jovens e adultos. Além disso, buscamos abordar acerca do ensino dos alunos nessa modalidade educacional como seres críticos e sujeitos sociais. Tendo por objetivos compreender como se dá o processo de alfabetização e letramento na EJA. Portanto, finalizamos a pesquisa ressaltando a importância da alfabetização e letramento na formação do sujeito crítico e consciente da sociedade em que está inserido e, que a partir disso, ele consiga transformar a sua realidade. Palavras-chave: Alfabetização. Educação de Jovens e Adultos. Letramento. 1. INTRODUÇÃO A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade específica da Educação Básica que se propõe e atender um público ao qual foi negado o direito à educação, durante a infância e/ou adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis. É uma oportunidade para que esses cidadãos possam se alfabetizar e se tornar letrados, atuando na rede escolar pública. Sabemos que no contexto atual da sociedade letrada a alfabetização se constitui em uma das necessidades primordiais dos indivíduos (FERREIRO, 2011). Diante disso, este paper busca analisar os níveis e as práticas de alfabetização e de letramento desenvolvidas na sala de aula dos alfabetizando do EJA, tendo como objetivo principal compreender como se dá o processo de alfabetização e letramento da mesma. A EJA foi criada para beneficiar jovens e adultos que não puderam, por motivos diversos, estudar na idade adequada. No capítulo II, seção V e artigo 37 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 está determinado que: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou oportunidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. Essa lei veio para reforçar a educação proporcionada aos jovens e adultos e atenuar a exclusão e marginalização social enfrentada pelos mesmos, que em grande parte se encontravam fora das instituições Escolares. A EJA proporciona aos educandos igualdade de oportunidades tendo o direito a uma educação de qualidade na escola pública; permite que os mesmos sejam reingressados no sistema de ensino. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EJA 2 O processo de alfabetização desses jovens e adultos não deve ser separado entre as questões sociais que abordam, as escolas para desenvolver uma consciência crítica nesses alunos, também se aplica aos códigos escritos, atribuindo significado social aos códigos, ver útil em sua vida cotidiana, que deriva força do domínio da linguagem escrita. Com base nesse raciocínio, Morais e Brito (2010, p. 1) dizem: A aquisição da leitura e da escrita implica, portanto, uma questão de cidadania, ao tempo que se revela como uma forma de inclusão social, ao possibilitar-nos a capacidade criadora e o posicionamento crítico do mundo no qual estamos inseridos. Desse modo, o domínio da língua oral e escrita amplia nossos horizontes, proporcionando-nos, sobretudo o acesso à informação e à produção do conhecimento. Nesse sentido, o processo de alfabetização vai além da codificação e decodificação, encontrar uso social e entrar cada vez mais no campo de visão das pessoas alfabetizadas para que esses sujeitos saiam da escola verdadeiramente cultural e que tenho pensamento critico sobre a sociedade em que vivem, cidadãos que conhecem seus direitos e responsabilidade. Essa pesquisa está fundamentada no método de pesquisa Bibliográfica. Buscando compreender ações educativas nos contextos da EJA. Interpretando e analisando as ações educativas no processo de alfabetização e letramento dos jovens e adultos. A primeira fase da pesquisa foi teórica procurando dar significado para os termos alfabetização e Letramento no EJA. A segunda parte foi instrumentada pelos materiais e métodos, seguida dos resultados e discussões, logo após a conclusão. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A EJA é um tema muito relevante dado o histórico de descaso grosseiro e o tipo de ensino atual. Essa realidade vem se modificando, mesmo que as leis a favor da EJA tenham surgido lentamente para tentar acabar com o caráter socialmente excludente desse ensino. Jovens e adultos que voltam à escola ou iniciam a escola muitas vezes o fazem com o objetivo de aprender a ler e escrever, conhecido como "alfabetização". Podemos aplicar a mesma prática de ensino a uma criança ou adolescente do ensino geral, os sujeitos da EJA têm identidades, características próprias, e muitos desses alunos são marginalizados no processo educacional por diversos motivos. Seja porque tiveram que escolher entre empregos para garantir sua sobrevivência desde cedo, questões sociais, enfim, uma série de fatores. 