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ISSN 2318-759X 
 
 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES E SEUS DESEMPENHOS 
 
Queli Ghilardi CANCIAN -Centro Universitário Assis Gurgacz FAG 
Douglas de Melo BIONDO – Centro Universitário Assis Gurgacz FAG 
Elton Avelino da SILVA- Centro Universitário Assis Gurgacz FAG 
Gabriel Antonio ALBARELLO- Centro Universitário Assis Gurgacz FAG 
Roberto Régis RIBEIRO- Centro Universitário Assis Gurgacz FAG 
 
 
RESUMO: Vários são os sistemas fisiológicos que atuam para manutenção do 
ambiente interno em um processo homeostático ou durante o exercício. O sistema 
musculo esquelético e considerado como um dos principais para a manutenção 
deste ambiente. Diante do exposto acima o presente trabalho teve como objetivo 
discutir a relação entre os tipos de fibra muscular e o desempenho das mesmas. As 
principais palavras chaves utilizadas no desenvolvimento deste estudo foram fibras 
de contração rápida, fibras de contração lenta, fibras intermediarias e desempenho. 
Sendo essas inseridas em três principais bases de dados (Lilacs, Scielo e PubMed). 
Para o desenvolvimento do presente artigo será discutido os tipos de fibra muscular 
esquelética humana, que são divididas em três classes, conforme suas propriedades 
bioquímicas e contrateis, sendo duas pertencentes as fibras de contração rápida são 
elas Tipo II x e Tipo II a, e um tipo de fibra de contração lenta, fibra Tipo I. O 
desempenho está intimamente ligado ao tipo de fibra recrutada, sendo que as fibras 
de contração lenta favorecem a resistência muscular em exercícios aeróbicos, e as 
fibras de contração rápida oferecem um rendimento quanto a força, se 
caracterizando exercícios anaeróbicos. Conclui-se que a porcentagem dos tipos de 
fibras musculares são influenciadas pela genética, níveis hormonais e hábitos de 
exercício do indivíduo e que em sua grande maioria usam de uma interação entre os 
tipos de fibras exercer o movimento. 
 
PALAVRAS-CHAVES: Fibras de contração rápida; Fibras de contração lenta; 
Fibras intermediarias. 
 
INTRODUÇÃO 
 
São vários os tipos de tecidos que compõem o corpo humano. Sendo o tecido 
muscular estriado esquelético um dos mais importantes presente praticamente em 
toda a extensão do corpo. O musculo esquelético está atrelado aos ossos o que 
proporciona a mobilidade e flexibilidade do corpo ao se movimentar. De modo que 
esses movimentos são executados de forma voluntaria de dependentes do desejo 
 
ISSN 2318-759X 
 
do indivíduo fazem com que elas sejam contraídas ou relaxadas, classificadas assim 
como contração voluntária. 
 São três variedades de tecido muscular existentes no corpo humano, são: o 
músculo liso, o músculo cardíaco e o músculo estriado esquelético; sendo que o 
músculo esquelético é o que está presente em maior quantidade, perfazendo entre 
40 e 45% do peso corporal com aproximadamente 660 músculos com diferentes 
localização e função (POWERS 2005). 
Morfologicamente, os músculos esqueléticos são constituídos pelas fibras 
envoltas uma a uma por tecido conjuntivo fibroso, o endomísio. Em seqüência, estas 
são agrupadas em feixes de até 150 fibras formando um fascículo, o qual está 
envolto pelo perimísio, Vários fascículos juntos são envolvidos pelo epimísio, 
formando o músculo como um todo (BOFF, 2007 p.03). 
O tecido muscular esquelético e composto por várias fibras, que possuem 
uma característica alongada podendo ter vários centímetros, porém somente com 10 
a 80 milímetros de espessura. As mesmas são responsáveis por inúmeras funções 
exercidas pelo tecido muscular, como as contrações, força, resistência entre outras. 
Uma de suas principais características é a estrutura cilíndrica, com uma única 
terminação nervosa, a qual se localiza no centro de cada fibra. Elas são compostas 
por miofibrilas, e esta que é composta por filamentos muito finos de actina e miosina 
em seu interior (BOFF, 2007). 
Diante do exposto o presente trabalho teve como objetivo discutir a relação 
entre os tipos de fibra muscular e o desempenho das mesmas. 
 
