Buscar

RESUMO CLINICA DE GRANDES ANIMAIS I - RUMINANTES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO PROVA RUMINANTES – N2 CLINICA DE 
GRANDE ANIMAIS 1 
MARINA DE CASTRO PRADO ALMOSNINO – RA 6668772 
 
EXAME FISICO EM RUMINANTES: 
A anamnese eh 50% do diagnostico, exame físico 35%, exames 
complementares 15%. Sequencia do exame físico crânio caudal. 
Lado esquerdo: cabeça, mucosa (esq e dir), boca (TPC), linfonodo 
mandibular, pragueamento cutâneo, linfonodo pre escapular, FC, 
FR, auscutaçao dos movimentos ruminais, palpação pre-cural, 
inspeção de mucosa vaginal, temperatura retal. 
Lado direito: Linfonodos 
1 – inspeção do rebanho, animal no lote (comportamento, 
comparar animais, procurar diferenças de score, padrão 
respiratório, animais afastados do rebanho). 
2 – inspeção do animal em movimento e parado (olhar os 2 
lados sem tocar). 
3 – Score de condição corporal, de 1 a 5, ideal 3 (peso eh mais 
importante, ele que nos direciona na hora de aplicar uma 
medicação). 
4 – inspeção de mucosas (ocular, oral e vaginal). 
5 – TPC (hidratação), feito na mucosa oral nos incisivos (1-2s 
saudável / 2-4s desidratado / acima de 5s grav desidratado) 
6 – Palapaçao de linfonodos mandibular (difícil), pre-escapular, 
pre-cural (tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade, 
temperatura). Normal: Macios a firmes, elásticos, moveis e 
uniformes. Palpaçao retal, em femeas para ver se esta prenhe. 
7 – Pragueamento cutâneo (hidratação), feito na tabua do 
pescoço ou na pálpebra superior, pelame opaco, oftalmia, apatia e 
se deitando, esta desidratado. (6-8% leve / 8-10% moderada / 10-
12% grave). EX: Animal com 450 kilos com 10% de desidratação, 
quanto de fluido: 450x10/100=45kg=45L. 
8 – FC (lado esquerdo mais evidente, abaixo da ulna) Bovinos 60-
90bpm / Caprinos e ovinos 70-110bpm. 
9 - FR (ideal no pasto), feita na traqueia ou tórax lado esquerdo, ou 
movimentação toraco abdominal. Bovinos 10-30mrm. 
10 – percussão, avalia sons de estruturas profundas (digito digital e 
2 golpes). Sons claro, timpânico, maciço. 
11 – auscutaçao dos movimentos ruminais (inspeção direta do 
vazio do flanco esquerdo). De 2-3 mov. Ruminais em 3 minutos. Se 
não tiver nenhum movimento em 5 min = atonia 
12 – Temperatura retal (jovens – 38,5 a 39,5 / Adultos 37,8 a 39,2) 
IMPORTANTE. 
Exame físico geral: Mucosas, TPC, hidratação, linfonodos, FC, FR, 
movimentos ruminais, temperatura retal. 
 
PROFILAXIAS EM RUMINANTES: 
As profilaxias são procedimentos feitos para evitar e prevenir 
doenças. Consideramos medidas de higiene, atividades físicas, 
cuidados com a alimentação, vacinação. As medidas mais 
importantes são vacinação, controle de endo e ectoparasitas, 
quarentenário e desinfecção de instalações. (PROVA). 
Vacinaçao: imunidade materna dura 3 meses (não vacinar antes 
pois interfere na imunidade), fazer em animais saudáveis, não 
estressados. Fazer 1 doce inicial aos 4 meses e a 2 em 30 dias, 
Reforço anual e em áreas de risco semestral (clostridioses, 
carbúnculo, leptospirose). Anuais (febre aftosa, pasteurelose, raiva) 
Filhotes (brucelose em femeas de 3 a 8 meses). Vacas no pre-parto 
(últimos 3 meses de gestação) apenas vacinar de Clostridioses e 
Pasteurelose. 
PROVA: Após 4 meses o animal perde os anticorpos maternos, por 
isso vacinar. Se vacibnar antes disso os anticorpos maternos 
neutralizam a vacina (que se torna ineficaz) A vacinação anual de 
femeas sempre ocorre no terço final da gestação para que possa 
passar a imunidade ao filhote. Vacinaçao anual de bezerros com 4 
meses e ravacinaçao apos 30 dias / Revacinaçao anual que 
coincide com o terço final da gestação. OBS: Em surtos de doenças 
nas propriedades se indica a vacinação de emergência imediata, 
em vizinhos se indica semestral. 
Quarentena / Quarentenario (PROVA): Medida mais eficaz para 
evitar a introdução de doenças no rebanho. Feita em todos os 
animais novos em local isolado (Contruido na entrada da fazenda), 
ficam em observação por no mínimo 30 dias, sem contato com os 
outro animais. Materiais (roupa, carriola, bebedouro de uso 
especifico do quarentenário), barreiras de conteçao (para não 
disseminar a doença). Colher material para exames laboratoriais 
(fezes e sangue), vermifugação, vacinação e chekup e adaptação 
alimentar (40 dias). 
Desinfecçao das instalações: A maioria dos desinfetantes tem um 
tempo de ação. Clorexidina – bactericida, não age em fungos, 
baixa toxicicdade, ação baixa como desinfetante de ambiente (não 
resolve) Eficacia em ambiente já limpos e apenas e bactérias e 
vírus. Cloro – Não eh fungicida, ação baixa como desinfetante de 
ambiente (não resolve). Fenol – Mata tudo, super eficaz, muito 
toxica, igual ao glutaroldeido. Amonia Quartenaria – A mais 
utilizada, boa ação em desinfecção de ambiente, porem requer um 
tempo de ação para superfícies. (sempre seguir o que o fabricante 
recomenda). Cal – Po desinfetante (em contato com agua), não 
pode ser aspirado, gera calor (queima a pele dos animais e vias 
aéreas), aplicar apenas em áreas de passagem, nunca onde o 
animal fica. 
Peludio: local de cimento onde se coloca desinfetante e os animais 
passam e desinfetam o casco. Muito comum na entrada da sala de 
ordenha (sulfato de cobre). Ultilizada tbm para humanos na entrada 
e saída do quarentenário (baixar a contaminação). Feita em pneus 
em caminhões de leite que entram nas propriedades. 
Esquema All in, All out: Estamos com os animais na instalação, 
saiu aquele lote, vazio sanitário. Cada doença tem um vazio, 
algumas não tem, mas o padrão eh 10 dias (1 dia de limpeza/ 2 dia 
de desinfecção e tempo de ação/ 3 ao 10 dias de vazio sanitário/ 11 
dia procedemos com a entrada de novos animais). 
 
