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Meus Simulados Teste seu conhecimento acumulado Disc.: DIREITOS DO CONSUMIDOR Aluno(a): DINAH SCHROK BEZERRA 202102571839 Acertos: 9,0 de 10,0 05/06/2023 Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2022 - Adaptada) A Defensoria Pública do Estado Alfa ajuizou ação coletiva em face da Instituição Financeira ZZ, sob o argumento, plenamente verossímil, em razão das circunstâncias do caso, de que estariam sendo cobrados serviços dos consumidores sem que tivessem sido previamente solicitados. À solicitação de inversão do ônus da prova foi oposto o argumento, pela instituição demandada, de que a legislação de regência não admitia tal possibilidade em ação coletiva dessa espécie. À luz da sistemática vigente, cabe a�rmar que a inversão do ônus da prova, na situação descrita, é: incorreta, pois as hipóteses de inversão do ônus da prova, nas ações coletivas, estão previstas em numerus clausus, não podendo ser ampliadas em desfavor da paridade de armas. incorreta, pois somente pode bene�ciar o consumidor hipossu�ciente, o que deve ser requerido pelo próprio e analisado conforme as circunstâncias do caso. incorreta, pois a legislação proíbe a inversão do ônus da prova nas ações coletivas. correta, pois o termo consumidor deve ser interpretado em sentido amplo, enquanto destinatário da proteção, de modo a facilitar a sua defesa, individual ou coletiva. correta, pois a inversão do ônus da prova é uma prerrogativa das funções essenciais à justiça, a exemplo da Defensoria Pública, decorrendo do seu munus social. Respondido em 05/06/2023 18:52:29 Explicação: A inversão do ônus da prova é forma de facilitar a defesa dos interesses do consumidor em juízo, constituindo-se em direito básico do consumidor a ser deferido ou não pelo julgador no caso concreto (artigo 6º, VIII, CDC). Acerto: 1,0 / 1,0 (Máxima/2021 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor apresenta, em seu art. 6o, os direitos básicos do consumidor. Dentre eles, encontram-se: I. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especi�cação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. II. a modi�cação das cláusulas contratuais para resolver seus interesses pessoais sempre que achar necessário. III. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); necessitados. IV. a adequada e e�caz prestação dos serviços públicos em geral. Apenas os itens II e IV estão corretos. Apenas os itens I, III e IV estão corretos. Apenas os itens I, II e III estão corretos. Apenas os itens II e III estão corretos. Apenas os itens I e IV estão corretos. Respondido em 05/06/2023 19:22:15 Explicação: A revisão das cláusulas contratuais pautar-se-á pela excessiva onerosidade da prestação e, portanto, por fato objetivo. (cf. artigo 6°, V, CDC). Os itens I, III e IV estão previstos no art. 6o Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2022 - Adaptada) - O fenômeno do superendividamento foi expressamente incluído na legislação brasileira. No que tange sua compreensão, é correto a�rmar que: a Lei nº 14.181/2021, também conhecida como Lei do Superendividamento, estabeleceu um percentual de inadimplência de 30% dos débitos para que o consumidor seja considerado superendividado. as normas protetivas em relação ao superendividamento dos artigos 54-A a 54-G do Código de Defesa do Consumidor (CDC) se aplicam em relação à aquisição ou à contratação de produtos e serviços de luxo de alto valor. a doutrina e a jurisprudência classi�cam o consumidor superendividado ativo como aquele que se endivida por questões alheias ao seu controle como, por exemplo, em razão de circunstâncias de desemprego. o superendividamento é um fenômeno multidisciplinar que repercute na sociedade de consumo de massa. As dívidas alimentícias corroboram signi�cativamente para o agravamento desse fenômeno, tendo em vista diminuírem a capacidade de adimplemento do consumidor. a Lei nº 14.181/2021 inseriu como nova proibição na oferta de crédito ao consumidor a indicação de que a operação de crédito poderá ser concluída sem consulta a serviços de proteção ao crédito ou sem avaliação da situação �nanceira do consumidor. Respondido em 05/06/2023 18:54:48 Explicação: A Lei nº 14.181/2021 estabeleceu novos deveres para o fornecedor de crédito, sobretudo informacionais, a �m de evitar que o consumidor