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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EJA

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1 Nome dos acadêmicos: Ana Paula de Almeida dos Santos, Mariana Rocha da Silva, Marilia Lopes de Almeida. 
2 Nome do Professor tutor externo: Mayara Barbosa Costa 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC3964PED) – Prática Interdisciplinar: Educação 
de Jovens e Adultos – 10/10/22 
 
 
 
Aline Silva dos Santos Sperandio 
Tutor Externo: Mayara Barbosa Costa 
 
RESUMO 
Este trabalho buscou apresentar a temática alfabetização e letramento na Educação de Jovens e Adultos. 
Como procedimento metodológico foi utilizada a pesquisa bibliográfica, com vistas a verificar como se dá a 
alfabetização e letramento dos alunos da Educação de Jovens e Adultos. Abordando sobre a trajetória da 
Educação de Jovens e Adultos, as políticas públicas que está inserida, o papel do professor e a necessidade 
da formação desse profissional voltada para o ensino de jovens e adultos. Além disso, buscamos abordar 
acerca do ensino dos alunos nessa modalidade educacional como seres críticos e sujeitos sociais. Tendo por 
objetivos compreender como se dá o processo de alfabetização e letramento na EJA. Portanto, finalizamos a 
pesquisa ressaltando a importância da alfabetização e letramento na formação do sujeito crítico e consciente 
da sociedade em que está inserido e, que a partir disso, ele consiga transformar a sua realidade. 
 
Palavras-chave: Alfabetização. Educação de Jovens e Adultos. Letramento. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade específica da Educação Básica que 
se propõe e atender um público ao qual foi negado o direito à educação, durante a infância e/ou 
adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, seja pelas inadequações do sistema de ensino ou 
pelas condições socioeconômicas desfavoráveis. É uma oportunidade para que esses cidadãos possam 
se alfabetizar e se tornar letrados, atuando na rede escolar pública. 
Sabemos que no contexto atual da sociedade letrada a alfabetização se constitui em uma das 
necessidades primordiais dos indivíduos (FERREIRO, 2011). 
Diante disso, este paper busca analisar os níveis e as práticas de alfabetização e de letramento 
desenvolvidas na sala de aula dos alfabetizando do EJA, tendo como objetivo principal compreender 
como se dá o processo de alfabetização e letramento da mesma. 
A EJA foi criada para beneficiar jovens e adultos que não puderam, por motivos diversos, 
estudar na idade adequada. No capítulo II, seção V e artigo 37 da Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional nº 9.394/96 está determinado que: “A educação de jovens e adultos será destinada 
àqueles que não tiveram acesso ou oportunidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade 
própria”. Essa lei veio para reforçar a educação proporcionada aos jovens e adultos e atenuar a 
exclusão e marginalização social enfrentada pelos mesmos, que em grande parte se encontravam fora 
das instituições Escolares. A EJA proporciona aos educandos igualdade de oportunidades tendo o 
direito a uma educação de qualidade na escola pública; permite que os mesmos sejam reingressados 
no sistema de ensino. 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EJA 
2 
 
 
 
O processo de alfabetização desses jovens e adultos não deve ser separado entre as questões 
sociais que abordam, as escolas para desenvolver uma consciência crítica nesses alunos, também se 
aplica aos códigos escritos, atribuindo significado social aos códigos, ver útil em sua vida cotidiana, 
que deriva força do domínio da linguagem escrita. Com base nesse raciocínio, Morais e Brito (2010, 
p. 1) dizem: 
 
A aquisição da leitura e da escrita implica, portanto, uma questão de 
cidadania, ao tempo que se revela como uma forma de inclusão social, ao 
possibilitar-nos a capacidade criadora e o posicionamento crítico do mundo 
no qual estamos inseridos. Desse modo, o domínio da língua oral e escrita 
amplia nossos horizontes, proporcionando-nos, sobretudo o acesso à 
informação e à produção do conhecimento. 
 