Metodologia 
 
O presente estudo trata-se de uma revisão bibliografica, teve como fonte dos O Livro 
de Scott Pawers 2005 e dados inseridas em três principais bases de dados (Lilacs, 
Scielo e PubMed). 
 
 
 
ISSN 2318-759X 
 
TIPOS DE FIBRAS 
 
O músculo esquelético é um dos tecidos mais ativos metabolicamente, sendo 
importante para locomoção, e tem sua origem a partir de células mesodermais 
(BOFF, 2007). 
A divisão do músculo esquelético em diversa classe acorre de acordo com 
sua característica histoquímica ou bioquímica das fibras individuais. De modo que as 
diferentes terminologias usadas para classificação das fibras musculares são 
resultado da grande variedade de procedimentos para sua classificação 
(MINAMOTO, 2005). Segundo Scott Powers (2005), o musculo esquelético é 
classificado conforme suas propriedades bioquímicas individual de cada fibra, sendo 
dois grupos distintos as Tipo I (contração lenta), Tipo IIx (contração rápida) e do Tipo 
IIx (fibra intermediaria). 
Um dos primeiros documentos que relataram sobre a classificação da fibras 
musculares foi produzida em 1873, quando foi utilizado a coloração do musculo, de 
modo que pode-se identificar uma distinção na coloração das fibras musculares 
sendo elas classificadas como brancas ou vermelhas, devido a uma reação química 
durante uma biopsia. A cor esbranquiçada do musculo está ligada à alta 
concentração de mitocôndrias, de mioglobina que fazem a função de transportador 
do oxigênio para dentro da mitocôndria, juntamente com um maior de capilares do 
que nas fibras vermelhas, esta apresentam uma quantidade maior de enzimas de 
ATPase que degradam o ATP com eficácia (MCCOMAS 1996). 
Outros métodos foram utilizados para classificar as fibras musculares, são de 
Minamoto (2005), o qual descreve uma revisão de Pette & Staron, que relatam por 
meio de uma análise da reação para a enzima succionato de hiodrogenase (SDH) as 
fibras foram classificadas como oxidativas ou glicolíticas, de acordo com o 
metabolismo apresentado. A atividade da SDH indica o metabolismo aeróbio, uma 
vez que está se encontra na mitocôndria, tendo um importante papel no ciclo de 
Krebs. 
As fibras também podem ser agrupadas pelo método histoquímico o qual 
permite classificar as fibras nos tipos I e tipo II e em suas divisões (IIa e IIx). Essa 
 
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classificação e feita através da intensidade da coloração das fibras, devido a suas 
variações próprias frente ao PH. No contexto geral as fibras tipo I, quando 
colocadas em meios ácidos apresentam grande atividade, porém as fibras tipo II 
apresentam reações somente em meios neutro (MINAMOTO,2005). 
Através do método bioquímico, foi investigado a distribuição das enzimas 
oxidativas e glicolíticas em fibras dos tipos I e II, que foram classificadas em: FG 
(fast glicolitic – fibras de contração rápida e metabolismo glicolítico) e (slow-oxidative 
– fibras de contração lenta e metabolismo oxidativo), (PETER, 1972 apud 
MINAMOTO,2005). A grande maioria dos grupos musculares contém uma 
combinação entre os diferentes tipos de fibras, sendo que pode haver uma 
predominância de alguma destas, este percentual da quantidade de fibras num 
determinado musculo e resultado do fator genético, hormonal e práticas de exercício 
físico (POWERS, 2005). 
A produção de força máxima; velocidade da contração e eficiência da fibra 
muscular. São características de desempenho importantes na comparação das 
propriedades contráteis dos tipos de fibra muscular. Sendo a produção de força 
máxima expressada pela quantidade de força que ela produz por unidade de área 
transversa; velocidade de contração representa a maior velocidade com que uma 
fibra se encurta e a eficiência da fibra muscular, entendesse como a medida da 
economia da fibra, quanto menos energia ele utiliza para realizar um trabalho mais 
eficiente ela se torna (POWERS, 2005). 
 