CLOSTRIDIOSES: Todas são bactérias anaeróbias. Os esporos 
sobrevivem 30 anos no ambiente, e são altamente transmissíveis. 
Botulismo (Neurotoxina produzida pelo Clostridium botulinum 
– Tipos B, C e D): ZOONOSE. O surto em ruminantes eh maior 
devido ao processo de alimentação desses animais. Alimentaçao 
mal acondicionada em mas condições sanitárias, que por estar no 
ambiente, contamina e produz toxinas na silagem e feno, assim se 
infiltrando no almento. 
São encotradas no solo, TGI de animais. Se desenvolvem em 
matéria orgânica de origem animal ou vegetal em putrefação. 
Epidemiologia: Ocorre pela ingestão da toxina pre formada no 
alimento (feno e silagem em mas condições de armazenamento) ou 
no local de armazenagem, contaminação do alimento com carcaça 
(neste caso contamina solo e agua. EX: pela oferta de cama de 
aves, o que já esta proibido).), e pela toxina produzida no intestino 
ou feridas (por uma lesão hepática ou por uma batida que gerou 
necrose - raro). 
Patogenia: Ingestao da neurotoxina que eh absorvida no ID, cai na 
circulação saguinea, que entra na junção neuro muscular 
(comunicação entre sist. Nervoso e musvulo), SN emite a 
acetilcolina (que faz os músculos contraírem), e impede sua 
liberação, que provoca a paralisia flácida ( parte do SNC não 
consegue se comunicar com a musculatura). Animal fica paralisado, 
no chão sem conseguirse mover (paralisia flácida progressiva) e 
conciente (pois o botulismo não passa a barreira hematoencefálica) 
Achados Clinicos: Ocorrem de 1-17 dias (depende de quanta 
toxina foi ingerida, pode ou não apresentar sinais clínicos / 
quantidade x dose infectante). Fraquesa muscular simétrica de tras 
para frente, animal vai para o chão (paralisia motora que leva ao 
decúbito), retração da língua (perde o controle da língua), e vai a 
óbito pela paralização dos músculos respiratórios (o animal sufoca 
consiente). 
Tratamento: Eutanasia, sofrimento causado no animal eh muito 
grande e o tratamento eh ineficaz. So eh eficaz se for diagnosticada 
bem no inicio, mas ainda assim eh difícil (antissoro ainda na fase de 
tremor e tratamento suporte / hidrataçao). Taxa de morte eh de 80% 
depois que se inicia os sintomas. 
Confirmaçao de diagnostico: Identificaçao da toxina no soro, 
alimento ou no TGI (gástrico ou fezes). 
Diagnostico diferencial: Raiva e Hipocalemia 
Prevençao: Vacinaçao, suplementação mineral (sal mineral evita 
que o animal entre em deficiência de nutrientes e procure nas 
carcaças), destino de cadavares (longe da fazenda, onde animais 
não tenham acesso, para não contaminar solo e agua), Carriola 
exclusiva apenas para alimentação, ispeçao de bebedouros (pois as 
x cai um passarinho ou rato). Fornecer alimentação de boa 
qualidade e bem armazenadas. 
 
