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1889 – 1930 – PRIMEIRA REPÚBLICA
· Período marcado pelas doenças transmissíveis (FA urbana, varíola, TBC...)
· Ações do estado baseadas em CAMPANHAS SANITÁRIAS
· REVOLTA DA VACINA RJ em 1904 por conta da Vacina da Varíola Oswaldo Cruz (Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública)
· Policia Médica Modelo Assistencial Sanitarista
· E como estavam os trabalhadores?
Muito mal· Início da Previdência Social
· CAPS: Caixas de Aposentadoria e Pensão
· 1930 47 caixa
1923: Lei Elói Chaves 
1930 – 1964 – ERA VARGAS
Governo Centralizador
Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPS) 
Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPS)
IAP Marítimos // IAP Comerciários // IAP Industriários
PS: nessa época teve ênfase as doenças crônicas não transmissíveis
E o povo???
Estabelecimentos filantrópicos
Saúde publica
Ministério da Educação e Saúde
Ministério da Saúde (1953)
1964 – 1984 – AUTORITARISMO
Instituto Nacional da Previdência Social (INPS)
Compra de serviços médicos privados
Modelo hospitalocêntrico
E a população rural ou àqueles que não contribuíam para a previdência?
 Pagamento direto
 Serviços filantrópicos
1974: Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS)
- Fim do milagre econômico
- Fraudes do INAMPS
- Reforma Sanitária
- Medidas lentas de redemocratização 
REFORMA SANITÁRIA
Buscava alteração do sistema de saúde
“Saúde: direito de todos e dever do estado”
PRINCIPIOS DO SUS
Universalização 
Integralidade
Descentralização
Participação popular
Culminou com a VIII Conferência Nacional de Saúde Março de 1986
“Saúde, direito de todos, dever do Estado”
Preparou o ambiente do país para criar o SUS
- Criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS)
- Relatório final com grande relevância
CONSTITUIÇÃO DE 1988
FOI QUEM IMPLEMENTOU O SUS através do Art. 196 q falou sobre saúde
“Art. 196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
CONSTITUIÇÃO DE 1988 Criação do SUS
Mas não houve nenhuma mudança até os dias de hje?
É claro que sim ! E, se adaptando a elas, surgiram as leis, normas, portarias...
Lei 8.080
Assinada em 19 de setembro de 1990 por Fernando Collor
Organizou o, ainda inovador, SUS!
1ª Lei Orgânica de Saúde
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde e organizando o funcionamento dos serviços!
O estado deve fornecer saúde a toda a população
Deve haver identificação e divulgação
Formulação de políticas de saúde
Assistência integral das ações
 
Mostra as competências de cada esfera de poder
Participa na formulação de políticas, define, coordena...
Exceto a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras
Direção Nacional 
Coordena ações e, em caráter complementar, executa ações e serviços com o município
Direção Estadual 
Execução das ações de saúde e controlar serviços privados
Direção municipal
Mas em que o SUS vai atuar? Só na saúde?
- Vigilância Sanitária: Um conjunto de ações capaz de eliminar; diminuir ou prevenir riscos à saúde.
- Vigilância Epidemiológica: Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde.
- Saúde do Trabalhador
- Assitencia terapêutica, inclusive farmacêutica
- Ações de saneamento básico
- Formação de recursos humanos
- Vigilância nutricional
- Meio ambiente
- Medicamentos, equipamentos, vacinas...
