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SP5 - Doença renal crônica DRC

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Morfofuncional| UC XXIII | SP 5
Doença renal crônica
• Definição
→ EVOLUÇÃO LENTA E IRREVERSÍVEL (é inexorável; vai acontecer isso)
– Queda Filtração: TFG < 60ml/min ou
– Lesão renal: albuminúria > ou igual 30mg ( por dia ou por g de creatinina)
– POR MAIS DE 3 MESES
→ Lembrar de pedir a esse paciente se ele tem um exame prévio para comparação
→ O paciente morre pelas complicações da doença ou pela doença, mas a maioria é por conta de complicações ;
→ Se o paciente tem umamicroalbuminúria preciso tratar isso, porque ele vai evoluir;
• Causas
- HAS - Brasil
- DM - a nível mundial
• Classificação
– TFG e albuminúria
- Se for mulher, multiplica por 0,85;
- Essa fórmula é bom saber, porque vou fazer a beira
leito rapidamente, às vezes não consigo abrir o
aplicativo para fazer a conta a tempo
- Pergunta a idade do paciente, faz 140 - idade,
multiplica pelo peso, divide por 72 e depois divide
pelo valor da creatinina e se for mulher, multiplica
por 0,85
A partir do resultado da fórmula, vejo a classificação
→ Dica para fazer o relógio da DRC: faz um círculo e divide
em 4; coloca o 12, 3, 6 e 9 igual relógio; coloca o 0 do lado de
cada um desses números; divide novamente entre o 120-30
e 30-60;
- G1 e G2 é o paciente que vai ter uma
microalbuminúria → penso em evitar uma progressão da
doença; dou um IECA (pril) E BRA (sartanas) que são
nefroprotetores
- G3 trata as complicações (anemia - eritropoetina;
doença óssea ; cálcio baixo - pode dar um quelante pro
fósforo, um cálcio mimético, etc)
- G4 preparar para a diálise; transplante
- G5 diálise e transplante
Classificação da albuminúria
- Estágio A1 - albuminúria < 30
- Estágio A2 - albuminúria 30 - 300
- Estágio A3 - albuminúria >300
Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período
1
Morfofuncional| UC XXIII | SP 5
Relembrando
DRC → Anemia
- Principal causa de anemia: redução da eritropoetina → controlar isso?
Repondo eritropoetina
- Quando faço a troca gasosa, oxigênio vai órgãos e tecidos; quando
termino de liberar o O2, meu sangue fica rico em CO2 e a partir disso,
começa a passar no rim um sangue menos oxigenado, que estimula a
mácula densa a produzir eritropoietina que estimula a medula a produzir
mais hemácias, pelo fato que hemácias são aglomerados de Hb que vão
acarretar O2
- Insuficiência renal → não tenho produção de eritropoetina → anemia
→ Doença óssea - osteodistrofia renal
Na DRC
- Cálcio baixo porque a vitamina D tem o processo na pele,
no fígado e o processo final é no rim, onde vira vitamina D ativa
(calcitriol); sem o calcitriol, não vou reabsorver cálcio no intestino;
além disso, o fósforo alto quela cálcio
- Se eu tenho hipocalcemia no corpo, vou liberar PTH, que
vai no osso para reabsorver (joga cálcio na corrente sanguínea; o
fósforo que ainda está alto - porque não foi eliminado pelo rim-,
pega esse cálcio e quela ele; e aí esse PTH vai ficando cada vez
mais alto → entro em um hiperpara secundário e conforme ele vai
progredindo posso fazer um adenoma, que pode virar um
hiperpara terciário caso esse paciente não seja bem conduzido;
- IR o rim não funciona → não libero eritropoetina (anemia; não
consegue eliminar potássio (hiperpotassemia), não consegue
eliminar fósforo (hiperfosfatemia); o fósforo gosta de se ligar com o
cálcio (hipocalcemia); cálcio baixo estimula PTH e o PTH aumenta
(hiperpara secundário)
Exemplos de imagens de corrosão óssea
Doença óssea - osteodistrofia renal
1. osteíte fibrosa (alto turn-over)
2. doença óssea adinâmica (baixo turn-over)
Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período
2
Morfofuncional| UC XXIII | SP 5
Caso Clínico
Paciente 57 anos, 1,78m e 99kg. Recebeu o diagnóstico de DM tipo 2 há 25 anos e, nos últimos anos, evoluiu com HAS
de difícil controle.
Exames Complementares:
- Hb 9 - baixo → anemia
- Ht 27
- Na 134 - ok
- K 6,7 - alto
- Ca 7,6 - baixo
- Fósforo de 6,9 - alto
- Mg 2,2
- Ureia 180
- Creatinina 4,6 - alto
- PTH 190 - alto
- LDL 120
- TRI 420 - alto
- HDL 35 - baixo
- Albumina/Cr 100 mg/g
→ Paciente tem uma dislipidemia
→ Analisando os exames, penso que esse paciente tem um doença renal
→ Penso ser uma anemia normo normo, porque tenho tudo, mas não consigo produzir
→ Supondo que o paciente seja homem, a TFG seria 24,8 → DRC G4
→ Albuminúria dele seria A2 → então é um paciente DRC: G4 D2
→ Potássio alto porque não consegue excretar
- IR o rim não funciona, não consegue eliminar potássio (hiperpotassemia), não consegue eliminar fósforo
(hiperfosfatemia); o fósforo gosta de ligar com o cálcio (hipocalcemia); cálcio baixo estimula PTH e o PTH
aumenta
Paciente chega diabético, posso pedir o que?
- HbA1c
- Ureia e creatinina - para ver TFG
- Microalbuminúria
- USG para ver rim; dissociação córtico medular → diz que é crônico
- Doppler de carótida - para ver se tem placa de ateroma
- Fundoscopia - para ver se temmicroangiopatia diabética
- Se é um DM a longo prazo, suspeitar de DRC: pede fósforo, cálcio, PTH
Voltando ao caso
USG: rim E com 7x4 cm, presença de cisto simples em polo superior; rim D com 8x4 cm; ambos com → diz muito a
favor de DRC
- lembrar que algumas doenças o rim fica de tamanho normal (amiloidose, esclerodermia, DM)
Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período
3

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