3 Alfabetização é a aquisição de código para escrever e ler e codificar por escrita e por leitura decodificação. É um processo concreto apropriação do código escrito; em suma, a alfabetização no sentido mais estrito é aprenda a ler e escrever. É um processo ativo através do qual crianças, adolescentes ou adultos o primeiro contato com a escrita constrói e reconstrói sobre a natureza e função da linguagem escrita. De acordo com a suposição de que erros são cometidos, os alunos compreende que o código escrito, ponto de partida deve ser considerado realidade para estudantes com experiência e meios de conhecimento. A alfabetização é vista como um processo pessoal porque a sociedade está em constante mudança, as atualizações pessoais devem acompanhar essa variação no que se refere à leitura, escrita e prática da linguagem indivíduos, a alfabetização é vista como um processo de escolarização. Os alunos devem praticar a leitura e a escrita para dominar sua própria codificação e decodificação. O conhecimento precisa estar em sistematizados nas escolas porque sabem que estão em a alfabetização e outras são iniciadas e consolidadas em outras etapas da instrução. Portanto, não basta apenas trazer o texto para a sala de aula, é preciso também conduzir, orientar, o processo de ensino de consoantes, vogais e outros conhecimentos específicos alfabetização contextual baseada em texto. O termo alfabetização é o uso da prática social de leitura e escrita que se difundiu rapidamente em ambientes acadêmicos; as escolas estão tentando gerar algum significado além da palavra "alfabetização", que não é suficiente para explicar o processo de obtenção de código escrito. O letramento é a capacidade dos alunos de usar a leitura e a escrita para resolver problemas diário. Esse processo é internalizado por meio da alfabetização e os alunos começam a usar ler e escrever em seu benefício para avançar sua prática social. A Escola é um representante do professor deve ensinar os alunos a ler e escrever e ajudá-los a entender a utilidade e a importância dos textos abordados qual é a função social da vida cotidiana, ou seja, os textos lidos. É um exemplo de alfabetização quando os alunos usam códigos escritos para deixarmensagens, escrever cartas, fazer listar, marcar datas no calendário, ler receitas de bolos, controlar orçamentos familiares, leitura de trechos da Bíblia, leitura de distrações todos esses exemplos função social ao utilizá-los, os alunos não são apenas considerados alfabetizados, mas também letrado. Como argumenta Paulo Freire (1989), a alfabetização não pode ser reduzida ao puro ensino de palavras, sílabas ou letras. Alfabetização é criar ou montar expressão escrita da expressão oral. Então a alfabetização não deve ser considerada Adquirir apenas o código escrito, deve ser um processo que orienta os alunos a ler, escrever e usar essa leitura e escrita na prática social usando suas experiências e seu conhecimento prévio para orientar nesse processo. Segundo (SOARES, 2003) Alfabetização e letramento são, pois, processos distintos, de natureza essencialmente diferente. 4 A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, da instrução formal. (TFOUNI, 2002, p. 9). Segundo Leal (2006), a alfabetização é o processo de aquisição de conhecimento. Símbolos alfabéticos destinados a inserir tópicos envolvendo leitura e Escrito por meio de vários gêneros textuais que circulam na sociedade. deste ângulo, Inferimos que a alfabetização é um processo complexo que exige que os professores saibam especificamente, entender as relações espaço- temporais envolvidas nesse processo, mas e a relação entre ensinar e aprender. Assim, teríamos alfabetizar e letrar como duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.(Soares, 2002. P. 47). O autor acredita que o ideal é alfabetizar e, portanto, não separar os dois. Esta discussão tem como objetivo mostrar que, ao construir um diálogo para os alunos em fase inicial do processo de alfabetização de jovens e adultos, é importante que conversem, contem suas experiências e exponham suas dúvidas e precisam aprender que suas palavras devem ser ouvidas e respeitadas porque a expressão oral contribui para o desenvolvimento da linguagem e, ao mesmo tempo, Aprenda a ler e escrever. Segundo Soares (2001), uma pessoa alfabetizada é aquela que sabe ler e escrever. Só o letrado pode ir mais longe e atender às necessidades sociais de leitura, escrevendo, então