Enterotoxina (Neurotoxina produzida pelo Clostridium 
perfringens) – Etiologia e patogenia: Comum em animais de 
confinamento (animais saudáveis que comem muito, alto ganho de 
peso e que passaram recentemente por uma mudança brusca na 
alimentação), altera a mibrobiota e causa uma desbiose, abiente 
fica favorável e o perfringens se multiplica nas alças intestinais, 
liberando suas toxinas la dentro, causando lesões vasculares no 
SN, rins e fígado, causando uma toxemia aguda pela proliferação 
de Clostridium perfringens tipo D no ID. Mortalidade de 100%. 
Sinais Clinicos: Ocorrem de 12-24h. Vemos diarreia (as x com 
sangue), depressão, convulçao, morte subida (animal estava bem e 
morre. Cuidador sempre alega que foi picada de cobra ou pq comeu 
alguma planta). Normalmente não vemos os sintomas porque os 
animais não aguentam tanto tempo para manifesta-los. 
Necropsia: As vezes vemos alterações em alças intestinais, rins 
edemaciados e hemorrágicos. Após 24h. 
Diagnostico: Pela anamnese, proprietario falou que o animal 
passou por mudança brusca na alimentação, e já ocorreram outros 
casos de morte súbita após troca na alimentação, sem histórico de 
vacinação. Confirmaçao de diagnostico: Encontrar a toxina. 
Tratamento: Não efetivo Prevençao: Não realizar mudanças 
bruscas na alimentação, vacinação (a partir de 4 meses + reforço 
em 30 dias, anual para clostridioses, em regiões de surto, 
semestral. Vacas nos últimos 3 meses de gestaçao), vermifugação, 
chekup alimentar (cada 40 dias) e quarentena para todos os 
animais novos em local isolado de outros animais (na entrada da 
fazenda), itens (roupa, carriola, bebedouro de uso especifico do 
quarentenário), barreiras de conteçao (para não disseminar a 
doença). 
Carbunculo Hematico / Antraz (ZOONOSE): Ocorre pela ingestão 
dos esporos em pasto, água e alimentos contaminados (com restos 
de animais). Causa septicemia alta mortalidade, provoca feridas 
negras (como carvão). Morte por choque toxico, e falência múltipla 
de órgãos. Necropsia: sangue não coagulado, baço aumentado, 
enegrecido, órgãos com edema e hemorrágicos. Diagnostico: 
Carcaça inchada com sangue saindo por orifícios. Prevençao: Não 
abrir a carcaça e não transportar, enterrar no local. Vacinaçao 
(menos em éguas prenhes), não utilizar antibiótico em ate 14 dias 
após a vacina. 
AFECÇOES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR E 
HEMATOPIETICO DOS RUMINANTES: 
Anemia: A anemia em ruminantes causa ICC no final do quadro 
(anemia crônica causa vasodilatação e dilatação das câmeras 
cardíacas pelo excesso da falta de sangue). O anmal anêmico 
normalmente tem taquicardia (mecanismo de defesa do corpo 
aumenta a FC para manter a PA e pq trabalha mais e não recebe 
oxigenação necessaria). Casos mais graves tem edema na parte 
inferior do animal, patas, abdômen e submandicular (não tem mais 
pressão oncótica dentro dos vazos). 
Anemia aguda: perdeu muito sangue em um curto espaço de 
tempo, não da tempo do organismo compensar e do hematrocito 
baixar (para vermos no exame) e vai a óbito. Aqui se fizermos uma 
transfusão podemos salvar o animal, porem leva quase 30 dias. 
Transfusao: Serve para estabilizar o animal ate acha a causa base, 
muito caro, fazemos apenas em animais jovens com anemia aguda. 
Anemia crônica: Grande maioria, perde sangue de pouco em 
pouco todo dia, aqui que vamos ter a manifestação clinica do 
edema periférico (mais ocorre em ruminantes). Aqui não usamos a 
transfusão pois piora o quadro (desequilibra e descompensa o 
animal de maneira irreversível causando o óbito). Apenas tirar a 
causa base que se recupera em em ate 10 dias.. 
O que avaliar: em qual estagio esta o animal e quais sinais clínicos 
apresenta (perda de peso, perda na produção de leite, diminuição 
do desempenho, animal não acompanha o rebanho, pode estar sujo 
por estarem se deitando (animais a pasto). 
Classificadas como: Anemia Hemorragica / Anemia Hemolitica 
(aumento da destruição) / Anemia por insuficiência de produção de 
eritrócitos (regenerativa / não regenerativa). 
 
Anemia Hemorragica (crônica): A maior causa eh por parasitismo 
(carrapatos). Temos que usar vermífugo em doses baixas, pois o 
animal já esta debilitado e pq o fármaco se torna toxico nesses 
casos de anemia. 
Anemia hemorrágica (aguda): Segunda maior causa, causada por 
ulcera no abomaso. (prox. Semestre). 
Anemia Hemolitica: causada por babesiose, anaplasmose, 
hemoglobinúria bacilar e leptospirose. As causas da morte são por 
diminuição da contração do coração e cerebral, parada cardíaca 
aguda, e no manejo do animal que já esta com edema 
submandibular ou febre neste animal. (nunca dar soro para o animal 
com edema). 
EX (crônico): Cabra com 9 de hematócrito (normal 30), sem sinais 
clínicos (esta compensado pois a perda eh lenta). 
EX2 (agudo): Animal com 20 de hematócrito que foi a óbito rapido . 
 
