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Prótese fixa CONCEITO: Prótese dentaria é a arte a ciência que restaura parte de um dente, um ou vários dentes com materiais estranhos ao organismo. DENTOSSUPORTADA. OBJETIVO: Restaurar porção coronária de um ou mais dentes ou substituir dentes naturais perdidos e restabelecer função, estética, conforto e saúde. REQUISITOS: Correção de condições anormais; Restauração de uma parte ou todos os dentes; Restabelecimento funcional do sistema estomatognático; Manutenção da longevidade do elemento dental; Proteção contra ofensas posteriores. PRINCIPIOS: Manter estabilidade oclusal; Assentar-se sobre pilares corretamente preparados; Dar proteção aos tecidos adjacentes; Proteger os dentes suporte; Fácil higienização; Ser sólida para não sofrer torção ou romper; Satisfazer os princípios de funcionamento, conforto e estética. TÉCNICA: Seleção de suportes; Preparos adequados; Moldagem. Biomecânica Para obter eficiência mastigatória (triturar mais alimentos gastando menos energia) é necessário que os músculos, ATM, e dentes estejam em harmonia. Tipos de PF: Restauração metálica fundida; Coroa parcial; Coroa livre de metal; Coroa mista (veneer); Metalo-cerâmica; Metalo-plastica; Coroa a pino (espiga); Núcleo; Facetas laminadas; Prótese conjugada; Prótese sob implantes; Classificação: Prótese unitária ou de elementos isolados Prótese ligada ou de elementos combinados Elementos constituintes: • PILAR OU SUPORTE: Recebe carga mastigatória • CONECTOR: Liga um dente no outro em próteses de +1 elemento (retentor-pôntico; pôntico-pôntico), pode ser rígido ou semi rígido • PÔNTICO: Dente ausente (instável) (em sela, chanfrado, extensão radicular – desuso, periforme/ovalado e higiênico/americano/suspenso/pênsil) • RETENTOR: Dente que se liga no pilar, mantem a prótese no lugar Fatores de ordem geral: idade, econômico, saúde, dieta alimentar, dentes (distribuição, raiz, osso) Fatores de ordem especial: suporte (tamanho do pontico), periodonto (função mecânica e sensitiva, lei de ante) LEI DE ANTE: Área da superfície da raiz dos apoios devem ser iguais ou maiores a dos dentes substituídos por pônticos. A interação entre o aparelho protético e os dentes suportes são relacionadas ao equilíbrio e podem ser explicadas pelas leis de Newton: 1. Ocorre quando a prótese fixa não sofre movimentos translatórios que podem alterar a trajetória dos movimentos mandibulares contactantes, ou seja, quando você mastiga você projeta uma força e precisa de uma outra que a anule as forças de deslocamento (isso é, os preparos dos dentes pilares e de suporte) 2. 3. As forças exercidas sobre a prótese fixa durante a mastigação serão neutralizadas pelos pilares quando a resistência dos mesmos for igual, mas em sentido contrário. Princípios mecânicos RETENÇÃO: O preparo resistir as forças de remoção da restauração, seguindo o eixo de inserção (jeito que a pf encaixa, como um trilho de trem). Por exemplo: alimentos pegajosos fazem tração e deslocam a prótese no sentido do eixo de inserção. • EXPULSIVIDADE: As paredes dos preparos devem ser PARALELAS para ter o máximo de retenção por atrito, mas isso dificulta o assentamento e remoção das próteses, por isso, devemos promover uma expulsividade de 6° a 8°. • ALTURA DO PREPARO: A retenção se deve a adaptação e atrito entre a superfície interna da restauração e a parede axial do preparo, ou seja, quanto maior a altura, maior a superfície e maior a retenção ESTABILIDADE: É o que evita o deslocamento da restauração por forças oclusais obliquas (ou seja, carga lateral) durante o ciclo mastigatório. A ALTURA DO PREPARO DA ESTABILIDADE PARA A PF. Relacionado a infraestrutura (viga metálica, quanto mais longe você coloca o pilar mais chance de acontecer DEFLEXÃO). Você precisa sempre avaliar a extensão da PF para saber o numero de ponticos que vai ter, pois eles funcionam como pontes e tendem a se curvar com as forças exercidas neles e então iria ocorrer uma deflexão, onde ele se deslocaria no sentido do longo eixo. CISALHAMENTO: Efeito colateral indesejado que ocorre na parede do suporte e do retentor, sendo um fenômeno de deformação ao qual um corpo esta sujeito quando as forças que atuam sobre ele agem em planos diferentes (compressão e tração), mantendo o volume constante, sendo