ele consegue escrever uma carta, um bilhete, como sua própria autoria, em suma, produzem gêneros textuais, ao contrário de pessoas alfabetizadas que leem textos Pronto, a pessoa vai mudar seu lugar na sociedade e até a forma como fala com os outros. Vale ressaltar que nem todos os alunos possuem histórico de leitura, em um contexto familiar ao leitor, esta situação está longe da realidade para a grande maioria. Muitas vezes, escolas, folhetos e livros didáticos são as únicas fontes de informação de leitura e escrita. Kramer (2000, p. 18) esclarece que: A leitura competente, seja ela para fruição, seja para informação, seja com objetivos técnicos, é um processo que, embora possa ser orientado pela família e deva ser orientado pela escola, absolutamente não se desenvolve sem que se estabeleça o contato direto entre leitor e texto. Nessa perspectiva, a escola tem um papel importante na vida dos alunos da EJA, porque tanto a leitura quanto a escrita acontecem por meio dele, ambas são atividades no processo de libertação humana, na descoberta de novos sentidos, na construção de leitores e escritores experientes, céticos, críticos, porque eles (leitura e escrita) subsidiam sua participação consciente na realidade. Portanto, exerça sua cidadania participando. 5 Segundo Martins (1998, p. 30), "A leitura deve ser considerada um compreender símbolico de expressos em qualquer idioma e, portanto, o ato de ler refere-se tanto a coisas escritas quanto a outros tipos de expressões do comportamento humano, caracteriza-se também como o estabelecimento de eventos e relações históricas Há também um significado histórico entre o leitor e o que é lido. Nesse sentido, ler e escrever, no contexto da interação social, são entendidos como como processo de produção, acontece na relação de diálogo processado entre dois sujeitos - o autor e o leitor do texto. Tal processo depende tanto da capacidade do autor registrar seus pensamentos e a capacidade do leitor de capturar tudo é isso que o autor coloca e implica no texto. Geração e significado - relacionamentos dinâmicos entre escritores/leitores - acontece de forma compartilhada, configura-se como prática positivo, crítico e transformador. Assim, pode-se observar que os alunos são expostos ao mundo da leitura e da escrita, capacidade de perceber problemas, conflitos e preocupações no mundo ao seu redor até fuga para outros espaços; essa busca um pelo outro pode reportar a diferentes horizontes, tanto em busca de respostas quanto o encanto das histórias de vida. Ler e escrever pressupõe que leitores e escritores usem certos conhecimentos relacionados aos textos, portanto, são práticas interativas, desde que requer a participação de leitores e autores, bem como sua experiência e na construção, interpretação e reconstrução do significado. Nas décadas de 1970 e 1980, o trabalho de Paulo Freire sobre a alfabetização ficou conhecido como o "método Paulo Freire". Esta é uma proposta de alfabetização de adultos este educador critica o sistema tradicional de uso de cartilhas como ferramenta centro de ensino de leitura e escrita. As fases propostas por Freire são: 1) Fase de investigação: alunos e professores encontrar palavras e temas no mundo lexical do aluno e da sociedade em que vive o cerne de sua biografia; 2) A fase de tematização: aqui eles codificam esses temas, procurando seu significado social e, portanto, a consciência do mundo da vida; 3) Estágios Problematizando: alunos e professores tentando superar a primeira visão mágica de uma visão a crítica do mundo começa com a transformação do ambiente de vida. Em seus estudos, Freire (1983) propôs a execução prática de seu método em cinco fases distintas: 1ª fase: levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase se constitui num importante momento da pesquisa e conhecimento do grupo, aproximando educador e educando numa relação mais informal e, portanto, mais carregada de sentimentos e emoções. É igualmente importante a anotação das palavras da linguagem dos componentes do grupo, dos seus falares típicos. 2ª fase: Escolha das palavras selecionadas do universo vocabular pesquisado. Esta escolha deverá ser feita sob os critérios: a) da sua riqueza fonética; b) das dificuldades fonéticas, numa 6 sequência gradativa das menores para as maiores dificuldades; c) do teor pragmático da palavra, ou seja, na pluralidade de engajamento da palavra numa dada realidade social, cultural, política etc. 3ª fase: Criação de situações existenciais típicas do grupo com quem vai trabalhar. São situações desafiadoras, codificadas e carregadas dos elementos que serão decodificados pelo grupo com a mediação do educador. São situações locais que, discutidas, abrem perspectivas para a análise de problemas locais, regionais e nacionais. 