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GUARDA TUTELA ADOÇÃO

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DIFERENÇAS ENTRE ADOÇÃO, GUARDA E TUTELA 
Guarda, tutela e adoção são termos legais relacionados à responsabilidade e cuidado de uma pessoa, especialmente de uma criança. Embora compartilhem semelhanças em relação à proteção e bem-estar da criança, existem diferenças significativas entre eles. A seguir, a explicação de cada um deles:
· Guarda: A guarda refere-se ao direito e à responsabilidade de cuidar de uma criança. Quando uma pessoa recebe a guarda de uma criança, ela assume a responsabilidade de prover abrigo, alimentação, educação e cuidados diários, bem como tomar decisões importantes em relação à vida da criança. A guarda pode ser concedida aos pais, a um parente próximo ou a um terceiro designado pelo tribunal. No entanto, a guarda não altera a filiação legal da criança nem os direitos dos pais biológicos, que geralmente mantêm a autoridade parental.
· Tutela: A tutela é uma responsabilidade legal assumida por um adulto (tutor) em relação a uma criança que não é seu filho biológico e cujos pais não estão disponíveis ou não são capazes de cuidar dela. A tutela é geralmente estabelecida por meio de um processo judicial e pode ocorrer em situações em que os pais são falecidos, são considerados incapazes de cuidar da criança ou consentem em transferir a responsabilidade para outra pessoa. O tutor assume a responsabilidade pelo cuidado da criança, incluindo abrigo, educação, saúde e tomada de decisões importantes. No entanto, assim como na guarda, a tutela não altera a filiação legal da criança nem os direitos dos pais biológicos.
· Adoção: A adoção é um processo legal pelo qual uma pessoa ou casal assume a responsabilidade permanente de criar e cuidar de uma criança como seu filho legalmente reconhecido, substituindo os pais biológicos. Na adoção, os direitos dos pais biológicos são terminados, e a criança adotada passa a ser legalmente considerada como se fosse filha biológica do adotante. A adoção é geralmente um processo complexo que envolve avaliações, aprovações e decisões do tribunal. Após a conclusão da adoção, os adotantes assumem todos os direitos e responsabilidades legais pelos cuidados da criança, incluindo criação, educação, herança e outros benefícios.
Em resumo, a guarda e a tutela são responsabilidades temporárias ou compartilhadas de cuidar de uma criança, enquanto a adoção é um processo permanente que estabelece uma relação legal de filiação entre o adotante e a criança, substituindo os pais biológicos.
· GUARDA
No direito das famílias, a guarda é o direito e a responsabilidade de cuidar de uma criança, assegurando seu bem-estar físico, emocional e material. Ela abrange o dever de prover abrigo, alimentação, educação, saúde, segurança e afeto à criança.
A guarda pode ser exercida pelos pais (guarda compartilhada) ou por um dos pais (guarda unilateral), dependendo das circunstâncias e do melhor interesse da criança. Quando os pais não conseguem entrar em acordo sobre a guarda, o tribunal pode intervir e tomar uma decisão com base nos interesses da criança.
A guarda no direito das famílias não afeta a filiação legal da criança, ou seja, os pais biológicos continuam sendo os pais legais, mantendo seus direitos e responsabilidades parentais, mesmo que a guarda seja concedida a outra pessoa. No entanto, o guardião tem a responsabilidade diária de cuidar da criança e tomar decisões em seu nome.
Como a Constituição e a legislação brasileira veem a proteção à pessoa dos filhos. Proteção especial. Os filhos gozam de proteção especial do Estado, tanto que os cônjuges não poderão dispor livremente sobre sua guarda e pensão. O juiz poderá atribuir a guarda do menor a um tutor -- parente ou não --, se entender que isso será melhor para a criança. Também fixará a pensão alimentícia que um ou ambos os pais, venham a prestar aos filhos, mediante pagamento diretamente ao terceiro a que for confiada a guarda.
Lei 6.515/77
Art. 9º - No caso de dissolução da sociedade conjugal pela separação judicial consensual (art. 4°), observar-se-á o que os cônjuges acordarem sobre a guarda dos filhos.
Art. 10. - Na separação judicial fundada no caput do art. 5º, os filhos menores ficarão com o cônjuge que a ela não houver dado causa.
§ 1º Se pela separação judicial forem responsáveis ambos os cônjuges, os filhos menores ficarão em poder da mãe, salvo se o juiz verificar que de tal solução possa advir prejuízo de ordem moral para eles.
§ 2º Verificado que não devem os filhos permanecer em poder da mãe nem do pai, deferirá o juiz a sua guarda a pessoa notoriamente idônea da família de qualquer dos cônjuges.
Para as situações em que a separação ocorra em razão da ruptura da vida em comum por mais de um ano, a lei estabelece que os filhos permaneçam com o cônjuge em cuja companhia ficaram durante esse tempo. Essa medida evita que a demanda se estenda para a discussão da guarda quando a questão não havia sido objeto de litígio anterior.
Lei 6.515/77
Art.11 - Quando a separação judicial ocorrer com fundamento no § 1º do art. 5º os filhos ficarão em poder do cônjuge em cuja companhia estavam durante o tempo de ruptura da vida em comum.