no preparo o que ocorre no ciclo mastigatório aonde as forças acontecem na superfície do dente suporte e retentor. A altura e inclinação do preparo ajudam a neutralizar isso EXTENSÃO: Comprimento, espessura e largura, atuam diretamente na deflexão. Quando você aumenta o comprimento no dobro você diminui a resistência a flexão ao meio. Mas em compensação quando o conector tem o dobro da altura você aumenta a sua resistência a flexão ao cubo, e o dobro de largura também te oferece o dobro de resistência a flexão, por isso devem sempre ser o maior possível. Infos: quanto mais alto mais feio; quando o paciente é bruxista a oclusal deve ser feita de metal já que a cerâmica é friável; paciente não pode ter dvo diminuída; dentes mais próximos da articulação possuem mais força; As forças da mastigação são obliquas e verticais e nossas fibras obliquas resistem a compressão e tração PROTESES EM CANTILEVER: São as próteses como os protocolos (Parte superior é PT, já que quanto mais propriocepção mais força), que são presas apenas na anterior. Elas não são utilizadas na PF para dentes posteriores pela alta carga mastigatória, apenas em Incisivos laterais pois não sofrem carga ALTURA E RESISTENCIA: As paredes axiais do preparo precisam sempre ter altura suficiente para prótese não rotacionar ao redor do fulcro (aonde o dente tende a mexer como o meio da gangorra, não rotaciona) O preparo sempre precisa ter uma zona Z adequada para resistir a esse deslocamento rotacional. Preparos com deficiência de zona Z rotacionam e perdem a estabilidade. E isso significa que ele precisa sempre ter a altura (BC) maior que a distancia mésio-distal. ESFORÇOS MASTIGATÓRIOS: Os dentes mais próximos da articulação possuem mais força já que precisam triturar, os molares possuem mesa oclusal maior, os 1 molares são os mais afetados e quando você perde um eles tendem a mesializar em busca de componente anterior e isso é neutralizado pelo formato das raízes, lábio superior, LP). CASOS EM QUE A FORÇA MASTIGATÓRIA SÃO REDUZIDAS: sempre que você perde um dente a sua força mastigatória diminui desse lado da arcada; tende a diminuir com o passar dos anos. ESFORÇOS EXCESSIVOS (BRUXISMO), SÃO A PRINCIPAL CAUSA DE FRACASSO DA PF. Vestibular dos dentes inferiores e palatina dos superiores sofrem maior carga mastigatória. PREPAROS INTRA-CORONARIOS: MOD- Possuem uma menor área de superfície que as coroas totais, a zona Z é calculada dentro da caixa, mas ele tem uma menor estabilidade e retenção. Faz INLAY, ONLAY, não indicado PF. RETENTOR INTRA-RADICULAR: As forças se dissipam quando chegam na apical, por isso o preparo precisa ficar o mais longo possível, pois quando mais curto maior a chance de fratura de raíz (não tem osso para a dissipação de forças, podendo causar espaçamento do LP e reabsorção óssea). Quanto maior a largura do pino, menor a resistência, aumentando a chance de fratura radicular, mas também se o pino for muito fino maior a chance de entortar e acabar quebrando, manter então a largura sempre em 1,5mm de raiz. FORMAS AUXILIARES DE RETENÇÃO: Quanto maior a superfície de atrito maior a retenção da peça, porém é muito importante que além de diminuir o raio de rotação, limitar os movimentos e reduzir o numero de direções que a prótese pode ser removida do preparo. • Indicadas em casos de convergência: 8° em cada parede axial • Canaletas axiais: redução nas medias de deslocamento, exceção as forças do cantilever. • Termino cervical: forçasverticais e ocluso gengivais geram movimentos translatórios e se você não faz o termino do jeito certo ele tende a rotacionar (preparos de coroa total diminuem a falha de retenção). Precisa ser liso e uniforme para correta adaptação marginal, ter uma espessura correta para contorno adequado da restauração e devem proporcionar resistência. Preparos em prótese fixa Os preparos para as próteses fixas podem ser extracoronarios, ou seja, de coroa total (metálico, cerâmica, metaloplasticos), ¾, 4/5 ou os intracoronarios. No momento de realizar os preparos nos dentes, deve-se levar em consideração as condições mecânicas de manter a prótese em posição, os desgastes satisfatórios e o termino cervical adequado ao tipo de material que se vai utilizar. Deve-se sempre preservar o máximo de estrutura dental e ser tudo feito