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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Definição Serve para fornecer o conhecimento de qualquer mudança em relação a saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças. Não constitui como objetivo monitorar dados econômicos e sociais. CONTROLAR DOENÇAS Coletar dados para ações de prevenção e controle NOTIFICAÇÃO Fonte de Dados Laboratórios, Sistemas de informação (SIM, SINASC, SIH,...), investigação epidemiológica, imprensa, população, estudos epidemiológicos e a notificação SIM =Sistema de informação sobre mortalidade; Sistema de informação de agravos e notificação = SINAN; Sistema de informações ambulatorial = SAI; SIH= Sistema de informações hospitalares Funções Coleta, processamento, analise e interpretação de dados de saúde; recomendação e promoção de ações de controle indicadas; avaliação da efetividade das medidas eventualmente adotadas Notificação 1. É Obrigatória? SIM 2. Quem pode fazer? Todos, mas alguns tem obrigação 3. Existe notificação negativa? SIM – varíola por ex 4. Existem critérios para notificação? SIM Critérios: Magnitude, potencial de disseminação, transcedencia, vulnerabilidade, compromisso internacionais, regulamento sanitário internacional, epidemias, surtos ou agravos inusitados. Magnitude – frequência/ importância Disseminação – fonte de infecção Transcendência – consequência/ gravidade Vulnerabilidade – é controlável? Internacionais – são as VIPS .. Eventos inusitados – epidemia/ condição nova .. NOTIFICAÇÃO: comunicar um agravo à autoridade de saúde Quem? Qualquer cidadão !! NA SUSPEITA .. Como? Normal (semanal)/ Imediata (em até 24 horas) O que? Agravos Nacionais (e Internacionais)/ Agravos Estaduais e Municipais/ Agravos desconhecidos. INTERNACIONAIS: VIPS Varíola, Influenza (H5N1), Poliomielite e SARS (coronavírus) 5. Há necessidade de confirmação laboratorial? Não, mas... Portaria 104 de 25 de janeiro de 2011: Hanseníase, TB, LTA, AIDS, esquistossomose em área não endêmica, sífilis congênita e em gestante ainda pode cair em prova Portaria 1271 de 6 de junho de 2014: Sem conclusão ( a portaria atual não coloca nada em relação a conclusão NA SUSPEITA JÁ PODE NOTIFICAR) 6. Sigilosa? COM CERTEZA 7. Deve ser feita em quanto tempo? Normal (semanal) x Imediata (24 horas) 8. Quais são as doenças? Portaria 1271 de 06 de junho de 2014 (penúltima) x Portaria 104 de 25 de janeiro de 2011 (antepenúltima) Doenças acrescentadas: HIV em qualquer situação, varicela em casos graves, internados e óbitos, tentativas de suicido, febre hemorrágicas emergentes e reemergentes (marburg, arenavírus, ebola, febre purpúrica brasileira), óbitos funcionais e maternos e Chickungunya Doenças Modificadas: Dengue (será imediata só com óbitos), febre maculosa e outras Riquetisioses, febre do Nilo ocidental e OUTRAS ARBOVIROSES, acidente por animal potencialmente transmissor de raiva Retiradas: meningite (ficou como doença meningocócica e doença invasiva por hemofilos), rotavirus, pneumonia, toxoplasmose e síndrome do corrimento uretral masculino Portaria 204 e 205 de 17 de fevereiro de 2016 (ATUAL) Acrescentadas: Doença aguda pelo vírus da Zika (S); Doença aguda pelo vírus da Zila em gestante (I); Óbito com suspeita de doença pelo virs da Zika (S); Toxoplasmose gestacional e congênita (S); Modificadas: Doenças meningocócica E OUTRAS MENINGITES; Febre de Chickungunya (S); Febre de Chickungunya em áreas sem transmissão (I); Óbitos com suspeita de febre de Chickungunya(I) Portaria 1984 de 12 de setembro de 2014 x Portaria 205 de 17 de fevereiro de 2016 (ATUAL) Acrescimo: Síndrome neurológica pos infecção febril exantemática Doenças Emergentes: doenças novas que ate então eram desconhecidas da população Reemergente: Doenças já conhecidas, mas controladas e que voltaram a representar perigo NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: Doenças internacionais (VIPS) Varíola Influenza Poliomielite/ paralisia flácida aguda SARS (coronavírus) Vacinas (Ministério da Saúde) Tuberculose Hepatites virais Difteria Tétano Coqueluche Hemófilo “invasivo” Rotavírus* (diarreia aguda/SHU) Doença pneumocócica “invasiva”* Síndrome gripal* (*) apenas em unidades de saúde