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TEMPLATE TCC II- PEDAGOGIA - SEGUNDA ETAPA

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A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ÂMBITO REGULAR DE ENSINO
Autor(a): Everson de Moura Araújo
Instituição: UNIFACIMED
E-mail: annawel.csgo@gmail.com
Orientador(a)[footnoteRef:1]: Heytor de Queiroz Marques [1: Doutorando em Antropologia Social pela Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN); Mestre em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Licenciado em História pela Universidade Internacional (UNINTER). Lattes: http://lattes.cnpq.br/6501416539523297] 
Instituição: Ser Educacional (Uninassau)
E-mail: heytor.marques@sereducacional.com
Resumo 
 O presente trabalho tem como tema a Intervenção pedagógica no âmbito da Educação Inclusiva, no processo ensino e aprendizagem no contexto escolar. Como o OBJETIVO GERAL de analisar a educação inclusiva e as práticas de intervenção no âmbito regular de ensino, por meio de um questionário e de observação em uma instituição de educação inclusiva pública no município de Cacoal-RO. Este trabalho projeta como OBJETIVO ESPECÍFICO em analisar as propostas de intervenções realizadas para com os educandos da educação inclusiva e quais as principais contribuições desse envolvimento para o aprimoramento do ensino-aprendizagem, refletir por meio de aplicação dos questionários em uma metodologia de pesquisa de campo e acompanhamentos a docente de uma turma referente a ideia dessa temática. Acompanhado por pensamentos de parte dos pensadores que trata deste tema em seus estudos, este trabalho evidencia conceitos teóricos que consolida ainda mais a proposta de resolução da problemática de analisar e apontar as intervenções realizadas assim como detém de metodologia amparada por abordagem qualitativa. Em sua conclusão, abrimos espaço para explanação da importância de uma boa prática que torne a inclusão de verdade de todos os alunos da educação inclusiva.
Palavras-chave: Inclusão, Aprendizagem, Intervenção Inclusiva.
 
INTRODUÇÃO
 Este trabalho é produzido por detalhes expressados por tópicos, atentando-se ao tópico "REFERENCIAL TEÓRICO", podemos encontrar fundamentações de pensamentos acerca dessa temática e pensamentos de grandes estudiosos que explanam seus conhecimentos de uma educação inclusiva. Em seguida, detalhamos o tópico "METODOLOGIA" que forma um elo entre as fundamentações do tópico anterior com a metodologia determinando os sujeitos, tipo de pesquisa, instrumentos a serem utilizados assim como apontam a finalidade da utilização dos mesmos.
 No tópico "ANÁLISE, RESULTADO E DISCUSSÕES" podemos encontrar a centralização de tudo que foi planejado, encontramos assim a análise de tudo que foi fundamentado e metodologicamente planejado. É nesse momento deste capítulo, que assim ampliamos estudos e reflexões de tudo que é visto na escola campo, com espaços para análise das respostas dos questionários coletados com a docente da turma da qual possui educandos que necessitam dessa prática inclusiva. Por fim, este artigo aborda em sua “CONCLUSÃO” o desenlace das informações que aponta a importância do estudo desse tema para o autor deste trabalho assim como enaltece a opinião embasada do discente dessa graduação para com uma visão com qualidade acerca da educação inclusiva.
 Com a ideia de objetivo principal de analisar as principais intervenções pedagógicas no âmbito da educação inclusiva da rede regular de ensino e suas principais contribuições para com os educandos no quesito incluir, este trabalho detalha ações acerca de observação de vivências dentro da realidade numa pesquisa de campo em uma instituição de ensino no município de Cacoal, estado de Rondônia.
 Condensar práticas de ensino que tenham a inclusão educacional dos alunos com dificuldades de aprendizagem ou até mesmo com deficiências físicas em âmbitos de ensino regular nas instituições públicas e privadas é uma determinação prevista por lei, conhecida por Lei Brasileira da Inclusão, a lei de nº13.146 e junho e 2015, consagraram a política educativa e inclusão no Brasil. Isto significa que todas as escolas sejam públicas ou privadas devem cumprir, devem aceitar e adaptar-se a alunos com necessidades especiais.