com muita precisão já que depois de realizado não podemos mais desfazer. Você tem que pensar na retenção e estabilidade, durabilidade da estrutura, integridade das margens e a preservação do periodonto (os preparos subgengivais não podem adentrar mais que 0,5mm, ficam apenas no sulco histologico). Relembrando: retenção: quando impede o deslocamento quando submetido a forças de tração e estabilidade: deslocamento a forças obliquas que podem rotacionar a pf. As próteses devem possuir uma integridade marginal com uma fina linha de cimento com a intenção de que ela fique em função o máximo de tempo possível. Deve-se sempre pensar nos preparos de forma que possua a espessura correta para quantidade de material que você vai colocar, metal = 0,5mm, metaloceramica = 1,5mm, metalofree = 2,0mm. Os preparos de dentes anteriores nunca podem ser conicos mas precisam ser expulsivos. • Preparos ¾: em dentes anteriores com a vestibular integra • Preparos 4/5: para dentes posteriores com a vestibular integra • Preparos de coroa total: abrange toda porção coronária do dente, é indicado para casos de cáries extensas, anomalias de forma e posição, relações oclusais anormais, necessidades estéticas, exigências mecânicas (retenção). Se o dente possui resina composta ela deve ser retirada por completo pois a mesma não suporta força mastigatória. Vantagens: Preenchem todos os requisitos de um retentor (não sofre tração e não desloca frente a forças obliquas), grande capacidade retentiva pela maior área de atrito, facilidade de obtenção do paralelismo, possibilidade de melhores ajustes oclusais, obtenção estética. Desvantagem: grande desgaste de estrutura dental e injuria ao periodonto nos preparos subgengivais. Fatores que interferem na adaptação da prótese: irregularidade na superfície interna do retentor e nas paredes axiais do preparo e a espessura de desgaste e a configuração de acabamento da linha de inserção. Tipos de termino cervical: • OMBRO 90°: parede axial com parede cervical formam um ângulo reto perfeito, porém não pode ficar quinas, é realizado com desgaste de 2mm e broca cônica de ponta reta. Indicado: para cerâmicas puras, metaloceramicas com ombro diretamente em contato com a cerâmica. • CHANFRO: Parece um escorredor. Sofre desgaste de 1,5mm realizado com broca “torpedo”, cônica de ponta arredondada ou triangular. Indicado: coroa metaloceramica e metaloplastica. • OMBRO OU DEGRAU BISELADO: desgaste um pouco maior pois o ouro precisa de um espaço por ser maleável, realizado com broca cônica de ponta reta e faz bizel. Indicado: coroas metaloceramicas COM ligas áureas. COROA METALICA CHANFRO CURTO (OU CHANFERETE) 0,5MM COROA METALOCERAMICA CHANFRO 1,5MM COROA METALOFREE OMBRO 90° 2,0MM TÉCNICAS: Para saber quanto entrar com a broca você pode usar a técnica da silhueta aonde você faz só metade do preparo (coroa curta perde retenção ai precisa fazer canaletas para não “descarrilhar”) ou das canaletas que você entra com as brocas no tamanho certo nos sulcos e arestas. PONTOS IMPORTANTES: A altura cérvico oclusal do preparo deve ser o mais longo possível com convergência para oclusal (nas paredes axiais de 6° a 8° graus), as canaletas podem diminuir o giro e melhorar a retenção. Vestibular dos dentes inferiores e palatina dos superiores sofrem maior carga mastigatória TRATAMENTO ENDODONTICO: Indicado dependendo do material restaurador, idade do paciente e para corrigir imperfeições. Provisórios: • Finalidade: proteção do dente preparado, manutenção das relações interoclusais e interproximais, estético (em dentes anteriores por exemplo) e para diagnostico. • Técnicas de preparo: direta, aonde você faz o preparo e o provisório (com alginato e dentes de estoque – pois são estéticos, não pode tirar da incisal desgastar da cervical + bolinha de resina) ou indireta, em que você deve montar em articulador (moldeira de acetato, enceramento, simulação do preparo em modelos prévios) • Cimentação: Cimento provisório de oxido de zinco e eugenol (coloca dentro e aperta e na hora de tirar o preparo vai estar sujo, limpar com clorexidina) • Considerações: O contorno deve obedecer os mesmos critérios da PF definitiva e próteses com provisórios mal realizados podem causar injuria ao periodonto Preparos intrarradiculares: “A restauração de um