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1 - O eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações fornece informações que auxiliam no descarte ou no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM). Durante o monitoramento das alterações seriadas no ECG, é possível identificar e monitorar a localização, a evolução e a resolução do IAM. No que diz respeito às possíveis alterações presentes no ECG de um paciente com diagnóstico de IAM, marque a alternativa CORRETA: a) As alterações no ECG esperadas no IAM são a inversão da onda T, a elevação do segmento ST e o desenvolvimento normal da onda Q. b) A elevação no segmento ST em uma derivação no ECG é suficiente para diagnosticar IAM. c) Uma onda Q anormal pode indicar um infarto do miocárdio antigo. d) Durante a recuperação de um IAM, a onda T é o primeiro indicador no ECG a se normalizar. 2 - A respeito do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) classifique as assertivas abaixo em “V” (verdadeiro) ou “F” (falso) e, ao final, responda o que se pede: ( ) Em um IAM, a ruptura de uma placa aterosclerótica e a subsequente formação de trombos resultam na oclusão venosa parcial, o que leva à isquemia e à necrose do miocárdio suprido por aquele vaso ( ) À medida que as células são privadas de oxigênio, a isquemia desenvolve-se, ocorre a lesão celular, e a ausência de oxigênio resulta em infarto, ou morte das células. ( ) O ECG de 12 derivações deve ser obtido em 30 minutos a partir do momento em que um paciente relata dor ou chega ao pronto atendimento. ( ) A pressão arterial pode estar elevada ou diminuída Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA na ordem de cima para baixo. a) V, V, F, F. b) F, V, F, V. c) F, F, V, F. d) V, F, F, V. 3 - Em um paciente que sofreu Infarto Agudo do Miocárdio, a enzima cardíaca cuja normalização ocorre em torno de 72 horas, é a a) CK-MB. b) SGOT. c) troponina. d) mioglobomina. e) desidrogenase lática. 4 - O Infarto Agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Encefálico representam uma das maiores causas de mortalidade no mundo. Além da analgesia, todo o paciente com dor torácica deve fazer uso de oxigênio quando dispneia ou saturação inferior a: a) 80% b) 90% c) 85% d) 95% 5 - Um paciente de 45 anos deu entrada na unidade hospitalar, com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Refere dor intensa irradiando para membros superiores, sudorese e sensação de desfalecimento, após dirigir por um tempo prolongado. Sente-se cansado para respirar. Ao exame físico encontra-se taquicárdico (114rpm), dispneico (frequência respiratória de 25 rpm), hipotenso (90x60 mmHg) e com bulhas hipofonéticas. Foram solicitados exames laboratoriais e foi agendado ecocardiograma. Há indicação de cateterismo cardíaco. Considerando esse caso clínico hipotético e a identificação do diagnóstico de enfermagem, constata-se a) dor crônica relacionada à isquemia do musculo cardíaco, evidenciada por relato verbal. b) dor aguda relacionada ao relato verbal, evidenciada por instrumento de avaliação de intensidade da dor. c) padrão respiratório ineficaz relacionado à fadiga da musculatura respiratória, evidenciado por hipotensão, dispneia e taquicardia. d) padrão respiratório ineficaz relacionado à fadiga da musculatura respiratória, evidenciado por dispneia. e) medo relacionado ao cenário pouco conhecido, evidenciado por apreensão e estado de agitação. 6 - Um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva está monitorizado e apresenta um ritmo cardíaco, conforme a figura abaixo. Fonte: Campanharo CRV. Guia de Bolso para Assistência de Enfermagem em Emergência. ED Atheneu. 2017. Considerando o ritmo cardíaco apresentado pelo paciente, é correto afirmar que devem ser prestados cuidados de enfermagem para um paciente com: a) fibrilação ventricular b) taquicardia ventricular c) bradicardia sinusal d) angina estável e) infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento ST 7 - O infarto agudo do miocárdio (IAM) consiste na falta de oxigênio (02) do músculo cardíaco. A evolução do processo isquêmico gera uma lesão ou injúria que pode ser reversível na fase aguda ou uma necrose miocárdica, considerada uma fase crônica irreversível. São algumas complicações do IAM: a) edema agudo de pulmão, laceração da parede ventricular e choque cardiogênico b) insuficiência respiratória aguda, laceração da parede atrial e choque séptico c) hipotermia, bloqueio atrioventricular e hemiplegia d) febre, insuficiência adrenal e hipovolemia 8 - Um paciente chegou à unidade de saúde apresentando dor torácica com irradiação para o membro superior esquerdo. Os exames laboratoriais realizados nas primeiras 24 horas não detectaram a presença de mioglobina na corrente sanguínea. Esse é um excelente parâmetro para a) descartar a suspeita de doença cardíaca crônica. b) indicar que houve lesão no músculo cardíaco. c) sugerir a deficiência de fatores de proteção cardíaca. d) confirmar o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. e) excluir o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. 9 - O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das manifestações da síndrome coronariana aguda (SCA), cuja área do coração reduz o fluxo de oxigênio devido à redução do aporte sanguíneo coronariano. Assim, os sinais e sintomas que o enfermeiro(a) deverá observar são: a) Diarreia, vômito e dor abdominal. b) Dor torácica, sudorese e falta de ar. c) Dor na perna, cianose e visão turva. d) Cansaço, febre e dor epigástrica. e) Cefaleia, tontura e perda da consciência. 