 Diante das grandes dificuldades de serem inseridas nos espaços regulares de ensino ainda ser uma barreira na atualidade, com alunos que ainda acontece de não ter suas atividades apropriadas com seu grau de dificuldade ou também dos alunos com deficiência física que por muitas vezes podem ser “excluídos” de práticas que dificulte sua acessibilidade, há uma necessidade de acompanhar diretamente numa escola campo que possui em seu registro de alunos com esses perfis, como as mesmas realizam as atividades de forma que atenda os alunos considerados “normais” com os da educação inclusiva que de alguma forma necessitam de algum cuidado em especial.
 A inclusão escolar se faz necessário a cada dia, com ela vem o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos e este desafio está presente na instituição de ensino que serve de base para esta pesquisa, um desafio que necessita e uma observação e reflexão sobre como tem sido realizado a pratica educativa nesta escola, logo que a perspectiva inclusiva provoca uma qualificação no processo educativo. Este artigo traz ainda objetivos específicos de analisar a proposta de ensino no âmbito municipal em Cacoal-RO com relação à inclusão efetiva dos discentes, refletir o que tem sido feito pelos docentes para que a inclusão aconteça como pratica educativa e para se adequar a essa realidade cotidiana escolar e apontar as principais intervenções e quais contribuições para o desenvolvimento educacional essas práticas possuem.
 Educar com inclusão de todos, independentemente de sua condição física, intelectual e econômica vem de ideias de que todos devem ser incorporados as práticas que estimulem a cidadania e a garantia do direito de educação para todos, evidenciando uma minimização de todo e qualquer exercício de atos discriminatórios e assim trazendo concepções e pensamentos que elevem todos para compreensões críticas reflexivas de que todos devem gozar desse direito de progredir igualmente.
 Para que haja tais inclusões no âmbito regular de ensino, é preciso que todos exerçam uma função reparadora condicionada em realizar intervenções que aloque atividades de inclusão para qualquer deficiência ou dificuldade de aprendizado, claro que isso deve ser feito de maneira que seja planejado tal processo de intervenção com base na realidade da vida de cada um de certa forma que possibilite o máximo favorecimento de todos conseguirem êxito. Para isso é relevante observar, analisar e incluir todos em propostas adequadas, mas que não haja uma exclusão.
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
Diante de muitas interrogativas que podem aparecer acerca das práticas pedagógicas e suas formas de intervenções com alunos no qual possui dificuldades de aprendizagens ou algum tipo de deficiência física ou intelectual que venha a dificultar a aquisição da aprendizagem, é necessário aprofundar estudos acerca dessa temática para que possamos entender quais os principais métodos a serem aplicados com determinados educandos, caracterizados pela educação inclusiva. 
Com base na nossa contemporaneidade, podemos dizer que a educação passa por diversas transformações sejam elas pedagógicas ou tecnológicas e assim é nítido que enaltecem ainda mais aprimoramentos no processo de aprendizagem dos alunos fazendo com que os mesmo possam ter um leque de oportunidades na construção do seu conhecimento e com isso engrandece características de uma educação inclusiva independentemente de qualquer condição particular dos educandos, emancipando o aluno para uma diversidade social e intelectual. A educação inclusiva traz em seus parâmetros a ideia de inserir todos numa educação de qualidade da qual garante direitos de tal forma que não haja a exclusão, Pires e Pires (2008, p. 18) “[...] o movimento que foi denominado de inclusão vem influenciando aspolíticas e desafiando as comunidades, em todo o mundo”.
A partir destas reflexões é possível tecer um paralelo entre as políticas e os debates sobre inclusão educacional. Nestes últimos anos, onde vivemos um momento de uma considerável expansão da Educação Especial, mas o que foi assegurada constitucionalmente não é “ainda” suficiente para se falar em - educação inclusiva.
ESCOLA E A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO AMBITO REGULAR DE ENSINO
 Diante de muitas apresentações de dificuldades de aprendizagens e deficiências físicas e intelectuais encontradas no espaço educacional, precisamos compreender o aluno em suas particularidades considerando a natureza da realidade social e escolar. Para que não haja o processo de discriminação é importante que a escola cumpra o papel de maximização da diversidade colaborando com intervenções pedagógicas alinhadas a cada nível de raciocínio, mas que não haja uma retirada desse direito por qualquer obstáculo encontrado. Com base no pensamento de Lowenthal e Belisario Filho (2010, p. 39) cabe às instituições promover o melhor do desenvolvimento da cidadania quando diz que:
“promover a inclusão significa, sobretudo, uma mudança de postura e de olhar acerca da deficiência...em quebras de paradigmas...no qual a o acesso e o atendimento adequado sejam garantidos a todos, independentemente de suas diferenças e necessidades.”