dente tratado endodonticamente é complexa, pelo fato de que toda ou a maior parte da estrutura coronária que seria utilizada para a retenção da restauração foi destruída por cáries, restaurações anteriores, trauma e pelo próprio acesso para o tratamento endodôntico.” O tratamento endo é muito complexo, pois a maior parte da estrutura coronária que seria usada pra retenção foi destruída (lesões cariosas amplas, restaurações, trauma e o próprio acesso para o tratamento endodôntico). Só podemos fazer esses preparos, quando esse dente já foi tratado endodonticamente (já despolpado- sem vitalidade, perde toda a morfologia e fisiologia dentinária). Se não fizermos um bom diagnostico e um bom plano de tratamento, se não realizarmos o preparo da maneira correta, leva a um insucesso do elemento dentário e levando a perda. ENDO X Dentes vitais: Preparo intraradicular precisa de tratamento endodonticamente; mas em um preparo de coroa total não é indicado fazer em tratamento endodôntico, fazemos em dentes vitalizados. Pilares vitalizados: VANTAGENS • Diminui o risco de fraturas; • Não expõe o paciente aos riscos de um insucesso do tratamento endodôntico, imediato e a longo prazo; • Diminui o tempo de tratamento e o custo; • Resistência do remanescente dentinário vitalizado Em dentes vitalizados, fazemos uma avaliação clinica e radiograficamente primeiramente, para ver o quanto de remanescente coronário temos, se tem restauração, se tem cárie, inserção óssea (todo o tecido de sustentação do elemento dentário). DESVANTAGENS • Diagnóstico impreciso da vitalidade pulpar; (se agride muito o dente, esquenta muito, podemos causar uma inflamação na polpa (a dor não vem na hora) e aí vai ter que ser feito o tratamento endodôntico. • Preenchimentos extensos com reduzido apoio de dentina sadia, podem fracassar, comprometendo a fixação do retentor e a vitalidade pulpar (tem que ter suporte dentinário) • Substituição da prótese em função de problemas endodônticos posteriores • Espessura do desgaste em função do material restaurador , mesmo sendo um dente vitalizado, para que a coroa não trinque e nem frature. PACIENTES DEVEM ESTAR CIENTES QUANTO A PROBLEMAS ENDODÔNTICO FUTUROS. Dentes tratados endodonticamente • Cáries extensas • Trincas • Preparos mal planejados • Redução da estrutura dentaria SUCEPTIBILIDADE À FRATURA. (dente fragilizado, tendo apenas a raiz íntegra). Mas se fazemos um bom diagnóstico e um bom planejamento, uma indicação boa de núcleo e aplique os princípios biomecânicos, esses núcleos metálicos fundidos não vão ter erro, pois tem uma pesquisa clínica enormee boa, com sucessos e insucessos. Núcleo metálico fundido: modela no consultório e encaminha para o laboratório para ser fundido. Quando cimenta, devolve forma e função do remanescente coronário perdido, para poder ancorar a coroa. 2/3 de remanescente coronário perdido para poder fazer um núcleo metálico fundido Pré fabricados: já vem prontos e adequa no consultório. Menos de 2/3 de remanescente perdido, mas tem que ter suporte dentinario se não fatura a coroa. Retentor intra canal devolve forma e função e retém a coroa. A INDICAÇÃO SEMPRE TEM QUE SEGUIR O QUANTO SOBROU DE REMANESCENTE CORONÁRIO (2/3 DE REMANESCENTE PERDIDO: INDICAÇÃO DE NÚCLEO METÁLIC FUNDIDO). Características ideais de um pino intra-canal: Biocompatível (tanto núcleo metálico fundido e tanto pre fabricados), fácil uso, preservar dentina radicular, evitar tensões demasiadas a raiz (pra evitar a fratura), prover união mecânica (núcleo metálico fundido é com cimento fosfato de zinco) e química (pre fabricado cimentado a base de cimento resinosos) e resistente a corrosão. Se não se faz uma biomecânica adequada, cria estresse na raiz e fratura essa raíz. Objetivos de um retentor intra-canal: Restabelecimento de forma e função, ancoragem da restauração, reforçar o remanescente dentário, prevenir fraturas e corrigir o plano de inserção. • Restabelecimento de forma e função: remover todo o tecido cariado e toda restauração e ver o quanto de dente sobrou e começa fazer o preparo (tira cárie e restauração anterior) e ve o quanto de remanescente coronário sobrou). OBTER PARALELISMO ENTRE AS PAREDES AXIAIS DO PREPARO E ENTRE UM PREPARO E OUTRO, PRA MANTER O EIXO DE INSERÇÃO (ENTRADA E SAÍDA DA RESTAURAÇÃO). • Ancoragem