 Nesse sentido, o processo de alfabetização vai além da codificação e decodificação, encontrar 
uso social e entrar cada vez mais no campo de visão das pessoas alfabetizadas para que esses sujeitos 
saiam da escola verdadeiramente cultural e que tenho pensamento critico sobre a sociedade em que 
vivem, cidadãos que conhecem seus direitos e responsabilidade. 
Essa pesquisa está fundamentada no método de pesquisa Bibliográfica. Buscando 
compreender ações educativas nos contextos da EJA. Interpretando e analisando as ações educativas 
no processo de alfabetização e letramento dos jovens e adultos. 
A primeira fase da pesquisa foi teórica procurando dar significado para os termos 
alfabetização e Letramento no EJA. A segunda parte foi instrumentada pelos materiais e métodos, 
seguida dos resultados e discussões, logo após a conclusão. 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A EJA é um tema muito relevante dado o histórico de descaso grosseiro e o tipo de ensino 
atual. Essa realidade vem se modificando, mesmo que as leis a favor da EJA tenham surgido 
lentamente para tentar acabar com o caráter socialmente excludente desse ensino. Jovens e adultos 
que voltam à escola ou iniciam a escola muitas vezes o fazem com o objetivo de aprender a ler e 
escrever, conhecido como "alfabetização". Podemos aplicar a mesma prática de ensino a uma criança 
ou adolescente do ensino geral, os sujeitos da EJA têm identidades, características próprias, e muitos 
desses alunos são marginalizados no processo educacional por diversos motivos. Seja porque tiveram 
que escolher entre empregos para garantir sua sobrevivência desde cedo, questões sociais, enfim, uma 
série de fatores. 
3 
 
 
 
Alfabetização é a aquisição de código para escrever e ler e codificar por escrita e por leitura 
decodificação. É um processo concreto apropriação do código escrito; em suma, a alfabetização no 
sentido mais estrito é aprenda a ler e escrever. É um processo ativo através do qual crianças, 
adolescentes ou adultos o primeiro contato com a escrita constrói e reconstrói sobre a natureza e 
função da linguagem escrita. De acordo com a suposição de que erros são cometidos, os alunos 
compreende que o código escrito, ponto de partida deve ser considerado realidade para estudantes 
com experiência e meios de conhecimento. A alfabetização é vista como um processo pessoal porque 
a sociedade está em constante mudança, as atualizações pessoais devem acompanhar essa variação 
no que se refere à leitura, escrita e prática da linguagem indivíduos, a alfabetização é vista como um 
processo de escolarização. 
Os alunos devem praticar a leitura e a escrita para dominar sua própria codificação e 
decodificação. O conhecimento precisa estar em sistematizados nas escolas porque sabem que estão 
em a alfabetização e outras são iniciadas e consolidadas em outras etapas da instrução. Portanto, não 
basta apenas trazer o texto para a sala de aula, é preciso também conduzir, orientar, o processo de 
ensino de consoantes, vogais e outros conhecimentos específicos alfabetização contextual baseada 
em texto. O termo alfabetização é o uso da prática social de leitura e escrita que se difundiu 
rapidamente em ambientes acadêmicos; as escolas estão tentando gerar algum significado além da 
palavra "alfabetização", que não é suficiente para explicar o processo de obtenção de código escrito. 
O letramento é a capacidade dos alunos de usar a leitura e a escrita para resolver problemas 
diário. Esse processo é internalizado por meio da alfabetização e os alunos começam a usar ler e 
escrever em seu benefício para avançar sua prática social. A Escola é um representante do professor 
deve ensinar os alunos a ler e escrever e ajudá-los a entender a utilidade e a importância dos textos 
abordados qual é a função social da vida cotidiana, ou seja, os textos lidos. É um exemplo de 
alfabetização quando os alunos usam códigos escritos para deixarmensagens, escrever cartas, fazer 
listar, marcar datas no calendário, ler receitas de bolos, controlar orçamentos familiares, leitura de 
trechos da Bíblia, leitura de distrações todos esses exemplos função social ao utilizá-los, os alunos 
não são apenas considerados alfabetizados, mas também letrado. 
Como argumenta Paulo Freire (1989), a alfabetização não pode ser reduzida ao puro ensino 
de palavras, sílabas ou letras. Alfabetização é criar ou montar expressão escrita da expressão oral. 
Então a alfabetização não deve ser considerada Adquirir apenas o código escrito, deve ser um 
processo que orienta os alunos a ler, escrever e usar essa leitura e escrita na prática social usando suas 
experiências e seu conhecimento prévio para orientar nesse processo. 
Segundo (SOARES, 2003) Alfabetização e letramento são, pois, processos distintos, de 
natureza essencialmente diferente. 
4 
 