4ª fase: Elaboração de fichas-roteiro que auxiliem os coordenadores de debate no seu trabalho. São fichas que deverão servir como subsídios, mas sem uma prescrição rígida a seguir. 5ª fase: Elaboração de fichas para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes aos vocábulos geradores. Esse material poderá ser confeccionado na forma de slides, fotograma ou cartazes. Para Freire(2000), alfabetização não é letramento, alfabetização é reinventar a escrita e a alfabetização é apenas uma parte da alfabetização. Existem várias perspectivas sobre o processo de alfabetização, concebidas de diferentes formas. Isso é por causa de suas opiniões políticas alfabetização do exilado Paulo Freire. Para ele, o método de alfabetização é apresentando-se como puramente "técnicos" esconde seus objetivos políticos. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Os métodos de pesquisa utilizados neste paper têm suas bases firmadas na pesquisa bibliográfica. Na pesquisa bibliográfica as pesquisas são realizadas em livros, revistas, jornais e sites. Sendo assim, o levantamento teórico deste trabalho será desenvolvido através de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Em relação aos materiais utilizados para a conclusão deste estudo, incluem a consulta em livros e trabalhos impressos ou publicados online para discorrer sobre o tema. Figura 1- Ensino na modalidade EJA 7 Fonte: https://servicos2.sjc.sp.gov.br/noticias/noticia.aspx?noticia_id=15868 A figura ilustra o ensino na EJA, com uma diversidade de alunos numa mesma sala de aula. São alunos que por algum motivo não conseguiram concluir seus estudos na idade certa. É importante nesse sentido, considerar sua trajetória de vida e sua cultura, considerando os saberes que cada aluno carrega consigo. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Uma das maiores dificuldades na utilização do padrão EJA ocorre quando o ambiente, ou seja, na sala de aula, onde os alunos não podem se expressar verbalmente participa ativamente do processo de ensino e não acredita em suas próprias habilidades construtores de sua aprendizagem, suas habilidades de apresentação e suas habilidades cognitivas cidadãos considerados com traços de desigualdade nas trajetórias escolares. Atualmente, ainda é válido em instituições escolares, ensino de estilo antigo baseado no ensino tradicional, como: o uso de livros didáticos e benéfico para limitar os quadros-negros dos alunos, pois torna o ensino ineficiente e repetitiva. Os professores que trabalham neste modelo de ensino devem considerar a experiência a partir das atividades extracurriculares dos alunos, conhecimento para enriquecer seus métodos de ensino uso de materiais e recursos ensino de acordo com a faixa etária e real dos alunos. 8 A pesquisa sobre alfabetização e letramento na EJA é necessária porque de uma perspectiva de alfabetização, alfabetizar requer completar as tarefas de tornar os sujeitos usuários da linguagem escrita em uma sociedade de uma forma que valide seu conhecimento empírico. Aceite-os de forma realmente explícita, não disfarçada, e coloque-os no lugar, como um sujeito social que desempenha um papel fundamental na produção de mercadorias e aspectos materiais e culturais importantes para a manutenção de uma sociedade. Isso significa poder ocupar uma posição que proporcione retorno financeiro suficiente para atividades profissionais e culturais sobre esses temas, salvando séculos de sofrimento exclusão que vivenciam como cidadãos e como prestadores de serviços essenciais à sobrevivência da cidade. 5. CONCLUSÃO A aprendizagem é essencial na vida de um aluno e, como tal, é essencial que o professor deve conhecer os vários métodos que pode seguir para contribuir com as necessidades dos alunos de aprender de uma forma divertida e significativa. Não existe um método de plano de aula pronto, no entanto, os professores o têm na ponta dos dedos ferramentas/alternativas de ensino que podem mudar a realidade da vida de muitas pessoas Jovens e adultos com esperança de transformação. O educador é o mediador do conhecimento, portanto, ele é parte importante do conhecimento transformação da educação do aluno ainda há muito trabalho a ser feito nesse tipo de ensino. Nessa modalidade de ensino, ainda há muito o que