da restauração: depois que devolveu a forma e função, consegue- se ancorar a restauração. • Reforçar o remanescente dentário: coloca um pino intra canal e coroa; • Prevenir fraturas: coloca um núcleo para reforçar o remanescente dentário (não deixá-lo propenso para uma fratura); • Corrigir plano de inserção: Quando perde antagonista, causa uma extrusão dentário e dependendo da extrusão (desgasta ou realinha por meio de uma coroa, quando é muito excessiva) ou quando perde um adjacente, o outro mesializa e perde o eixo de inserção, ocupa o espaço do outro, ai a prótese não consegue entrar direito e causa inflamação naquele local, sendo contra- indicado. Até quantos graus de inclinação posso fazer núcleos metálicos fundidos? Até 24 graus (muito crítico), se for maior que 24 contra- indicado, pois essa raiz vai fraturar. Plano de inserção: paralelismo entre as paredes axiais e entre os preparos. Verificação (avaliação radiográfica): • Selamento apical: chegou até o final do ápice e foi bem selado? Para ver o que aconteceu se não teve o selamento (comunicação entre profissionais) • Ausência de lesão endodôntica: não pode ter lesão para que possamos trabalhar, se o dente ficar muito tempo aberto (sensibilidade), mandar retratar para podermos fazer a prótese. • Fratura (indicado para extração) • Altura da crista óssea: analisar a inserção óssea, se o dente está ou não sustentado no osso, avaliar mobilidade, ver se pode ser pilar para prótese. • Sensibilidade à pressão • Ausência de exsudato • Ausência de fístula Que tipo de retentor? Depende do remanescanete coronário O que precisamos para o sucesso do núcleo metálico fundido? Endodonto como meio de retenção e recursos mecânicos que protejam o dente. Nucleo metálico fundido (indicações): Dentes tratados endodonticamente, anteriores e posteriores, destruição coronária extensa, pilas de prótese fixa, ação de forças de cisalhamento e compressão, realinhamento dentário. (Vantagens): Permite a troca da coroa sem remover o núcleo; permite obtenção de paralelismo no caso de confecção de próteses fixas; homogeneidade de espaço para confecção de coroas cerâmicas; rigidez aumentada; melhor adaptação; menor espessura do cimento. PORÇÃO CORONÁRIA (NÚCELOS): Repor tecido perdido ou removido; retem a prótese que assenta sobre o suporte; forma semelhante a de um preparo para coroa total. NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO (DESVANTAGEM): Tempo clinico (pq prepara o dente, modela o dente em duralay, faz o núcleo e encaminha pro laboratório – mas se você planeja não é uma desvantagem); oneroso (mais um custo- laboratório); estética (agora temos coroa em zicornias e tampa a opacidade do núcleo). Preparo intrarradicular: Biomecânica Núcleo é composto por dois componentes principais, uma parte intracanal (pino) e outra supragengival (porção coronária) e eventualmente temos o terceiro: cinta metálica (Nucleo estojados), que abraça toda a superfície radicular além do término. Carga lateral durante a mastigação vai sobre a coroa e depois pro retentor intra-radicular e a transmissão de força vai pro ligamento periodontal e para o osso alveolar. Configuração do preparo intra-radicular: comprimento, conicidade, diâmetro, preparo da base. • Pino intracanal: reter a porção coronária e a prótese que nele se assenta e esse pino faz a dissipação de forcas para o dente, para ligamento e para osso. Pinos longos distribuem as cargas de forma semelhante ao dente natural. O comprimento inadequado é a principal causa de fracasso, pinos curtos concentram tensões em áreas que podem favorecer a fratura (cria estresse nessa região); Cuidado: importante deixar o selamento apical, para não ter o deslocamento do tratamento endodôntico na hora de fazer moldagem e provisório, se desloca, temos que mandar retratar. Mínimo do comprimento do pino deve ser igual ao comprimento da coroa, se temos um bom tratamento endodôntico e boa inserção óssea e podemos entrar um pouco (2/3 do comprimento total do canal) para aumentar mais a resistência do pino: podemos fazer mais longo. Depende do caso clinico, de como a raiz se apresenta. Deve ser pelo menos a metade da distância entre a crista alveolar e o ápice da raiz, e SEMPRE deixando o selamento apical (5mm). PARA A PROTEÇÃO CONTRA FRATURAS. • Conicidade: No corte transversal temos que enxergar de forma mais oval, elíptica, portanto, pinos mais cônicos, permitem maior retenção. Podemos fazer meios adicionais, como fazendo canaletas • Diâmetro: Diâmetro do pino 1/3 da raíz (garantindo resistência) e temos que ter uma espessura da parede da raiz de pelo menos 1,5mm; dando resistência a raiz e preservar a dentina radicular, para não fraturar a raiz. A broca que permite esse desgaste. O alargamento excessivo pode perfurar ou enfraquecer a raiz (risco de fratura ao meio durante a cimentação do pino ou quando em função); a espessura da dentina remanescente é a variável mais importante na resistência a fratura radicular (a resistência da raiz vem da sua periferia e não do seu interior); Maior largura, garante maior resistência, mas leva a tensões demasiadas , maior alavanca e maior estresse, que podem fraturar a raíz. Menor largura, garante menor resistência e vai soltar. Então o ideal é preservar no mínimo 1,5mm de espessura radicular, então não pode nem ser muito fino e nem muito largo Como preparar o dente? Respeitar a anatomia, preparo no conduto mais calibrosos (molares superiores: canais palatinos e inferiores: distais). Técnica do preparo: Preparo do remanescente coronário (término e chega na guta); aprofundamento do conduto (broca largo); expulsividade e regularização do conduto e acabemento. • Preparo do remanescente coronário: deve se preservar o máximo de tecido sadio durante o preparo da base; aumento da área de atrito entre a parede do conduto e superfície do pino; dissipação de cargas da coroa para o periodonto. Dente anterior e posterior: broca roda (corte excessivo), torpedo ou ponta reta (dependendo do material restaurador), broca f e ff (acabamento e polimento). Dente anterior:desgasta coroa, faz término e nas paredes faz um plano inclinado (vestibular) e um plano horizontal (na palatina) ou plano inclinado duplo (V e P), para evitar rotação do núcleo e retentor. • Aprofundamento do conduto: A dilatação e o comprimento do espaço dentro do conduto radicular devem ser dimensionados de acordo com as necessidades protéticas. Fazer radiografia periapical, verificando o comprimento e direção do conduto (existem condutos curvados) e a configuração final se faz com a broca largo (1,2,3 + usadas), essas broncas possuem ponta ativa sem corte, dando maior segurança, o corte dela está em suas paredes laterais) e não usar broca esférica (pq se não pode trepanar e trincar o dente e ir pra extração). A broca entra na medida que você colocou (com o stops) a partir da medida tirada no raio X, para ver o quanto vai entrar), deixando os 5 mm de obturação. Importante: certificar que a broca acompanha o centro da guta-persha e não a dentina e todas as paredes da raiz tem que estar limpas, não posso enxergar guta e nem cemento. • Expulsividade e regularização do conduto: Feita com a broca Batt em baixa rotação, pela cervical e dando uma certa expulsividade e regularização (quando usamos a broca largo) então encontramos irregularidades na parede da raiz (ou da desobturação ou do tratamento endodôntico), colocar uma sonda e observar essas irregularidades, se deixarmos na hora de fazer o provisório vai ser difícil tirar esse material de lá). Preparo de forma oval/elíptico no sentido vestíbulo/lingual e levemente expulsivo no sentido gengivo-apical. • Acabamento: Brocas diamantadas com granulação finas ou brocas laminadas (F e FF), para eliminar ângulos vivos, ângulos superficiais internos, e arredondar esse preparo. EM POSTERIOR: 2 a 4 condutos. Plano inclinado duplo, preparando o conduto mais volumoso, quando se tem uma câmara pulpar profunda (convergência de 5 graus) ajuda na retenção do núcleo; para poder ou entrar no conduto distal ou palatino. Condutos são divergentes nos posteriores: então o preparo tem que ser no mais amplo e nos outros condutos entra 1mm e preservar no máximo a câmara pulpar. Porém em dentes posteriores: Conduto divergente ------- câmara pular rasa: núcleo bipartido (confecção em duas etapas, primeiro desobtura e faz o núcleo em duralay e depois entra no outro conduto) para manter a retenção desse núcleo. – é como fazer dois preparos unirradiculares. Manda fundir os dois separados, aí coloca um e depois o outro (encaixando-o). Núcleo trespassado: Desobtura