sentinelas Doença meningocócica Febre amarela Sarampo Rubéola Varicela (se grave ou óbito) Evento adverso grave pós-vacinal Síndromes febris Dengue Chikungunya Zika vírus Malária Leptospirose Hantavirose Febre tifoide Febre maculosa/ Riquetisioses Febre do Nilo Ocidental/ Arboviroses Febre hemorrágica E-Reemergentes (Febre purpúrica brasileira, Arenavírus, Lassa, Ebola, Marburg) Endêmicas Doença de Chagas (apenas casos agudos) Hanseníase Esquistossomose Leishmaniose Acidente de trabalho (biológico/ grave/ doenças*) Óbito materno e infantil (*) Doenças do trabalho: somente em unidades de saúde sentinelas Doenças relacionadas ao terrorismo – ABT Antraz Botulismo Tularemia Violência Bichos “loucos” Doença de Creutzfeldt-Jacob Peste Peçonhentos (cobra, aranha,..) Raiva/acidente com animal Toxoplasmose (congênita/ gestante) Exógenas Agrotóxicos Metais pesados Gases tóxicos Doenças que começam com “si...” Sífilis SIDA/HIV Síndrome do corrimento uretral masculino* Síndrome neurológica pós ”febre”* “Sinistra” cólera (*) Apenas em unidades de saúde sentinelas Risco à saúde pública Mnemônico: B Bichos loucos E Endêmicas S Síndromes febris T Terrorismo E Exógenas I Internacionais R Risco de saúde pública A Anticorpo S Si Questões: 1. Há 4 doenças provocadas pro protozoários, mas só a forma aguda de uma dessas é de notificação obrigatória: Chagas 2. Das doenças abaixo, aquela que não é de notificação compulsória: a) Intoxicação por agrotóxicos b) Criptosporiodise c) HIV d) Febre tifoide 3. São de notificação: a) AIDS, febre reumática, hantavirose, hepatite A e B b) Doença de chagas, caxumba, hepatites A e B, malária c) Cólera, febre amarela, dengue, hantavirose d) Febre maculosa, hepatites A,B e C, poliomielite, gonorreia e) Varíola, escarlatina, difteria, pediculose, meningite 4. Não faz parte: a) Febre tifoide e brucelose b) Hepatites virais e hidatidose c) Peste e mucormicose d) Leishmaniose tegumentar americana e criptococose e) Difteria e leptospirose CAXUMBA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA: Internacionais (VIPS) Internacionais antigas (CPF): cólera, peste e febre amarela Vacinas: exceção – BK e hepatites virais Síndrome febris – todas (obs.: dengue, chikungunya e zika: óbito ou zika em gestante/ malária: se na região extra-amazônica) Terrorismo – antraz, botulismo, tularemia e violência (sexual e suicídio) Mata “todos”: raiva/ acidente por animal transmissor Outros acidentes: acidente de trabalho grave ou por animais peçonhentos Doença de Chagas aguda Eventos de risco à saúde pública Mnemônico: I Internacionais M Mata todos E Eventos D Doença de Chagas aguda I Internacionais antigas A Acidentes T Terrorismo A Anticorpo S Síndromes febris Obs todo caso suspeito de microcefalia por Zika deve ser registrado no formulário de Registro de Eventos em Saúde Pública. Esse tema tem sido muito abordado nas provas de residência medica. Breve resumo: dengue tem que ter febre + mialgia, artralgia, dor retro orbicular, cefaleia, náusea, vomito, diarreia etc. Chikungunya da muita artralgia que pode ficar como artralgia residual. Zika da febre BAIXA, exantema importante com prurido, e vermelhidão ocular sem exsudato. Lembrar que vírus da Zika é transmitido por relação sexual, assim, orientar gravida a usar preservativo ou abster-se de sexo durante a gravidez. O PROCESSO EPIDÊMICO EPIDEMIA Número de casos acima do esperado de certo agravo em uma localidade Epidemia Incidência (CASOS NOVOS) Tipos Rápida (explosiva ou maciça): fonte comum como a pontual e persistente (ar – legionela, água – cólera, alimento – maionese) Lenta (progessiva ou propagada): pessoa a pessoa, vetor... (ex.: respiratória, sexual: gripe, meningite, BK, DST; mosquito: dengue, febre amarela) EXPLOSIVA/ MACIÇA: Fonte pontual Fonte persistente (exposição múltipla) Casos secundários ENDEMIA Número DE casos esperados de determinado agravo em uma localidade e em um momento Dentro do padrão esperado Frequência constante, com variações cíclicas ou sazonais Do ponto de vista Geográfico SURTO: Epidemia de proporções reduzidas em uma pequena comunidade ou em pessoas com alguma relação Restrita (mais localizada – casos com relação entre si ou área geográfica pequena) PANDEMIA: Epidemia de grandes proporções, sem que haja uma delimitação física dos casos - Ampla (atinge vários países/ mais de um continente) Variação Variação Sazonal de casos: variações de incidência ocorrendo mesmo período, seja do ano (estações), mês, semana ou dia Variação cíclica: Repetição de um padrão de variação através de tempo e em freqüência de casos Transmissão Indireta: Necessita de vetores ou hospedeiros intermediários Direta mediata: Usa algum meio para se propagar, sendo um substrato vital Direta imediata: Contato direto (sexo, beijo, mordida) Prevenção - Modelos Clínico X Leavell & Clark Primordial Antes do fator de risco (evita que o fator de risco exista) Clínico Primária No fator de risco Leavell E Clark Secundária Diagnostico e tto para evitar complitação (combate a prevalência) Terciária Reabilitação Quaternária Iatrogenia – Primum non nocere = Avaliar as ansiedades do paciente (entender o paciente a fim de evitar medidas desnecessárias) Epidemia x Endemia A diferença não depende do número de casos Depende do padrão esperado (olhar para a doença nos últimos 10 anos) Gráfico que expressa a incidência média de uma doença = diagrama de controle CURVA ENDÊMICA VARIAÇÃO DA INCIDÊNCIA: DENTRO: ENDEMIA ACIMA: EPIDEMIA ABAIXO: DECRÉSCIMO ENDÊMICO A duração de uma epidemia é chamada de: EGRESSÃO Fase de progressão epidêmica Fase de regressão epidêmica Quando passa do LSE Progressão Incidência máxima Regressão Decréscimo endêmico (quando passa de volta pelo LSE) SAÚDE DO TRABALHADOR Limite superior endêmico (limiar epidêmico) NORMAS REGULAMENTADORAS PRINCIPAIS NR-7 Programa de controle médico de saúde ocupacional, que visa a prevenção, o rastreamento e o diagnostico precoce dos gravos a saude dos trabalhadores, devendo preservar o instrumental cliníco-epidemiológico NR-5 Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), que visa a prevenção de acidentes e doenças: Deve haver uma por estabelecimento; não tem completa autonomia; atas de reuniões são obrigatorias; semana de prevenção deve ser anual NR-4 Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho NR-9 Programa de prevenção de riscos ambientais, que visa reconhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais existentes ou que venham a ocorrer no ambiente de trabalho. NR-25 Programa de controle de resíduos industriais, que estabelece os critérios para eliminação dos resíduos industriais dos locais de trabalho NR-6 Equipamento de proteção individual. Fornecimento pelo empregador; Cuidado pelo empregado ACIDENTES DE TRABALHO Definição É aquele que ocorre durante o trabalho, Lesão, doença ou morte ... redução temporária ou permanente, seja trabalho informal ou formal. O informal hoje acaba sendo ate prioridade do MS, porque ele esta em risco maior por ser informal, não usa EPIs, tem menos orientações, etc. Acidente típico Corresponde ao acidente que acontece em decorrência das características da atividade profissional desempenhada Acidente de trajeto Acidente ocorrido em trajetos que tenham relação com o trabalho. Como entregador de pizza, indo de trem para o trabalho; Diferença Doença profissional (a profissão tem relação, como a silicose) Doença do trabalho (não são todos os trabalhadores que tem, mas um pode ter pelas condições do trabalho) CAT Comunicação de acidentes de Trabalho: Maneira de comunicar ao INSS os acidentes de trabalho Quantas vias? QUATRO : uma para o INSS, uma ao segurado, uma ao sindicato e uma para empresa Quem preenche? Empresa, trabalhador, seus dependentes, entidade sindical, medico ou autoridade legal Quem tem direito? Trabalhadores com carteira assinada ou autônomos que contribuam com o INSS SAT Beneficio em caso de doença, acidente, que o mantenha afastado por mais de 15 dias. SEMST (serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho) promoção da saúde do trabalhador e do meio ambiente de trabalho, envolvendo engenharia do trabalho. NR4 é a norma dos serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho! Pcmso A responsabilidade é do médico do trabalho coordenador que ira desempenhar e ordenar exames admissionais, demissionais ou de mudança de setor. NR7 é o programa de controle medico e saúde ocupacional! LEMBRAR