Quando a separação é concedida em razão de grave doença mental de um dos cônjuges, é comum, salvo situação especialíssima, que os filhos fiquem com o cônjuge que tenha condição de assumir a responsabilidade de bem protegê-los e educá-los.
Lei 6.515/77
Art. 12 - Na separação judicial fundada no § 2º do art. 5º, o juiz deferirá a entrega dos filhos ao cônjuge que estiver em condição de assumir, normalmente, a responsabilidade de sua guarda e educação.
O Juiz sempre terá como objetivo maior a segurança, educação e interesse dos filhos. Por isso, a lei lhe outorga a faculdade de, em havendo motivos graves, decidir de forma diferente daquela estabelecida em lei, no que tange à relação entre pais e filhos.
Lei 6.515/77
Art. 13 - Se houver motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos filhos, regular por maneira diferente da estabelecida nos artigos anteriores a situação deles com os pais.
Quando ocorre a anulação de casamento e sobrevieram filhos dessa relação, o Juiz aplicará os princípios gerais estabelecidos na situação de separação, sempre procurando resguardar o interesse maior dos filhos.
Lei 6.515/77
Art. 14 - No caso de anulação do casamento, havendo filhos comuns, observar-se-á o disposto nos arts. 10 e 13.
Parágrafo único. Ainda que nenhum dos cônjuges esteja de boa-fé ao contrair o casamento, seus efeitos civis aproveitarão aos filhos comuns.
O Cônjuge que não tiver a guarda dos filhos poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, na periodicidade e tempo estabelecidos pelo Juiz, podendo, ainda, fiscalizar sua educação e manutenção.
Lei 6.515/77
Art. 15- Os pais, em cuja guarda não estejam os filhos, poderão visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo fixar o juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Filhos Inválidos
Para efeito de guarda e de prestação de alimentos, os filhos inválidos, ainda que maiores de idade, serão equiparados aos menores. Portanto, não há de se falar em exoneração de pensão alimentícia para estes filhos.
Lei 6.515/77
Art. 16 - As disposições relativas à guarda e à prestação de alimentos aos filhos menores estendem-se aos filhos maiores inválidos.
Concubinato e o reconhecimento dos filhos
No que tange ao reconhecimento de filhos havidos fora do casamento, com a Lei Nº 8.560 de 29 de dezembro de 1992 o seu reconhecimento passou a ser admitido com maior amplitude.
Art. 1º. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:
I - no registro de nascimento;
II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;
III - por testamento, ainda que incidentemente manifestado;
IV- por manifestação expressa e direta perante o Juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.
Ainda sob a égide da legislação acima, reconhecida a paternidade em sentença de primeiro grau, é possível serem fixados alimentos provisionais, nos termos doartigo 7º.
Igualdade Constitucional
Com a Constituição Federal de 1988, não se pode fazer quaisquer distinções com designações discriminatórias ou existir qualquer diferença ou categoria entre filhos, sejam eles fruto de uma união legal ou de romances passageiros. Da mesma forma, não sofrerão restrição ou diferenciação quanto aos direitos patrimoniais os filhos adulterinos, adotivos ou simplesmente de pais solteiros, em relação aos demais, nascidos dentro do casamento.
Constituição Federal:
Art. 227, § 6º, - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
· TUTELA
No direito das famílias, a tutela refere-se à responsabilidade legal assumida por um adulto (tutor) em relação a uma criança que não é seu filho biológico e cujos pais não estão disponíveis ou não são capazes de cuidar dela. A tutela é estabelecida quando há ausência, incapacidade, renúncia ou destituição dos pais biológicos da criança.
O objetivo da tutela é proteger e cuidar dos interesses e do bem-estar da criança, fornecendo-lhe um ambiente seguro, estável e adequado. O tutor assume a responsabilidade diária pela criança, incluindo sua guarda, educação, saúde, bem como a tomada de decisões importantes em seu nome.
A tutela é estabelecida por meio de um processo judicial, no qual o tribunal avalia se é do interesse da criança ser colocada sob a tutela de um adulto específico. O tribunal leva em consideração vários fatores, como o relacionamento pré-existente entre o tutor proposto e a criança, a capacidade do tutor de fornecer cuidados adequados, a disponibilidade de apoio familiar e recursos financeiros, entre outros aspectos relevantes.
Diferentemente da adoção, a tutela não altera a filiação legal da criança nem extingue os direitos e responsabilidades dos pais biológicos. Os pais biológicos ainda podem ter visitas supervisionadas ou restringidas à criança, dependendo das circunstâncias e da decisão do tribunal.
A tutela está prevista expressamente no Código de Processo Civil, no artigo 1.740 a 1.743.
Código de Processo Civil – Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015.
Art. 1.740. Incumbe ao tutor, quanto à pessoa do menor:
I - dirigir-lhe a educação, defendê-lo e prestar-lhe alimentos, conforme os seus haveres e condição;
II - reclamar do juiz que providencie, como houver por bem, quando o menor haja mister correção;
III - adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, ouvida a opinião do menor, se este já contar doze anos de idade.
