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Prof. Dr. Alexandre Bechara UNIDADE I Farmacologia O tratamento medicamentoso (terapia farmacológica) visa sempre obter a máxima eficácia com o mínimo risco à segurança do paciente Grande desafio. Objetivos e metas terapêuticas Considerando cada patologia e situação clínica de forma particular. Observar questões individuais do paciente Limitações de capacidade física ou cognitiva; crenças; experiências; resposta ao tratamento. Resultados negativos aos medicamentos (RNM) Identificar o problema, a causa e buscar soluções. Revisar o processo até alcançar os resultados positivos Metas terapêuticas traçadas. Princípios da terapia farmacológica DIAGNÓSTICO PRESCRIÇÃO DISPENSAÇÃO MONITORAMENTO Problemas de saúde pública mundial Elevada morbidade e mortalidade. Alta prevalência em países economicamente desenvolvidos e em desenvolvimento. Associadas aos hábitos de vida: sedentarismo; dietas; estresse; sono irregular etc. Objetivos terapêuticos: controle da pressão arterial e manutenção da integridade das estruturas responsáveis pelas funções cardiovasculares Evitar desfechos graves ou fatais. Desfechos a serem evitados: lesões renais; rompimento ou entupimento de vasos; arritmias e insuficiência cardíaca; formação de trombos e isquemia tecidual; amputação de membros etc. Tratamento medicamentoso pode ser utilizado para: Controlar pressão arterial. Impedir formação de trombos. Impedir formação de placas de ateroma. Controlar o ritmo e frequência cardíaca. Doenças cardiovasculares Fonte: https://torange.biz/pt/treatment-high-blood- pressure-19193. Acesso em: 14 ago. 2020. Pressão arterial: Pressão que o sangue exerce na parede das artérias. Medida em milímetros de mercúrio (mmHg). Hipertensão arterial: Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) PA = DC x RVP Freq. card. x Volume sistólico (contração) Fontes: Adaptado de: https://smart.servier.com/wp- content/uploads/2016/10/Heart_physiology.ppt https://smart.servier.com/wp- content/uploads/2016/10/Arteries_physiology.ppt. Acesso em: 31 out. 2022. Classes de fármacos anti-hipertensivos Tratamento farmacológico da HAS • Inibidores da ECA • Antagonista AT1 • Antagonista de renina Fármacos que atuam no controle renal: • Alfabloqueadores • Betabloqueadores • Fármacos de ação central Fármacos bloqueadores adrenérgicos: Bloqueadores de canal de cálcio Vasodilatadores diretos Diuréticos Ação sobre o Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II ECA Renina Inativa VasodilataçãoVasoconstrição (mediada por receptores AT1) Secreção de aldosterona (mediada por receptores AT1) Aumento da resitência vascular periférica Aumento da reabsorção de Na+ e H2O Elevação da pressão arterial Redução da pressão arterial Diminuição da resistência vascular periférica Bradicinina Cininogênio Calicreína Cininase II Inibidor da renina Inibidor da ECA Antagonistas do receptor AT1 Betabloqueadores Fonte: WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 228. Ativação de adrenoceptores β1 nos rins Renina Aldosterona Retenção de sódio e água Volume sanguíneo Angiotensina II Resistência periférica Ativação de adrenoceptores β1 no coração Débito cardíaco Diminuição da pressão arterial Bloqueadores dos adrenoceptores β Bloqueadores de canais de cálcio Fonte: Autoria própria. Atuação sobre os canais de cálcio do tipo L, impedindo sua abertura e a entrada de cálcio Vasodilatação Menor frequência cardíacaReduz P.a. M. liso Coração Vasodilatadores diretos: nitratos Lúmen do vaso sanguíneo Células endoteliais capilares Interstício Célula da musculatura lisa vascular Nitratos Nitritos Sildenafila GMPGMPC PDEGC* GTP Guanililciclase NO Ca2+ eNOS Óxido nítrico (NO) Arginina Nitratos Nitritos Ca2+ MLCK* Cadeias leves da miosina (CL da miosina) Actina Contração Relaxamento CL da miosina