DE NOTIFICAR: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (forma e informal) + CAT – COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO (somente para formais – benefício previdenciário) 1º. Dia útil após o acidente ACIDENTE FATAL: notificação e investigação IMEDIATA Doenças degenerativas, endêmicas* e que não incapacitem NÃO serão consideradas acidentes (*) caso a pessoa só tenha sido exposta a uma condição de maior risco para a doença devido ao trabalho – nesse caso, houve uma relação com o trabalho e poderá ser considerado como acidente de trabalho. Se o trabalhador é informal , ele entra nas estatísticas do MS? Sim! Ele também será considerado como acidente de trabalho. Devemos adequar o trabalho ao trabalhador ou o contrário? Devemos adequar o trabalho à capacidade que aquela pessoa tem de exercer! Qualquer médico pode preencher os dados médicos da CAT e ela é exclusiva de trabalhadores formais Direitos previdenciários 1) Aposentadoria por Invalidez pra quem contribuiu no mínimo 12 meses, pra quem teve invalidez devido acidente de qualquer causa etc. A cada 2 anos faz pericia medica para comprovar invalidez. 2) Auxilio doença trabalhador que ficar afastado por mais de 15 dias. Direito quem contribuiu no mínimo 12 meses ou quando resultar de acidente de qualquer causa. 3) Auxilio acidente reduz capacidade laborativa após acidente 4) Pensao por morte cônjuge, filho não emancipado, menor de 21 anos. 5) Salario maternidade para contribuintes. 120 dias sendo 28 antes do parto e 91 dias após parto. Existe condição facultativa que pode aumentar beneficio para 180 dias. Auxílio Auxílio acidente: recebe pelo INSS que tenha sequela permanente Auxílio doença: recebe se ele ficar do trabalho por um motivo de doença MP 664 lei nº13135 de 17 de junho de 2015 ( o empregador ia ter que pagar até 30 dias e so depois o INSS assumia depois do 31º dia, mas quando virou LEI foi vetada – so paga ate o 15º dia e o INSS assume) Riscos - Temos 5 tipos de risco ocupacionais: 1) Biologico contato com agente infeccioso (Bacteria, fungo, vírus, etc) 2) Quimico substancia que possa penetrar no organismo (pela pele, pulmão, respiração, trato gastrointestinal etc) 3) Acidentes maquina, explosão, incêndio, animal peçonhento picar etc 4) Risco ergonômico levantar muito peso, repetitividade, postura incorreta 5) Risco físico vibração, ruído, radiação ionizante etc CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E DO TRABALHO Schilling 1. Causa necessária (O trabalho é a causa )Ex.: pneumoconioses, benzenismo, saturnismo, chumbo 2. Trabalho é fator aditivo, mas não necessário (fator de risco). Ex: HAS, varizes, câncer, doençaslocomotoras 3. Trabalho piora uma condição já existente (agravante). Ex: asma, dermatite alérgica, transtornos mentais Ramaz- zini Grupo I: doenças provocadas pela nocividade do material Grupo II: Doenças produzidas pelas condições do trabalho DOENÇAS OCUPACIONAIS E DO TRABALHO Cromo Alergia e irratacao de pele Pode levar a CA de pulmão Cimento, galvanoplastia, ligas metálicas, fotografias CÁDMIO: enfraquece os ossos = osteoporose (fraturas) É encontrado em alguns solos contaminados Asbestose Causa câncer de pulmão e mesotelioma de pleura Caixas d’agua e tecidos a prova de fogo ARSÊNICO: queimadura (às vezes com necrose de extremidades)/ odor de alho Saturnismo Acomete SNC, sistema hematológico e renal. Clínica: dor abdominal intensa, gota (chumbo: aumenta reabsorção de Na+, água – e, juntamente com o Na+, é reabsorvido também o urato), HAS, linha gengival (linhas de Burton), anemia., vit D baixa piora Leva a porfíria Mineração, refinação, fundição, fabricação de pilhas e baterias Hidragirnismo Intoxicação por mercúrio Pneumonite, bronquite, sintomas neurológicos, diarréia e gengivite Garimpos, produção de cloro, soda fabricação de termômetros Clínica: rim (síndrome nefrótica) e alterações neurológicas Benzeno Mielotóxico Causa LMA, LLC, LMC Setor siderúrgico e petróleo Via de lesão: inalatória (gás toxico); Investigação: história ocupacional + HMG (já em fase inicial mostra alteração plaquetária Silicose Doença causada pela deposição de sílica no pulmão Principal pneumoconiose no Brasil Achado no rx: linfonodos