assuma mais dívidas do que pode pagar. A alternativa correta indica justamente um dever decorrente da transparência que deve haver na concessão de crédito. O fornecedor não pode informar que o negócio será concluído sem consulta serviços de proteção ao crédito ou sem avaliar a situação �nanceira do consumidor (art. 54-C, II do CDC). Não está correto indicar um percentual �xo de inadimplência (30% dos débitos) para que o consumidor seja considerado superendividado, pois a lei não estabelece critério numérico. É incorreto a�rmar que as regras do superendividamento alcançam os bens e serviços de luxo de alto valor, que, como sabemos, não atraem as regras protetivas que estudamos (art. 54-A, §3º do CDC). A alternativa que indica como superendividado ativo o consumidor que se endivida por circunstâncias alheais à sua vontade está incorreta. Essa é a de�nição de superendividado passivo. Por �m, a alternativa se equivoca ao incluir no superendividamento as dívidas alimentícias, que não podem ser objeto de repactuação pela nova lei. Acerto: 1,0 / 1,0 Questão3 a Questão4 a "Não podemos mais ser um país de superendividados! A Lei 14.181/2021 modi�ca esta situação e reforça os deveres de boa-fé e de lealdade na oferta e concessão do crédito ao consumidor. E para os milhões de consumidores que, especialmente em virtude da crise �nanceira causada pela Covid-19 e da massi�cação e assédio no crédito em nosso país, já caíram em estado de superendividamento, a lei que atualiza o CDC traz também instrumentos e medidas extrajudiciais e judiciais para o chamado tratamento do superendividamento do consumidor pessoal natural de boa-fé, com um plano de pagamento, ou conciliatório ou judicial e compulsório, em caso de inexitosa a conciliação em bloco com todos os seus credores" (BENJAMIN, Antonio. Apresentação. In: BENJAMIN, Antonio et al. Comentários à Lei 14.181/2021: a atualização do CDC em matéria de superendividamento. São Paulo: Thomson Reuters, 2021, p. 7). A partir do texto acima, e da disciplina da Lei nº 14.181/2021, indique a alternativa que indica corretamente as dívidas sujeitas à repactuação por superendividamento. Dívidas administrativas de natureza não �scal. Dívidas �scais. Dívidas alimentares. Dívidas contraídas pelo consumidor, ainda que dolosamente. E) Dívidas de serviço de prestação continuada. Respondido em 05/06/2023 19:29:16 Explicação: O art. 54-A, §§ 2º e 3º do CDC estabelece o alcance das dívidas de consumo que estarão sujeitas às regras do superendividamento. Entre as dívidas que poderão ser renegociadas estão aquelas relativas a serviços de prestação continuada (plano de saúde, telefonia móvel, entre outros). As dívidas alimentares não são consideradas dívida de consumo. Dívidas administrativas (tributárias ou não tributárias, a exemplo de multas administrativas) também não são de consumo e, portanto, não estão sujeitas à renegociação. Por �m, a dívida contraída de forma dolosa pelo consumidor (com intenção de não pagar), é hipótese expressamente afastada da cobertura legal (art. 54-A, §3º do CDC). Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2022). Pluto, um cãozinho de pequeno porte, foi levado a uma loja integrante de uma grande rede de pet shops, para realização de banho e tosa. Ao chegarem em casa, Tício, tutor do cão, percebeu que o animal estava incomodado com algo, oportunidade em que viu alguns ferimentos pequenos compatíveiscom aqueles provocados por tesoura. Isso o levou a acreditar que o pro�ssional tosador tivesse causado tais ferimentos. Indignado, Tício imediatamente retornou ao pet shop e registrou a reclamação, bem como fez fotos dos ferimentos. Em seguida, procurou a Defensoria Pública para saber de seus direitos. Diante disso, será correto explicar a Tício que con�gurado está o vício de qualidade do serviço que o tornou impróprio à �nalidade a que se destinava, bem como diante da disparidade com o que razoavelmente se esperava. não basta Tício demonstrar a relação de causa e efeito entre a má-prestação do serviço e o dano, pois isso é insu�ciente para induzir presunção de existência do defeito. a inversão do ônus da prova no caso de defeito do serviço será ope iudicis, não inibindo o dever primário do autor Tício de provar o fato constitutivo de seu direito. não haverá a inversão do ônus da prova, tendo em vista que se trata