CL da miosina-PO4 Fonte: https://www.brainkart.com/article/Nitrates--- Nitrites_24517/. Acesso em: 14 ago. 2020. Diuréticos Diuréticos de Alça Tiazídicos Antagonista da Aldosterona Perda Na+, H2O e Cl - Reabs. Na+ e Cl- Poupadores de K+ Fonte: Adaptado de: BORELLI, F. A. O. A Hipopotassemia como efeito adverso dos diuréticos tiazídicos. Rev. Bras. Hipertens., v. 28, n. 4, p. 288-92, 2021. Capilares peritubulares Arteríola eferente Glomérulo Arteríola aferente Cápsula de Bowman Túbulo proximal Túbulo distal Ducto coletor Para a veia renal Alça de Henle Para a bexiga e meio externo = Filtração: do sangue para o lúmen = Reabsorção: do lúmen para o sangue = Secreção: do sangue para o lúmen = Excreção: do lúmen para o meio externo F R S E Terapêutica recomendada Fonte: Adaptado de: MALACHIAS, Marcus Vinícius Bolívar. 7ª Diretriz brasileira de hipertensão arterial: apresentação. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 107, p. XV-XIX, 2016. HIPERTENSÃO Estágio 1 + RCV Baixo e Moderado - Estágio 1 + RCV Alto - Estágio 2 e 3 TNM + MONOTERAPIA DIU IECA BCC BRA BB (em casos específicos) TNM + COMBINAÇÕES DOIS FÁRMACOS – CLASSES DIFERENTES EM DOSES BAIXAS Não atingiu metas ou efeitos colaterais intoleráveis Não atingiu metas Acrescentar outros anti-hipertensivos Dose ♦ Associar 2º ♦ Trocar medicação Dose ♦ Associar 3º ♦ Trocar Combinação Combinações de fármacos Tratamento farmacológico da HAS Outros anti-hipertensivos Inibidores da ECA Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores dos receptores da angiotensina Betabloqueadores Diuréticos tiazídicos Combinações preferenciais Combinações não recomendadas Combinações possíveis, mas menos testadas Fonte: Adaptado de: MALACHIAS, Marcus Vinícius Bolívar. 7ª Diretriz brasileira de hipertensão arterial: apresentação. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 107, p. XV-XIX, 2016. Reflexão: Considerando todos os problemas cardiovasculares estudados, quais são as metas terapêuticas que devem ser estabelecidas como objetivo da terapia medicamentosa? Interatividade O tratamento dos distúrbios cardiovasculares está diretamente associado a alguns fatores: Controle da pressão arterial Influenciado por outros fatores. Mudança de hábitos de vida (alimentação; tabagismo; etilismo; sedentarismo; estresse). Deve-se visar ao controle da pressão arterial e dos níveis séricos de lipídeos (frações não HDL do colesterol e triglicerídeos) Preservação das estruturas vasculares e cardíacas Redução do risco de: trombos/coágulos; aterosclerose; lesões coronarianas; calcificação de estruturas cardíacas. Resposta Também denominada doença aterosclerótica das artérias coronárias, doença das artérias coronárias (DAC) ou doença isquêmica cardíaca (DIC), esta patologia está associada com uma alta taxa de mortalidade em todo o mundo. As lesões ateroscleróticas nas artérias coronárias podem obstruir o fluxo de sangue, conduzindo à isquemia no miocárdio. Espasmos do músculo liso vascular também podem impedir o fluxo de sangue, reduzir a perfusão e causar isquemia e dor anginosa. Todos os pacientes com este diagnóstico ou com sintomas como angina devem receber tratamento: modificações do estilo de vida (cessar tabagismo, realizar atividade física, terapia nutricional) e controle de comorbidades para reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovascular. Cardiopatia isquêmica Redução da luz em mais de 50% Angina. Isquemia Lesão tecidual. Causas: formação de placas de gordura. Tratamento não medicamentoso pode ser necessário. Ateroma 0% 30% 65% 90% Fonte: Adaptado de: https://www.brazilhealth.com/artigo.php?ID=33. Acesso em: 14 ago. 2020. Processo inflamatório local. Lesão vascular. Ativação da cascata de coagulação. Formação de coágulo rico em plaquetas. Formação do trombo Entupimento do vaso Redução da luz