Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DOENÇAS MICRO AP2DOENÇAS MICRO AP2 PELE S. NERVOSO S. CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO S. RESPIRATÓRIO S. DIGESTÓRIO S. UROGENITAL OBS: Se apertar no sistema vai direto pra primeira doença de cada patógeno e transmissão Staphylococcus aureus doença da pele FURUNCÚLO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Os estafilococos iniciam uma infecção localizada na pele, cercada por sangue coagulado e fibrina, como resultado da ação da coagulase (importante fator de virulência), a leucocidina (que provoca destruição dos leucócitos) é produzida nas lesões na pele, formando assim o pus que leva formação de um abcesso no folículo piloso. lesões purulentas; infecções no folículo piloso ou glândulas sebáceas; Drenagem do pus e uso de antibióticos tópicos;Contato direto com pessoa infectada ou fômites; patógeno e transmissão Streptococcus pyogenes Staphylococcus aureus doença da pele IMPETIGO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Contato direto com pessoa infectada ou fômites; Pioderma (Streptococcus) O microrganismo é introduzido nos tecidos subcutãneos através de uma ruptura da pele. As vesículas que se desenvolvem, progridem pra pústulas então se rompem e formam uma crosta. O impetigo bolhoso (Staphyloccocus) é causado pela toxina estafilococica que causa a separação das camadas da pele, que se soltam. (Toxina A e B) Vesículas na pele; pústulas isoladas que se tornam crostas; Pele com aspecto de bolhas escamosas; Antibióticos tópicos; Penicilina, caso seja alérgico utiliza-se cefalosporina oral ou vancomicina. patógeno e transmissão Streptococcus pyogenes doença da pele ERISIPELA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento infecção endógena; Toxina eritrogênica causa as vermelhidões, O estreptococo inativa o sistema complemento, tem presença mascarada pela cápsula e evita a fagocitose através da proteína M. Infecção aguda na pele, com processo inflamatório, dor localizada, aumento dos linfonodos e sinais sistêmicos. Local da lesão tipicamente elevado e diferente do restante. Penicilina, caso seja alérgico utiliza-se cefalosporina oral ou vancomicina. patógeno e transmissão Streptococcus pyogenes doença da pele ESCARLATINA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Contato direto A exotoxina pirogênica A recruta grandes números de células T para os tecidos infectados, o choque tóxico ocorre quando as células T ativas secretam citocinas que acabam ativando um grande número de macrófagos e neutrófilos, provocando dessa forma inflamação sistêmica e destruição dos tecidos. choque tóxico, febre, dor de cabeça, exatema característico, infecção sistêmica. Penicilina, caso seja alérgico utiliza-se cefalosporina oral ou vancomicina. patógeno e transmissão Pseudomonas aeruginosa doença da pele DERMATITE POR PSEUDOMONAS Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Uso de piscinas, saunas e banheiras Adesinas, enzimas e toxinas como: exotoxina A, piocianina, pioverdina, elastases, proteases e sua resistência a antimicrobianos. erupção autolimitada com duração de cerca de 2 semanas, associada ao uso de piscinas, saunas e banheiras. Associação de antibióticos como os beta lactâmicos e aminoglicosídeos. Monoterapia é ineficaz; patógeno e transmissão Mycobacterium ulcerans doença da pele ÚLCERA DE BURULI Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Água contaminada Quando o patógeno entra na pele, causa uma doença progressiva lenta, há formação de uma úlcera profunda que com frêquencia se torna massiva e danosa. O dano tecidual é atribuído à produção de uma toxina, a micolactona Inchaço ou endurecimento localizado do tecido que progride para uma úlcera profunda Drogas antimicobacterianas patógeno e transmissão Propionibacterium acnes doença da pele ACNE INFLAMATÓRIA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Contato direto O P. acnes tem uma necessidade nutricional pelo glicerol presente no sebo; ao metaboliza-lo os ácidos graxos livres gerados causam uma resposta inflamatória. Neutrófilos secretores de enzimas que danificam a parede dos folículos pilosos são atraídos para o local. A inflamação resultante leva ao surgimento de pústulas e pápulas Lesões inflamatórias originadas do acúmulo de sebo e que rompem o folículo piloso Peróxido de benzoíla Isotretinoína Ácido azeláico patógeno e transmissão Orthopoxvirus doença da pele VARÍOLA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento aerossol ou contato com objetos contaminados Transmissão pela via respiratória, os vírus infectam muitos órgãos internos antes que eventualmente alcancem a corrente sanguínea, infectando então a pele e causando sintomas mais irreconhecíveis Pústulas na pele que podem ser quase confluentes Sem tratamento; proteção via pré-exposição ou vacinação. patógeno e transmissão Varicela-zoster virus doença da pele VARICELA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento aerossol Proteínas do tegumento permitem que o vírus libere uma coleção de proteínas dentro das células recém infectadas alterando seu mecanismo de defesa. Também pode acontecer de estabelecer uma infecção latente em neurônios, geralmente da raiz dorsal e nervos cranianos, numa imunidade decrescente, se ativa e replica-se, sendo liberado ao longo do trajeto neural ocasionando exatema vesicular no trajeto de todo o dermátodo Vesículas, na maioria dos casos confinadas a face, pescoço, garganta e costas Aciclovir para pacientes imunodeprimidos; proteção via pré-exposição ou vacinação. patógeno e transmissão Herpes Simplex virus doença da pele HERPES