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Farmacologia 1

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Prof. Dr. Alexandre Bechara
UNIDADE I
Farmacologia
 O tratamento medicamentoso (terapia farmacológica) visa sempre obter a máxima eficácia 
com o mínimo risco à segurança do paciente  Grande desafio.
 Objetivos e metas terapêuticas  Considerando cada patologia e situação clínica de 
forma particular.
 Observar questões individuais do paciente  Limitações de capacidade física ou cognitiva; 
crenças; experiências; resposta ao tratamento.
 Resultados negativos aos medicamentos (RNM)  Identificar o problema, a causa e 
buscar soluções.
 Revisar o processo até alcançar os resultados positivos  Metas terapêuticas traçadas.
Princípios da terapia farmacológica
DIAGNÓSTICO PRESCRIÇÃO DISPENSAÇÃO MONITORAMENTO
 Problemas de saúde pública mundial  Elevada morbidade e mortalidade.
 Alta prevalência em países economicamente desenvolvidos e em desenvolvimento.
 Associadas aos hábitos de vida: sedentarismo; dietas; estresse; sono irregular etc.
 Objetivos terapêuticos: controle da pressão arterial e manutenção da integridade das 
estruturas responsáveis pelas funções cardiovasculares  Evitar desfechos graves ou fatais.
 Desfechos a serem evitados: lesões renais; rompimento ou entupimento de vasos; arritmias 
e insuficiência cardíaca; formação de trombos e isquemia tecidual; amputação de 
membros etc.
Tratamento medicamentoso pode ser utilizado para:
 Controlar pressão arterial.
 Impedir formação de trombos.
 Impedir formação de placas de ateroma.
 Controlar o ritmo e frequência cardíaca.
Doenças cardiovasculares
Fonte: https://torange.biz/pt/treatment-high-blood-
pressure-19193. Acesso em: 14 ago. 2020.
Pressão arterial:
 Pressão que o sangue exerce na parede das artérias. 
 Medida em milímetros de mercúrio (mmHg).
Hipertensão arterial:
 Condição clínica multifatorial caracterizada por 
níveis elevados e sustentados de pressão 
arterial (PA).
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
PA = DC x RVP
Freq. card. 
x 
Volume sistólico
(contração)
Fontes: Adaptado de: https://smart.servier.com/wp-
content/uploads/2016/10/Heart_physiology.ppt
https://smart.servier.com/wp-
content/uploads/2016/10/Arteries_physiology.ppt. Acesso em: 31 out. 2022.
 Classes de fármacos
anti-hipertensivos
Tratamento farmacológico da HAS
• Inibidores da ECA 
• Antagonista AT1
• Antagonista de renina
Fármacos que atuam no controle renal:
• Alfabloqueadores
• Betabloqueadores 
• Fármacos de ação central
Fármacos bloqueadores adrenérgicos: 
Bloqueadores de canal de cálcio
Vasodilatadores diretos
Diuréticos
Ação sobre o Sistema Renina Angiotensina Aldosterona
Angiotensinogênio
Angiotensina I
Angiotensina II
ECA
Renina
Inativa
VasodilataçãoVasoconstrição
(mediada por
receptores AT1)
Secreção de
aldosterona
(mediada por
receptores AT1)
Aumento da resitência
vascular periférica
Aumento da
reabsorção de
Na+ e H2O
Elevação da
pressão arterial
Redução da
pressão arterial
Diminuição 
da resistência
vascular periférica
Bradicinina
Cininogênio
Calicreína
Cininase II
Inibidor da renina
Inibidor da ECA
Antagonistas
do receptor AT1
Betabloqueadores
Fonte: WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia 
ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 228.
Ativação de
adrenoceptores β1
nos rins
Renina
Aldosterona
Retenção de
sódio e água
Volume
sanguíneo
Angiotensina II
Resistência
periférica
Ativação de
adrenoceptores 
β1 no coração
Débito 
cardíaco
Diminuição da
pressão arterial
Bloqueadores dos
adrenoceptores β
Bloqueadores de canais de cálcio
Fonte: Autoria própria.