Sinais clínicos do rebanho / comportamento - Animais de 
confinamento: com baixa atividade fisica (anemia media), baixo 
ganho de peso, perda de peso (quebra na produtividade), 
intolerencia ao exercício (não acompanha o rebanho), Apatia 
(redução da ingesta ou mamada), esses são os primeiros sinais 
precoces, porem so observamos ele no animal de confinamento. 
Animais a pasto: com alta atividade fisica (anemia grave), 
podesmos ver os sinais acima mas eh mais difícil. O que 
observamos eh o animal sujo e com escaras (pq deita muito). 
Sinais clínicos no exame físico - iniciais são palidez de mucosas 
e aumento da FC (taquicardia moderada, aumento de sons 
cardiacos). Tardios: são Taquicardia severa com diminuição dos 
sons cardíacos, sopro anêmico. 
Anaplasma: Parasitafica dentro da hemácia (nas margens) + 
componente autoimune, são destruídas pelo baço qnd percebem a 
presença do parasita (hemólise imunumediada). Transmitida pelo 
carrapato, moscas e fômites (vacinar com a mesma agulha vários 
animais). 
Achados clínicos: Falta da exposição quando bezerro, anorexia, 
letargia, anemia, febre alta, mucosas pálidas a ictéricas (pre-
hepaticas = nível de hemólise grande = transfusão no animal 
jovem), urina muito amarela. 
Diagnostico: esfregaço de sangue periférico. (animais com sinal 
clinico – fazer vários exames em vários momentos). 
Tratamento: Oxitetraciclina IM 2x ao dia de 3 a 5 dias (adultos) / 
Oxitetraciclina LA 2 doses, uma a cada 3 dias (filhotes). 
Suporte: febre (antitérmico), ictérico (transfundir), Parou de mamar/ 
comer (fluido). Encaminhar para abaia da desgraça para serem 
melhor observados, tratados e com comida, agua e sais minerais de 
qualidade a vontade. 
Prevençao: permiter o contagio qnd bezerro. 
Babesia: Parasita fica dentro da hemácia, eh tao grande que ele 
em si já rompe a hemácia + compodenente autoimune (baço). 
Transmitida pelo carrapato e fômites. 
Achados clínicos (mesmo da anaplasma) + Hemoglobinuria 
(prognostico ruim). 
Diagnostico: esfregaço de sangue periférico. 
Tratamento: Diminazeno ou Imidocarb dose única. 
Prevençao: permiter o contagio qnd bezerro. 
Tristeza Parasitaria ou Piroplasmose (Anaplasma + Babesia): 
Na vaca adulta exposta qnd filhote, a doença não se estabiliza pq 
eh destruída pelo sistema imune. Já na vaca adulta que não foi 
exposta, a doença se manifesta de forma violenta. No bezerro 
causa desconforto. Tratar quando há sinais clínicos e transfusão em 
animais jovens ictéricos. 
Tratamento: Oxitetraciclina 3 dias (anaplasma) + Diminazeno dose 
única (babesia). Sempre tratar para as duas pois ambas vêm do 
carrapato. 
Anemia por insuficiência de produção de eritrócitos 
(regenerativa): Ocorre por deficiência nutricional de cobre, cobalto, 
ferro (principalmente em animais jovens em confinamento que estão 
mamando, pois não tem acesso ao solo onde tema terra que 
contem ferro e o leite eh pobres em ferro). Precisa corrigir com uma 
dieta balanceada e sal mineral. 
Anemia por insuficiência de produção de eritrócitos (não 
regenerativa): Acontece raramente, ocorre por esgotamento 
medular que (consequecia de uma anemia crônica mal curada), 
acontece quando o animal esta anêmico, trata a causa base 
(verminoses), mas continua anêmico pela falta de complemento 
nutricional (sal mineral), esgota recursos, medula para de funcionar 
(não produz mais hemácia), e entra em anemia arregenerativa. 
Tratar com sal mineral + transfusão + alimentação. 
Transfusao - Decisao: Serve para estabilizar o animal ate acha a 
causa base, muito caro, fazemos apenas em animais jovens com 
anemia aguda e com sinais clínicos como letargia profunda, com 
taquicardia, extremidades frias, em decúbito, com atonia ruminal, 
timpanismo e hematócrito menor que 20 junto com esses sinais. 
(filhotes transfundir mesmo sem sinais). 
Reticulo Peritonite Traumatica: Comum em bovinos por ingestão 
de corpo estranho que se aloja no reticulo (menor dos 4 
estomagos), e quando ele contrai o reticulo com CE, perfura. 
Achados clínicos: perda de apetite, relutância em se mover 
(gerando desidratação), anorexia, atonia ou diminuição dos mov. 
Ruminais (1 mov. A cd 3min), timpanismo, arqueamento das costas 
(dor) que gera taquicardia. Teste de prova de dor feito por 
percussão dolorosa na xifoide com esteto na garganta = positivo o 
animal se afasta. + pinçamento de cernelha (dor na frente) 
Reticulo Pericardite: Pode perfurar a parede do reticulo e migrar 
para o tórax causando alterações no pericárdio (reticulo pericardite 
Traumatica). Achados clinico: Sinais acima + abafamento dos sons 
cardíacos, estase venosa, distençao de jugular, edema 
submandibular (barbela e peito). Prova de estase venosa (jugular 
pressionada no meio do pescoço em ambos os lados) + Teste do 
bastao (dor atraz) se der positivo sinal de peritonite difusa = zero 
sobrevivência. Obs: o que mata eh a infecção, vaza conteúdo para 
dentro do pericárdio, que infecciona o coração e morrem de 
pericardite generalizada ou endocardite (infecção cárdica), seguida 
pela perfuração total do coração indo a óbito em 2 min. 
Diagnostico: Anamnese + ex. físico. Ocorre com 1 um animal do 
rebanho, para de comer repentinamente. 
Exames complementares: detector de metal, Us de reticulo. 
Tratamento: Ruminotomia (para retirar o CE) + antioticos de amplo 
espectro. 
Prevençao (confinamento): eliminar objetos na alimentação, 
colocar imas nos equipamentos de alimentação, administrar ima a 
cada 6 meses. 
 
 
NEONATOLOGIA EM RUMINANTES: 
Principais doenças: Asfixia Neonatal (primeiras 48h – causa 
pneumonia no bezerro). / Falha na transferência de imunidade, 
diarreias, inflamação umbilical (24h a 30 dias) / Doença respiratória 
(31 dias ao desmame) / Tristeza parasitaria, clostridioses, 
verminoses (Pos desmame). 
 