- Alimentos, água e bebidas
- Serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde
- Sangue e derivados
Igualdade		x 		Equidade
Lei 8.080				Hoje em dia documentos do SUS
LEI 8.142
Assinada em 28 de dezembro de 1990 por Fernando Collor
Dispôs sobre a participação da comunidade no SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros
 Foi uma lei complementar a lei 8.080! Logo, também é uma Lei Orgânica de Saúde
Participação da Comunidade
Foi definida na lei 8.142
 Conselhos de saúde:
· Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da politica de saúde na instancia correspondente
· Tem caráter permanente e deliberativo
· Composto por: representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários
· Mensal
· Usuários tem participação paritária 
 Conferências de Saúde:
· Avalia a situação de saúde e propõe diretrizes para a formulação da politica de saúde nos níveis correspondentes
· Composto por representantes de vários segmentos sociais
· A cada 4 anos 
· Usuários tem participação paritária
NORMA OPERACIONAL BÁSICA 1991 (NOB 91)
· Municípios e estados ainda tratados como prestadores de serviço 
· Iniciou a municipalização, passando a gerencia das unidades básicas estaduais e federais para os municípios 
NORMA OPERACIONAL BÁSICA 1993 (NOB 93)
· Inicia o processo de descentralização 
· Objetivo: municipalização da gestão do SUS, seguindo os preceitos da 9ª CNS
· Criou as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite
NORMA OPERACIONAL BÁSICA 1996 (NOB 96)
· Consolidou a municipalização 
· Os municípios podem habilitar-se em duas condições: GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA e GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL
· Criação do Piso Assistencial Básico (PAB), que fora criado com um valor fixo por habitante
· Define as relações entre os sistemas municipais e o papel dos gestores
- Municipal: controle dos prestadores de serviços
- Estadual: incentivar o poder municipal na gestão 
- Federal: promover as condições e incentivar o gestor estadual
NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 2001 (NOAS 2001)
Maior EQUIDADE na alocação dos recurso e no acesso da população, divisão de responsabilidades na gestão do SUS e concluir a habilitação de 100% dos municípios
NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA 2002 (NOAS 2002)
Amplia as responsabilidades dos municípios e cria o PAB ampliado
- Além de fazer o mínimo (controle da TBC, a eliminação da hanseníase, o controle da HTA, o controle da DM, a saúde da criança, a saúde da mulher e a saúde bucal), fizer atendimento de urgência, procedimentos mais complexos, ECG... RECEBE MAIS RECURSOS
PACTO PELA SAÚDE 2006
Portaria no 399, de 22 de fevereiro de 2006
O foco central aqui foi a consolidação do SUS, com os gestores assumindo compromissos públicos e com revisão anual
Compromissos? 
 PACTO PELA VIDA
Saúde do idoso
Câncer de colo de útero e mamaDengue, Hanseníase, TBC, Malária e Influenza
Mortalidade infantil e materna
Doenças emergentes e endêmicas
Promoção da saúde 
Atenção básica à saúde 
- Pacto em DEFESA do SUS: Defesa e fortalecimento dos princípios do SUS
- Pacto de GESTÃO: Fortalecer as responsabilidades de cada município, estado e governo federal
PACTO PELA VIDA 2008
- Mesmas prioridades do Pacto de 2006 com...
· Saúde do trabalhador
· Saúde mental
· Fortalecimento da capacidade de resposta do Sistema de Saúde às pessoas com deficiência 
· Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência
· Saúde do homem
· Hepatite e AIDS
Em 2011 fora acrescentada a SAÚDE BUCAL
· Redes e Programas principais
SAMU Prestar socorro com unidades móveis Número p acionar o serviço 192
UPA 24 hs Tem atuação intermediaria entre unidades básicas e urgências hospitalares; a UPA veio para reduzir as filas nas emergências dos grandes hospitais gerais.
Quantos tipos de UPA existem?? 3 tipos
PORTE I: 50 a 100 mil habitantes // até 150 pacientes em 24 hs // 2 médicos por plantão // 7 leitos de observação 
PORTE II: 100 a 200 mil habitantes // até 300 pacientes em 24 hs // 4 médicos por plantão // 11 leitos de observação 
PORTE III: 200 a 300 mil habitantes // até 450 pacientes em 24 hs // 6 médicos por plantão // 15 leitos de observação 
Qual é o tempo máx q o px pode ficar em observação? PERÍODO MÁXIMO 24 HS 
“Saúde Não tem Preço” teve como foco inicial a gratuidade para medicamentos para HTA e DM
CAPS Atendimento para pacientes com transtornos mentais
É um dos programas da ReformaPsiquiátrica Brasileira
· Abandono ao antigo modelo hospitalocêntrico
· Evitar internações – “Volta para casa do paciente”
· Inserção social
· Regular a porta de entrada
CAPS I, II, III modalidade geral, destinados ao atendimento de pessoas com transtornos mentais
CAPSi voltado ao atendimento de crianças e adolescentes
CAPSad voltado ao atendimento ao publico usuário de álcool e outras drogas
HumanizaSUS Formulado a partir da sistematização do chamado “SUS que dá certo”
Princípios:
1) Inseparabilidade entre atenção e gestão;
2) Transversalidade;
3) Autonomia e protagonismo dos sujeitos
ATENÇÃO BÁSICA
Atenção Primária:
· Porta de entrada e carro chefe do sistema de saúde 
· Atuação individual e coletiva
· Atenção integral
· Descentralização
Portaria 2.436, de 21 de setembro de 2017 Aprovou a “nova” Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Essa portaria 2.436 entrou no lugar da Portaria 2.488 de 21 de outubro de 2011
Princípios e Diretrizes...