 Diante deste cenário, viabilizar a prática inclusiva depende muito da diligência docente, de seu comprometimento com a questão da educação inclusiva, bem como, da cooperação de todo corpo pedagógico, sem o qual a educação inclusiva não se concretiza, pois, conforme destaca Carvalho (2007), por um lado foram criados dispositivos legais que criaram e instituíram a escola inclusiva, contudo, por outro, a consolidação desta proposta ainda depende da retirada de obstáculos conceituais, de atitudes, político e administrativa resultantes de diversos e complexos fatores que colocam em situação de desigualdade os alunos com necessidades educacionais especiais.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA x ESPAÇO EDUCACIONAL
 A intensificação de ponderar nos espaços educacionais a ideia de inclusão assim como na educação brasileira é um processo que necessita dos monitoramentos na nossa atualidade, diante de muitas diversidades seja ela no processo de assimilação dos conteúdos ou das condições psicossociais, devemos ter um olhar minucioso para que não haja uma perda na autoestima pelos estudos e apropriação dos saberes necessários. 
 A escola como sujeito emancipadora dos conhecimentos diversos e complementações dos saberes já advindo de casa deve afunilar as percepções da educação inclusiva para garantir o reconhecimento amplo de práticas pedagógicas que desmembre ideias da exclusão escolar. Assim, o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2004) enaltece que:
“Uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizado para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo é aquele que garante o a cesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados”
 Com base nessa assertiva dessa citação acima, devemos ter a consciência de que a escola só passa a cumprir verdadeiramente seu papel na educação inclusiva quando ela amplia suas estratégias que deverão ir além da base teórica passando para reconhecimentos práticos de debates e aplicações numa responsabilidade que engrandece o alunado em seus aspectos sociais, culturais e econômicos, “a escola é um espaço de aprendizagem e enquanto instituição educativa deve estar preparada para acompanhar crianças, adolescentes e jovens ao longo do seu desenvolvimento, tornando-os criativos e autônomos”
 
 
METODOLOGIA
 O trabalho é intensificado numa instituição de ensino que serviu de base para uma vivência de pesquisa de campo.
CLASSIFICAÇÕES DA PESQUISA
 Para que tenhamos uma compreensão e aparatos mais aprofundados e equilibrados, os processos metodológicos da pesquisa de campo possui uma centralização subsidiada por concepções que visam conhecer com qualidade os principais pontos a serem refletidos sobre essa temática, sendo assim podemos ver a necessidade de aplicar pesquisas de abordagem qualitativa dos quais inserem a ideia de analisar situações do cotidiano de forma igualitária proporcionando melhores fundamentações que propõe debater com a sociedade escolar, conforme MOREIRA (2002, p. 52) “uma estratégia de campo que combina ao mesmo tempo a participação ativa com os sujeitos, a observação intensiva em ambientes naturais, entrevistas abertas informais”.
 Dessa forma, a pesquisa se objetiva ainda em analisar as principais intervenções feitas pelo docente com educandos de perfil da educação inclusiva no âmbito regular de ensino-aprendizagem e quais principais contribuições essa prática realiza no processo cognitivo de cada um. A ideia de manter a pesquisa de campo é justamente para manter a maior familiaridade possível com os sujeitos da pesquisa podendo estabelecer ideias e investigações dentro da problemática e assim delinear percepções critico-reflexivas, assim enaltece GIL (2007, p.37) “Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses”.
LOCAIS DA PESQUISA
 A apropriação e fundamentação para vivencias e coleta de informações serão numa instituição de ensino publica denominada como Instituição X para manter o direito ao sigilo, a mesma é localizada no município de Cacoal em Rondônia e realiza ensinamentos da educação infantil e fundamental, a pesquisa agregar ainda mais os estudos em uma única turma de 3ºano do ciclo de alfabetização. Assim agrego que o local desta pesquisa possui em seu corpo de alunos matriculados aqueles de vida social econômica nível baixo e médio demonstrando uma diversidade de cultura e vida econômica o que abrange ainda mais os estudos de ideias para compreender como funciona a inclusão.
SUJEITOS DA PESQUISA
 Já que os estudos são em campo de caráter qualitativo, os sujeitos dessa pesquisa que contribui para enriquecer as ideias aqui explanadas são os alunos da turma referenciada, assim como deteremos a observar e questionar ideias advindas da concepção da professora regente da turma a qual terá sua identidade mantida em sigilo abordando aqui como identificação fictícia de Professora A.