 
 
A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de 
habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é 
levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, 
da instrução formal. (TFOUNI, 2002, p. 9). 
 
 Segundo Leal (2006), a alfabetização é o processo de aquisição de conhecimento. Símbolos 
alfabéticos destinados a inserir tópicos envolvendo leitura e Escrito por meio de vários gêneros 
textuais que circulam na sociedade. deste ângulo, Inferimos que a alfabetização é um processo 
complexo que exige que os professores saibam especificamente, entender as relações espaço-
temporais envolvidas nesse processo, mas e a relação entre ensinar e aprender. 
 
Assim, teríamos alfabetizar e letrar como duas ações distintas, mas não 
inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar 
a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de 
modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e 
letrado.(Soares, 2002. P. 47). 
 
O autor acredita que o ideal é alfabetizar e, portanto, não separar os dois. Esta discussão tem 
como objetivo mostrar que, ao construir um diálogo para os alunos em fase inicial do processo de 
alfabetização de jovens e adultos, é importante que conversem, contem suas experiências e exponham 
suas dúvidas e precisam aprender que suas palavras devem ser ouvidas e respeitadas porque a 
expressão oral contribui para o desenvolvimento da linguagem e, ao mesmo tempo, Aprenda a ler e 
escrever. 
 Segundo Soares (2001), uma pessoa alfabetizada é aquela que sabe ler e escrever. Só o letrado 
pode ir mais longe e atender às necessidades sociais de leitura, escrevendo, então ele consegue 
escrever uma carta, um bilhete, como sua própria autoria, em suma, produzem gêneros textuais, ao 
contrário de pessoas alfabetizadas que leem textos Pronto, a pessoa vai mudar seu lugar na sociedade 
e até a forma como fala com os outros. 
Vale ressaltar que nem todos os alunos possuem histórico de leitura, em um contexto familiar 
ao leitor, esta situação está longe da realidade para a grande maioria. Muitas vezes, escolas, folhetos 
e livros didáticos são as únicas fontes de informação de leitura e escrita. 
Kramer (2000, p. 18) esclarece que: 
 
A leitura competente, seja ela para fruição, seja para informação, seja com 
objetivos técnicos, é um processo que, embora possa ser orientado pela 
família e deva ser orientado pela escola, absolutamente não se desenvolve 
sem que se estabeleça o contato direto entre leitor e texto. 
 
Nessa perspectiva, a escola tem um papel importante na vida dos alunos da EJA, porque tanto 
a leitura quanto a escrita acontecem por meio dele, ambas são atividades no processo de libertação 
humana, na descoberta de novos sentidos, na construção de leitores e escritores experientes, céticos, 
críticos, porque eles (leitura e escrita) subsidiam sua participação consciente na realidade. Portanto, 
exerça sua cidadania participando. 
5 
 
 
 