No Confinamento: Para um bom nascimento do neonato temos 
que ter um bom final de gestação (terço final), onde começa a 
produção de colostro. O ideal a se fazer no pre-parto (1 mês antes) 
eh não trocar o animal de lote, deixar em ambiente limpo com 
espaço para descansar, com alimentação de qualidade e cochos 
suficiente e sem strees (a femea estressada libera cortisol que 
diminui o sistema imune, e dai não passa anticorpos de forma 
adequada, causando falaha na transferência da imunidade e na 
produção de colostro, causando baixo peso do filhote ao nascer = 
risco de mortalidade). 
OBS: O que fazer com a femea para melhorar a taxa de 
sobrevivência do neonato? Vacinar a a femea prenhe para ela 
passar anticorpos para o colostro. Vacinas pre parto - Rotavirus.... 
Cada fazenda faz conforme os seus problemas. 
Na hora do nascimento: Colostragem, Transferir o recém nascido 
(para evitar que tenha contato com bactérias), cuidar do umbigo, 
identificar com brinco e pesar.(3kl eh o normal – abaixo houve 
problema no final da gestação, + chance de motalidade). Gado de 
corte fica com a mae (passamos para o piquete maternidade). Gado 
de leite, sem a mae, nos cuidamos. 
Colostragem: Nascem sem anticorpos, adquirem no colostro 
(imunidade local e sistêmica). Ideal a ingestão nas 6 horas de vida). 
O colostro fornece nutriente e anticorpos direto para corrente 
sanguínea (energia, hidratação, proteínas, imunidade). A absorção 
das imunoglobulinas reduz após 6 horas. 
OBS: Se o recém nascido absorve o colostro nas primeiras 6 horas, 
pq a vaca produz colostro por 3 dias? O colostro fica na luz do 
intestino defendendo o neonato (3 dias de defesa intestinal/local). 
Falha na transferência de imunidade passiva: Temos que ter os 
3 Qs, qualidade, quão rápido foi ingerido, quantidade (10-15% do 
peso vivo / EX. Bezerro de 40kl – 4L de colostro nomínimo, mas o 
ideal seria de 5 a 6 L). No gado de corte não temos problema, pois 
ficam com a mae (mamada natural). Porem no gado de leite como 
não ficam com a mae, o aleitamento eh artificial por banco de 
colostro e nos fazemos a colostragem (30 em 30 minutos nas 
primeiras 6 horas). O gado de leite por si so já tem falhas na 
quantidade e qualidade do colostro e não tem habilidade materna. 
Avaliamos a qualidade do colostro: por meio do Refratometro 
Brix (densidade) ou por Colostromero (pratico e fácil). O colostro 
pode ser armazenado de 6 meses (ideal) a 1 ano, no volume de 1 
mamada. Ser descongelado em banho maria, e administrado a 37 
graus. 
Cura do umbigo (cordão umbilical): Cortar se estiver muito 
comprido, desidratar o coto nas primeiras 6 horas com tintura de 
iodo (2-5%), 1x ao dia por 3 dias. Aplicado sobre a forma de 
imersão com frasco de boca larga (para entrar em todas as 
estruturas umbilicais). 
COMPLEXO HIPOTERMIA / EXPOSIÇÃO / HIPOGLICEMIA / 
INANIÇÃO: Conhecida como Triade neonatal. Causa mais comum 
de mortalidade por falhas na primeira mamada e locais muito frios 
(abaixo de 13 graus). 
Patogenia: Temos um animal que não mamou (por algum motivo), 
e começa a entrar em hipoglicemia, vai piorando e entra em 
hipotermia, ai não consegue beber agua e nem mamar o leite e 
entra em desidratação (prostado). Se o animal tiver mais de 3 dias 
de vida (tem + reserva + chance de sobreviver). Se o animal tem 
menos, se em 24h não comer, morre. Se ele tem mais de 20 dias 
(da tempo de emagrecer, o vazio fica bem fundo). 
Tratamento: Aquecer o neonato (40 graus), mas não muito. 
Administrar glicose IV (para reestabelecer a glicemia e 
hidratação).Fornecer leite ate recuperar o reflexo da mamada. Em 
casos mais graves pode se usar sonda para fazer a colostragem. 
DIARREIA EM NEONATOS: Ocorrem entre 24h ate 60 dias de vida 
(-de 25%), mortalidade ocorre entre 24h a 6 meses de vida (- de 
5%). Doenças respiratórias ocorrem em ate 10% na fase de 
aleitamento. Atrasa o crescimento e prejuízo nas metas 
reprodutivas. 
Diarreia neonatal (origem não infecciosa): São as mais comuns e 
ocorrem por mal manejo alimentar / higiênico, temperatura do 
colostro e posição de mamadas. 
Causas: 1- A temperatura do leite tem que estar a 40 graus, 