Atuação sobre os canais de cálcio do tipo L,
impedindo sua abertura e a entrada de cálcio
Vasodilatação Menor frequência cardíacaReduz P.a.
M. liso Coração
Vasodilatadores diretos: nitratos
Lúmen do vaso 
sanguíneo
Células
endoteliais
capilares
Interstício
Célula da
musculatura lisa
vascular
Nitratos
Nitritos
Sildenafila
GMPGMPC
PDEGC*
GTP
Guanililciclase NO
Ca2+
eNOS Óxido nítrico 
(NO)
Arginina
Nitratos
Nitritos
Ca2+
MLCK*
Cadeias
leves da
miosina
(CL da miosina)
Actina
Contração Relaxamento
CL da miosina
CL da 
miosina-PO4
Fonte: https://www.brainkart.com/article/Nitrates---
Nitrites_24517/. Acesso em: 14 ago. 2020.
Diuréticos
Diuréticos de Alça
Tiazídicos
Antagonista da 
Aldosterona
Perda Na+, H2O e Cl
-
Reabs. Na+ e Cl-
Poupadores 
de K+
Fonte: Adaptado de: BORELLI, F. A. O. A 
Hipopotassemia como efeito adverso dos 
diuréticos tiazídicos. Rev. Bras. 
Hipertens., v. 28, n. 4, p. 288-92, 2021.
Capilares peritubulares
Arteríola
eferente
Glomérulo
Arteríola
aferente
Cápsula de
Bowman
Túbulo
proximal
Túbulo distal
Ducto
coletor
Para a
veia renal
Alça
de
Henle
Para a bexiga e
meio externo
= Filtração: do sangue para o lúmen
= Reabsorção: do lúmen para o sangue
= Secreção: do sangue para o lúmen
= Excreção: do lúmen para o meio
externo
F
R
S
E
Terapêutica recomendada 
Fonte: Adaptado de: MALACHIAS, Marcus 
Vinícius Bolívar. 7ª Diretriz brasileira de 
hipertensão arterial: apresentação. Arquivos 
Brasileiros de Cardiologia, v. 107, p. XV-XIX, 
2016. 
HIPERTENSÃO
Estágio 1 + RCV Baixo e Moderado
- Estágio 1 + RCV Alto
- Estágio 2 e 3
TNM + MONOTERAPIA
DIU
IECA
BCC
BRA
BB (em casos específicos)
TNM + COMBINAÇÕES
DOIS FÁRMACOS – CLASSES
DIFERENTES EM DOSES
BAIXAS
Não atingiu metas ou efeitos colaterais intoleráveis
Não atingiu metas
Acrescentar outros anti-hipertensivos
Dose ♦ Associar 2º ♦ Trocar medicação Dose ♦ Associar 3º ♦ Trocar Combinação
 Combinações de fármacos
Tratamento farmacológico da HAS
Outros 
anti-hipertensivos
Inibidores da ECA
Bloqueadores dos 
canais de cálcio
Bloqueadores dos 
receptores da 
angiotensina
Betabloqueadores
Diuréticos tiazídicos
Combinações preferenciais
Combinações não recomendadas
Combinações possíveis, mas menos testadas
Fonte: Adaptado de: MALACHIAS, Marcus 
Vinícius Bolívar. 7ª Diretriz brasileira de 
hipertensão arterial: apresentação. Arquivos 
Brasileiros de Cardiologia, v. 107, p. XV-XIX, 
2016. 
Reflexão: Considerando todos os problemas cardiovasculares estudados, quais são as metas 
terapêuticas que devem ser estabelecidas como objetivo da terapia medicamentosa?
Interatividade
O tratamento dos distúrbios cardiovasculares está diretamente associado a alguns fatores:
 Controle da pressão arterial  Influenciado por outros fatores.
 Mudança de hábitos de vida (alimentação; tabagismo; etilismo; sedentarismo; estresse).