Segundo Martins (1998, p. 30), "A leitura deve ser considerada um compreender símbolico 
de expressos em qualquer idioma e, portanto, o ato de ler refere-se tanto a coisas escritas quanto a 
outros tipos de expressões do comportamento humano, caracteriza-se também como o 
estabelecimento de eventos e relações históricas Há também um significado histórico entre o leitor e 
o que é lido. Nesse sentido, ler e escrever, no contexto da interação social, são entendidos como como 
processo de produção, acontece na relação de diálogo processado entre dois sujeitos - o autor e o 
leitor do texto. Tal processo depende tanto da capacidade do autor registrar seus pensamentos e a 
capacidade do leitor de capturar tudo é isso que o autor coloca e implica no texto. Geração e 
significado - relacionamentos dinâmicos entre escritores/leitores - acontece de forma compartilhada, 
configura-se como prática positivo, crítico e transformador. 
Assim, pode-se observar que os alunos são expostos ao mundo da leitura e da escrita, 
capacidade de perceber problemas, conflitos e preocupações no mundo ao seu redor até fuga para 
outros espaços; essa busca um pelo outro pode reportar a diferentes horizontes, tanto em busca de 
respostas quanto o encanto das histórias de vida. Ler e escrever pressupõe que leitores e escritores 
usem certos conhecimentos relacionados aos textos, portanto, são práticas interativas, desde que 
requer a participação de leitores e autores, bem como sua experiência e na construção, interpretação 
e reconstrução do significado. 
Nas décadas de 1970 e 1980, o trabalho de Paulo Freire sobre a alfabetização ficou conhecido 
como o "método Paulo Freire". Esta é uma proposta de alfabetização de adultos este educador critica 
o sistema tradicional de uso de cartilhas como ferramenta centro de ensino de leitura e escrita. As 
fases propostas por Freire são: 1) Fase de investigação: alunos e professores encontrar palavras e 
temas no mundo lexical do aluno e da sociedade em que vive o cerne de sua biografia; 2) A fase de 
tematização: aqui eles codificam esses temas, procurando seu significado social e, portanto, a 
consciência do mundo da vida; 3) Estágios Problematizando: alunos e professores tentando superar a 
primeira visão mágica de uma visão a crítica do mundo começa com a transformação do ambiente de 
vida. 
Em seus estudos, Freire (1983) propôs a execução prática de seu método em cinco fases 
distintas: 
 1ª fase: levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase se constitui num importante 
momento da pesquisa e conhecimento do grupo, aproximando educador e educando numa relação 
mais informal e, portanto, mais carregada de sentimentos e emoções. É igualmente importante a 
anotação das palavras da linguagem dos componentes do grupo, dos seus falares típicos. 
 2ª fase: Escolha das palavras selecionadas do universo vocabular pesquisado. Esta escolha 
deverá ser feita sob os critérios: a) da sua riqueza fonética; b) das dificuldades fonéticas, numa 
6 
 
 
 
sequência gradativa das menores para as maiores dificuldades; c) do teor pragmático da palavra, ou 
seja, na pluralidade de engajamento da palavra numa dada realidade social, cultural, política etc. 
3ª fase: Criação de situações existenciais típicas do grupo com quem vai trabalhar. São 
situações desafiadoras, codificadas e carregadas dos elementos que serão decodificados pelo grupo 
com a mediação do educador. São situações locais que, discutidas, abrem perspectivas para a análise 
de problemas locais, regionais e nacionais. 
4ª fase: Elaboração de fichas-roteiro que auxiliem os coordenadores de debate no seu trabalho. 
São fichas que deverão servir como subsídios, mas sem uma prescrição rígida a seguir. 
5ª fase: Elaboração de fichas para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes aos 
vocábulos geradores. Esse material poderá ser confeccionado na forma de slides, fotograma ou 
cartazes. 
Para Freire(2000), alfabetização não é letramento, alfabetização é reinventar a escrita e a 
alfabetização é apenas uma parte da alfabetização. Existem várias perspectivas sobre o processo de 
alfabetização, concebidas de diferentes formas. Isso é por causa de suas opiniões políticas 
alfabetização do exilado Paulo Freire. Para ele, o método de alfabetização é apresentando-se como 
puramente "técnicos" esconde seus objetivos políticos. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Os métodos de pesquisa utilizados neste paper têm suas bases firmadas na pesquisa 
bibliográfica. Na pesquisa bibliográfica as pesquisas são realizadas em livros, revistas, jornais e sites. 
Sendo assim, o levantamento teórico deste trabalho será desenvolvido através de material já 
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. 
Em relação aos materiais utilizados para a conclusão deste estudo, incluem a consulta em 
livros e trabalhos impressos ou publicados online para discorrer sobre o tema. 
 