10 - A terapia farmacológica para o IAM é padrão e segue a sigla MONA, para as intervenções farmacológicas imediatas. Assim, as providências tomadas pelo(a) enfermeiro(a) nesse tratamento poderão ser: a) Medicação anti-hipertensiva, punção venosa, oxigenoterapia e medicação sublingual. b) Medicação diurética, oxigenoterapia, monitorização cardíaca e uso de opiáceos para redução da dor. c) Medicação anti-inflamatória, diuréticos e anti-hipertensivos. d) Morfina para redução da dor, oxigenoterapia, uso de nitratos para terapia vasodilatadora e acetilsalicílico para interromper a agregação plaquetária. e) Monitorização da PA, monitorização cardíaca, avaliação de medicamentos e diurese. 11 - O exame eletrocardiográfico é o centro do processo decisório inicial em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio. A alteração eletrocardiográfica mais comum nos infartos agudos do miocárdio é: a) Infradesnivelamento do segmento ST em pelo menos uma derivação. b) Supradesnivelamento do segmento ST em pelo menos uma derivação. c) Supradesnivelamento do segmento ST em duas ou mais derivações contíguas. d) Infradesnivelamento do segmento ST em duas ou mais derivações consecutivas. 12 - O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre quando há interrupção repentina do fluxo sanguíneo arterial para o miocárdio. Cerca de 10-15% dos pacientes que chegam ao hospital com IAM morrem durante a hospitalização devido a complicações. Sobre as complicações do IAM, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) O choque cardiogênico ocorre em 7-8% dos pacientes com IAM extenso, com diminuição do débito cardíaco, e sua mortalidade como complicação do IAM pode chegar a 70-80%. ( ) A isquemia miocárdica (com angina de peito) resulta de um desequilíbrio entre oferta e demanda do suprimento de oxigênio, sendo uma das principais complicações do IAM. ( ) A pericardite geralmente ocorre antes de 2-3 dias após o início do infarto do miocárdio. ( ) A ruptura miocárdica é uma causa rara de morte súbita durante o IAM, sendo responsável por cerca de apenas 5% das mortes. a) F – F – V – V. b) F – V – V – F. c) V – V – F – V. d) V – F – F – V. e) V – V – F – F. 13 - Em relação ao atendimento do paciente apresentando quadro de Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMST), baseando-se nas normas da American Heart Association (AHA), é correto afirmar: a) a avaliação do paciente com suspeita de IAMST no serviço de emergência deve ocorrer em até 30 minutos após sua admissão. b) histórico de hemorragiaintracraniana anterior, neoplasia intracraniana maligna e suspeita de dissecção aórtica são considerados contraindicações absolutas para o tratamento fibrinolítico no IAMST. c) em um manejo de excelência no atendimento do IAMST, as metas de reperfusão coronária devem ocorrer em até 90 minutos, se tratamento fibrinolítico (tempo porta-agulha), e, em 30 minutos, se tratamento invasivo (tempo porta-balão). d) desconforto torácico isquêmico refratário, taquicardia ventricular e sinais de insuficiência cardíaca são sinais e sintomas característico de pacientes com Síndrome Coronariana Aguda de baixo risco. e) em casos de Parada Cardiorrespiratória (PCR) decorrente do IAMST, a Atividade elétrica sem Pulso (AESP) e a Assistolia são os ritmos iniciais na maioria dos óbitos. 14 - Sebastião, 58 anos, foi diagnosticado com Infarto Agudo do Miocardio, porém, quando deu entrada na unidade de pronto atendimento, referia dor intensa no pescoço, ombro e braço esquerdo que irradiava para mão. Essa dor referida ocorre porque a) a dor muscular ocorrida a partir de uma isquemia, no caso do miocárdio, reduz a quantidade de oxigênio dos tecidos adjacentes e estimula nociceptores por vias transversais. b) existe uma ativação dos neurônios sensitivos secundários no gânglio da raiz dorsal que impede a ação de neurônios inibitórios em vias comuns. c) a consciência da dor gera estresse que aumenta o sinal de dor para quadrantes mais específicos, inibindo sinais dos neurônios aferentes aos interneurônios. d) os corpúsculos de Ruffini e receptores de Merkel são ativados, irradiando a dor para locais em vias ascendentes congruentes. e) neurônios sensitivos primários múltiplos convergem para um trato ascendente simples. Como resultado, a dor é interpretada mais como das regiões somáticas do que das viscerais. 15 - De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os critérios valorizados para a realização de cineangiocoronariografia precoce (< 2 horas), em pacientes com infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do seguimento ST, são os seguintes: a) preferência do paciente, angioplastia prévia, presença de diabetes, angioplastia refratária. b) instabilidade hemodinâmica e choque cardiogênico, instabilidade elétrica com taquicardia ventricular sustentada ou FV; angina refratária a despeito do tratamento clínico e insuficiência mitral aguda. c) angina refratária a despeito de tratamento clínico; insuficiência mitral aguda; experiência do serviço; preferência do paciente; escore de risco alto (Grave > 140). d) angioplastia prévia, preferência do paciente; angina refratária a despeito de tratamento clínico; instabilidade hemodinâmica. e) insuficiência mitral importante aguda; arritmia ventricular não sustentada (TVNS) ou FA, insuficiência mitral aguda; angina refratária; presença de diabetes.
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