 Deve-se visar ao controle da pressão arterial e dos níveis séricos de lipídeos (frações não 
HDL do colesterol e triglicerídeos)  Preservação das estruturas vasculares e cardíacas 
Redução do risco de: trombos/coágulos; aterosclerose; lesões coronarianas; calcificação de 
estruturas cardíacas.
Resposta
 Também denominada doença aterosclerótica das artérias coronárias, doença das artérias 
coronárias (DAC) ou doença isquêmica cardíaca (DIC), esta patologia está associada com 
uma alta taxa de mortalidade em todo o mundo. 
 As lesões ateroscleróticas nas artérias coronárias podem obstruir o fluxo de sangue, 
conduzindo à isquemia no miocárdio.
 Espasmos do músculo liso vascular também podem impedir o fluxo de sangue, reduzir a 
perfusão e causar isquemia e dor anginosa.
 Todos os pacientes com este diagnóstico ou com sintomas 
como angina devem receber tratamento: modificações do 
estilo de vida (cessar tabagismo, realizar atividade física, 
terapia nutricional) e controle de comorbidades para reduzir a 
morbidade e a mortalidade cardiovascular.
Cardiopatia isquêmica
 Redução da luz em mais de 
50%  Angina.
 Isquemia  Lesão tecidual.
 Causas: formação de placas
de gordura.
 Tratamento não medicamentoso 
pode ser necessário.
Ateroma
0% 30% 65% 90%
Fonte: Adaptado de: 
https://www.brazilhealth.com/artigo.php?ID=33. 
Acesso em: 14 ago. 2020.
 Processo inflamatório local.
 Lesão vascular. Ativação da cascata de coagulação.
 Formação de coágulo rico em plaquetas.
 Formação do trombo  Entupimento do vaso 
 Redução da luz  Redução da perfusão 
 Isquemia  Lesão tecidual por hipóxia.
Do ateroma para a formação de trombos
Fonte: Adaptado de: https://smart.servier.com/wp-
content/uploads/2016/10/Arteries_atherothrombosis.ppt. 
Acesso em: 31 out. 2022.
Vasodilatadores diretos 
(Nitratos)
Bloqueadores de canais de 
cálcio
Antagonistas 
beta-adrenérgicos 
(seletivos ou não)
Terapias farmacológicas – Antianginosos
Fonte: WHALEN, K.; FINKEL, R.; 
PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 
6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 228.
FÁRMACOS NORMALMENTE USADOS 
NO TRATAMENTO DA ANGINA
DOENÇA CONCOMITANTE
NENHUMA
INFARTO DO 
MIOCÁRDIO RECENTE
ASMA, DPOC
HIPERTENSÃO
DIABETES
DOENÇA 
RENAL CRÔNICA
Nitratos de 
longa ação
Nitratos de 
longa ação
Nitratos de 
longa ação
Nitratos de 
longa ação
Nitratos de 
longa ação
Nitratos de 
longa ação β-Bloqueadores
β-Bloqueadores
β-Bloqueadores
β-Bloqueadores
Bloqueadores 
dos canais de Ca2+
Bloqueadores 
dos canais de Ca2+
Bloqueadores 
dos canais de Ca2+
Bloqueadores 
dos canais de Ca2+
Bloqueadores 
dos canais de Ca2+
Classe do fármaco Classe do fármaco
Fármacos 
menos eficazes
Fármacos 
comumente usados
Legenda:
 Visam impedir a formação de 
trombos, controlando as 
moléculas reguladoras da 
agregação plaquetária ou da 
cascata de coagulação.
Antiagregantes plaquetários, anticoagulantes e fibrinolíticos
Inibidores plaquetários
Ácido acetilsalicílico
Cilostazol
Clopidogrel
Ticagrelor
Anticoagulantes
Enoxaparina
Heparina
Rivaroxabana
Varfarina
Trombolíticos
Alteplase (tRA)
Estreptoquinase
Uroquinase
 Deve-se avaliar quais alterações laboratoriais foram verificadas, hábitos alimentares e de 
rotina, fatores de risco associados e histórico familiar.
 Escolha do fármaco deve controlar o metabolismo lipídico associado ao processo 
fisiopatológico da dislipidemia diagnosticada.