SIMPLES Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento contato direto Pequenas bolhas, que se formam durante a manifestação dos sintomas, se rompem, ocasionando uma ferida e eliminando o líquido do seu interior, que é contagioso. O vírus pode sofrer latência em neurônios, sendo reativado em uma imunossupressão ou estresse. Vesículas ao redor da boca ou em outras áreas de pele e mucosa Aciclovir patógeno e transmissão paramixovírus do gênero Morbillivirus doença da pele SARAMPO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Aerossol É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca, ou garganta de pessoas infectadas, que causam os sintomas iniciais. Dias depois uma erupção se desenvolve no pescoço e face e se espalha pelo corpo Erupção na pele, formada por máculas que primeiramente aparecem na face, se espalhando, em seguida, para o tronco e as extremidades Sem tratamento; proteção via pré-exposição ou vacinação. patógeno e transmissão Rubella virus doença da pele RUBÉOLA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Aerossol O vírus da rubéola se replica na nasofaringe e nos linfonodos regionais. Depois que o vírus invade a corrente sanguínea, pode disseminar-se para pele e órgãos distais ou, por via transplacentária, para o feto em desenvolvimento. Doença macular leve que se apresenta como uma erupção semelhante ao sarampo, porém menos extensa, com presença de febre baixa. Sem tratamento; proteção via pré-exposição ou vacinação. patógeno e transmissão Neisseria meningitidis doença do sistema nervoso MENINGITE MENINGOCÓCICA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Aerossol Seu principal fator de virulência é sua endotoxina, a bactéria se adere ao trato respiratório através de sua pili e com a ajuda da protease IgA desativa a IgA do hospedeiro, atravessa as células epiteliais da mucosa, chegando na corrente sanguínea onde sobrevive por conta de sua cápsula anti-fagocitária, ao chegar na barreira hemato- encefálica a atravessa e se multiplica no LCR, ocasionando posteriormente a inflamação nas meninges. Febre, rigidez na nuca, cefaleia, vômitos, coma e convulsões. Cefalosporinas; proteção via vacinação. patógeno e transmissão Haemophilus influenzae doença do sistema nervoso MENINGITE POR HAEMOPHILUS Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Aerossol; infecção endógena Seuprincipal fator de virulência é sua cápsula polissacarídica antifacitária do tipo b, a bactéria se adere a orofaringe através de sua pili e adesinas e com a ajuda da protease IgA desativa a IgA do hospedeiro, atravessa as células epiteliais da mucosa, chegando na corrente sanguínea onde sobrevive por conta de sua cápsula anti- fagocitária, ao chegar na barreira hemato-encefálica a atravessa e se multiplica no LCR, ocasionando posteriormente a inflamação nas meninges. Febre, rigidez na nuca, cefaleia, vômitos, coma e convulsões. Cefalosporinas; proteção via vacinação. patógeno e transmissão Streptococcus pneumoniae doença do sistema nervoso MENINGITE PNEUMOCÓCICA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Aerossol Seu principal fator de virulência é sua cápsula polissacarídica antifacitária, a bactéria se adere a nasofaringe através de suas adesinas e com a ajuda da protease IgA desativa a IgA do hospedeiro, atravessa as células epiteliais da mucosa (podendo colonizar também a orofaring e os seios paranasais), chega na corrente sanguínea onde sobrevive por conta de sua cápsula anti-fagocitária. Ao chegar na barreira hemato-encefálica a atravessa e se multiplica no LCR, ocasionando posteriormente a inflamação nas meninges. Febre, rigidez na nuca, cefaleia, vômitos, coma e convulsões. Cefalosporinas; proteção via vacinação. patógeno e transmissão Listeria monocytogenes doença do sistema nervoso LISTERIOSE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Infecção alimentar Ao ser ingerida, cruza a barreira intestinal e são carregadas pelas linfas e pelo sangue para outros órgãos, especialmente para o fígado, são ingeridas pelas células fagocítárias, não sendo destruidas, se proliferam e com o auxílio do fator de virulência listeriolisina O, lisam esse fagossomo. Em seguida é recoberta por actina, facilitando assim sua movimentação em direção a periferia da célula. Os filopódios facilitam a transferência para outras células hospedeiras vizinhas, onde reinicia o ciclo. Ao ser carregada pelo sangue pode chegar ao SNC, causando meningite. Febre, náuseas, diarreia, meningite Penicilina ou ampicilina patógeno e transmissão Clostridium botulinum doença do sistema nervoso BOTULISMO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Infecção alimentar ou inalação da toxina botulínica A toxina botulínica bloqueia a liberação de acetilcolina, inibindo a contração muscular. Botulismo alimentar: visão turva, boca seca, constipação intestinal e dor abdominal, progressão para fraqueza descendente da musculatura periférica com paralisia flácida. Botulismo por inalação: paralisia flácida, insuficiência pulmonar e alta mortalidade metronidazol ou penicilina, imunização passiva com antitoxina botulínica trivalente e suporte ventilatório patógeno e transmissão Clostridium tetani doença do sistema nervoso TÉTANO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Ferimento com perfuração de instrumentos metálicos enferrujados contendo tétano. A toxina tetânica liberada liga-se aos interneurônios inibitórios, impedindo a liberação de glicina e o relaxamento muscular. Rigidez muscular, espasmos, arritmias cardíacas, flutuações da pressão arterial, sudorese profunda, desidratação Debridamento ( remoção do tecido), antibioticoterapia (metronidazol), imunização