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Maria Amanda Lopes “São elementos protéticos que buscam retenção intrarradicular ou intra-coronária para suportar restaurações protéticas totais ou parciais fixas” • Retenção de preenchimento coronário • Distribuição de forma 1. Cristas marginais 2. Aresta transversal 3. Teto da câmara pulpar 100% de resistência: possui 1, 2 e 3 40% de resistência: possui apenas 3 10% de resistência: não possui nenhum Analisar após o preparo dos dentes Deve restar 50% de estrutura coronal e envolver todo o terço cervical, região responsável pela retenção friccional, minimizando efeitos das tensões (coroa/cimento/dente) Restante da coroa pode ser restaurado com material de preenchimento Dente com tratamento endodôntico tem: Resistência diminuída, mais propensos a fratura Preservação de estrutura dentária sadia é fundamental Escolha adequada da conduta restauradora Nem todo dente tratado endodonticamente precisa de pino. Após o preparo deve analisar o remanescente coronal. Sempre que possível o pino deve ser evitado. Qual melhor tipo de pino intrarradicular? - Depende do que o dente precisa, avaliando sempre a perde de estrutural - O cimento deve ter capacidade de aderir ao pino e dentina - Módulos de elasticidade de pino, cimento e dentina devem ser iguais ou semelhantes - Faixa vertical de dente (remanescente coronário) que circunda 360º e que se estende em sentindo coronal a partir do termino do preparo - Dente que não possuem férula, usa-se núcleo metálico fundido - Dentes que tem férula, indicação é pino de fibra de vidro IMPORTANTE: Analisar remanescente coronal é muito importante, deve ter de 1,5 a 2mm de altura envolvendo todas as faces da coroa. Efeito férula: existe de diferentes alturas. É a possibilidade de abraçamento da coroa no remanescente de coroa, pois gera uma maior retenção friccional. - Quando maior a férula for, mais alto (substrato dentário), melhor a retenção e resistência do preparo - Quando mais baixo, mais difícil o enroscamento - Diminui tensões que se formam na interface dente/cimento/pino - Absorve tensões proveniente das forças que atuam sobre a coroa, o que diminuí a possibilidade de descimentação do pino NÚCLEOS FUNDIDOS: Nos casos de grande destruição coronal, nos quais o remanescente coronal não é suficiente para prover resistência estrutural ao material de preenchimento, indica-se o uso de núcleos metálicos fundidos. Maria Amanda Lopes Pino de metal composto de núcleo e pino Pino de fibra de vidro, circundadas por matrizes de polímero de resina, geralmente epóxica, quantidade de fibras varia de 35-36%. Quanto mais fibras, maior resistência e rigidez do pino. - Os pinos intrarradiculares NÃO reforçam a estrutura das raízes dos dentes despolpados - Devolve ao dente despolpado harmonia estética e uma condição biomecânica favorável - Deve preservar o máximo de estrutura dentária para haver boa resistência do dente e retenção da prótese - A base de sustentação para o núcleo deve ter quantidade mínima de 1mm de remanescente, se não tiver, fazer aumento de coroa Minimiza tensões na interface pino/coroa/raiz A ausência dessa base pode gerar forças no sentindo obliquo deixando o dente mais susceptível a fraturas. - Na radiografia deve avaliar, altura do osso em relação a raiz, a espessura da parede, proporção coroa raiz e desobstrução. Pino e núcleo em peça única, sendo diferente dos pré-fabricados Tem uma melhor adaptação Sua retenção é superior aos pré-fabricados, maior retenção friccional Há menor desgaste de dentina radicular Indicados para canais cônicos ou elípticos Em canais circulares é preparado uma pequena caixa no interior da raiz com aproximadamente 2mm de profundidade, para criar uma base de sustentação para o núcleo, assim, as caixas atuaram também como elementos antirrotacionais. Deve ter bastante cuidado para não enfraquecer a raiz. Tem maior custo por necessitar de etapa laboratorial Alto módulo de elasticidade em rela Podem proporcionar odos de fraturas desfavoráveis (longitudinais) Necessita de no mínimo 2 sessões clinicas Não estético, longo tempo de trabalho Falta de retenção do agente