quando esta muito baixa, o aanimal não digere o leite de forma 
adequada = diarreia por osmose. 
2- volume inadequado (ideal seria 2 a 3 porçoes) ou irregular (ideal 
seria por ex. as 8am e 16pm). 
3- uso inadequado de sucedaceos (substituto do leite, sempre usar 
de origem animal, nunca vegetal). 4- 
Alteraçoes na composição química do leite (vacas com mastite ou 
tomando anticioticos). 
Diarreia neonatal (infecciosas): Bacterias, as mais comuns são 
Escherichia coli e Salmonela, causam febre. Bacterias entram e 
atacam o intestino, há produção de enterotoxinas e intestino 
hipersecreta para lavar (como mecanismo de defesa)/ Virus, as 
mais comuns são Rotavirus e Coronavirus. / Protozoarios, as mais 
comuns são Eimeria (destrói muito intestino – cicatriz), diarreia de 
cor escura com sangue ou muco, perda de apetite e desidratação. E 
temos o Cryptosporidium, eh uma ZOONOSE, ocorre no 4 dia de 
vida, entre 1 a 2 semanas de vida, temos tenesmo, anorexia, fezes 
sanguinolentas, não causam febre. 
Virus e protozoários destroem as vilosidades do intestino, causando 
a diarreia e gerando alterações de absorção e digestão Leveduras e 
fungos. Diagnosticos: exame coproparasitologico (oocistos nas 
fezes) 
Sindrome Diarreia em Neonatos: Perda de fluidos e eletrólitos – 
Desidrataçao (colapso circulatório) – Acidose – Perda fecal de 
bicarbonato, geração de ácidos, síntese de acido lático = neonato 
fraco, deprimido, com perda de reflexo de sucção. = decúbito, coma 
= morte 
Sinais clínicos nas funções vitais: Temperatura normal, se 
aumentar (vírus – Salmonella), quando em estado grave hipotermia 
(choque hipovolêmico). FR noumal ou aumentada (Alcalose 
respiratória- compensação da acidose / desidratação). FC normal 
ou aumentada (aumenta pela hipovolemia, que gera taquicardia 
para tentar subir a PA pela perda de fluidos). 
Sinais clínicos no estado geral: Apatia, anorexia, pelos 
arrepiados, emagrecimento, desidratação e decúbito. 
Grau de desidratação: Avaliamos no exame físico ate 5%. 
Desidrataçao 4-6% leve (apatia discreta) / 6-8% moderada (apatia 
acentuada, elasticidade da pele de 2-4, mucosas secas e 
avermelhadas, decúbito esternal, enoftalmia) / 8-10% severa 
(depressão, elasticidade da pele de 6-10, sem reflexo de sucção, 
taquicardia, extremidades frias, hipotermia)/ 10-12% grave (Semi 
coma / choque hipovolemico), decúbito lateral permanente. 
Calculo de volumes para o tratamento (fluidoterapia): Volume 
de reposição (qnt perdeu, qnt estimamos) + volume de manutenção 
+ Volume de perdas continuas = Volume total. Volume de reposição 
(litros) = . peso vivo (kilos) x grau de desidratação. 
CASO EX: Bezerro de 40kl, exame físico com 10% de 
desidratação. Precisamos repor 4L, + volume de manutenção (leite 
e agua que deixou de beber – 4L de liquido dia) + Volume de 
perdas continuas (2L) = Total de 10L de fluidoterapia em 24h. 
Fazemos a hidratação para os rins voltarem a funcionar e para fazer 
o controle do acido. 
Soluçao adequada: Soluçao de Ringer com Lactato (para ajudar 
na acidose metabólica). Soluçao Glicofisiologica (para repor a 
glicose, sódio e cloro). 
Tratamento diarreia severa (PROVA): Suspendemos alimentação 
(leite) e entramos com fuidoterapia IV + glicose. (1 dia sem leite + 
glicose - 2 dia 1/3 do leite + 2/3 de solução – 3 dia 2/3 do leite + 1/3 
de solução – 4 dia leite). São 3 dias, eh o tempo de trocar todo o 
intestino (ser refeito). + Protetores de mucosa (Caulin) + 
absorventes (Carvao ativado). + Antibiotico de amplo espectro 
(enrofloxacina), para conter possível infecção secundaria. Se for por 
protozoários (toltrazuril). 
Resumo tratamentos diarreias (PROVA): 
Diarreia Leve (até 5% desidr.): manter leite (batizar com caulin e 
carvão ativado) + prot. Mucosa e adsorventes; 
Diarreia Moderada (6-8%): suspender leite + ret. gradual / fluido 
VO-IV; (1 dia IV e subcutâneo / 2 dia metade IV e metade VO) 
Diarreia Intensa (>8%): suspender leite + ret. gradual / fluido IV + 
lactato/ NaHCO3. Ex: IV = RL(1/2vol – 5L)+ Glicose 5%(1/4vol – 
2,5L)+ Soluçao Fisiologica (1/4vol – 2,5L) = Total de 10L 
 