Quadro 01: Terminologia utilizada paraclassificação dos diferentes tipos de fibras 
musculares. 
Métodos de classificação das fibras Terminologia da classificação de fibras 
musculares 
Coloração Vermelha Branca 
Bioquímico SO FG/ FOG 
Histoquímico Tipo I Tipo II 
Fisiológico Contração lenta Contração Rapida 
Metabolismo Oxidativo Glicolítico 
 
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Limiar de fadiga Alta resistência a fadiga Baixa/moderada 
resistência a fadiga 
Imunohistoquímico MHCI MHCII 
Fonte: Classificação e adaptações das fibras musculares: Uma Revisão (MINAMOTO , 
2005) 
 
Estruturalmente as fibras musculares esqueléticas são constituídas pelos 
sarcômeros, unidades iguais e repetidas delimitadas pelas linhas Z, dentro dos quais 
se localizam os filamentos protéicos finos e grossos, denominado complexo protéico 
do sarcômero, além de permitir a contração, está relacionado à organização e 
coesão da fibra (BOFF, 2007, p02). 
Características dos tipos individuais de fibras 
 
Cada músculo contém uma combinação de diferente tipos de fibras. 
Diferenciamos estas fibras musculares em do tipo de contração lenta - também 
chamadas de slow twitch, ou seja, fibras ST, ou fibras tônicas, ou ainda fibras do 
tipoI, e do tipo de concentração rápida - também chamada de fast twitch, ou seja, 
fibras FT, ou ainda fibras fásicas do tipo II, que, por sua vez, dividem-se em 
subcategorías específicas da função (HOWALD 1984 apud WEINECK, 1991, p. 43). 
Deste modo as fibras musculares esquelética podem ser ordenar em três 
tipos de fibras sendo que duas delas são classificadas como fibras rápidas Tipo IIx e 
Tipo IIa (fibras de contração rápida) e fibra lentas classificada em fibra tipo I ( fibras 
de contração lenta). 
As fibras Tipo II são descritas como fibras de contração rápidas ou glicolíticas 
rápidas, estas apresentam em sua composição um número pequeno de 
mitocôndrias, e uma limitada capacidade metabólica aeróbica, por isso são pouco 
resistentes ao índice de fadiga. Porém a tensão das fibras Tipo IIx e muito parecida 
com a fibra Tipo IIa, que são fibras consideradas intermediarias, mas que 
apresentam maior tensão se comparadas as fibras Tipo I. Além disso a atividade de 
ATPase da miosina nas fibras de tipo IIx e maior do que nos outros tipos de fibras 
(SILVA et al, 2003; POWERS, 2005, BOFF, 2007). 
 
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Fibras tipo I: são as fibras denominadas de oxidativas lentas ou fibras de 
contração lenta, contêm muitas enzimas oxidativas e são envolvidas por mais 
capilares do que qualquer outro tipo de fibra, além de ter concentrações de 
mioglobina mais elevadas que as fibras rápidas, a alta concentração de mioglobina, 
o grande número de capilares e a alta atividade enzimáticas mitocondrial fazem com 
que essas fibras possuam grande capacidade de metabolismo aeróbio e alta 
resistência à fadiga (SILVA et al, 2003; POWERS, 2005 2005, BOFF, 2007). 
Para poder abordar a classificação da fibras de acordo com suas 
propriedades bioquímicas e contrateis será utilizada a tabela de dados referente ao 
quadro 02. 
 
Quadro 02: Características dos tipos de fibras musculares esqueléticas humanas. 
Características Tipo IIx Tipo IIa Tipo I 
N° de 
Mitocôndrias 
Baixo Alto/Moderado Elevado 
Resistencia a 
fadiga 
Baixa Alta/Moderada Elevada 
Sistema 
Energético 
predominante 
 
Anaeróbico 
 
Combinação 
 
Aeróbico 
Atividade da 
ATPase 
A mais elevada Elevada Baixa 
V(Máx) 
Velocidade 
encurtamento 
 
A mais elevada 
 
Intermediária 
 
Baixa 
Eficiência Baixa Moderada Elevada 
Tensão Especifica Elevada Elevada Moderada 
Fonte : SCOTT POWERS, 2005). 
 