o conduto mais calibroso (já vem com o núcleo todo pronto) e na base coronária faz uma perfuração e o encaixe tem que ser perfeito, pra fazer o outro conduto. Condutos paralelos: a técnica para o preparo é a mesma usada para unirradiculares, a diferença é que não e necessário que os dois condutos tenham o mesmo comprimento. Núcleos estojados: Indicação com raízes (raízes já fragilizadas) sem suporte osso cervical e enfraquecidas (caries, abertura inadequada). O estojo deve envolver todo o contorno cervical radicular em forma de anel. O inconveniente desse núcleo é a cinta metálica no termino cervical (não é estético). Provisório: Elemento provisório: Evitam o deslocamento dos dentes antagonistas ou adjacentes, mantendo os contatos proximais, evitando assim uma proximidade indesejada das raízes. MANTEM A INTEGRIDADE GENGIVAL (saúde) Materiais: Resina acrílica, vaselina, pincel, dappen, alicate de corte, alicate para fazer bolinha, fio ortodôntico (retentor provisório intracanal), disco de carburundum. O pino tem que medir o mesmo que desobturamos. Se desobturamos 10mm o pino que vamos fazer vai ter que ter 10mm (medir na régua endodôntica). Uma ponta do fio precisa ter uma bolinha (serve para retenção da parte coronária) e na outra formato de ponta, passamos o disco de carburundum por todo o fio para tirar o brilho dele e fazer retenções para que a resina pare em volta dele. Antes de fazer o provisório isolamos o conduto com vaselina solida com ajuda de um pincel, manipulamos a resina e quando ela tiver na fase plástica colocamos em volta do pino e levamos para dentro do conduto. Provisório direto ou de dente de estoque, precisamos colocar na parte oca do provisório a resina, precisamos dar polimento e acabamento. Cimento provisório: a base de oxido de zinco e eugenol. Técnicas de confecção: • Direta: no consultório, faz o preparo, RX, ve quanto desobturou, faz a modelagem, leva para o laboratório fundir. Técnica: avaliação clínica e radiográfica (quanto de remanescente, selamento apical que não pode ter lesão e tem que ter 5mm desobturação de 2/3, inserção óssea) fazer condensação do remanescente, secagem e a lubrificação do conduto com vaselina e pincel, modelagem do núcleo/conduto com resina acrílica duraley vermelha (menos distorção), dappen, pincel e o pinjet pegar a resina acrílica e o monômero e através da técnica de nillon vamos incorporar a resina dentro do conduto e ai pegamos o pinjet e colocamos ele dentro da resina, o material vai extravasar e a gente adapta ele na parte coronária, fazer movimentos axiais (coloca e retira), depois que já fez a parte coronária nos podemos recortar com uma broca o excesso de pinjet e ficar com aparência de um formato de uma coroa total ai encaminha pro laboratório para fundir (pode ser em liga: aurea, ouro, prata, cobalto cromo e níquel cromo), o laboratório volta ele fundido em metal para você, precisa ver se ta irregular ou com bolha e adapta-lo dentro do conduto (as vezes precisa de ajustes, fazer desgastes e encaixar passivamente), não pode ter oscilação, a adaptação precisa ficar perfeita, tomar cuidado no desgaste (tem evidenciadores de contato, como o carbono liquido (onde quando sai não tem o carbono é que ta retentivo) e o liquido corretivo da pasta branca de sodio, pincelamos ela e tiramos as irregularidades, são cimentados com fosfato de zinco (microembricamento, uma cimentação mecânica), fazer ajustes para que ele se adapte no modelo. Prova do núcleo metálico, ele precisa estar adaptado (com uma sonda exploradora com movimentos de baixo para cima faz o contorno todo para ver se não está com degrau), paralelo, verificar comprimento (se desobturou 10mm tem que ter os 10mm) e forma. • Indireta: precisa de uma moldagem preliminar, preparo desobturação, moldagem preliminar para moldar o conduto e nesse molde eu faça o casquete de moldagem (pequenas moldeiras individuais), pode ser de coroa total ou intra radiculares, ai com os casquetes vou fazer a moldagem de trabalho para montar em articulador e mandar para o laboratório. Técnica: godiva em bastão (de baixa fusão), fio ortodôntico (tira brilho, faz a bolinha de um lado e o formato de ponta do outro), esquenta a godiva para ficar maleável e coloca em torno de todo o fio ortontico, passa vaselina no preparo e coloca