em casca de ovo Associado a TB pulmonar Areia, serralheira, pedreiras, cerâmica Esgotamento profissional Burn-out Mulher, idade de cerca de 40 anos Maior em profissões que lidam com pessoas Schilling II Prevalência em torno de 4% da população geral (entre profissionais de saúde: 40-50%) Tríade: exaustão emocional/ despersonalização/ diminuição do envolvimento Fadiga crônica, cefaleia, alterações do sono,.. Consumo excessivo de café, álcool e drogas,.. Bom: horário rígido destinado ao trabalho e horários destinados ao lazer: atividade social, esportiva LER e DORT Dor crônica, parestesias, fadiga muscular. É mais comum em mulheres. Envolvem aspectos biomecânicos cofnitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho - Movimentos repetitivos, monótonos, ritmo intenso, pressão por produção - Vibração e frio intensificam dor - Ideal é fazer pausa de 10 minutos a cada hora - Tratamento com afastamento do trabalho + fisioterapia + AINE PAIR Perda auditiva induzida por ruído: Sempre neurossensorial, irreversível, não progride na ausência do estimulo e é bilateral - Perda das frequências 3, 4 e 6 Khz (padrão em gota audiometria) - Piorada por diabetes/medicamentos ototóxicos Intoxicação *Intoxicação por agrotóxicos **Inseticidas - Organoclorados DDT. Ação no SNC. Acumula no meio ambiente (quase não usados) -Organofosforados/carbamatos (malathion/propuscur). Inibem a acetilcolinesterase (síndrome colinérgica). Inibição irreversível. Antagonista: atropina - Piretroides (permetrina - dedetizadores – baygon). Usados dem dedetização. Causam alergia, irritação e raramente neuropatia. ** Herbicidas (paraquat) – lesão pulmonar direta PREVENÇÃO DE DOENÇAS História natural das doenças Interação entre: agente/ suscetível e meio ambiente 2 períodos PRÉ- PATOGÊNICO Não houve ainda a interação São fatores (ambientais, sociais, genéticos) que podem propiciar essa interação PATOGÊNICO Interação estímulo-suscetível – ex.: elevação colesterol Alterações bioquímicas, fisiológias, histológicas -> período de incubação Manifestação de sinais e sintomas Defeitos permanentes/ cronicidade PREVENÇÃO Pré-patogênico: prevenção primária Período patogênico: prevenção secundária Desenlace: prevenção terciária PRÉ-PATOGÊNICO – PRIMÁRIA Promoção à saúde (primordial), moradia, alimentação, higiene / proteção específica (ex.: uso de capacetes – prevenção de acidentes)/ vacina, controle de vetores PATOGÊNICO – SECUNDÁRIA DESENLACE Diagnóstico e tratamento precoce exames periódicos, inquéritos, isolamento de casos Limitação da invalidez evitar seqüelas DESENLACE – TERCIÁRIA Reabilitação, fisioterapia EVITAR A IATROGENIA – QUATERNÁRIA OBS – Qual a diferença entre erradicação e eliminação? Quando erradica extingue o agente e torna-se desnecessária a manutenção de quaisquer medidas de prevenção. Eliminaçao é quando cessa transmissão, mas persiste o risco de reintrodução. DECLARAÇÃO DE ÓBITO O que é? Corresponde ao formulário que atesta a morte. Preenchê-lo é um ato medico, sendo, o mesmo, responsável pelas informações nele contidas Quantas vias? 3 (branca, amarela e rosa). A primeira para secretaria de saúde, 2 via para familiar e 3 via na unidade. Atestado x Certidão Atestado/declaração é mesma coisa. Certidao quem emite é o cartório para que possa liberar o corpo e ter o funeral A declaração preenchida pelo médico não é o documento definitivo. A via amarela que fica com familiar, é levada até o cartório para que seja registrado o óbito. O cartório emite a certidão de óbito – que é o documento definitivo, com isso é possível sepultar/ cremar o corpo. Se a família definir o desejo de cremar, é necessário que 2 médicos assinem (em caso de sepultamento, apenas 1). A declaração de óbito e certidão pode ser feita no local da morte. Mas a contabilização/estatística do óbito é feito na cidade de residência. Se eu contabilizasse os óbitos por local de ocorrência, as localidades com melhor facilidade medico-hospitalar estarão superestimadas. É obrigatório? Sim, a exceção de 3 casos. Exceto se: feto morto, <20 semanas E peso<500g E estatura <25cm Peças anatômicas amputadas – pode-se emitir um relatório (em papel timbrado do hospital) do que ocorreu, caso o paciente queira, p. ex. fazer