passiva com antitoxina glubulínica e vacinação com toxoide tetânico patógeno e transmissão Mycobacterium leprae doença do sistema nervoso HANSENÍASE(LEPRA) Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Contato prolongado com secreções contaminadas É uma combinação entre a hipersensibilidade tardia e a alta invasividade do organismo. Ele sobrevive à ingestão por macrófagos podendo crescer no seu interior e gerar lesões características, depois, finalmente invade as células da bainha de mielina do SNP, no qual sua presença causa dano ao nervo a partir de uma resposta imune celular. Nódulos desfigurantes e perda da sensibilidade da pele. A forma lepromatosa (forma mais grave) é caracterizada por lesões rugosas e nodulares . terapia extensa de mais de um ano com uma combinação de dapsona, rifampina e clofazimina. patógeno e transmissão Poliovírus doença do sistema nervoso POLIOMELITE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento ingestão de água contaminada com fezes contendo o vírus. O vírion do poliovírus liga-se a um receptor presente na superfície da célula e adentra. No interior da célula, as partículas virais são desnudadas, o RNA associa-se aos ribossomos, é traduzido, originando a poliproteína. Ambas as fitas positiva e negativa que são sintetizadas utilizam a proteína VPg, que funciona como um iniciador para a síntese e RNA. Uma vez que a replicação do poliovírus tenha sido iniciada, os eventos do hospedeiro são inibidos, e cerca de 5 h pós-infecção, ocorre a lise celular com a liberação dos novos vírions. cefaleia, dor de garganta, febre e náusea no inicio da doença e paralisia e falha respiratória em situações mais graves. Vacina Sabin patógeno e transmissão Rhabdoviridae do gênero Lyssavirus doença do sistema nervoso RAIVA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Mordida de um animal contaminado Os vírus não trafegam na corrente sanguínea ou no sistema linfático, onde o sistema imune poderia responder de maneira mais eficiente. Quando o vírus entra nos nervos periféricos ele não está acessível ao sistema imune até que as células do SNC comecem a ser destruídas, o que dispara uma resposta imune ineficaz e tardia. As proteínas virais inibem apoptose e ação do interferon. Pouco antígeno é liberado e a infecção provavelmente permanece oculta à resposta imune. Os sintomas iniciais são leves e variados, mas pode resultar em encefalite fatal, coma e morte (fase neurológica) nfecção fatal; sintomas precoces como agitação, espasmos musculares, dificuldades de engolir Tratamento pós exposição: soro antirrábico mais vacina patógeno e transmissão Bactérias gram-negativas, enterococoss, estreptococos do grupo B doença do sistema cardiovascular e linfático SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Resultado de procedimentos invasivos, como a inserção de cateteres e tubos de alimentação intravenosa Causada por um foco de infecção que libera mediadores da inflamação dentro da corrente sanguínea. Se as defesas dos sistemas cardiovascular e linfático falham, os micróbios podem proliferar no sangue Febre, calafrios, taxa cardíaca aumentada, linfagite Xigris (gram negativos) Antibioticos (gram positivos) patógeno e transmissão Streptococcus pyogenes doença do sistema cardiovascular e linfático SEPSE PUERPERAL Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento infecção nasocomial Causada por um foco de infecção que libera mediadores da inflamação dentro da corrente sanguínea. Produzem hemolisina do tipo beta que é capaz de lisar as células Sepse, perionite Penicilina e práticas modernas de higiene patógeno e transmissão Streptococcus pyogenes doença do sistema cardiovascular e linfático FEBRE REUMÁTICA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento A partir de outras infecções oriundas de Streptococcus. Produzem hemolisina do tipo beta que é capaz de lisar as células Artrite, febre, dano as valvas cardíacas. Nódulos subcutâneos nas articulações com frequência acompanham esse estágio. Penicilina e injeção preventiva mensal de penicilina G benzatina de ação prolongada. patógeno e transmissão Estreptococos α-hemolíticos Staphylococcus aureus doença do sistema cardiovascular e linfático ENDOCARDITE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento se desenvolve quando bactérias comuns na cavidade oral se fixam à superfície do endocárdio e se multiplicam. As bactérias se fixam à superfície e se multiplicam, causando um dano que promove a formação de vegetações fibrino-plaquetárias. Essas vegetações, um biofilme, encobrem as bactérias aderentes e permitem que elas se multipliquemprotegidas das defesas do hospedeiro. Depósitos mais profundos de bactérias fazem com que as camadas de vegetação aumentem. febre e sopro no coração antibióticos patógeno e transmissão Francisella tularensis doença do sistema cardiovascular e linfático TULAREMIA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Penetração da pele em pequenas abrasões (mais comum), por carrapatos e insetos ou inalação de pó contaminado pela urina ou pelas fezes de animais infectados. Patógeno intracelular que pode sobreviver por períodos prolongados em macrófagos do sistema reticuloendotelial devido à inibição da fusão fagossoma-lisossoma. As cepas patogênicas apresentam uma cápsula antifagocitária rica em polissacarídeos Úlcera local quando o patógeno penetra pela pele. Aumento de linfonodos, muitos contendo pus. A infecção respiratória pode causar pneumonia aguda, com taxa de mortalidade maior que 30% Tetraciclina e gentamicina patógeno e transmissão Brucella melitensis doença do sistema cardiovascular e linfático