cimentante Inibi transmissão da luz Difícil remoção, possibilidade de corrosão do metal COMPRIMENTO: Igual ou maior que a coroa clinica 2 /3 do comprimento da raiz Comprimento igual a metade do suporte ósseo da raiz envolvida Quantidade mínima de 4mm de material obturador na região apical do conduto AVALIAR TRATAMENTO ENDODÔNTICO: - Quando o material obturador não atingir o nível desejado em tratamento endodôntico parcial deve considerar dois aspectos: Tempo e Presença de Lesão - Caso a porção preparada do conduto não seja considerada adequada para estabelecer o comprimento do núcleo, indica-se o retratamento Tratamento endodôntico parcial Sem Lesão periapical Mais de 5 anos Confecção do pino Menos de 5 anos Retratamento do conduto Com Lesão periapical Retratamento do conduto Maria Amanda Lopes DIÂMETRO: Importante para retenção e resistência da restauração para resistir aos esforços mastigatórios Quanto maior o diâmetro, maior a retenção e resistência, porem deve ser considerada o possível enfraquecimento da raiz remanescente Diâmetro do pino: 1/3 do diâmetro da raiz Espessura da dentina, maior na face vestibular dos dentes anterossuperiores Para que o metal utilizado apresente resistência satisfatória, é indispensável que tenha pelo menos 1 mm de diâmetro em sua extremidade apical. INCLINAÇÃO DAS PAREDES DO CONDUTO: Paredes inclinadas apresentam MENOR retenção, desenvolvem grande concentração de força, podendo gerar “efeito cunha” e causar fraturas Paredes paralelas apresentam MAIOR retenção, Deve seguir a própria inclinação do conduto, com desgaste aumentado na porção apical para a implantação do núcleo REMOÇÃO DO MATERIAL RESTAURADOR: Iniciada com pontas Rhein aquecidas até atingir o comprimento preestabelecido. Como nem sempre é possível retirar a quantidade desejada do material obturador, são utilizadas brocas de Peeso, Largo ou Gates, de diâmetro apropriado ao do conduto, acopladas a um guia de penetração. - Deve acompanhar sempre a extensão do conduto. Procurar visualizar o material obturador para não haver a perfuração da raiz - Campo seco, com isolamento relativo e material removido sempre considerando o mínimo de 4mm deixado no ápice do conduto Duas formas: Direta ou Indireta Direta – conduto é moldado e a parte coronal é esculpida diretamente na boca, duraley Indireta – exige moldagem dos condutos e porções coronais remanescentes com elastômero, para obter modelo sobre núcleos esculpidos no laboratório. – PREPARO CORONÁRIO: RX periapical para odontometria Respeitar as regras dos 2/3 com 4mm de obturação apical ½ da crista óssea Analisar o diâmetro do pino Uso de canaletas antirrotacionais 1. Prepara-se bastão de resina acrílica ou pino pré- fabricado de plástico. Bastão deve atingir a porção apical 2. Lubrifica conduto e porção coronal com isolante hidrossolúvel. Quando vai trabalha com resina composta, trabalha com lubrificante hidrossolúvel 3. Moldar conduto introduzindo resina acrílica (baixa concentração) com a sonda, pincel ou seringa centrix. Durante a polimerização da resina, remove bastão e introduz várias vezes. 4. Após polimerização de resina, verifica fidelidade do pino, se toda porção radicular está adequadamente modelada e corta o bastão em nível oclusal/incisal para preparo da porção coronal. 5. Após confecção da porção coronária, realizar o envio para fundição em laboratório. Bota resina fluida dentrodo pino, depois deve ir modelado, faz a técnica da bolinha e fica um coroa com pino. Pede vaselina, microbrush para trabalhar dentro do conduto Maria Amanda Lopes – Para molares inferiores: 2/3 distal e ½ mesial Para molares superiores: 2/3 palatino e ½ mesial Confecciona pino do canal de maior volume Vaselina o pino e paredes da câmara pulpar Molda outros condutos e faz a porção coronária do núcleo Remove o pino do canal de maior volume e prepara a parte coronal O núcleo deve ser confeccionado em duas etapas, iniciando-se pelos condutos vestibulares em dentes superiores ou pelos condutos mesiais dos inferiores. 