Tratamento farmacológico – dislipidemias
Estatinas
Ezetimiba
Sequestradores de ácidos biliares
Fibratos
Niacina
Evolocumabe
Incapacidade do coração em bombear 
sangue suficiente para suprir as 
necessidades dos tecidos.
 Diminuição na capacidade de 
contração do miocárdio.
 Excesso de “trabalho” imposto 
ao músculo cardíaco.
Insuficiência cardíaca congestiva e arritmias
 Retenção
Na+ e H2O
 Débito Cardíaco
Fadiga
Ativação do 
SN Simpático
[Renina]
 Aldosterona e ADH
[Angiotensina]
Edema
Pré e 
pós-
carga Vasoconstrição
IECAs
ANTAGONISTAS 
DO RECEPTOR DE 
ANGIOTENSINA
BETABLOQUEADOR
ANTAGONISTAS 
DE 
ALDOSTERONA
•Espironolactona
DIURÉTICOS NITRATOS
FÁRMACOS 
INOTRÓPICOS
• Digitálicos
• Dobutamina
Terapia farmacológica – insuficiência cardíaca e arritmias
Fonte: https://www.juponline.pt/ciencia-
saude/ciencia-para-
todos/artigo/43539/eletrocardiograma.aspx. 
Acesso em: 26 out. 2022.
Tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca
Fonte: WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, 
T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2016. p. 260.
Angiotensinogênio
(2-globulina no sangue)
Angiotensina I 
(Inativa)
Angiotensina II 
diminuída
Renina 
(do rim)
IECAs
IECAs Inibe a degradação 
de bradicinina
Os IECAs diminuem os 
níveis circulantes de 
angiotensina II, que têm 
os quatro principais 
efeitos mostrados
Estimulação do 
sistema nervoso 
simpático
Vasodilatação de 
músculo liso 
vascular
Retenção de 
sódio e água
Nível de 
bradicinina
Diminuição da 
pré-carga e 
pós-carga
Aumento do 
débito cardíaco
2
1
Na+/Ca2+ trocador
+Ca2 livre
Miofibrilas 
Ca2+
Ca2+ Na+
Na+ Na+
Na+ K+
K+
A digoxina inibe as 
trocas Na+/K+ pela 
Na+/K+-ATPase
A concentração intracelular de Na+ aumenta, 
e o gradiente de concentração, através da 
membrana, diminui
O aumento do Na+ diminui a força motriz do trocador de 
Na+/Ca2+. Então, há diminuição da exclusão de Ca2+ para 
o espaço extracelular
Adaptado de: 
WHALEN, K.; 
FINKEL, R.; 
PANAVELIL, T. 
A. Farmacologia 
ilustrada. 6. ed. 
Porto Alegre: 
Artmed, 2016.
Situação clínica: Qual o risco da interação entre digitálicos e diuréticos de alça? Qual conduta 
clínica poderá ser tomada para evitar um desfecho clínico indesejado no caso de resultado 
negativo associado a esta interação?
Interatividade
O tratamento da insuficiência cardíaca pode depender do uso de digitálicos (como a digoxina) e 
de diuréticos, como, por exemplo, os de alça, amplamente utilizados para reverter quadros de 
edema agudo de pulmão. Contudo, isso pode desencadear uma hipocalemia!
 Deve-se, então, monitorar os níveis séricos de potássio e, em caso de hipocalemia, uma 
opção adequada poderá ser o uso de diuréticos poupadores de potássio no lugar dos 
diuréticos de alça.
Resposta
Metas:
 Controle glicêmico; preservação de estruturas do organismo (funcionalidade).
Monitoramento:
 Glicemia capilar; glicemia; Hb glicosilada.
Desfechos de maior risco:
 Problemas cardiovasculares; comprometimento renal; distúrbios visuais (retinopatia); 
ulcerações; amputação de membros.
Controle terapêutico não medicamentoso:
 Dietoterapia; 
 Exercício físico.
Controle terapêutico medicamentoso:
 Medicamentos por via oral;
 Medicamentos injetáveis.