BRUCELOSE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Contato direto Após a exposição inicial, os microrganismos são fagocitados por macrófagos e monócitos, sobrevivem e se replicam em células fagocíticas através da inibição da fusão do fagolisossoma. As bactérias secretam proteínas que induzem a formação de granuloma em órgãos. Sua endotoxina apresenta menor toxicidade do que as de outras bacterias. mal estar, calafrios, hipersudorese, fadigas, mialgias, perda de peso, e pode progredir para uma doença sistêmica. Doxiciclina combinada com rifampina para mulheres não grávidas em idade adulta, trimetoprim-sulfametoxazol para grávidas e para crianças até 8 anos de idade. patógeno e transmissão Bacillus anthracis doença do sistema cardiovascular e linfático ANTRAZ Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Contato direto, ingestão ou inalação de endosporos presentes em animais, peles, lã e outros produtos animais. Iniciadas por endosporos. Uma vez introduzidos no corpo, são capturados pelos macrófagos, onde germinam as células vegetativas. Os principais fatores responsáveis pela virulência de B. anthracis são a presença da cápsula, e a toxina causadora de edema com o efeito letal da toxina. A cápsula inibe a fagocitose das células vegetativas. A atividade adenilato ciclase da toxina formadora de edema, observado no antraz, é responsável pelo acúmulo de fluidos. As bactérias liberadas então entram na corrente sanguínea, replicam-se rapidamente e secretam toxinas O sintomas dos primeiros dias são febre branda, tosse e alguma dor no peito. Quando a bactéria entra na corrente sanguínea e prolifera, a doença progride em 2 a 3 dias para um choque séptico, que geralmente mata o paciente dentro de 24 a 36 horas. Ciprofloxacina patógeno e transmissão Borrelia burgdorferi doença do sistema cardiovascular e linfático DOENÇA DE LYME Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Repasto sanguíneo do carrapato infectado Permanece na corrente sanguínea durante os episódios febris. Com isso há produção de anticorpos específicos contra a proteína de membrana da Borrelia spp. A espiroqueta se dissemina no hospedeiro pela união ao plasminogênio sem ativadores. As lipoproteínas expressadas durante a infeção desencadeiam inflamação. A imunidade patogênica contra Borrelia burgdorferi desencadeia reações auto-imunes que podem causar lesões cardíacas e artrite. Erupção cutânea tipo olho de boi. Cefaleia, dor nas costas, calafrios e fadiga. doxiciclina e amoxicilina patógeno e transmissão Ehrlichiose chaffeensis Neorickettsia sennetsu doença do sistema cardiovascular e linfático EHRLICHIOSE E ANAPLASMOSE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Transmitidas por carrapatos Bactérias pequenas intracelulares, o crescimento intracelular protege a bactéria de eliminação imunológica. Multiplica na fagolisossomo. febre alta, cefaleia, fraqueza e mialgia. Insuficiência respiratória ou renal doxiciclina e tetraciclina patógeno e transmissão Rickettsia prowazekii doença do sistema cardiovascular e linfático TIFO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Através de piolhos Doença se estabelece quando se coça o local da picada pelo parasita e suas fezes, que contém a bactéria que mistura-se com a ferida, permitindo que o patógeno entre na corrente sanguínea.Após penetrarem na célula, são liberadas do fagossoma, se multiplicam no citoplasma e no núcleo e se movem de uma célula para outra adjacente. A replicação das bactérias nas células endoteliais é a causa das principais manifestações clínicas febre, cefaléia e fraqueza generalizada. Tetraciclina, doxiciclina e cloranfenicol patógeno e transmissão Rickettsia rickettsii doença do sistema cardiovascular e linfático FEBRE MACULOSA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Através de carrapatos Doença se estabelece quando se coça o local da picada pelo parasita e suas fezes, que contém a bactéria que mistura-se com a ferida, permitindo que o patógeno entre na corrente sanguínea.Após penetrarem na célula, são liberadas do fagossoma, se multiplicam no citoplasma e no núcleo e se movem de uma célula para outra adjacente. A replicação das bactérias nas células endoteliais é a causa das principais manifestações clínicas. febre, cefaléia e erupções cutâneas Tetraciclina, doxiciclina e cloranfenicol patógeno e transmissão Yersinia pestis doença do sistema cardiovascular e linfático PESTE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Inalação da Y. pestis diretamente ou quando alcançam os pulmões por meio da circulação sanguínea ou linfática. Possui LPS (lipopolissacarídeo), ou endotoxina, que activa de forma despropositada o sistema imunitário, levando à produção de citocinas que produzem vasodilatação excessiva com risco de choque séptico e morte. Além disso resiste à morte por fagocitose devido a sua capsula. Peste bulbônica: aumento de linfonodos que formam edemas chamados de bulbões. Quando as células penetram na corrente sanguínea, ocorre septicemia. Múltiplas hemorragias locais originam manchas escuras na pele (Peste Negra). Se a infecção não for tratada rapidamente, os sintomas da peste (dor e intumescimento nos linfonodos, prostração, choque e delírio) progridem e causam a morte entre 3 a 5 dias. Peste pneumônica: produção de grande quantidade de escarro sanguinolento, 90% dos casos não tratados evoluem para o óbito em 48h. Na peste septicêmica, ocorre disseminação pela corrente sanguínea para todo o corpo, sem a formação de bulbões, sendo tão grave que geralmente provoca a morte antes de ser diagnosticada. estreptomicina ou gentamicina patógeno e transmissão Flavivirus