INSTRUMENTOS DE COLETA E PROCEDIMENTOS
 A fim de concretizar todo êxito dos objetivos e qualificar reflexões acerca da resolução da problemática citada foi importante a realização de uma observação direta na escola campo para que pudesse observar como todos os colaboradores lidam com as crianças portadoras de alguma deficiência ou que possua algum laudo referente às dificuldades de aprendizagem, centrando a observação mais especificamente para a turma e professora A que são os sujeitos dessa pesquisa. Assim como aponta LAKATOS & MARCONI (1992), a observação direta é importante, pois aprimora as ideias a serem refletidas, uma vez que “[…] utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar”.
 Um outro objetivo que é peça fundamental como instrumento para coleta dos dados desse trabalho é a utilização de questionário (apêndice) direcionado para a professora da turma a qual detalha suas concepções e opiniões particulares sobreas intervenções e a importância das mesmas para com alunos da educação inclusiva dentro dos parâmetros de ensino regular. Dessa forma, foi relevante o envio de um questionário em e-mail para a professora participante a qual tem sua identidade mantida no sigilo por opção, este instrumento é necessário para que possamos ter respostas rápidas diante da vivênciade um profissional que passa a conviver diariamente com os alunos citados nesse trabalho.
 Por fim, foi necessária a busca documental, analisando os documentos internos da escola dos quais são elaborados para nortear professores e toda comunidade escolar, são eles: Projeto Político pedagógico que é um documento democrático que explana a função da escola e seus objetivos, o Planejamento de ensino que é um documento que determinar regras a serem seguidas por toda equipe pedagógica e os planos de ensino da professora da turma observada para que possamos compreender como as atividades são ajustadas ao nível de cada aluno.
ANÁLISE, RESULTADO E DISCUSSÕES
 Ao ter obtido a oportunidade de adentrar nos âmbitos educacionais de uma instituição de ensino escolar na qual possui matriculados alunos com necessidades especiais característicos da educação inclusiva, busquei compreender todo o contexto de vivencia escolar para com esses alunos. A professora que possui uma vasta experiência com turmas de ensino da qual possui diversidades econômicas, culturais e sociais de alunos, atualmente tem o compromisso de reger uma turma com 25 alunos e entre eles possui 3 alunos com laudo, um deles é esquizofrênico com 14 anos de idade do qual possui algumas situações problemáticas na sua vida particular que envolve justiça e conselho tutelar, a segunda aluna com laudo e caracterizada pela educação inclusiva tem TDAH e mudanças repentinas de humor, e o terceiro aluno possui Dislexia.
 A professora tem em sua turma alunos na faixa etária de 7 e 8 anos com exceção de 1 aluno com 14 anos (citado acima). Com 15 anos de experiência subdivididos em educação infantil e atualmente no ensino fundamental a professora detalha bem que reconhece que todos devem ser tratados igualmente e assim busca sempre fazer, mas que esses 3 alunos necessitam de um olhar mais centrado seja em suas ações comportamentais ou em realização de suas atividades pedagógicas. Segundo a professora informou nas observações diretas é necessário que haja uma compreensão ainda maior acerca desses alunos citados, uma vez que a declaração de Salamanca detalha que o desenvolvimento das atividades deve ser centrado nas necessidades da criança visando uma educação de qualidade para todos.
 Durante um determinado momento recebi por whatsapp as repostas do questionário (apêndice) do qual serviu para melhores embasamentos acerca do assunto deste tema. Sob o olhar pessoal da professora e em resposta a (Letra A), à mesma demonstrou ser muito clara e objetiva definindo assim a educação inclusiva como a capacidade do docente em incluir todos educandos independente de sua capacidade física, motora ou até mesmo que possua algum tipo de transtorno da aprendizagem, a professora ainda abrange sua resposta dizendo que educação inclusiva é abrir espaços para novos conhecimentos trazidos por alunados de diversas características, mas que envolve todos na ideia de inclusão escolar sensibilizando melhores envolvimentos. Em palavras diferentes, NERI (2003) enaltece que:
“A educação inclusiva não deve ser confundida com a proposta de integração na rede regular quando apto para isso. É sim a inserção em uma escola ou classe que reconhece e valoriza a heterogeneidade dos alunos procurando desenvolver as suas diferentes potencialidades, através de uma prática de ensino flexível e diferenciada que busca o que há de melhor em cada um, suas aptidões, independente da condição portador ou não de deficiência, sem fórmulas de ensino ou propostas pedagógicas de ensino apartado (NERI et al., 2003, p. 81).