Redução da perfusão Isquemia Lesão tecidual por hipóxia. Do ateroma para a formação de trombos Fonte: Adaptado de: https://smart.servier.com/wp- content/uploads/2016/10/Arteries_atherothrombosis.ppt. Acesso em: 31 out. 2022. Vasodilatadores diretos (Nitratos) Bloqueadores de canais de cálcio Antagonistas beta-adrenérgicos (seletivos ou não) Terapias farmacológicas – Antianginosos Fonte: WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 228. FÁRMACOS NORMALMENTE USADOS NO TRATAMENTO DA ANGINA DOENÇA CONCOMITANTE NENHUMA INFARTO DO MIOCÁRDIO RECENTE ASMA, DPOC HIPERTENSÃO DIABETES DOENÇA RENAL CRÔNICA Nitratos de longa ação Nitratos de longa ação Nitratos de longa ação Nitratos de longa ação Nitratos de longa ação Nitratos de longa ação β-Bloqueadores β-Bloqueadores β-Bloqueadores β-Bloqueadores Bloqueadores dos canais de Ca2+ Bloqueadores dos canais de Ca2+ Bloqueadores dos canais de Ca2+ Bloqueadores dos canais de Ca2+ Bloqueadores dos canais de Ca2+ Classe do fármaco Classe do fármaco Fármacos menos eficazes Fármacos comumente usados Legenda: Visam impedir a formação de trombos, controlando as moléculas reguladoras da agregação plaquetária ou da cascata de coagulação. Antiagregantes plaquetários, anticoagulantes e fibrinolíticos Inibidores plaquetários Ácido acetilsalicílico Cilostazol Clopidogrel Ticagrelor Anticoagulantes Enoxaparina Heparina Rivaroxabana Varfarina Trombolíticos Alteplase (tRA) Estreptoquinase Uroquinase Deve-se avaliar quais alterações laboratoriais foram verificadas, hábitos alimentares e de rotina, fatores de risco associados e histórico familiar. Escolha do fármaco deve controlar o metabolismo lipídico associado ao processo fisiopatológico da dislipidemia diagnosticada. Tratamento farmacológico – dislipidemias Estatinas Ezetimiba Sequestradores de ácidos biliares Fibratos Niacina Evolocumabe Incapacidade do coração em bombear sangue suficiente para suprir as necessidades dos tecidos. Diminuição na capacidade de contração do miocárdio. Excesso de “trabalho” imposto ao músculo cardíaco. Insuficiência cardíaca congestiva e arritmias Retenção Na+ e H2O Débito Cardíaco Fadiga Ativação do SN Simpático [Renina] Aldosterona e ADH [Angiotensina] Edema Pré e pós- carga Vasoconstrição IECAs ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA BETABLOQUEADOR ANTAGONISTAS DE ALDOSTERONA •Espironolactona DIURÉTICOS NITRATOS FÁRMACOS INOTRÓPICOS • Digitálicos • Dobutamina Terapia farmacológica – insuficiência cardíaca e arritmias Fonte: https://www.juponline.pt/ciencia- saude/ciencia-para- todos/artigo/43539/eletrocardiograma.aspx. Acesso em: 26 out. 2022. Tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca Fonte: WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. p. 260. Angiotensinogênio (2-globulina no sangue) Angiotensina I (Inativa) Angiotensina II diminuída Renina (do rim) IECAs IECAs Inibe a degradação de bradicinina Os IECAs diminuem os níveis circulantes de angiotensina II, que têm os quatro principais efeitos mostrados Estimulação do sistema nervoso simpático Vasodilatação de músculo liso vascular Retenção de sódio e água Nível de bradicinina Diminuição da pré-carga e pós-carga Aumento do débito cardíaco 2 1 Na+/Ca2+ trocador +Ca2 livre Miofibrilas Ca2+ Ca2+ Na+ Na+ Na+ Na+ K+ K+ A digoxina inibe as trocas Na+/K+ pela Na+/K+-ATPase A concentração intracelular de Na+ aumenta, e o gradiente de concentração, através da membrana, diminui O aumento do Na+ diminui a força motriz do trocador de Na+/Ca2+. Então, há diminuição da exclusão de Ca2+ para o espaço extracelular Adaptado de: WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Situação clínica: Qual o risco da interação entre digitálicos e diuréticos de alça? Qual conduta clínica poderá ser tomada para evitar um desfecho clínico indesejado no caso de resultado negativo