doença do sistema cardiovascular e linfático DENGUE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Picada do Aedes aegypti infectado As células alvo do vírus da dengue são as células dendríticas e monócitos. Anticorpos contra a proteína NS1 do vírus apresenta reações cruzadas com as células endoteliais e plaquetas implicando no aumento da permeabilidade vascular e desenvolvimento de trombocitopenia. febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea reidratação oral ou intravenosa para os casos leves ou moderados e fluidos intravenosos e transfusão de sangue para os casos mais graves patógeno e transmissão Flavivirus doença do sistema cardiovascular e linfático CHIKUNGUNYA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Picada do Aedes aegypti infectado Anticorpos contra a proteína NS1 do vírus apresenta reações cruzadas com as células endoteliais e plaquetas implicando no aumento da permeabilidade vascular e desenvolvimento de trombocitopenia. febre alta e severa, dores articulares intensas , exatema bulhoso reidratação oral ou intravenosa para os casos leves ou moderados e fluidos intravenosos e transfusão de sangue para os casos mais graves patógeno e transmissão Flavivirus doença do sistema cardiovasculare linfático ZIKA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Picada do Aedes aegypti infectado Anticorpos contra a proteína NS1 do vírus apresenta reações cruzadas com as células endoteliais e plaquetas implicando no aumento da permeabilidade vascular e desenvolvimento de trombocitopenia. Febre, erupção cutânea, dor de cabeça, dor articular, conjuntivite e dor muscular., microcefalia congênita (quando adquirido por gestante, podendo prejudicar o feto em alguns casos). reidratação oral ou intravenosa para os casos leves ou moderados e fluidos intravenosos e transfusão de sangue para os casos mais graves patógeno e transmissão Flavivirus doença do sistema cardiovascular e linfático FEBRE AMARELA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Picada do Aedes aegypti infectado No homem, após a introdução do vírus amarílico na circulação pela picada do transmissor, o vírus rapidamente atinge linfonodos regionais e desaparece da circulação nas 24 horas seguintes. Já nos linfonodos, células linfoides e macrófagos são infectadas preferencialmente pelo vírus. Posteriormente, as partículas virais são levadas pelos vasos linfáticos até a corrente sanguínea e daí até o fígado No período de infecção há febre, calafrios, dor de cabeça. Pode evoluir para o período de intoxicação, marcado por sintomas consistentes com febre hemorrágica com acréscimo de icterícia. Vacinação Controle do mosquito patógeno e transmissão Ebolavirus doença do sistema cardiovascular e linfático FEBRE HEMORRÁGICA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento contato direto com sangue ou fluidos biológicos Febre, garganta inflamada, dores musculares e dores de cabeça, seguidos por vómitos, diarreia e insuficiência hepática e renal. Nesta fase, a pessoa infetada pode começar a ter hemorragias, tanto internas como externas. reidratação oral ou intravenosa para os casos leves ou moderados e fluidos intravenosos e transfusão de sangue A patogenicidade do vírus Ebola no corpo humano deriva-se de diversos mecanismos envolvidos na sua infecção. Estes incluem a destruição de células e tecidos, e efeitos indiretos em células próximas às infectadas que ampliam a ação destrutiva. A rápida liberação de agentes vasoativos - incluindo citocinas, quimiocinas, histaminas e peroxidases - de monócitos e células endoteliais pode causar em aproximadamente 60% dos pacientes o desenvolvimento de choque, com redução da consciência ou coma. patógeno e transmissão Streptococcus pyogenes doença do sistema respiratório FARINGITE ESTREPTOCÓCICA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Gotículas presentes no ar após uma pessoa contaminada ter tossido ou espirrado Dor de garganta intensa com aumento das amígdalas e pontos vermelhos no palato mole, nódulos linfáticos cervicais dolorosos, febre moderada e uma sensação de mal-estar geral. Penicilina Possuem resistência a fagocitose e são capazes de produzir enzimas especiais, chamadas de estreptoquinases, que lizam coágulos de fibrina, e estreptolisinas, que são citotóxicas para as células dos tecidos, hemácias e leucócitos. Produz uma exotoxina que lisa as hemácias em um meio de cultura, uma condição denominada b-hemólise. patógeno e transmissão Streptococcus pyogenes doença do sistema respiratório FEBRE ESCARLATE/ESCARLATINA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Gotículas presentes no ar após uma pessoa contaminada ter tossido ou espirrado Erupção de cor avermelhada na pele, língua adquire aspecto manchado e febre alta. Penicilina benzatina (G) e Eritromicina toxina eritrogênica (alteração devido ter sido infectada com bacteriófago lisogênico). patógeno e transmissão Corynebacterium diphtheriae doença do sistema respiratório DIFTERIA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Disseminação pessoa-pessoa pela exposição a gotículas de secreção respiratória ou de contato com a pele dor de garganta e febre, seguidas de indisposição e edema do pescoço. penicilina e a eritromicina, mas eles não neutralizam a toxina diftérica. Os antibióticos devem ser usados apenas em associação com a antitoxina. O principal fator de virulência é a toxina diftérica, uma exotoxina do tipo A-B; inibe a síntese de Proteínas. A exotoxina é produzida quando as bactérias sofrem infecção por um fago lisogênico. Uma membrana contendo fibrina e células mortas se forma e pode bloquear a passagem de ar. A