 Em resposta a questão de (Letra B), que pergunta sobre as condições necessárias para atender alunos do ensino regular assim como prioriza de forma igualitária os alunos de sua turma portadores de laudos, a professora detalhou que é necessário que haja uma compreensão e isso se dar por meio de avaliações contínuas mas que dão um embasamento sobre todo o fator que os excluem para que sejam planejados práticas de intervenções relevantes para que mude o foco e coloque todos para o caminho da inclusão.
 Ainda sobre a questão de letra B, a docente explana a necessidade de que todo educador que possua alunos da educação inclusiva e levando em consideração sua realidade escolar, que incentivem todos para aprendizagens concretas, mas que cada um possui uma habilidade ou laudo divergente e que necessita de todos os cuidados respeitando ritmos de aprender, observando o contexto social dos mesmos que é o exemplo do aluno portador de esquizofrenia e atrasado em seus estudos, mas que tem uma história de vida complicada que deve ser levada em consideração para justificar as dificuldades de aprendizagem que aparecer, por fim, diz que é importante agregar aprendizados empíricos, levando em consideração aprendizagens advindas da realidade de cada um. Dessa forma, Nemi (2009) concretiza que:
“O conhecimento é construído a partir da internalização dos conceitos aprendidos culturalmente por intermédio da interação com o outro. Por isso, a escola deve criar situações de aprendizagem em que as crianças troquem experiências e, em seguida, com a coordenação do professor, sistematizem as trocas realizadas. (NEMI, 2009, p. 41).”
 Sobre ajustar as atividades conforme a necessidade de cada aluno (questão letra C), a professora diz que condicionar atividades regulares visando o aprimoramento da aprendizagem é um dos critérios que define também a educação inclusiva e que se uma atividade não for ajustada conforme a capacidade de cada alunado o mesmo não conseguirá avançar em seus saberes escolares. A professora ainda cita exemplos de atividades que a mesma ajusta a cada laudo que possui em sua turma.
 Um dos exemplos é a utilização de jogos pedagógicos ou atividades que foque na concentração da aluna de TDAH uma vez que esse transtorno é caracterizado pela falta de atenção, sendo assim a professora aponta que usar quebra-cabeças, caça palavras são estratégias para trabalhar com alunos desse tipo de laudo. Já para o aluno com Dislexia que é um transtorno que dificuldade a aprendizagem e capacidade de leitura, a professora diz que busca sempre utilizar atividades acerca do gosto da criança, buscando saber se tem músicas que lhe atrai para assim ser trabalhada na observação e pronunciação de silabas na letra da música, a mesma diz que ainda utiliza de jogos como forca, cruzadinhas que induz o aluno no aumento de oportunidades para leitura, é partindo dessa resposta que compreendi a necessidade do uso de jogos na ideia de aprimorar a aprendizagem. Assim KISHIMOTO apud TEIXEIRA (2014) diz que:
“Considerando objetos e\ou ações que permitem às crianças se divertirem, ao mesmo tempo em que aprendem sobre algo. Assim, quando são intencionalmente criadas pelo adulto, como vistas a estimular certos tipos de aprendizagens, surge às dimensões das situações lúdicas. Desde que mantidas as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para brincar, o educador estar potencializando as situações de aprendizagem. (KISHIMOTO, 2005 apud TEIXEIRA, 2014).”
 Em reposta a questão de (Letra D), a professora afirma que sempre busca manter os pais ativamente participativos nas atividades escolares de todos seus alunos, em especial os alunos com necessidade especial que requer aprimoramentos, acompanhamentos e mais cuidados. Com isso, sempre os pais participam junto com seus filhos das práticas em eventos escolares, reuniões de conselho escolar ou de explanação do aproveitamento das habilidades escolares de cada um buscando entender cada situação e formar um elo com os pais para melhor conduzir seus alunos e filhos.
 Refletindo ainda mais acerca da análise das respostas do questionário e observando a resposta da (Letra E), compreendi que oportunidades estratégias diferenciadas é a ideia explanada pela professora, onde responde que suas estratégias são pensando em avaliações contínuas com instrumentos que valoriza cada prática beneficiando todos os alunos e quetem como objetivo sondar, criar, recriar e encaminhar os alunos para caminhos mais concretos na construção da aprendizagem.