apenas de um vício do serviço e que não há verossimilhança nas alegações do consumidor. a hipótese é de defeito do serviço e que cabe à fornecedora comprovar que o defeito inexiste, seja porque o dano resulta de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Respondido em 05/06/2023 19:30:39 Explicação: Em primeiro lugar, é preciso identi�car que se está diante de uma relação de consumo. Ademais, trata-se de um nítido defeito (fato) do serviço, nos termos do que dispõe o artigo 14, §1º, do CDC. Nessas situações, a própria lei faz uma Questão5 a inversão do ônus da prova, cabendo ao fornecedor de serviços o ônus de comprovar que o defeito não existe ou a culpa exclusiva do consumidor ou terceiro, na forma do §3º do artigo 14 do CDC. Acerto: 1,0 / 1,0 (Vunesp/2014 - Adaptada) Um importante debate no âmbito da Ação Civil Pública diz respeito ao pagamento de honorários. Sobre o tema, é possível a�rmar que o adiantamento de honorários periciais relativos à prova requerida pelo Ministério Público autor será imposto ao réu, porquanto o autor da ação civil pública é isento do pagamento de honorários periciais. dispensado pelo Juiz, devendo o perito ser remunerado somente após o trânsito em julgado, caso procedente a demanda. dispensado pelo Juiz, devendo o perito exercer seu ofício gratuitamente. imposto ao Ministério Público autor, que deverá se utilizar de recursos do fundo ao qual são revertidas as indenizações provenientes de ações civis públicas. imposto à Fazenda Pública à qual se achar vinculado o Ministério Público autor. Respondido em 05/06/2023 19:26:02 Explicação: O Superior Tribunal de Justiça �rmou o entendimento de, realmente, "não é possível se exigir do Ministério Público o adiantamento de honorários periciais em ações civis públicas. Ocorre que a referida isenção conferida ao Ministério Público em relação ao adiantamento dos honorários periciais não pode obrigar que o perito exerça seu ofício gratuitamente, tampouco transferir ao réu o encargo de �nanciar ações contra ele movidas. Dessa forma, considera- se aplicável, por analogia, a Súmula n. 232 desta Corte Superior ('A Fazenda Pública, quando parte no processo, �ca sujeita à exigência do depósito prévio dos honorários do perito'), a determinar que a Fazenda Pública ao qual se acha vinculado o Parquet arque com tais despesas. (REsp n. 1.478.173/RS, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 5/11/2019, DJe de 11/9/2020.)". Acerto: 1,0 / 1,0 (CESPE - CEBRASPE/2009 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor tem por objetivo proteger o consumidor nas relações de consumo a partir do reconhecimento de sua vulnerabilidade. Assinale a opção correta quanto à disciplina jurídica do CDC. Para a corrente maximalista, ou subjetiva, o consumidor apenas é o não pro�ssional, aquele que adquire ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família. Segundo a doutrina maximalista, a interpretação da expressão destinatário �nal deve ser restrita e somente o consumidor, parte mais vulnerável na relação contratual, merece a especial tutela jurídica que decorre do CDC. Para �ns de incidência do CDC, não se considera vulnerável nem hipossu�ciente o consumidor pessoa física que não possui conhecimentos especí�cos acerca do objeto que adquire e pode ser facilmente ludibriado no momento da contratação. A jurisprudência do STJ superou a discussão acerca do alcance da expressão destinatário �nal e consolidou a teoria maximalista como aquela que indica a melhor interpretação do conceito de consumidor. A sistemática de princípios do CDC presume que mesmo as pessoas jurídicas, quando forem consideradas consumidores para �ns de aplicação do Código, serão reconhecidas como vulneráveis em face dos fornecedores junto aos quais adquirem produtos ou obtêm prestações de serviços. Respondido em 05/06/2023 19:19:27 Explicação: Questão6 a Questão7 a O artigo 4º, inciso I, do CDC situa o reconhecimento da vulnerabilidade dos consumidores no mercado de consumo como um princípio, segundo qual em todas as relações de consumo sujeitas ao CDC, o consumidor, seja ele pessoa física, jurídica ou até mesmo ente despersonalizado, estará situado em posição vulnerável em comparação a o fornecedor que integra o outro polo da relação. Trata-se do princípio do reconhecimento da vulnerabilidade. Segundo a teoria objetiva ou