Diabetes melito (DM)
Indicação de tratamento farmacológico:
 IMC ≥ 30 kg/m².
 MC ≥ 25 ou 27 kg/m² + comorbidades.
 Falha em perder peso com o tratamento não farmacológico. 
 Indivíduos com IMC normal e aumento da circunferência abdominal (obesos viscerais) + 
comorbidades.
 Fármacos antiobesidade: Sibutramina; Orlistate; Liraglutida.
 Fármacos alternativos: Fluoxetina e demais ISRS; Topiramato.
Tratamento farmacológico da obesidade
 As alterações da tireoide são uns dos distúrbios endócrinos mais comuns. 
 Em geral, são acompanhadas de sinais e sintomas que envolvem outros órgãos e sistemas, 
como a pele.
 Também são associadas a outros distúrbios endócrinos e podem estar inseridas em 
contextos de síndromes diversas.
 Hipertireoidismo: Doença de 
graves; bócio.
 Hipotireoidismo: tireoidite de 
Hashimoto; cretinismo.
Distúrbios tireoidianos
Fonte: 
https://www.sobiologia.com.br/figuras/Fisiologia
animal/hormonio.jpg. Acesso em: 14 ago. 2020.
Hipotálamo Hormônio 
Liberador do TSH
Hipófise
TSHInibição 
Inibição 
Tiroxina e 
Triiodotironina 
Aumento do 
metabolismo
 Redução da massa óssea e perda da 
arquitetura interna de todo o esqueleto.
 Diminuição da formação óssea e/ou aumento 
da reabsorção óssea.
 Aumento da fragilidade óssea  fraturas após 
mínimos traumatismos.
Osteoporose
Fonte: 
https://i.pinimg.com/originals/b
c/3e/2d/bc3e2d2f015c8f721b1
39ee5ec3643d6.jpg. 
Acesso em: 14 ago. 2020.
 Reposição hormonal. 
 Moduladores seletivos do receptor de estrogênio.
 Fitoestrogênios. 
 Bifosfonatos.
 Calcitonina. 
 Ranelato de estrôncio.
 Teriparatida. 
 Cálcio e vitamina D.
Tratamento farmacológico – osteoporose
 Deve ser iniciada para alívio dos sintomas desagradáveis relacionados à redução dos 
esteroides sexuais  alterações menstruais, fogachos/sudorese e aqueles consequentes à 
atrofia urogenital. 
 A dose ministrada deve ser a mínima eficaz para melhorar os sintomas, devendo ser 
interrompida assim que os benefícios desejados tenham sido alcançados ou os riscos 
superem os benefícios. 
 Não deve mais ser iniciada com o objetivo de prevenção primária ou secundária de doença 
cardiovascular nem osteoporose  existem outras condutas com resultados 
bastante satisfatórios.
Reposição hormonal e menopausa
CONTRAINDICAÇÕES
 Câncer de mama; 
 Câncer de endométrio; 
 Doença hepática grave; 
 Sangramento genital não esclarecido; 
 História de tromboembolismo;
 Porfiria.
 Os hormônios utilizados para evitar a concepção incluem o estrogênio e as progestinas 
(medicamentos semelhantes ao hormônio progesterona). 
 Os métodos hormonais previnem agravidez, impedindo, principalmente, a liberação dos 
óvulos pelos ovários ou mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada para que 
os espermatozoides não atravessem o colo do útero para o útero. 
 Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado.
Os hormônios contraceptivos podem ser:
 Tomados por via oral (contraceptivos orais);
 Colocados na vagina (anéis vaginais ou contraceptivos 
de barreira);
 Aplicados na pele (adesivo);
 Implantados sob a pele;
 Injetados no músculo.
Contraceptivos orais
Contraceptivos orais
Fonte: http://www.rbac.org.br/wp-
content/uploads/2016/11/02.jpg.pagespeed.ce.t2mlz
3BLx4.jpg. Acesso em: 14 ago. 2020.