Prevençao: Vacinas múltiplas para mae 30d e 15d antes do parto 
(ex. rotavírus), colostragem adequada ao nascer. Istalaçoes limpas 
e secas, trocar agua 3x por dia, isolar animais jovens de adultos 
portadores, evitar superlotação e stress. Cuidar do umbigo. 
 
AFECÇOES DO SISTEMA RESPIRATORIO DOS RUMINANTES: 
Sistema respiratório superior e inferior - O que diferencia sinusite e 
pneumonia eh a localização. 
Sinusite: Eh a inflamação dos seios paranasais. Ocorre em animais 
com problemas no chifre (descornea, fratura – atinge seio frontal) e 
dente (lesão em cavidade oral – atinge seio maxilar), brigas. 
Sinaisclínicos: secreção nasal unilateral, assimetria facial ( incha 
e fica quente ) palpamos a área ., na percucao o som eh maciço e 
tem dor (Sintoma principal) . Aumento de FR e padrão respiratório 
(dispneia), Dor. Animal inquieto e se meche onde dói afasta, 
Linfonodos mandibulares aumentados, Anorexia muito comum ( não 
sente cheiro , não come, apático e isolado, emagrecimento , ou 
respira ou come ). 
Diagnostico: Anamnese + exame físico (Analisar chifre e dente a 
dente cuidadosamente. Avaliar se tem cicatriz na descorna e lesão 
em Cav. Oral .) Exames complementares: RX de crânio e 
trepanação. 
Tratamento: eh o mais prolongado (sinusite ) . Antibióticos de 
amplo expecto (penicilina), alta dose e prolongada (15 dias). Se em 
10 dias não melhorar realizar a trepanação . Ideal só com solução 
fisiológica. (antisseptico, iodo ou clorexidina) + AINES. Topicamente 
eh mais eficiente usar antisseptico (iodo ), pq o antibiótico não age 
bem em áreas com pus. Depois de drenado podemos poderíamos 
entrar com aines mas não eh o ideial dar um AInES enquanto o 
animal não estiver comendo . 
Complexo doença respiratória dos bovinos - Pneumonias: 
Doença de destaque, com alta morbidade, pneumonias são as mais 
frequentes, atingem animais jovens (2 anos) em confinamento 
(problemas de manejo). Ração com feno (respira o pó do feno). 
Primeiro se dá o feno e depois a ração para evitar isso . E se estiver 
muito empoerado o feno, molhar Evitar superpopulação, ventilação 
e temperatura inadequada, strees de transporte, colostro, ma 
nutrição, axfixia neonatal. 
Sinais clínicos: Diminui Score corporal, baixo ganho de peso, 
baixa na produção de leite, anorexia, apatia. Têmos secreção nasal 
bilateral mais comunmente. tosse (fazer teste reflexo da tosse que 
dará positivo - puxar a traqueia do animal , q vai estar Inflamada .), 
falta de ar, respirar de boca aberta., cansaço rápido (não 
acompanha o rebanho), aumento de FR (normal 15-35), taquicardia, 
diminui amplitude respiratória, dispneia, Linfonodos regionais 
aumentados, frêmito, som maciço na percussão, estertor umido 
observamos os mov. Resoiratorios a distancia, febre. Se tiver 
halitose já está em grau avançado da pneumonia . 
Diagnostico: Fechamos diagnóstico na alscutacao de 6 focos 
pulmonares de cada lado (ruídos respiratórios ) + traqueia (tempo 
necessário) média de 2 a 3 respiradas por foco, total de 13 focos e 
percussão (entendemos a extencao). Vemos entre as costela som 
maciço e submacico. 
OBS: Temos 3 sons no pulmão : Laringo traquel eh o som mais 
alto, Traqueobrônquico, Beonquio broquiolar. Se não escutamos 
mais significa que não passa mais ar lá (áreas de silêncio 
respiratório- hepatizacao pulmonar- perde pulmão - óbito). 
Verificamos com o saco respiratório. Para confirmar o silêncio 
respiratório 
O que vamos encontrar: Secreçao nasal, apatia, anorexia, tosse, 
febre. Mais comuns temos alterações pulmonares nas regiões 
crânio ventrais e depois se expandem para pulmões .muito comum 
estertor úmido (bulhoso. ) 
Prova: diagnóstico. Mais importante eh a auscultação de focos 
pulmonares pq o RX eh inviável. Podemos usar US ). É um 
coproparasitogico . Ai acrescentamos uma vermífugacao . 
Broncopneumonia - Sinais clínicos : Animal jovem (eh o mais 
frequente de 8 a 15%) narinas dilatadas, boca aberta, pescoço 
esticado , abre as pernas , pelame feio, perda de peso , marca de 
esforço respiratório, baixo ECC, orelhas baixas. 
Agentes principais : invasão pulmonar por vírus (VSRB) e 
bactérias no ar (Mann. Haemolytica e Pasteurella multocida). Ver 
tabela. 
Patogenia: Fatores estressantes (transporte, confinamento, 
manejo, desmame, parasitoses) + Fatores predisponentes (vírus 
parainfluenza e adenovírus / bactérias mycoplasma e bordetella) = 
invasão orortunista Pasteurella. 
 
Surtos respiratório – pleuropneumonia: (pior q tem) são 
Pneumonias verminoticas. Por um verme q causa alteração 
respiratória (Dictycaulus viviparus). 
Diagnóstico: mais q 5 vacas nos preocupamos . Qnd não 
melhoram com o tratamento Aí fazemos cultura e antibiograma para 
pegar as bactérias e se tem resistência. E fazer Sorologia (procurar 
anticorpos / vírus ). É um coproparasitogico . Tudo isso fazemos 
para poder fazer uma medida preventiva e: ou vermífugacao 
Tratamento: Lavado traqueobronquico ou bronqueoalveolar. 
Antibióticoterapia (enroflaxacina) sistêmica (venosa , subcutabea 
Qnd tem muito comprometimento pulmonar com áreas de fibrose) 
ou melhor ainda colocar na inalação. (Tópica/ respiratória ) atinge a 
área brônquica mais rápido e minimizo efeitos colaterais. AInES 
(flumixin- bananinha)- para impedir a consolidação pulmonar . 
Usamos broncodilatador mucolitico ( bromexina). 
Trat. suporte: fluido e oxigênio. 
Prevençao e controle: Administraçao de colostro, manejo 
adequado, vacinas, corrigir fatores de risco. 
 
ESTUDO DIRIGIDO CLINICA DE GRANDES ANIMAIS 1 
RUMINANTES 
 
MARINA DE CASTRO PRADO ALMOSNINO – RA 6668772 
Descreva sobre anamnese e exame físico: anamese eh 50% do 
diagnostico e exame físico 35. Avaliar o animal no lote 
(comportamento), avaliar em movimento e parado dos 2 lados. 
No exame físico avaliar, mucosas (oral, ocular e vaginal), 
palpação de linfonodos (mandibular, pre escapular, pre cural), 
auscutaçao FC (lado esquerdo abaixo da ulna 60-90), FR (10-30 
aferimos pela traqueia, tórax alscutando focos pulmonares, 6 
de cado lado, total de 13, e pelo movimento toraco abdominal – 
todas tem que ter o mesmo resultado, ideal fazer 1 minuto, 
2x30s). Avaliar movimentos ruminais (2-3 em 3m no vazio do 
flanco esquerdo). Aferir temperatura (37,5 a 39,5). TPC (mucosa 
oral 1-2s) e pragueamento cutâneo (na tabua do pescoso). 
 