associado a esta interação? Interatividade O tratamento da insuficiência cardíaca pode depender do uso de digitálicos (como a digoxina) e de diuréticos, como, por exemplo, os de alça, amplamente utilizados para reverter quadros de edema agudo de pulmão. Contudo, isso pode desencadear uma hipocalemia! Deve-se, então, monitorar os níveis séricos de potássio e, em caso de hipocalemia, uma opção adequada poderá ser o uso de diuréticos poupadores de potássio no lugar dos diuréticos de alça. Resposta Metas: Controle glicêmico; preservação de estruturas do organismo (funcionalidade). Monitoramento: Glicemia capilar; glicemia; Hb glicosilada. Desfechos de maior risco: Problemas cardiovasculares; comprometimento renal; distúrbios visuais (retinopatia); ulcerações; amputação de membros. Controle terapêutico não medicamentoso: Dietoterapia; Exercício físico. Controle terapêutico medicamentoso: Medicamentos por via oral; Medicamentos injetáveis. Diabetes melito (DM) Indicação de tratamento farmacológico: IMC ≥ 30 kg/m². MC ≥ 25 ou 27 kg/m² + comorbidades. Falha em perder peso com o tratamento não farmacológico. Indivíduos com IMC normal e aumento da circunferência abdominal (obesos viscerais) + comorbidades. Fármacos antiobesidade: Sibutramina; Orlistate; Liraglutida. Fármacos alternativos: Fluoxetina e demais ISRS; Topiramato. Tratamento farmacológico da obesidade As alterações da tireoide são uns dos distúrbios endócrinos mais comuns. Em geral, são acompanhadas de sinais e sintomas que envolvem outros órgãos e sistemas, como a pele. Também são associadas a outros distúrbios endócrinos e podem estar inseridas em contextos de síndromes diversas. Hipertireoidismo: Doença de graves; bócio. Hipotireoidismo: tireoidite de Hashimoto; cretinismo. Distúrbios tireoidianos Fonte: https://www.sobiologia.com.br/figuras/Fisiologia animal/hormonio.jpg. Acesso em: 14 ago. 2020. Hipotálamo Hormônio Liberador do TSH Hipófise TSHInibição Inibição Tiroxina e Triiodotironina Aumento do metabolismo Redução da massa óssea e perda da arquitetura interna de todo o esqueleto. Diminuição da formação óssea e/ou aumento da reabsorção óssea. Aumento da fragilidade óssea fraturas após mínimos traumatismos. Osteoporose Fonte: https://i.pinimg.com/originals/b c/3e/2d/bc3e2d2f015c8f721b1 39ee5ec3643d6.jpg. Acesso em: 14 ago. 2020. Reposição hormonal. Moduladores seletivos do receptor de estrogênio. Fitoestrogênios. Bifosfonatos. Calcitonina. Ranelato de estrôncio. Teriparatida. Cálcio e vitamina D. Tratamento farmacológico – osteoporose Deve ser iniciada para alívio dos sintomas desagradáveis relacionados à redução dos esteroides sexuais alterações menstruais, fogachos/sudorese e aqueles consequentes à atrofia urogenital. A dose ministrada deve ser a mínima eficaz para melhorar os sintomas, devendo ser interrompida assim que os benefícios desejados tenham sido alcançados ou os riscos superem os benefícios. Não deve mais ser iniciada com o objetivo de prevenção primária ou secundária de doença cardiovascular nem osteoporose existem outras condutas com resultados bastante satisfatórios. Reposição hormonal e menopausa CONTRAINDICAÇÕES Câncer de mama; Câncer de endométrio; Doença hepática grave; Sangramento genital não esclarecido; História de tromboembolismo; Porfiria. Os hormônios utilizados para evitar a concepção incluem o estrogênio e as progestinas (medicamentos semelhantes ao hormônio progesterona). Os métodos hormonais previnem agravidez, impedindo, principalmente, a liberação dos óvulos pelos ovários ou mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada para que os espermatozoides não atravessem o colo do útero para o útero. Desse modo, os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado. Os hormônios contraceptivos podem ser: Tomados por via oral (contraceptivos orais); Colocados