maximalista, como o nome sugere, busca-se maximizar o campo de aplicação das normas do CDC. Para isso, amplia a interpretação da expressão "destinatário �nal", reconhecendo como consumidor todo destinatário �nal fático de um produto ou serviço. Não importa se ele emprega esse bem ou serviço no exercício de uma atividade econômica. Por �m, em situações normais, a jurisprudência de STJ adota a teoria �nalista na interpretação do conceito de "destinatário �nal" prevista para caracterização do consumidor pelo art. 2º do CDC, restringindo a categoria aos consumidores que retiram os produtos ou serviços do mercado de consumo e não os empregam em qualquer outra atividade econômica, sendo seus destinatários �nais fáticos e econômicos. Entretanto, em casos envolvendo consumidores-pro�ssionais e até mesmo empresas, o STJ tem aderido à teoria �nalista mitigada, para reconhecer que podem ser consumidores, ainda que empreguem os produtos ou serviços obtidos em suas atividades econômicas, desde que seja reconhecia sua vulnerabilidade em face dos fornecedores ou prestadores de serviços. Acerto: 1,0 / 1,0 (VUNESP/2019 - Adaptada) - Joaquim caminhava em uma rua de Guaratinguetá, em direção à sua casa, quando ao passar ao lado de um lava rápido escorregou na água com sabão que a empresa escoava pela calçada do estabelecimento. Com a queda, quebrou três costelas e �cou internado por dez dias, pois perfurou o pulmão. Assinale a alternativa correta em relação ao caso. Não há possibilidade de responsabilização do lava rápido, por não haver qualquer relação jurídica entre Joaquim e aquele estabelecimento comercial. Por não haver ligação direta entre Joaquim e o lava rápido, não se con�gura relação de consumo que justi�que a aplicação do CDC. Somente os órgãos legitimados pela defesa coletiva poderão pleitear os diretos que favoreçam Joaquim, pois a relação de consumo, no caso, tem fundamento no enquadramento de Joaquim como membro de coletividade indeterminada que interviu no mercado de consumo. Por se tratar de consumidor por equiparação, Joaquim poderá se valer da lei consumerista para solicitar reparação de danos. O estabelecimento cometeu um ilícito administrativo e Joaquim não tem direitos a pleitear contra o lava rápido. Respondido em 05/06/2023 19:11:12 Explicação: A relação de consumo estabelecida entre Joaquim e o lava rápido se fundamenta no artigo 17 do CDC, que equipara a consumidores as vítimas de danos causados por defeitos na prestação de serviços ou no fornecimento de produtos no mercado de consumo, mesmo quando estas não tenham celebrado qualquer contrato com os fornecedores, ou sequer tenham adquirido ou utilizado os bens e serviços que por eles tenham sido fornecidos.Nesses casos, essas vítimas terão acesso à tutela do CDC e poderão reclamar indenizações diretamente em face dos fornecedores responsáveis pela atividade que gerou o acidente de consumo. Por �m, Joaquim possui legitimidade para pleitear seus direitos de forma autônoma. Acerto: 0,0 / 1,0 (FCC/2014 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor prevê o instituto da desconsideração da personalidade jurídica. Nas obrigações decorrentes do CDC, são solidariamente responsáveis as sociedades: controladas, apenas. integrantes de grupos societários e as controladas. integrantes de grupos societários e as consorciadas. consorciadas, apenas. integrantes de grupos societários, apenas. Respondido em 05/06/2023 19:06:59 Questão8 a Questão9 a Explicação: Por determinação expressa legal do art. 28, § 3º, do CDC, as sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código. Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2011 - adaptada) - Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu �lho, o consumidor veri�ca que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante? O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias. A imediata substituição do produto por outro novo. Perdas e danos. Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto. O dinheiro de volta. Respondido em 05/06/2023 19:00:41 Explicação: Nos termos do art. 18 do CDC, o consumidor, antes de se valer das prerrogativas de abatimento do preço, substituição do produto, ou o dinheiro de volta, deve conceder ao fornecedor o prazo de 30 dias para conserto do produto. Questão10 a
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