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Dissídios Individuais

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AÇÃO TRABALHISTA
1. Monopólio do Estado, caracteriza-se pela inércia, precisando ser provocada para dizer o direito e aplicar as suas decisões (promover a pacificação social) entre as partes em conflito.
2. A provocação da jurisdição é viabilizada com a ação, permitindo invocar a jurisdição do Estado.
3. Ação é o direito abstrato, autônomo, público e subjetivo constitucionalmente assegurado para provocar a prestação jurisdicional do Estado.
4. Para que o Estado preste a tutela jurisdicional, é preciso preencher certos requisitos para sua viabilidade, as chamadas condições da ação: legitimidade de partes e interesse de agir (art. 17, CPC), caracterizadores da necessidade e utilidade.
5. A ausência das condições da ação pode ser invocada por qualquer interessado em qualquer tempo e grau de jurisdição, podendo inclusive ser pronunciada de ofício pelo magistrado, uma vez que englobam matérias de ordem pública.
6. Reconhecida a ausência ao início, a petição inicial deverá ser indeferida (art. 330, CPC). No andamento do processo importará na extinção do processo sem resolução do mérito.
7. Quando a legitimação para a causa é do titular do direito material em litígio está-se diante da legitimação ordinária (art. 18, CPC). A legitimação extraordinária se dá em casos especiais, autorizados por lei, para os Sindicatos, MP, Representantes Legais, Curadores.
8. Os elementos da ação são: partes, causa de pedir e pedido.
9. Ao distribuir serão consultados os registros para verificação da prevenção, conexão, continência, a fim de evitar julgados contraditórios. Essa comparação das ações pode levar à extinção de uma delas.
10. A petição inicial, segundo o CPC, deverá contar a narração dos fatos e exposição dos fundamentos jurídicos, para que se possa afirmar a existência da causa de pedir (teoria da substanciação).
11. No processo do trabalho exige apenas “uma breve exposição dos fatos” – art. 840, § 1º da CLT, haja vista o art. 791, também da CLT.
12. O pedido é mediato e imediato. Imediato é a solicitação da prestação jurisdicional do Estado e o mediato é na condenação da parte adversa.
13. O magistrado deve observar, na jurisdição, o princípio da congruência, conforme art. 492, CPC.
14. Há pedidos implícitos, sobre os quais é desnecessário requerer.
15. Pode haver cumulação de pedidos. A cumulação própria (ou simples) é a exposição de vários pedidos contra o mesmo réu requerendo sejam deferidos conjuntamente. A cumulação imprópria (ou sucessiva) significa que não se pretende sejam acolhidos todos conjuntamente e sim, seja admitido um principal e, na hipótese de não ser o anterior, sucessivamente o pedido posterior, denominado sucessivo ou subsidiário.
16. Na hipótese de formulação de pedidos alternativos, em regra, a opção pelo cumprimento cabe ao devedor (art. 252, CC), optando pela obrigação que lhe seja menos gravosa. O pedido e a prestação serão sempre alternativos quando o devedor puder cumpri-los por mais de um modo (art. 325, CPC).
17. Os pressupostos processuais são as condições mínimas para a constituição e o desenvolvimento regular do processo e a sua ausência importará na extinção sem resolução de mérito (art. 485, IV, CPC), não estando sujeitos à preclusão temporal ou consumativa.
18. São pressupostos da constituição processual: petição inicial, jurisdição, citação e capacidade postulatória.
19. Os pressupostos de desenvolvimento do processo podem ser positivos ou negativos. 
20. Os positivos são: petição inicial apta, citação válida, competência e imparcialidade do juiz.
21. Os negativos são: litispendência, coisa julgada, convenção arbitral e perempção.
22. As ações são classificadas segundo seus provimentos de: conhecimento, cautelar e de execução.
23. Nas ações de conhecimento podem ser expedidos provimentos jurisdicionais condenatórios, constitutivos, declaratórios e mandamentais.
CAPÍTULO III
DOS DISSÍDIOS INDIVIDUAIS
SEÇÃO I
DA FORMA DE RECLAMAÇÃO E DA NOTIFICAÇÃO
Art. 837 - Nas localidades em que houver apenas 1 (uma) Junta de Conciliação e Julgamento, ou 1 (um) escrivão do cível, a reclamação será apresentada diretamente à secretaria da Junta, ou ao cartório do Juízo.
  Art. 838 - Nas localidades em que houver mais de 1 (uma) Junta ou mais de 1 (um) Juízo, ou escrivão do cível, a reclamação será, preliminarmente, sujeita a distribuição, na forma do disposto no Capítulo II, Seção II, deste Título.
  Art. 839 - A reclamação poderá ser apresentada:
a) pelos empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe;
b) por intermédio das Procuradorias Regionais da Justiça do Trabalho.
  
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.                  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.                  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
  
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.
§ 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior.
§ 3o  Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
  
Art. 842 - Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento.
SEÇÃO II
DA AUDIÊNCIA DE JULGAMENTO
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.                   (Redação dada pela Lei nº 6.667, de 3.7.1979)
§ 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
§ 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
§ 3o  O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
  
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 1o  Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.                    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita,salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o  O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o  A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se:                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.                      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 5o  Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
  
Art. 845 - O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.
Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.                      (Redação dada pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995)
§ 1º - Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes, consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento.                       (Incluído pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995)
§ 2º - Entre as condições a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser estabelecida a de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do acordo.                  (Incluído pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995)
Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.                  (Redação dada pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995)
Parágrafo único.  A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
  
Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes.                    (Redação dada pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995)
§ 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.
§ 2º - Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.
  
Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
  
Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
Parágrafo único - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social.
Art. 851 - Os tramites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em ata, de que constará, na íntegra, a decisão.                      (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
§ 1º - Nos processos de exclusiva alçada das Juntas, será dispensável, a juízo do presidente, o resumo dos depoimentos, devendo constar da ata a conclusão do Tribunal quanto à matéria de fato.                     (Incluído pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
§ 2º - A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos juízes classistas presentes à mesma audiência.                (Parágrafo único renumerado e alterado pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
  
Art. 852 - Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seu representante, na própria audiência. No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma estabelecida no § 1º do art. 841.

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