FSH
estrógeno
progesterona
Folículos em crescimento
Ciclo menstrual
Ovulação 
Corpo 
lúteo 
O
v
á
ri
o
s
Ú
te
ro
 
H
ip
ó
fi
s
e
 
LH
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
Tratamentos variam da psicoterapia ao tratamento cirúrgico, 
dependendo de cada caso. Alguns procedimentos são fundamentais 
para o êxito do tratamento, que deve objetivar mais que a remissão 
da sintomatologia:
 Orientar, informar e educar o paciente portador da disfunção;
 Tratar ou pelo menos minimizar a causa da disfunção;
 Comprometer, sempre que possível, a parceira no 
processo terapêutico.
Disfunção erétil
Fonte: AFIF-ABDU, João. Diagnóstico e tratamento na disfunção erétil. Diagn. Tratamento. 2007. 
12(4): 192-5. Disponível em: files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2007/v12n4/a0017.pdf.
Princípio ativo Dosagens
Citrato de sildenafila 25 mg 50 mg 100 mg
Tadalafila - - 20 mg
Cloridrato de vardenafila 5 mg 10 mg 20 mg
Inibidores da 5-alfa-redutase:
 A finasterida e a dutasterida atuam reduzindo o tamanho da próstata. Geralmente, é 
necessário o tratamento por 6 a 12 meses antes que o tamanho da próstata diminua o 
suficiente para aliviar os sintomas. Os principais efeitos adversos dos inibidores da 5-alfa-
redutase são diminuição da libido e disfunção erétil ou de ejaculação.
Antagonistas alfa-1 adrenérgicos:
 Terazosina, doxazosina e tansulosina aliviam a obstrução do esvaziamento da bexiga, 
reduzindo a tensão do músculo liso prostático, da cápsula da próstata e do colo da bexiga. 
Os principais efeitos adversos são hipotensão ortostática e tonturas.
Hiperplasia prostática
No tratamento dos distúrbios endócrinos observados, quais ferramentas não farmacológicas 
podem ser utilizadas como forma de potencializar o efeito dos fármacos, facilitando o 
cumprimento do objetivo terapêutico estabelecido?
Interatividade
 Diabetes
 Obesidade mórbida
 Distúrbios tireoidianos
 Osteoporose
 Deficiência hormonal
Resposta
Dieta
Mudança de hábitos 
de vida
Exercícios físicos
Diminuição da produção de hemácias / hemoglobina:
 Carências pela deficiência de ferro e/ou ácido fólico e/ou vitamina B12;
 Redução da produção de eritropoietina devido à doença renal crônica;
 Aplasia medular resultante da exposição a agentes tóxicos, radiação, 
medicamentos mielotóxicos.
Aumento da destruição de hemácias:
 Hemólise por deficiências genéticas como a de glicose-6-
fosfato desidrogenase;
 Hemólise de causa autoimune, por vezes desencadeado pelo 
uso de medicamentos;
 Hemorragias severas.
Anemias
Fonte: Adaptado de: 
https://smart.servier.com/wp-
content/uploads/2016/10/Blood_immun
ology.ppt. Acesso em: 31 out. 2022.
 Suplementação de ferro.
 Suplementação de vitamina B9.
 Suplementação de vitamina B12.
 Eritropoietina e análogos.
 Antibióticos (Penicilinas/Eritromicina).
Anemias – tratamentos medicamentosos
Fonte: Adaptado de: https://smart.servier.com/wp-
content/uploads/2016/10/Blood_immunology.ppt. 
Acesso em: 31 out. 2022.
 BARROSO W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. 
Cardiol. 2021; 116(3):516-658.
 BRUNTON, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12. ed. Rio 
de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.
 GOLAN, D. E., TASHJIAN, A. H., ARMSTRONG, E. J., ARMSTRONG, A. W. Princípios de 
Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2009.
 KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Artmed/McGraw-Hill, 
2010.
 RANG, H. P., DALE, M. M., RITTER, J. M., FLOWER, R. J., 
HENDERSON, G. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2012.
 WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia 
Ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Referências
 Convido vocês a participarem do chat após a aula!
ATÉ A PRÓXIMA!

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