Figura 1- Ensino na modalidade EJA 
7 
 
 
 
 
Fonte: https://servicos2.sjc.sp.gov.br/noticias/noticia.aspx?noticia_id=15868 
 
A figura ilustra o ensino na EJA, com uma diversidade de alunos numa mesma sala de aula. 
São alunos que por algum motivo não conseguiram concluir seus estudos na idade certa. É importante 
nesse sentido, considerar sua trajetória de vida e sua cultura, considerando os saberes que cada aluno 
carrega consigo. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Uma das maiores dificuldades na utilização do padrão EJA ocorre quando o ambiente, ou seja, 
na sala de aula, onde os alunos não podem se expressar verbalmente participa ativamente do processo 
de ensino e não acredita em suas próprias habilidades construtores de sua aprendizagem, suas 
habilidades de apresentação e suas habilidades cognitivas cidadãos considerados com traços de 
desigualdade nas trajetórias escolares. 
Atualmente, ainda é válido em instituições escolares, ensino de estilo antigo baseado no ensino 
tradicional, como: o uso de livros didáticos e benéfico para limitar os quadros-negros dos alunos, pois 
torna o ensino ineficiente e repetitiva. Os professores que trabalham neste modelo de ensino devem 
considerar a experiência a partir das atividades extracurriculares dos alunos, conhecimento para 
enriquecer seus métodos de ensino uso de materiais e recursos ensino de acordo com a faixa etária e 
real dos alunos. 
8 
 
 
 
A pesquisa sobre alfabetização e letramento na EJA é necessária porque de uma perspectiva 
de alfabetização, alfabetizar requer completar as tarefas de tornar os sujeitos usuários da linguagem 
escrita em uma sociedade de uma forma que valide seu conhecimento empírico. Aceite-os de forma 
realmente explícita, não disfarçada, e coloque-os no lugar, como um sujeito social que desempenha 
um papel fundamental na produção de mercadorias e aspectos materiais e culturais importantes para 
a manutenção de uma sociedade. Isso significa poder ocupar uma posição que proporcione retorno 
financeiro suficiente para atividades profissionais e culturais sobre esses temas, salvando séculos de 
sofrimento exclusão que vivenciam como cidadãos e como prestadores de serviços essenciais à 
sobrevivência da cidade. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A aprendizagem é essencial na vida de um aluno e, como tal, é essencial que o professor deve 
conhecer os vários métodos que pode seguir para contribuir com as necessidades dos alunos de 
aprender de uma forma divertida e significativa. Não existe um método de plano de aula pronto, no 
entanto, os professores o têm na ponta dos dedos ferramentas/alternativas de ensino que podem mudar 
a realidade da vida de muitas pessoas Jovens e adultos com esperança de transformação. 
 O educador é o mediador do conhecimento, portanto, ele é parte importante do conhecimento 
transformação da educação do aluno ainda há muito trabalho a ser feito nesse tipo de ensino. Nessa 
modalidade de ensino, ainda há muito o que superar para que se perceba a mudança do paradigma da 
alienação. Pensamento de resultados, cidadania social ativa, crítica e ativa. A EJA é, sem dúvida, uma 
educação possível, ou necessária, e o atraso no ingresso na educação formal não é motivo para não 
ingressar, mesmo que tardia, porque a educação é um processo contínuo e eterno muito oportuno 
lembre-se que todos podem e devem contribuir para o desenvolvimento da EJA, em vez de seguir 
modelos prontos e os professores devem sempre atualizar seus conhecimentos e métodos de ensino. 
O papel do professor é usar sua capacidade de orientar e olhar com flexibilidade para cada 
aluno as dificuldades são compreender a natureza dessas dificuldades e buscar formas que deixe esses 
adultos iniciarem o processo de alfabetização porque eles nos conhecem. Os professores precisam ser 
treinados para trabalhar com esses adultos porque requer muita calma e paciência, pois serão mais 
lentos que os outros, o desenvolvimento da atividade requer mais tempo para resolver atividades 
solicitadas pelo professor. Além disso, é necessário usar diferentes trabalhos com esses alunos para 
9 
 
