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DOENÇAS INFECCIOSAS: PNEUMONIA, TUBERCULOSE E SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO Professor: Ismael Maciel Faculdade: UNIP - Fortaleza Pneumonia PNEUMONIA A pneumonia é uma doença infecciosa que acomete as porções distais do pulmão (vias aéreas terminais, alvéolos e interstício). ➢ Classificações possíveis: • Local de aquisição; • Tempo de evolução; • Tipo de comprometimento; • Agentes etiológicos. Classificações Local de aquisição Comunidade ou Hospitalar Tempo de evolução aguda, subaguda e crônica. Padrão radiológico infiltrado lobar, intersticial, broncopneumonia, derrame pleural e abcesso. Tipo de pneumonia Típica ou atípica etiologia Bactérias, vírus, fungos e etc. Fatores de riscos ➢ Hospedeiro • Faixa etária, estado nutricional , estado imunológico, baixo peso ao nascer, desmame precoce, viroses pregressas, má- formações anatômicas e patologias de bases. ➢ Ambientais • Poluição atmosférica e intradomiciliar (cigarro, bolor), aglomerações (creches, escolas). ➢ Socioeconômicos • Habitação, saneamento, vacinação, renda familiar e grau de instrução dos pais. Fisiopatologia ✓ Proteção Respiratór ia Natural ➢ Nariz • Filtração das partículas ➢ Faringe e Traqueia ➢ Reflexo da epiglote • Reflexo da tosse • Adesão e expulsão de partículas pelo muco secretado pelas células c iliadas ➢ Pulmão • Substâncias imunes locais (complemento, antiproteases, lisoenzimas e fibronectina) A infecção ocorre quando um ou mais desses mecanismos estão alterados e /ou são suplantados pela virulência do agente infeccioso ➢ Infecção viral prévia • ↑ secreção; • ↓ atividade ciliar; • ↓ da ação bactericida dos macrófagos alveolares; • Alteram a produção de anticorpos. Etiologia ➢ Pneumonia Bacteriana: • Os principais responsáveis são: • Streptococcus pneumoniae • Haemophilus influenzae. • O agente etiológico estará int imamente relacionado com a faixa etária, com a competência imunológica da criança e se há patologia de base. Sintomas ❖ Febre; ❖ Tosse; ❖ Escarro purulento; ❖ Dor pleurít ica; ❖ Pulmonar: Batimento de asa de nariz, taquipneia, dispneia ou apneia, t iragem intercostal e abdominal; ❖ Dispneia; ❖ Mal-estar. Raio-x CONSOLIDAÇÕES BRONCOGRAMA AÉREO BRONCOGRAMA AEREO: Refere-se ao fenómeno dos brônquios cheios de ar tornarem-se visíveis pela opacificação (por exemplo por preenchimento com fluido) dos alvéolos circundantes. tratamento ➢ Antibioticoterapia ➢ Fisioterapia respiratória ✓ Higiene brônquica, Técnicas de Reexpansão pulmonar, suporte ventilatório invasivo e não-invasivo em casos de insuficiência respiratória aguda, otimização da capacidade de tosse, fortalecimento muscular respiratório, bem como a prescrição de exercícios aeróbicos e de fortalecimento da musculatura periférica. Tuberculose Linfonodomegalia mediastinal (seta) e consolidações nos lobos médio e inferior D (cabeça da seta) em um paciente de 6 meses de idade com tuberculose primária. Paciente de 50 anos com TB pós- primária. Vemos no raio-x opacidades focais (setas) com uma cavitação* delimitada associada (cabeça da seta), localizado no lobo superior direito. *As cav i ta ções, cavernas tubercu lo sas, são caracter izadas po r lesões necró t icas que , ao at ing i r em vasos sangu íneos, levam a o co r rência de hemopto ico s, e são drenadas po r b rônqu io s , caracter izando a lesão cavernosa da tubercu lo se secundár ia Fisioterapia Pacientes com tuberculose