exotoxina inibe a síntese proteica e pode resultar em danos ao coração, rins e nervos. patógeno e transmissão Bordetella pertussis doença do sistema respiratório COQUELUXE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento pelo contato direto com doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro Em razão da ação ciliar comprometida, a pessoa tenta tossir desesperaadmente para eliminar o muco. A ânsia por ar entre as tosses causa um som uivante, daí o nome vulgar da doença (tosse comprida). macrolídeos como eritromicina, azitromicina e claritromicina As linhagens virulentas possuem uma cápsula. As bactérias fixam-se especificamente as células ciliadas na traqueia, primeiro impedindo sua ação dos cílios e então progressivamente destruindo-as. Isso impede o movimento do muco pelo sistema do elevador ciliar. A bactéria produz várias toxinas. A citotoxina traqueal, uma fração da parede celular da bactéria é responsável pela lesão das células ciliadas e a toxina pertussis entra na corrente sanguínea e está associada aos sintomas sitêmicos. patógeno e transmissão Mycobacterium tuberculosis doença do sistema respiratório TUBERCULOSE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Aerossol tosse, escarro sanguinolento, rompimento de vasos sanguíneos que pode resultar em hemorragia fatal, perda de peso e perda geral de vigor Terapia de múltiplos fármacos: isoniazida, etambutol, pirazinamida e rifampicina. Vacina BCG para prevenção. O ácido micólico da parede celular estimula bastante a resposta inflamatória no hospedeiro. Entretanto, pessoas mais saudáveis irão bloquear uma infecção potencial com macrófagos ativados, especialmente se a dose infectante for baixa. Se a infecção progredir, o hospedeiro isola os patógenos em uma lesão fechada, denominada tubérculo (significando protrusão ou massa), uma característica que dá à doença seu nome. Esse tubérculo pode romper e liberar bacilos virulentos nas vias aéreas do pulmão e então nos sistemas cardiovascular e linfático. patógeno e transmissão Streptococcus pneumoniae doença do sistema respiratório PNEUMONIA PNEUMOCÓCICA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas Os alvéolos infectados dos pulmões se enchem de fluidos; interferência com o aporte de oxigênio. Penicilina, fluoroquinolonas. Vacina pneumocócica (prevenção) Os patógenos se instalam nos bronquíolos terminais e nos espaços alveolares, desencadeando processo inflamatório local e sistêmico, com liberação de citocinas inflamatórias. Ocorre exsudação de líquido rico em proteínas para os espaços aéreos, o que compromete a relação ventilação/perfusão, podendo causar hipóxia e insuficiência respiratória aguda. Os pares de células são circundados por uma capsula densa que torna o patógeno resistente a fagocitose. patógeno e transmissão Haemophilus influenzae doença do sistema respiratório PNEUMONIA POR HAEMOPHILUS Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas Os alvéolos infectados dos pulmões se enchem de fluidos; interferência com o aporte de oxigênio. Cefalosporina O principal fator de virulência de H. influenzae do tipo b é a cápsula polissacarídica antifagocitária. patógeno e transmissão SARS-CoV-2 doença do sistema respiratório CORONAVÍRUS Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Pelo contato com pessoas infectadas, ou indiretamente, pelo contato com superfícies ou objetos utilizados pela pessoa. Doençarespiratória leve a moderada, apresentando tosse, febre, cefaleia, mialgia e diarreia. A dispneia é o sintoma mais grave. Higiene pessoal e vacina Glicoproteína spike, que forma trímeros na superfície dos vírions, A proteína spike consiste em duas subunidades: a subunidade S1, que se liga à enzima conversora de angiotensina do receptor de entrada do hospedeiro 2 (ACE2) e a subunidade S2, que medeia a fusão da membrana. As primeiras células alvo do SARS-CoV-2 durante a infecção natural em humanos provavelmente são células multiciliadas na nasofaringe ou traqueia, ou células na mucosa olfativa nasal. patógeno e transmissão ortomixovírus doença do sistema respiratório GRIPE INFLUENZA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento de uma pessoa a outra pelo ar, principalmente a partir de gotículas expelidas durante a tosse e o espirro. febre baixa, com duração de até uma semana, calafrios, fadiga, cefaleia e dor muscular generalizada, tosse e/ou dores de garganta e mal-estar. vacina, no entanto, devido a alteração antigênica as vacinas são diferentes a cada ano. Diversas proteínas situadas na porção externa do envelope do vírion de influenza interagem com a superfície celular do hospedeiro. Hemaglutinina: é altamente imunogênica e anticorpos contra ela impedem que o vírus possa infectar uma célula. Neuraminidase: cliva o componente de ácido siálico que poderia bloquear a montagem, ou ser incorporado no vírion. O vírus apresenta genoma segmentado, que favorece vírions de influenza híbridos, que expressam-se em um conjunto de proteínas único, que não é reconhecido pelo sistema imune. patógeno e transmissão Rhinovírus doença do sistema respiratório RESFRIADO Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Por contato direto e inalação de gotículas infecciosa. rinite, obstrução nasal, descargas nasais aquosas, dores musculares e uma sensação geral de mal-estar, geralmente sem febre. 