superar para que se perceba a mudança do paradigma da alienação. Pensamento de resultados, cidadania social ativa, crítica e ativa. A EJA é, sem dúvida, uma educação possível, ou necessária, e o atraso no ingresso na educação formal não é motivo para não ingressar, mesmo que tardia, porque a educação é um processo contínuo e eterno muito oportuno lembre-se que todos podem e devem contribuir para o desenvolvimento da EJA, em vez de seguir modelos prontos e os professores devem sempre atualizar seus conhecimentos e métodos de ensino. O papel do professor é usar sua capacidade de orientar e olhar com flexibilidade para cada aluno as dificuldades são compreender a natureza dessas dificuldades e buscar formas que deixe esses adultos iniciarem o processo de alfabetização porque eles nos conhecem. Os professores precisam ser treinados para trabalhar com esses adultos porque requer muita calma e paciência, pois serão mais lentos que os outros, o desenvolvimento da atividade requer mais tempo para resolver atividades solicitadas pelo professor. Além disso, é necessário usar diferentes trabalhos com esses alunos para 9 desenvolver estratégias que lhes permitam compreender o conteúdo: Usando materiais estimulantes e interessantes, ele pode ver, sentir, escuta, processamento, etc.: jogos, cartazes, leitura, tendo em conta os gostos desses alunos, tentando ensiná-los do jeito que são e entendam melhor o que é sugerido, mesmo que seja via apenas brincando. O que podemos concluir sobre o processo de alfabetização e letramento da EJA é que ainda há várias questões que precisam ser alteradas. Este processo ocorre ainda muito lento e muitas vezes adere aos métodos tradicionais de leitura e escrita. Os professores não apenas falam, mas encontram maneiras todos os dias de incentivar esses sujeitos e conduzi-los à alfabetização e o letramento. Então os professores desempenham um papel vital nesse processo, pois os alfabetizadores decidem o que ensinar, como ensinar, quando ensinar e criar um ambiente de aprendizagem para esses alunos. Alunos vivenciam a realidades e isso geralmente valoriza apenas a decodificação do código escrito e não a direção para alfabetização. Apesar dos esforços de professores e alunos essa situação continua preocupante, pois a estrutura, ensino, apoiar totalmente a abordagem e as políticas públicas da EJA. Portanto, concluímos que a EJA passou e ainda passa por um processo evolutivo, não retroativo, reconhece principalmente a intervenção ativa de Paulo Freire - o criador destes métodos de ensino. Deve-se notar que agora não é hora de estagnar, mas de vislumbrar novas perspectiva de melhoria contínua para atingir a adequação e qualidade. É preciso atualizar as práticas pedagógicas dos professores, e esses novos métodos de ensino atendem às necessidades de jovens e adultos, valorizando seus conhecimentos prévios e atualizar seus pontos de vista. REFERÊNCIAS BRASIL, [Lei Darcy Ribeiro (1996)]. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 20 dezembro de 1996, 5. ed. Brasília. CHAGAS, Viviane Ramos Da Silva. Alfabetização e letramento na educação de jovens e adultos. Anais VII CONEDU - Edição Online... Campina Grande: Realize Editora, 2020. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/67922>. Acesso em: 10/10/2022 00:20 FERREIRO, Emilia. Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, 2011. 10 FREIRE, P. A educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 23ª Ed.; 1999. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23.ed. São Paulo: Cortez, 1989. KRAMER, S. Leitura e escrita como experiência: seu papel na formação de sujeitos sociais. Presença Pedagógica. v. 6 n 31, jan./fev. 2000. LEAL, Telma Ferraz. A aprendizagem dos princípios básicos do sistema alfabético: por que é importante sistematizar o ensino? In: ALBUQUERQUE, ElianaBorges Correia de; LEAL, Telma Ferraz. (Orgs.). Alfabetização de Jovens e Adultos em uma perspectiva do letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. MARTINS, M.H. O que é leitura. 10 ed. São Paulo: Brasiliense, 1998. MORAIS, Georgyana Andréa Silva; BRITO, Antonia Edna. Prática Pedagógica Alfabetizadora: questões de letramento. Disponível em <http://www.leg.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/evento2009/GT.3_GT.4/5_Georg yanna%20Andr%C3%A9a%20Silva%20Morais%20e%20Antonia%20Edna%20Brito.pdf> Acesso em 19 ago. 2022. SOARES, M. Letramento um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte:autêntica, 2001.
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