Art. 1.741. Incumbe ao tutor, sob a inspeção do juiz, administrar os bens do tutelado, em proveito deste, cumprindo seus deveres com zelo e boa-fé.
Art. 1.742. Para fiscalização dos atos do tutor, pode o juiz nomear um protutor.
Art. 1.743. Se os bens e interesses administrativos exigirem conhecimentos técnicos, forem complexos, ou realizados em lugares distantes do domicílio do tutor, poderá este, mediante aprovação judicial, delegar a outras pessoas físicas ou jurídicas o exercício parcial da tutela.
Para se tornar o tutor de alguém, algo deve acontecer que, em última instância, crie a necessidade de tutela, como a morte ou ausência dos pais do menor, ou a remoção ou perda da autoridade parental sobre o menor.
Essas situações estão previstas no art. 1728 do Código Civil:
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;
II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.
art. 1731 do Código Civil:
Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:
I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.
Prevê o art. 37 do Estatuto da Criança e do Adolescente, veja:
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, conforme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil , deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da sucessão, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, observando o procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei.
Parágrafo único. Na apreciação do pedido, serão observados os requisitos previstos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo deferida a tutela à pessoa indicada na disposição de última vontade, se restar comprovado que a medida é vantajosa ao tutelando e que não existe outra pessoa em melhores condições de assumi-la.
ADOÇÃO
No direito das famílias, a adoção é um processo legal pelo qual uma pessoa ou um casal assume a responsabilidade permanente de criar e cuidar de uma criança como seu filho legalmente reconhecido, substituindo os pais biológicos. A adoção estabelece uma relação de filiação legal entre o adotante e a criança, conferindo todos os direitos e responsabilidades parentais ao adotante.
A adoção é um procedimento formal e requer o cumprimento de requisitos legais específicos, que variam de acordo com a legislação de cada país ou jurisdição. Normalmente, o processo envolve a avaliação da aptidão do adotante ou casal adotante, a verificação de sua capacidade de fornecer um ambiente adequado e seguro para a criança, além de investigações sobre seus antecedentes criminais e sua situação financeira.
Quando a adoção é finalizada, os pais biológicos perdem todos os direitos e obrigações legais em relação à criança, e o adotante assume a responsabilidade total pelo cuidado e criação dela. A criança adotada passa a ter os mesmos direitos e privilégios de um filho biológico, incluindo herança, assistência médica e previdência social.
A adoção é considerada uma medida permanente e irrevogável na maioria dos casos. No entanto, em algumas circunstâncias excepcionais e mediante ordem judicial, pode ocorrer o desfazimento ou a revogação da adoção.
A adoção é regulada pelo Código Civil, regulada também pela sua lei específica de número 12.010/09, e disciplinada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
O artigo 41 caput do Estatuto da Criança e Adolescente diz:
Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmo direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com os pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais. (BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990, p. 1031).
O instituto da adoção é um meio utilizado quando se é impossível o menor permanecer em sua família natural, segundo o artigo 39 no seu parágrafo 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 39 [...]
§ 1º. Adoção é medida excepcional e irrevogável, a qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança e do adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta lei. (BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990, p.1030).
artigo 166 do ECA aponta as etapas, que são:
Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado.
§ 1o Na hipótese de concordância dos pais, esses serão ouvidos pela autoridade judiciária e pelo representante do Ministério Público, tomando-se por termo as declarações.
§ 2o O consentimento dos titulares do poder familiar será precedido de orientações e esclarecimentos prestados pela equipe Inter profissional da Justiça da Infância e da Juventude, em especial, no caso de adoção, sobre a irrevogabilidade da medida.
§ 3o O consentimento dos titulares do poder familiar será colhido pela autoridade judiciária competente em audiência, presente o Ministério Público, garantida a livremanifestação de vontade e esgotados os esforços para manutenção da criança ou do adolescente na família natural ou extensa.
§ 4o O consentimento prestado por escrito não terá validade se não for ratificado na audiência a que se refere o § 3o deste artigo
§ 5o O consentimento é retratável até a data da publicação da sentença constitutiva da adoção.
§ 6o O consentimento somente terá valor se for dado após o nascimento da criança.
§ 7o A família substituta receberá a devida orientação por intermédio de equipe técnica Inter profissional a serviço do Poder Judiciário, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<https://www.jusbrasil.com.br/artigos/procedimento-da-adocao/1749228449> Acessado no dia 16/05/2023
<https://www.pailegal.net/guarda-compartilhada/artigos/534-guarda-e-protecao-a-filho-menor-legislacao> Acessado no dia 16/05/2023
<https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-processo-de-adocao-no-brasil/1646637155> Acessado no dia 16/05/2023
<https://www.jusbrasil.com.br/artigos/tutela/853330197> Acessado no dia 16/05/2023
<https://www.tjto.jus.br/infancia-e-juventude/guarda-tutela-e-adocao> Acessado no dia 16/05/2023
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DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro-direito de família. São Paulo: Saraiva, 1995.
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