3-metilisoxazol que se insere ao receptor e bloqueia o desencapsidação do vírus. A enviroxima inibe a RNA polimerase RNA dependente. Não possuem envelope bilípidico, têm capsídeo icosaédrico e são altamente resistentes. Apresentam mais de 100 sorotios, utilzam o recptor IACM-1 para infectar células epiteliais e fibroblasto. Crescem bem a 330 C, principalmente na mucosa nasal. patógeno e transmissão Streptococcus mutans doença do sistema digestivo CÁRIE DENTÁRIA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Iniciação das cáries depende da ligação do S. mutans ou outro estreptococo ao dente Descoloração ou perfuração no esmalte dentário Remoção da área deteriorada As bactérias cariogênicas se estabelecem na película e iniciam a produção de um polissacarídeo aderente de moléculas de glicose, denominado dextrana. Na produção de dextrana, as bactérias inicialmente hidrolisam a sacarose em seus componentes monossacarídeos, frutose e glicose. A enzima glicosiltransferase então monta as moléculas de glicose em dextrana. A frutose residual e o açúcar primário fermentado em acido lático. O acumulo de bactérias e dextrana aderido aos dentes compõe a placa dentaria. patógeno e transmissão Porphyromonas gingivalis doença do sistema digestivo PERIODONTITE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Surge em poucas semanas se a escovação é interrompida e a placa se acumula Sangramento de gengiva, bolsões de pus Remoção da área lesionada, antibióticos: Metronidazol, carbapenens. P. gingivalis podem aderir a células epiteliais e moléculas extracelulares (p. ex., fibrinogênio, fibronectina, lactoferrina), por meio de fímbrias. As fímbrias são importantes para a indução da expressão de citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucina-l beta (IL-1β). patógeno e transmissão Shigella spp. doença do sistema digestivo SHIGELOSE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Ingestao de alimentos contaminados Dano tecidual, disenteria e Intoxicação (enterotoxina) Quinolonas (ciprofloxacina) Invadem e se multiplicando nas células que revestem o cólon. Produção da toxina shiga que destrói os tecidos das paredes intestinais. Os macrófagos são mortos por essa bactéria. patógeno e transmissão Salmonella spp. doença do sistema digestivo SALMONELOSE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Ingestão de alimentos crus ou mal cozidos contaminados com fezes de animais com a presença da bactéria. Ovos de aves. Enterite: febre, náusea, vômito, diarreia com ou sem sangue, cólicas abdominais. Salmonella enterica: reidratação oral; Salmonella enterica sorovar typhi: quinolonas e cefalosporinas Após a ingestão e passagem pelo estômago, invade as células M localizadas na placa de Peyer. As bactérias permanecem em um vacúolo endocítico onde se multiplicam e podem ser transportados através do citoplasma sendo liberado na corrente sanguínea. A regulação da aderência, engolfamento pela membrana e multiplicação são controlados basicamente pelas ilhas de patogenicidade I e II no cromossomo bacteriano. A ilha de patogenicidade I (SPI1) consiste em um conjunto de genes de virulência, que codificam pelo menos 10 proteínas diferentes que promovem a invasão. A ilha de patogenicidade 2 (SPI2) contém genes que são responsáveis por provocar doenças mais sistêmicas e resistência às defesas celulares do hospedeiro. patógeno e transmissão Vibrio cholerae doença do sistema digestivo CÓLERA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento água ou alimentos contaminados Fezes aquosas com massas de muco intestinal e células epitelias (fezes de água de arroz), a perda desses líquidos pode levar a choque, colapso e morte. Vomitos violentos podem ocorrer. Reposição de líquidos e eletrólitos (tetraciclina estreptomicina) Faz a colonização pela pili que se liga a receptores da célula hospedeira presentes no intestino delgado, se desenvolvem e liberam a toxina colérica que induz a secreção de água e eletrólitos como o potássio. patógeno e transmissão Escherichia coli doença do sistema digestivo GASTRENTERITE POR E. COLI Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento microrganismo é habitante natural do trato intestinal de seres humanos, causa a inflamação quando tem alguma alteração. Em seres humanos, as toxinas Shiga frequentemente causam somente uma diarreia autolimitada, mas em cerca de 6 % das pessoas infectadas ela produz uma inflamação do colo com sangramento profuso, chamada de colite hemorrágica. Reidratação oral Todas as linhagens patogênicas possuem fibras especializadas que permitem que elas se liguem a certas células do epitélio intestinal. O principal fator de virulência destas bactérias é a produção de toxina Shiga de Escherichia coli. Outro fator de virulência é a sua capacidade de se aderir à mucosa intestinal. As bactérias as microvilosidades e induzem a formação de projeções semelhantes a pedestais, onde se alojam. patógeno e transmissão Campylobacter spp. doença do sistema digestivo GASTRENTERITE POR CAMPYLOBACTER Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento ingestão de células de Campylobacter presentes em frango contaminados ou por carne vermelha. Febre alta (acima de 40graus), cefaleia, mal- estar, naúseas, cólicas abdominais e diarreia intensa, fezes aquosas e sanguinolentas. Regridem em uma semana. Reposição hidroeletrolítica. Gastrenterites e septicemias graves são usados eritromicina ou azitromicina. Multiplica-se no intestino delgado, invade o epitélio e causa inflamação patógeno e transmissão Helicobacter pyllori doença do sistema digestivo ÚLCERA PÉPTICA POR HELICOBACTER Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento pessoa para pessoa (tipicamente fecal-oral) Gastrite que pode progredir para úlcera. combinação de fármacos como metronidazol (antibacteriano) e tetraciclina ou amoxiciclina (antibiótico) e preparado antiácido contendo bismuto. colonização gástrica combinadas com fatores de virulência