Universalidade
Equidade
Integralidade
Regionalização e Hierarquização
Territorialização 
População adscrita
Cuidado centrado na pessoa
Resolutividade
Longitudinalidade do cuidado
Coordenação do cuidado
Ordenação da rede
Participação da comunidade
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA
Iniciada em 1994 com o objetivo de reorganizar a atenção básica no país!
Mas como?
- ↑ resolubilidade
- Alta complexidade
- Baixa densidade tecnológica
- Porta de entrada
COMPOSIÇÃO
- 1 médico generalista (preferencialmente especialista em saúde da família)
- 1 enfermeiro generalista (preferencialmente especialista em saúde da família)
- 1 auxiliar ou técnico de enfermagem
- Agentes Comunitários de Saúde
Composição Ampliada adiciona:
- 1 cirurgião-dentista (generalista ou especialista em SF)
- 1 auxiliar (ou técnico) em saúde bucal
COBERTURA
- Cobrir 100% da população cadastrada
- Máximo de 750 pessoas por agente
- Máximo Equipes: População/ 2.000
- Cada ESF (ou Eq de atenção básica) responsável por 2.000 ou 3.500 pessoas
Recomenda-se que o no de pessoas por ESF considere o grau de vulnerabilidade das famílias 
FUNCIONAMENTO
- 40 hs semanais
- 5 dias por semana
- 12 meses por ano
- Anúncio deve estar fixado em local visível
- ESF: Todos com 40 hs semanais e cada profissional em apenas 1 equipe 
- EAB: Cada profissional deve cumprir pelo menos 10 hs semanais com até 3 profissionais por categoria somando 40 hs/ semanais
 A.P.G.A.R Familiar: Instrumento de avaliação destinado a refletir a satisfação de cada membro da família. A partir de um questionário pré-determinado, as famílias são classificadas como funcionais, e moderadamente/ gravemente disfuncionais)
P.R.A.C.T.I.C.E: funciona como uma diretriz para avaliação do funcionamento das famílias. O instrumento é focado no problema, o que permite uma aproximação esquematizada para trabalhar com famílias.
F.I.R.O: sigla de Fundamental Interpersonal Relations Orientation ou, em português, Orientações Fundamentais nas Relações Interpessoais, sendo categorizado como uma teoria de necessidades.
ECOMAPA: consiste na representação gráfica dos contatos dos membros da família com os outros sistemas sociais, das relações entre a família e a comunidade. Ajuda a avaliar os apoios e suportes disponíveis e sua utilização pela família e pode apontar a presença de recursos, sendo o retrato de um determinado momento da vida dos membros da família, portanto, dinâmico.
SAÚDE SUPLEMENTAR
Categorias: autogestão (PETROBRAS), cooperativas de trabalho médio (UNIMED), seguradoras, medicina de grupo (plano empresa) e filantropia (entidades sem lucro)
Coberturas: ambulatorial, hospitalar sem obstetrícia (sem ambulatório), hospitalar com obst (sem ambulatório), odontológico e referencia (completo – pós 24 hs)
Carência: urgência (24 hs), parto pós 38ª sem (300 dias) e outros (180 dias)
 Período do qual o individuo não tem direito a atenção, de usufruir o plano.
SAÚDE E O MUNDO
1977 “Saúde Para Todos no Ano 2000” 30ª Assembleia Mundial de Saúde
1978 Declaração de Alma-Ata (ex-URSS) – Saúde para todos no ano 2000 (Conferencia Internacional sobre cuidados de saúde primários)
1986 Carta de Ottawa (Canadá – Promoção da Saúde nos Países industrializados (1ª Conferência Internacional sobre a saúde)
1988 Declaração de Adelaide (Austrália) – Promoção da Saúde e Políticas Públicas Saudáveis (2ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde)
1991 – Declaração de Sundsvall (Suécia) – Promoção da Saúde e Ambientes Favoráveis à Saúde (3ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde)
1996 – Carta de Lubliana – Propõe que os sistemas de atenção a saúde devem ser dirigidos por valores de dignidade humana, equidade, solidariedade e ética profissional, além de estarem ficados na qualidade, incluindo custo-efetividade
1997 – Declaração de Jacarta (Indonésia) – Promoção da Saúde no Século XXI (4ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde).
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