na vagina (anéis vaginais ou contraceptivos de barreira); Aplicados na pele (adesivo); Implantados sob a pele; Injetados no músculo. Contraceptivos orais Contraceptivos orais Fonte: http://www.rbac.org.br/wp- content/uploads/2016/11/02.jpg.pagespeed.ce.t2mlz 3BLx4.jpg. Acesso em: 14 ago. 2020. FSH estrógeno progesterona Folículos em crescimento Ciclo menstrual Ovulação Corpo lúteo O v á ri o s Ú te ro H ip ó fi s e LH 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Tratamentos variam da psicoterapia ao tratamento cirúrgico, dependendo de cada caso. Alguns procedimentos são fundamentais para o êxito do tratamento, que deve objetivar mais que a remissão da sintomatologia: Orientar, informar e educar o paciente portador da disfunção; Tratar ou pelo menos minimizar a causa da disfunção; Comprometer, sempre que possível, a parceira no processo terapêutico. Disfunção erétil Fonte: AFIF-ABDU, João. Diagnóstico e tratamento na disfunção erétil. Diagn. Tratamento. 2007. 12(4): 192-5. Disponível em: files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2007/v12n4/a0017.pdf. Princípio ativo Dosagens Citrato de sildenafila 25 mg 50 mg 100 mg Tadalafila - - 20 mg Cloridrato de vardenafila 5 mg 10 mg 20 mg Inibidores da 5-alfa-redutase: A finasterida e a dutasterida atuam reduzindo o tamanho da próstata. Geralmente, é necessário o tratamento por 6 a 12 meses antes que o tamanho da próstata diminua o suficiente para aliviar os sintomas. Os principais efeitos adversos dos inibidores da 5-alfa- redutase são diminuição da libido e disfunção erétil ou de ejaculação. Antagonistas alfa-1 adrenérgicos: Terazosina, doxazosina e tansulosina aliviam a obstrução do esvaziamento da bexiga, reduzindo a tensão do músculo liso prostático, da cápsula da próstata e do colo da bexiga. Os principais efeitos adversos são hipotensão ortostática e tonturas. Hiperplasia prostática No tratamento dos distúrbios endócrinos observados, quais ferramentas não farmacológicas podem ser utilizadas como forma de potencializar o efeito dos fármacos, facilitando o cumprimento do objetivo terapêutico estabelecido? Interatividade Diabetes Obesidade mórbida Distúrbios tireoidianos Osteoporose Deficiência hormonal Resposta Dieta Mudança de hábitos de vida Exercícios físicos Diminuição da produção de hemácias / hemoglobina: Carências pela deficiência de ferro e/ou ácido fólico e/ou vitamina B12; Redução da produção de eritropoietina devido à doença renal crônica; Aplasia medular resultante da exposição a agentes tóxicos, radiação, medicamentos mielotóxicos. Aumento da destruição de hemácias: Hemólise por deficiências genéticas como a de glicose-6- fosfato desidrogenase; Hemólise de causa autoimune, por vezes desencadeado pelo uso de medicamentos; Hemorragias severas. Anemias Fonte: Adaptado de: https://smart.servier.com/wp- content/uploads/2016/10/Blood_immun ology.ppt. Acesso em: 31 out. 2022. Suplementação de ferro. Suplementação de vitamina B9. Suplementação de vitamina B12. Eritropoietina e análogos. Antibióticos (Penicilinas/Eritromicina). Anemias – tratamentos medicamentosos Fonte: Adaptado de: https://smart.servier.com/wp- content/uploads/2016/10/Blood_immunology.ppt. Acesso em: 31 out. 2022. BARROSO W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol. 2021; 116(3):516-658. BRUNTON, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012. GOLAN, D. E., TASHJIAN, A. H., ARMSTRONG, E. J., ARMSTRONG, A. W. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Artmed/McGraw-Hill, 2010. RANG, H. P., DALE, M. M., RITTER, J. M., FLOWER, R. J., HENDERSON, G. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia Ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Referências Convido vocês a participarem do chat após a aula! ATÉ A PRÓXIMA!
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