e organism do hospedeiro levam a inflamação,destruição tecidual e ulceração. patógeno e transmissão Vírus da hepatite A, Picornaviridae doença do sistema digestivo HEPATITE A Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Ingestão de alimentos ou água contaminados Maioria subclínica; febre, dores de cabeça; mal-estar, casos graves de icterícia; sem doença crônica Vírus inativados, imunoglobulina pós- exposição infecção no fígado que pode provocar doenças crônicas ou agudas, podendo também levar ao câncer no fígado patógeno e transmissão Vírus da hepatite B, hepadnaviridae doença do sistema digestivo HEPATITE B Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Parenteral; contato sexual Frequentemente subclínica; similar ao HAV, porém sem dores de cabeça; mais provavelmente progressão para dano grave do fígado; ocorrência de doença crônica Vacina geneticamente modificada produzida em levedura infecção no fígado que pode provocar doenças crônicas ou agudas, podendo também levar ao câncer no fígado patógeno e transmissão Vírus da hepatite c, flaviviridae doença do sistema digestivo HEPATITE C Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Parenteral Similar ao HBV, mais provável de se tornar crônica NENHUMA infecção no fígado que pode provocar doenças crônicas ou agudas, podendo também levar ao câncer no fígado. O vírus não mata a célula infectada, mas dispara uma resposta inflamatória que ou promove o clearence da infecção ou lentamente destrói o fígado. patógeno e transmissão Vírus da hepatite D, gênero deltaviridae doença do sistema digestivo HEPATITE D Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Parenteral; requer coinfecção com o vírus da hepatite B Dano grave do fígado; alta taxa de mortalidade; doença crônica pode ocorrer Vacina para HBV induz imunidade protetora infecção no fígado que pode provocar doenças crônicas ou agudas, podendo também levar ao câncer no fígado. O HDV contém uma fita simples de rna, que é mais curta do que a de qualquer outro vírus de animais. A partícula não é capaz de causar uma infecção patógeno e transmissão Vírus da hepatite E, caliciviridae doença do sistema digestivo HEPATITE E Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento Ingestão de alimentos ou água contaminados Similar ao HAV, mas mulheres grávidas podem apresentar alta mortalidade; sem doença crônica Vacina para HAV induz imunidade protetora infecção no fígado que pode provocar doenças crônicas ou agudas, podendo também levar ao câncer no fígado. patógeno e transmissão Leptospira interrogans doença do sistema urogenital LEPTOSPIROSE Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento contato com água, solo e algumas vezes tecidos animais contaminados com urina infectada. dores de cabeça e musculares, calafrios e febre e, as vezes, os rins e o fígado tornam-se gravemente infectados. Doxiciclina (uma tetraciclina) entretanto, a administração de antibióticos em estágios tardios frequentemente é insatisfatória. A motilidade é mediada por dois flagelos periplasmáticos que se estendem por toda a superfície bacteriana as leptospiras elas podem penetrar em membranas mucosas ou pele intacta através de pequenos cortes ou abrasões. patógeno e transmissão Neisseria gonorrhoeae doença do sistema urogenital GONORREIA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento IST Homens: dor ao urinar e descarga purulenta Mulheres: poucos sintomas, complicações como DIP inicialmente utilizar as cefalosporinas, como a ceftriaxona ou o cefixime. O gonococo liga-se as células mucosas da parede epitelial através das fimbrias, invadindo os espaços que separam as células epiteliais colunares, desencadeando uma inflamação que ocasiona a formação de pus. patógeno e transmissão Clamydia trachomatis doença do sistema urogenital URETRITE NÃO GONOCÓCICA Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento IST Tracoma, Conjuntivite de inclusão do adulto, Linfogranuloma venéreo, Infecções urogenitais, Pneumonia do bebê e Conjuntivite do recém-nascido. Doxiciclina As células de Chlamydia trachomatis aderem-se as microvilosidade das Trompas de Falópio, onde penetram, multiplicam-se e por fim promovem a lise celular, se não tratada pode levar a infertilidade. O patógeno também atinge gânglios da virilha, onde ocorre uma inflamação com presença de pus com a chegada dos leucócitos. patógeno e transmissão Treponema pallidum doença do sistema urogenital SÍFILIS Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento IST, Transplacentária Dor e desconforto local no início da infecção, erupções de pele tardias e febre leve. Estágios finais podem apresentar lesões graves e danos aos sistemas cardiovascular e neurológicos. Penicilina benzatina e para pessoas sensíveis a penicilina tem azitromicina, doxiciclina e tetraciclina. Proteínas da membrana externa promovem aderência, Hialuronidase facilita a inflitração perivascular, Camada de fibronectina protege contra a fagocitose e Destruição tecidual resulta principalmente da resposta imune do hospedeiro à infecção. patógeno e transmissão Retrovírus (RNA) doença do sistema urogenital AIDS Mecanismo de patogenicidade Sintomas tratamento IST Perda gradual no número e capacidade dos linfócitos T CD4+, levando a baixa imunidade e susceptibilidade a outras doenças Azidotimidina (AZT) Nevirapina Saquinavir O retrovírus se liga ao receptor CD4+, fusiona seu envelope viral e inicia a infecção viral. O material genético do vírus sofre ação da transcriptase reversa, onde o DNA viral integra-se ao DNA cromossômico da célula hospedeira e passa a liberar material que infectarão outras células.
Compartilhar