Quais são as medidas de profilaxia mais importantes e qual a 
principal de primeira escolha: (PROVA) A principal eh 
Quarentena (a mais eficaz), vacinação, desinfecção de 
instalações, controle de parasitas. 
Quais são as medidas de prevenção no quesito quarentena: 
Feita para todos os animais novos em Local isolado (no inicio 
da propriedade, para não haver risco de levar para dentro da 
fazenda), peludio na entrada e saída, matérias separados 
(guindaste, carriola), cochos separados (para não haver 
contaminação de agua/ solo. Deixar por um período de 40 dias, 
exames, manejo alimentar, controle de parasitas, vacina 
 
Como e feita a vacinação em ruminantes: a partir de 4 meses 
(se revacinar antes os anticorpos maternos neutranalizam a 
vacina), revacinar em 30 dias, e depois anualmente ou 
semestralmente. Se tiver surto dentro da propriedade fazer 
vacina emergencial, se tiver próximo fazer vacina semestral. 
Vacas no pre parto vacinar para clostridioses e pasteurelose. 
Quais medidas de desinfecção mais ultilizadas: Amonia 
quartenaria. Cal sodada so pode nas áreas de passagem pois 
queima a pele do animal e as vias respiratórias. 
 
Quais os tipos de clostridioses que mais acometem os 
animais: Botulismo e enterotoxina. (bactérias anaeróbias). 
Resuma sobre o botulismo: se da pela ingestão da toxina pre 
formada em alimento contaminado, carcaças, cama de aves, 
comum em animais a pasto, ZOONOSE, a toxina entra na 
junção neuro muscular, SN emite acetilcolina e impede de ela 
ser liberada gerando a paralisia flácida, temos fraqueza 
muscularsimétrica e decubito. Sinais variam de 1-17 dias, e a 
prevenção se da por meio de bom manejo e acondicionamento 
alimentar, suplementação com sal mineral, destino apropriado 
de carcaças / cadaveres, averiguação dos cochos de agua 
diariamente e vacinação. 
 
Resuma sobre enterotoxina: Animal para de comer 
subitamente (sinais em ate 24h) e morre. Comum em animais 
de confinamento (saudável com alto ganho de peso) onde se 
tem uma mudança brusca na alimentação que causa uma 
disbiose. (se multiplica nas aças intestinais, libera as toxinas 
causando lesão vascular, SN, rins edemaciados e 
hemorragicos) e figado 
Anemia crônica / anemia hemolítica: Causada por anaplasma e 
babesia, gera edema periférico, não acompanha rebanho, perda 
na produção de leite, redução de mamadas (fluido), animal 
sujo, mucosas hipocoradas e/ou ictéricas, febre alta anorexia, 
falta de exposição qnd filhote, taquicardia. Diagnostico por 
esfregaço sanguíneo. Tratamento para tristeza parasitaria, 
Oxitetraciclina e imidocarb ou diminazenoo + sal mineral. 
 
Resuma sinusite: Secreçao unilateral, assimetria facial, 
Aumento de FR (dispneico), som maciço na percuçao, 
linfonodos mandibulares aumentados. Se da por problemas 
nos chifres e odontológicos ou brigas. Tratamento com 
antibiótico (penicilina por 15 dias), se em 10 nao melhorar 
realizar a trepanação. 
Resuma pneumonias: Antingem animais jovens (ate 2 anos em 
confinamento), se da por problemas de manejo e fatores 
estressantes, raçao com po de feno, superpopulação, falha na 
colostragem, asfixia neonatal, ma nutrição. Vemos diminuição 
de score, anorexia, quebra na produção, tosse, secreção 
bilateral, estertor úmido bulhoso, linfonodos regionais 
aumentados, som maciço, febre. 
Broncopneumonia (PROVA): Sintomas acima mais narinas 
dilatadas, boca aberta, pescoço esticado, marca de esforço 
respiratória, abertura de pernas, perda de peso. 
Diagnostico: Auscultação de focos pulmonares 
Tratamento: corrigir problemas no manejo + lavado 
traqueobronquico + antibióticos (enrofloxacina), IV, SC, tópica/ 
inalação + solução NaCL 0,9%) + AINES (flumixin-bananinha ou 
mexicam) + Mucoliticos (bromexina) . Na bronqueopneumonia 
colocar no oxigênio. 
Prevençao : corrigir fatores de risco, administrar colostro, 
manejo adequado, vacina. 
Qual o diagnostico mais importantes nas pneumonias 
(PROVA): Auscultaçao de focos pulmonares 
 
Quais os cuidados devemos ter com a vaca no pre parto: Não 
trocar de lote, deixar no piquete maternidade (ambiente limpo e 
com espaço), sem estresse, boa alimentação, vacinação (pre 
parto). Vaca estressada libera cortisol = falha na transferência 
da imunidade e produção de colostro 
Quais os primeiros cuidados que temos com os neonatos: 
Ingestao do colostro nas primeiras 6 horas (10 a 15% do peso 
vivo – 4 a 5L), transferir neonato, cuidar do umbigo (iodo a 2 a 
5%), identificar (brinco), pesar 
Qual o tratamento para uma diarreia Severa: 
Qual o tratamento da diarreia em um filhote com tristeza 
parasitaria (PROVA): 
Como fazemos o calculo da fluidoterapia: 
Qual diarreia por protozoário eh considerada uma zoonose: 
Cryptosporidium

Continue navegando