 Por fim, realizei uma análise breve com o documento Projeto Político Pedagógico - PPP da escola e nele encontrei ficas explanações que edificam a aprendizagem na educação inclusiva de forma com que todos sejam tratados de forma igualitárias, respeitando limites e condições sociais assim como o documento explana que assim como os alunos fora do perfil da educação inclusiva necessita de mediações objetivas no ensino-aprendizagem, assim deve acontecer com os alunos da educação inclusiva no âmbito regular colocando-os como protagonistas de sua história escola.
CONCLUSÃO
 O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Para incluir é necessário romper com os preconceitos criados pelas sociedades, para trabalhar com um objetivo de ter uma sociedade mais justa na qual os professores não tenham medo do novo, dando-lhes formação adequada para que se sintam seguros em sala de aula e possam passar um os conteúdos com qualidade. Melhorar o pensamento das crianças em relação ao colega que é diferente, ensinando-os a respeitá-los, pois muitas crianças chegam às escolas cheias de preconceitos, a própria sociedade precisa passar por reformas em sua forma de ver o próximo e esse é um longo caminho a ser percorrido para que as novas gerações tenham êxito na convivência com as diferenças, trabalhando o pensamento das crianças de hoje, pois elas serão os cidadãos de amanhã. A família precisa fazer parte desse processo, o amparo e compreensão familiar são imprescindíveis para a inclusão educacional e social, primeiramente é preciso que as famílias aceitem suas crianças, rompendo com o preconceito de que elas são dependentes para tudo, por outro lado, muitos pais superprotegem seus filhos não os levam para a escola na tentativa de não os fazer sofrer.
 A sociedade, a família e as instituições têm buscado juntas soluções e encaminhamento para fazer com que todos os portadores de necessidades educativas especiais possam desenvolver todas as suas potencialidades. Não tem sido tarefa fácil, porém, há cada dia melhores resultados. Isso mostra que quando todos se unem em prol de uma boa causa não há como não atingir os objetivos almejados. O melhor de tudo é observar que a inclusão dos alunos nas escolas regulares tem sido feita de modo a fazer com que sua qualidade de vida melhore que ele sinta parte de um grupo e que, neste grupo ninguém é exatamente igual. Cada sujeito que faz parte dele é diferente, aprende de uma forma diferente e deve ser tratado de acordo com as suas peculiaridades.
REFERÊNCIAS
MARTINS, L. de A. R.; PIRES, José; PIRES, Gláucia N. da L. et al. Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis, RJ: ed. Vozes, 2008.
NEMI, Ana Lúcia Lana. Ensino de história e experiências : O tempo vivido: volume único: livro do professor/ Diego Luiz Escanhuela, João Carlos Martins. São Paulo: FTD, 2009.
NERI, Marcelo; PINTO, Alexandre; SOARES, Wagner; COSTILLA, Hessia. Retratosde deficiência no Brasil (PPD). Fundação Banco do Brasil. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2003. p. 81
BRASIL. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira . Sinopse estatística da educação básica: censo escolar 2004. Brasília, DF: O Instituto, 2004.
DRAGO, R. Inclusão na Educação Infantil . Rio de Janeiro: ed. Wark, 2011.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
KISHIMOTO T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação . São Paulo: Cortez, 1996.
LAKATOS, E.; MARCONI, M.. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:Atlas, 1992.
APÊNDICES
QUESTIONÁRIO
1. Etapa de identificação pessoal e opcional.
Docente:___________________________ Formação: ________________________ 
Turma de Atuação: __________________ Idade, faixa etária: __________________
Instituição de ensino: __________________________________________________
A. Qual sua definição acerca de um olhar pessoal sobre educação Inclusiva? 
B. Numa turma com alunos que fazem o perfil para educação inclusiva seja por algum tipo de deficiência física ou psicológica, ou alunos com dificuldades de aprendizagem, quais as principais condições para ensino tanto para alunos considerados “normais” quanto àqueles que possuem algum tipo de laudo?
C. As práticas de ensino e suas atividades são ajustadas a cada perfil de aluno da educação inclusiva, se sim, de que forma ocorre?
D. Como funciona a participação dos pais de alunos da educação inclusiva?
E. Quais estratégias são priorizadas para a educação inclusiva e quais os objetivos de todos para conduzir situações relevantes para essa classe

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