1. O encaixe pode ser feito com sulcos, caixas 2. Funde a primeira parte do núcleo e adapta no modelo de trabalho 3. Confecciona a segunda parte 4. Cimentação: 1º parte na porção fêmea, seguida da 2º parte com porção macho. Os núcleos são feitos em um modelo de trabalho, sendo indicada quando é necessário confeccionar núcleo em vários dentes, unirradiculares e multirradiculares. VANTAGENS: ✓ Redução do tempo clinico ✓ Facilidade de obtenção do paralelismo entre dentes pilares ✓ Maior comodidade do paciente e dentista ✓ Núcleos bi ou tri partidos PROTOCOLO: 1. Preparo da coroa deve preservar o máximo estrutura dentária 2. Adapta pinjet ou fios (comprimento maior e diâmetro menor que o conduto), com extremidade voltada para o/i, forma retenção de godiva na porção coronal 3. Inserir material de moldagem leve em todos os canais 4. Moldagem com material pesado 5. Modelos montados em um articulador, para a porção coronal seja esculpida mantendo as relações corretas com os antagonistas 6. Após serem fundidos, os núcleos são adaptados nos condutos e em seguida, são cimentados Jatear pino EDTA no conduto (somente se for fosfato) Manipula de acordo com o fabricante e coloca o pino em posição Maria Amanda Lopes Segundo ALSALEH 2021... quando há mais de 2 paredes a falha catastrófica dos pinos de fibra de vidro é menor comparada a 0 ou 1 parede. Dentes anteriores/ posteriores que apresentem grande perda estrutural Dentes pilares para prótese fixa Dentes-guias de desoclusão Necessidade de ancoragem intrarradicular para restauração 1. Quantidade de estrutura dentária remanescente 2. Posição dentária 3. Forças oclusais recebidas 4. Necessidades restauradoras e estéticas exigidas pelo caso e pelo paciente Os posteriores desenham o que é a mesa oclusal, no qual, acontece o maceramento dos alimentos. A retenção tem que ser super eficaz Recobrimento das cúspides - deve medir a espessura das paredes remanescente, se tem 3mm pode deixar, se tem menos de 3mm, tem que rebaixar a cúspides e recobrir com cerâmica, onlay ou resina. Um molar com estrutura fina, será recoberta com onlay, desgasta parte fina, como se fosse um preparo, depois é moldado e é encaixado a onlay de forma direta, para a dissipação das forças sejam adequadas. Em dentes posteriores. Restauração ONLAY: é feita quando há perda de material, as paredes estão ali, mas a espessura é fina e não aguenta uma grande carga. Alterações físico-mecânicas: - Dente tratado endodonticamente acaba ficando desidratado, causando a diminuição das propriedades física/mecânica da dentina - São mais frágeis, devido a perda de estrutura principalmente relacionado ao teto, cristas marginais e ponte de esmalte - Quantidade de tecido remanescente influencia na estabilidade do tratamento de dentes despolpados - Paredes axiais que não tem suporte, não são consideradas elementos que auxiliam na resistência Deve-se levar em consideração a posição do elemento dentário no arco e os fatores estética/ funcionalidade são importantes e fundamentais - Forças oclusais e cisalhantes em câmara pulpar muito pequena - Destruição coronária extensa em câmara pulpar extensa Alterações estéticas: necessidades restauradoras e estéticas exigidas pelo caso e pelo paciente Alguns compostos durante o tratamento endodôntico, podem causar alterações na coloração dos elementos dentários: Iodofórmio, Cloreto de mercúrio ou Eugenol Em um dente que sofreu consequência de trauma, fica escurecido por que gerou necrose, junto com enxofre nas hemácias é pigmentado o dente. Maria Amanda Lopes O que é um RIBBOND? Consiste em fibras de polietileno tratadas com plasma de gás frio para permitir um completo molhamento e infusão das fibras pela resina e promover uma área de contato maior para aumentar a adesão com qualquer sistema de material restaurador. Fita de contenção e reforço intrarradicular, por esse motivo, não se pode associar com o pino por não haver espaço para inserção do pino - Corta em pedaço, com resina Flow, para grudar em posição junto com sistema adesivo. Responsável para dissipar força. Mas precisa ter substrato sadio, se tiver trinca tem que parar a trinca. Restauração indireta - Onlay Avalia espessura, se tem carie, quais cúspide falta, qual espessura das paredes, se o término está