o sepultamento do membro Morte por causa Natural Com assistência: médico assitente ou médico substituto ou plantonista Sem assistência: SVO (serviço de verificação de óbitos) ou medico de serviço publico próximo se ninguém prestava -> SVO (caso não tenha SVO -> o médico do serviço público mais próximo ou qualquer médico da localidade realizará o preenchimento -> caso não haja médico: 2 testemunhas + responsável em cartório). Morte por causa externa Lesão por violência ou morte suspeita Direto para o IML ou qq medico com autoridade judicial Parte I Doenças ou agravos que levaram ao óbito do paciente com o tempo percorrido ate o evento. A última é considerada como CAUSA BÁSICA. Preencher de baixo para cima até chegar na CAUSA TERMINAL. Questões Paciente, 74ª, foi internado às pressas para correção cirúrgica de fratura de colo de fêmur após queda há 7 dias. Seis dias após desenvolveu dor e edema em panturrilha direita, seguida de dispneia súbita com instabilidade hemodinâmica vindo a falecer de insuficiência respiratória um dia após o quadro. PARTE I a. Tromboembolismo pulmonar 1 dia b. Cirurgia ortopedia 7 dias c. Fratura de colo fêmur 7 dias d. Queda CAUSA BÁSICA 7 dias Obs.: evitar termos vagos (ex.: falência de múltiplos órgãos). A partir da causa básica, iremos saber quem preenche a declaração – o primeiro raciocínio é saber se a morte foi natural ou violenta todas as mortes por causas externas (morte violenta) que deve preencher o atestado de óbito é o médico legista do IML. ----------------------------------------------------------------- Dr. X é o único médico em um raio de 300km. Durante o intervalo de almoço é chamado para atender um paciente em PCR, após as medidas de reanimação, sem sucesso, ele constata o óbito. Verificar se a causa é natural ou violenta: o Morte violenta IML o Morte natural ele preenche Se houver evidencias de morte suspeita, qual deve ser a conduta visto que na localidade não há IML: Comunicar à autoridadecompetente. Ele será declarado perito. Obs.: são 3 vias de declaração de óbito (branca, amarela e rosa; a banca vai para a Secretaria de Saúde – para que seja registrada no SIM, a amarela fica com o familiar e a rosa fica na instituição na qual o paciente faleceu). ----------------------------------------------------------------- Paciente, 98ª, acompanhado pelo Dr. X, em uso de 16 medicamentos diários, apresenta mal súbito em casa e é levado as pressas por uma ambulância sem médico até a UBS que Dr. X atende. Não resiste e vem a falecer durante o trajeto. Não havia sinais de violência. Morte natural ou violenta? Alguém prestou assistência no momento do óbito? Alguém prestava assistência? Nesse caso, que preencheria o atestado, seria o médico X que o acompanhava na UBS ------------------------------------------------------------------ Paciente, 54anos, trabalhador rural, recebeu diagnóstico de ca de pâncreas há 5 meses e desde então vem apresentando perda de peso e dor absmoninal progressiva. Impossibilitado de comparecer à UBS, vinha recebendo atendimento domiciliar pelo Dr. X. 2 sem após a ultima visita, a família comunica que o paciente apresentou insuficiência respiratória e veio a falecer. Quem preenche o atestado: Médico da UBS ------------------------------------------------------------------ Caso o médico da UBS, nesse caso, por exemplo, não esteja presente, quem deve preencher o atestado: Responsável + duas testemunhas registram em cartório Resumo... Com assistência médica Não se pode cobrar para o atestado de óbito. Pode-se cobrar pela consulta para averiguar se realmente o paciente faleceu? Sim – não há valor limite. Morte suspeita/ violenta IML Sem IML: médico “perito” eventual MÉDICO PREENCHE Sem assistência médica Se ninguém prestava SVO Sem SVO: médico público ou qualquer médico Sem médico: 2 testemunhas + responsável (cartório) Código de Ética Médica Uso de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro para fins de pesquisa é permitido desde que estes embriões sejam inviáveis CID em atestados médicos: Obrigatoriedade é incorreta, se o paciente autorizar pode pedir para colocar, a empresa é proibida de pedir o CID.
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