 
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DESEMPENHO DAS FIBRAS 
 
Estudos que englobam os interesses sobre a porcentagem das fibras 
musculares deixa evidente que vários fatores descrevem as fibras rápidas e lentas, 
os quais demonstram que não há diferenciação evidente entre as fibras segundo a 
idade ou sexo em sua distribuição aparente. Outro fator apontado por Scott Powers 
(2005), é que os seres humanos sedentários podem apresentar uma distribuição de 
fibras rápidas e lentas relativamente proporcionais, sendo em média 47 – 53% de 
fibras lentas. 
O último fator apontado pelo autor se refere que atletas de potência como por 
exemplo (corredores de curta distância, ou atletas de explosão como os zagueiros 
do futebol americano), possuem grande porcentual de fibras rápidas, devido a 
característica dos esportes em questão, em comparação aos atletas de resistências 
que apresentarem em sua composição muscular um maior número de fibras de 
contração lenta o que proporciona maior capacidade aeróbica segundo as 
propriedades bioquímicas da fibra. Por exemplo corredores de longas distancia, 
igualmente bem condicionados podem variar seu percentual de fibras lentas, um 
corredor A pode apresentar média de 70% de fibras lentas enquanto o corredor B 
pode apresentar uma média de 85% de fibras lentas. Essa observação sobre as 
fibras demostra que a composição muscular do indivíduo não e a única varável 
determinante do sucesso (POWERS, 2005). 
Os tipos de fibras musculares pode variar de acordo com percentual em 
indivíduos praticantes de uma mesma modalidade, mesmo que estes apresentem 
um condicionamento físico semelhante, isso porque os fatores que influenciam o a 
quantidade de fibras no indivíduos não está ligado somente aos fatores que 
envolvem o treinamento, mas também as características genéticas individuais de 
cada praticante, estimuladas ou condicionadas a partir do treinamento direcionado. 
As capacidades esportivas que necessitam força e resistência muscular 
exigindo acima de tudo o máximo desempenho das fibras musculares. Sendo que 
alguns treinos como Freeletics Bodyweight exigem uma interação das fibras 
 
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musculares brancas e intermediarias, uma vez que se faz necessário exercer força 
em alta velocidade num determinado espaço de tempo, por exemplo no caso de se 
levantar do chão para executar um Burpee. Em corridas de medias ou longa 
distância, que também fazem parte do treinamento no caso do Freeletics Running, 
por exemplo, as fibras a serem recrutadas são as de contração lentas, conhecidas 
como fibras vermelhas que são mais eficazes no fornecimento de energia para o 
movimento humano (SILVA et al, 2003) 
A interação de resistência e movimentos rápidos e fortes permite que você 
desenvolva capacidades significativas: suas musculaturas serão no conjunto mais 
flexíveis, mais versáteis e mais adaptáveis. O desempenho das fibras musculares 
está atrelado a combinação de treinos que desafiam suas fibras musculares de 
diferentes maneiras para que elas sejam construídas da maneira o mais natural 
possível. Os músculos que reagem rapidamente, são constituídos, essencialmente, 
por fibras de contração rápida, com uma pequena percentagem de fibras de 
contração lenta. Todos os músculos tem porcentagens variáveis de fibras de 
contração rápida e de contração lenta (SIMÕES, 2009). 
 
Alteração dos tipos de fibras 
 
Será que o tipo de treinamento pode influencias em alterações do tipo de firas 
musculares? Alguns estudos apontados por Scott Powers (2005) aponta que em 
muitos estudos o resultado apontava que o condicionamento de resistência não 
resulta em conversão de fibras rápidas em fibras mais lentas, mas que em 
investigações recentes com a utilização de melhores técnicas para estudar a 
isoformas da miosiana, foi demostrado que o treinamento rigoroso pode acarretar 
alterações nos tipos de fibras muscular, tanto nos treinamento de resistência quanto 
o treinamento de força. Porém as alterações sofridas são pequenas e não resultam 
em uma conversão completa de fibras do Tipo IIx para o Tipo I. 
Scott Power (2005) aponta ainda que o ser humano que faz um treinamento 
de resistência pode acarretar a redução do seu tipo de fibra IIx gerando um aumento 
no seu percentual de fibras IIa, o que é considerada uma conversão do tipode fibra 
 