supragengival, tem solução de continuidade (não sabe onde começa e nem termina), dá para marcar o termino/ chanfro. Não pode ter chanfro “cabo de guarda-chuva” Única sessão e Menor custo Economia de tempo do dentista e paciente Estético (branco ou translucido), facilita para polimerização, refrata luz para dentro dele Modo de fratura favorável, fratura pino e não o dente Modulo de elasticidade semelhante ao dente “Fácil remoção”, mas não tão fácil Possibilita a reconstrução com resina composta e cimentação na mesma sessão Perfuração da raiz, desgaste extra e posicionamento inadequado do conduto Radiolúcido Menor adaptação nas paredes do conduto Maior remoção de dentina intrarradicular Maior risco de deslocamento conjunto pino-núcleo, por possuir flexibilidade - Desobturar deixando menos 4mm de obturação em 1/3 apical, para que o conduto esteja bem selado. - Realizado somente na porção reta do canal, as brocas não possuem flexibilidade para regiões curvas - As brocas gates-glidden são usadas para preparo do terço cervical/ médio. Tem ponta ativa com comprimento de 28 a 32mm e formato de pêra. - AS brocas de largo, tem ponta inativa com comprimento de 32mm. Usadas para remoção do material obturador na porção cervical 1. Isolamento absoluto 2. Remoção da restauração provisória 3. Cuidados para evitar exposição do tratamento endodôntico ao meio bucal 1. Preparar superfície do pino de acordo com o material de sua confecção (cerâmico/ resinoso) 2. Condicionamento de dentina intrarradicular com ácido fosfórico a 37% por 20 segundos 3. Lavagem abundante da dentina e secar com cones de papel – não deve usar jato de ar 4. Seguir os passos de cimentação de acordo com o tipo de cimento 5. Aplicar no conduto radícula com broca Lentulo e posicionar o pino com auxílio de uma pinça 6. Remover os excessos 7. Reconstruir a parte coronária com resina composta fotoativada Pino de fibra de vidro 1º Sessão Desobturação > 4mm Reanatomização do pino Cimentação Restauração em Resina composta 2º sessão Preparo dentário Coroa Provisória Maria Amanda Lopes Adesão a dentina radicular necessita de sistemas adesivos CIMENTOS RESINOSOS Adesão: Adesivos convencionais – todos que empregam o passo operatório de condicionamento ácido da superfície de esmalte e dentina separadamente dos outros passos operatórios “Removem a smear layer” Adesivos autocondicionantes – todos aqueles que NÃO empregam o passo de condicionamento ácido separo dos outros passos operatórios “Permeabilizam a smear layer sem remove-la por completo” Presa: 01. Radiografia periapical, avaliação da obturação, saúde periapical,comprimento e morfologia da raiz, espessura das paredes dentinária. O pino possui três formatos, que devem ser testados sobre a radiografia, sendo: Cônico, Paralelo, Dupla conicidade 02. Remover a restauração além dos restos de tecido cariado 03. Isolamento absoluto 04. Desobturação do canal radicular Movimentos pendulares com a broca de dentro para fora do canal Uso do stop na broca e régua endodôntica para controle do comprimento. Manter de 4 a 5 mm de material obturador para conservar o selamento apical. 05. Radiografia periapical para verificar resíduos de material obturador e comprimento desejado 6. 06. Realizar o preparo do canal com a broca especifica do sistema de pinos 07. Prova do pino no canal radicular e analise do comprimento desejado 08. Realizar o tratamento especifico na superfície do pino como indicado pelo fabricante. Limpar com álcool e secar. Aplicação do silano, após 01 minuto, jato de ar Aplicação do adesivo 09. Condicionamento da dentina radicular e coronária com ácido fosfórico a 37% por 30s Lavar o interior do canal com água abundante Secagem com cânulas e papel absorvente 10. Aplicação do sistema adesivo com microbrush delgado e longo 11. Inserir o cimento resinoso em todo o comprimento preparado com as brocas Lentulo e introduzir o pino 12. Remover excesso de cimento resinoso 13. Fotopolimerização por 40-60 segundos 14. Preenchimento do núcleo com resina composta Microhíbridas ou nanoparticuladas. 15. Restauração direta do elemento dentário de acordo com os dentes anteriores ou posteriores.