pulmonar, após o fim do tratamento medicamentoso, podem apresentar distúrbios ventila tórios e entre os resquícios ma is comuns, estão o enfisema, atelectasias e fibrose pleural, o que pode levar inclusive a lobectomia, reduzindo a tolerância ao exercíc io e levando a um decl ínio da qualidade de vida. Os recursos manuais da fisioterapia respira tória compõem um grupo de técnicas de exercíc ios manuais espec íf icos que têm como f inal idade a prevenção, no intuito de evita r a complicação de um quadro de pneumopatia instalado, a melhora ou a reabi li tação de uma disfunção toracopulmonar e o treinamento e recondicionamento físico das condições respiratórias de um pneumopata. Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo: SDRA ou SARA. Definição/Epidemiologia ➢ Definição: • Lesão da barreira alvéolo capilar, com alteração da permeabil idade capilar, levando a um extravasamento de l íquido proteico para o interstício pulmonar. ➢ Epidemiologia: • Seu eixo corresponde a 10% das internações na UTI. Além disso, 23% dos pacientes em ventilação mecânica preenchem critér ios de SARA. Apesar de possuir mortalidade hospitalar alta (40%), ainda é pouco diagnosticada. Critérios diagnósticos Em 1994 a Conferencia de Consenso Americano – Europeu definiu as características da SARA. 1. Lesão pulmonar de instalação aguda; 2. Infi ltrado radiológico bilateral; 3. PaO2/FiO2 menor que 200; 4. Pressão de oclusão da artér ia pulmonar (POAP) menor que 18mmHg; (Os va lo re s reduz idos da POAP podem signi f i c a r hipovo lemia , enquanto va lo re s ma i s a l t os podem suge r i r d i sfunção do vent r í c ulo e sque rdo ou hipe rvo lemia .) 5. Ausência de hipertensão arter ial à esquerda. POAP: 21 - 24mmHg Etiologia ❖ Fatores Pulmonares: ▪ Pneumonia ▪ Lesão inalatória; ▪ Quase afogamento; ▪ Aspiração de conteúdo gástrico. ❖ Fatores Extra Pulmonares: ▪ Sepse; ▪ Politraumatismo; ▪ Pancreatite; ▪ Politransfusão. Fisiopatologia Inflamação da membrana alvéolo- capilar Redução e alteração do surfactantes atelectasias Fisiopatologia Atelectasias 1-Diminuição da complacência 2-Alteração V/Q 3-Diminuição do Volume Pulmonar 4-Aumento do Shunt Pulmonar Shunt é o termo utilizado para descrever o sangue que entra no leito arterial sistêmico sem passar pelas áreas ventiladas do pulmão, levando à redução da pressão arterial parcial de oxigênio (PaO2). Modalidade ventilatória o Modalidade: ▪ Controlada (VCV ou PCV); ▪ Associado a sedação continua para diminuir o trabalho ventilatório devido à queda da complacência e Hipoxemia refratária. Uso da Prona A posição Prona deve ser considerada em pacientes necessitando de elevados valores de PEEP e FiO2 para manter uma adequada SaO2. Bons estudos!!! Slide 1: DOENÇAS INFECCIOSAS: PNEUMONIA, TUBERCULOSE E SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO Slide 2: Pneumonia Slide 3: PNEUMONIA Slide 4: Classificações Slide 5: Fatores de riscos Slide 6: Fisiopatologia Slide 7 Slide 8: Etiologia Slide 9: Sintomas Slide 10: Raio-x Slide 11: tratamento Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27: Fisioterapia Slide 28: Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo: SDRA ou SARA. Slide 29: Definição/Epidemiologia Slide 30: Critérios diagnósticos Slide 31: Etiologia Slide 32: Fisiopatologia Slide 33: Fisiopatologia Slide 35: Modalidade ventilatória Slide 36: Uso da Prona Slide 37: Bons estudos!!!
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