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rápida par lenta, pois o movimento ocorre primeiro tipo (Tipo IIx) para o segundo 
(Tipo IIa). 
O envelhecimento resulta em perca de massa muscular, que vai gerar 
automaticamente a diminuição da fibras rápidas resultando em um aumento do 
percentual de fibras lentas, sendo o treinamento físico de extrema importância nesta 
fase da vida do ser humano, para manutenção de sua flexibilidade e composição 
corporal (SILVA et al, 2003). 
 
CONCLUSÃO 
No presente artigo foi discutido os tipos de fibra muscular esquelética 
humana, que são divididas em três classes, conforme suas propriedades 
bioquímicas e contrateis, sendo duas pertencentes as fibras de contração rápida são 
elas Tipo II x e Tipo II a, e um tipo de fibra de contração lenta, fibra Tipo I. Sendo o 
desempenho intimamente ligado ao tipo de fibra recrutada, sendo que as fibras de 
contração lenta favorecem a resistência muscular em exercícios aeróbicos, e as 
fibras de contração rápida oferecem um rendimento quanto a força, se 
caracterizando exercícios anaeróbicos. 
Conclui-se que a porcentagem dos tipos de fibras musculares são 
influenciadas pela genética, nos níveis hormonais e hábitos de exercício do 
indivíduo e que em sua grande maioria usam de uma interação entre os tipos de 
fibras exercer o movimento. 
Com o entendimento dos mecanismos fisiológicos e bioquímicos que ocorrem 
na fibra muscular juntamente com o conhecimento das suas estruturas e como 
funciona seus estimulo, acredita-se que esse conhecimento possa ser utilizado, de 
forma prática, de forma que permita o reconhecimento de mudanças na sua 
morfologia. 
Constata-se também que a idade e um fator que rege mudanças quanto ao 
percentual de fibras rápidas no organismo, devido a perca de massa com os fatores 
do envelhecimento acarretado em um maior percentual de fibras lentas. O 
levantamento dos estudos apontou ainda que pessoas sedentárias apresentam uma 
porcentagem de fibras rápidas e lentas praticamente na mesma proporção, tendo 
 
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uma variação de acordo com a genética e a idade, variando entre 47% a 53% de 
fibras lentas. 
 O estudo da fibras musculares e seu desempenho gera a possibilidade de 
direcionamento de exercícios com maior eficácia para atender as necessidades de 
cada esporte. Sugere-se ainda que sejam feito mais estudo quanto ao desempenho 
das fibras musculares frente a prática de exercício físico. 
 
REFERÊNCIAS 
 
Boff, Sérgio Ricardo. "A fibra muscular e fatores que interferem no seu 
fenótipo." Acta fisiátrica 15.2 (2016): 111-116. 
 
MINAMOTO, Viviane Balisardo. Classificação e adaptações das fibras musculares: 
uma revisão. Fisioterapia e pesquisa, v. 12, n. 3, p. 50-55, 2005. 
 
McComas AJ .Skeletal muscle: formand function .Champaign[III ,USA] :Human 
Kinetics;1996. 
 
Powers, Scott K. Fisiologia do exercicio: teoria e aplicação ao condicionamento e ao 
desempenho/ Scott K. Powers/ Edward T. Howley; [ Tradução Marcos Ikeda].—
5.ed.—Barueri: Manole 2005. 
 
WEINECK, J.H. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 1991. 
 
SILVA, E.; FREITAS, W.Z.; FERRÃO, M.L.D.; FERNANDES FILHO, J.; DANTAS, 
E.H.M. Níveis de flexibilidade em função do tipo de fibra muscular. Fitness & 
Performance Journal, v.2, n.3, p. 157-164, 2003. 
 
SIMÕES, Lúcia Pedro. Alteração das fibras musculares esqueléticas com o 
exercício aeróbico. 2009. Dissertação de Mestrado.

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