 
 
desenvolver estratégias que lhes permitam compreender o conteúdo: Usando materiais estimulantes 
e interessantes, ele pode ver, sentir, escuta, processamento, etc.: jogos, cartazes, leitura, tendo em 
conta os gostos desses alunos, tentando ensiná-los do jeito que são e entendam melhor o que é 
sugerido, mesmo que seja via apenas brincando. 
O que podemos concluir sobre o processo de alfabetização e letramento da EJA é que ainda 
há várias questões que precisam ser alteradas. Este processo ocorre ainda muito lento e muitas vezes 
adere aos métodos tradicionais de leitura e escrita. Os professores não apenas falam, mas encontram 
maneiras todos os dias de incentivar esses sujeitos e conduzi-los à alfabetização e o letramento. Então 
os professores desempenham um papel vital nesse processo, pois os alfabetizadores decidem o que 
ensinar, como ensinar, quando ensinar e criar um ambiente de aprendizagem para esses alunos. 
Alunos vivenciam a realidades e isso geralmente valoriza apenas a decodificação do código escrito e 
não a direção para alfabetização. Apesar dos esforços de professores e alunos essa situação continua 
preocupante, pois a estrutura, ensino, apoiar totalmente a abordagem e as políticas públicas da EJA. 
 Portanto, concluímos que a EJA passou e ainda passa por um processo evolutivo, não 
retroativo, reconhece principalmente a intervenção ativa de Paulo Freire - o criador destes métodos 
de ensino. Deve-se notar que agora não é hora de estagnar, mas de vislumbrar novas perspectiva de 
melhoria contínua para atingir a adequação e qualidade. É preciso atualizar as práticas pedagógicas 
dos professores, e esses novos métodos de ensino atendem às necessidades de jovens e adultos, 
valorizando seus conhecimentos prévios e atualizar seus pontos de vista. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL, [Lei Darcy Ribeiro (1996)]. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 
nº 9.394, de 20 dezembro de 1996, 5. ed. Brasília. 
CHAGAS, Viviane Ramos Da Silva. Alfabetização e letramento na educação de jovens e adultos. 
Anais VII CONEDU - Edição Online... Campina Grande: Realize Editora, 2020. Disponível em: 
<https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/67922>. Acesso em: 10/10/2022 00:20 
FERREIRO, Emilia. Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, 2011. 
10 
 
 
 
FREIRE, P. A educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 23ª Ed.; 1999. 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23.ed. São Paulo: 
Cortez, 1989. 
KRAMER, S. Leitura e escrita como experiência: seu papel na formação de sujeitos sociais. Presença 
Pedagógica. v. 6 n 31, jan./fev. 2000. 
LEAL, Telma Ferraz. A aprendizagem dos princípios básicos do sistema alfabético: por que é 
importante sistematizar o ensino? In: ALBUQUERQUE, ElianaBorges Correia de; 
LEAL, Telma Ferraz. (Orgs.). Alfabetização de Jovens e Adultos em uma perspectiva do 
letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. 
MARTINS, M.H. O que é leitura. 10 ed. São Paulo: Brasiliense, 1998. 
MORAIS, Georgyana Andréa Silva; BRITO, Antonia Edna. Prática Pedagógica Alfabetizadora: 
questões de letramento. Disponível em 
<http://www.leg.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/evento2009/GT.3_GT.4/5_Georg
yanna%20Andr%C3%A9a%20Silva%20Morais%20e%20Antonia%20Edna%20Brito.pdf> Acesso 
em 19 ago. 2022. 
SOARES, M. Letramento um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte:autêntica, 2001.

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