a godiva do fio ainda meia morna para copiar todo o preparo intra radicular, tira o excesso e faz o formato da porção coronária (um chapeuzinho para servir de retenção para a moldagem de arrastro) , observar todo o limite do termino, se tiver excesso tirar com lecron ou lamina de bisturi para ai então fazer moldagem com a silicona leve, assim que ela é levada com leve pressão e faz um arrastro com uma moldeira de estoque que pode ser parcial para uma moldagem preliminar (tudo isso é para fazer o casquete), uma vez que faz o arrastro a silicona leve deve estar fazendo a volta toda do termino e a godiva marcando todo o formato do conduto, vasar com gesso pedra tipo 3 (para poder fazer um preparo nesse gesso, um leve desgaste com uma sonda exploradora com 0,5mm além do meu termino , não pode pegar o termino) vaselina o conduto de gesso e ta pronto o modelo para fazer o casquete. • Fabricação do casquete: usa fio ortodôntico e faz a bolinha, tira o brilho, fazas retenções , o pino tem que ter o mesmo comprimento da desobturação da raiz, para não ter falha do pino vir curto. Resina duraley que faz os casquetes, vaselina, coloco a resina com a tecninca de nylon dentro do meu conduto, pego o fio ortodôntico coloco ele ali e começo a cobrir também a porção coronária, depois de terminar faz acabamento e prova em boca para ver a adaptação deles, pois eles precisam entrar para fazer uma moldagem mecânica e ai com ele faço minha moldagem definitiva, precisa deixar o casquete retentivo pois como vai fazer uma moldagem de arrasto com a moldeira de estoque e alginato ele precisa se aderir, nos casquetes coloca silicona leve. Observar o comprimento do núcleo e o termino, ai vou vazar com gesso pedra tipo 4, confimar o comprimento no modelo de novo, depois de montar no articulador manda para o protético fazer os núcleos metalicos e os coppings e a aplicação da cerâmica, quando o núcleo volta provar e radiografar Cimentação: • Isolamento • Limpeza do conduto (clorexidina a 2%, hipoclorito de sódio 2,5%, pedra pomes e agua, soro fisiologico • Lavagem e secagem com cones de papel • Cimento fosfato de zinco CIMENTO: fosfato de zinco, tem boa propriedade mecanica, age com ação antimicrobiana, bom escoamento, forma uma película mais fina, desvantagem: altamente solúvel aos fluidos bucais, pH na hora da manipulação é muito acido, manipular na placa de vidro resfriada uma medida de po para três de liquido, divide o po em quatro e manipula com espátula 24, manipula pela placa toda, o núcleo precisa ser desinfectado também, coloca o cimento nele em todas as paredes de conduto e dentro dele também e com certa pressão mantenha ele dentro do preparo (pode ser com um cabo de espelho) pressão de 3 a 5 min, para que a cimentação seja satisfatória, demora 24hrs para tomar a presa final dele. Recomendações: Depois de uma hora sem beber agua e nem comer e não pode fazer nenhum ajuste, remove o excesso de material com ele em posição Aspectos clínicos: • Os núcleos devem ser inseridos com suave pressão • O nucleo metálico fundido deve ser refeito se houver qualquer rotação ou oscilação • Os núcleos e os condutos devem ser desinfetados antes da cimentação • Não devem ser feitos ajustes imediatamente após a cimentação, pois pode ocorrer a fratura do cimento Pinos intra canais: • Fundidos ➢ Metálicos ➢ Não metálicos • Pré fabricados ➢ Não metálicos Plásticos Cerâmicos (rígido) Fibra de vidro (flexível) Fibra de carbono (flexível) ➢ Metalicos – muito rigidos Aço inoxidável Níquel crome Retentores pré-fabricados: Características físicas desejáveis: ✓ Resistencia a compressão ✓ Resistencia a flexão ✓ Biocompatibilidade ✓ Resistencia a infiltração ✓ Capacidade adesiva (a maioria tem menos solubilidades frente aos fluidos bucais frente ao cimento de fosfato de zinco) ✓ Estabilidade adesiva (cimentos resinosos) ✓ Estabilidade dimensional ✓ Inibir carie dental ✓ Facilidade de manuseio Indicação ✓ Retenção do material restaurador e reforço do elemento dental (tem que reforçar o remanescente, não criar tensão demasiadas para a raiz) ✓ Colagem de fragmentos em fratura coronária ✓ Raízes curtas, sem inserção óssea suficiente para núcleo metálico fundido Vantagem: ✓ Preservar a estrutura dental sadia ✓ Dispensa moldagem e etapa laboratorial (não encaminha para ser fundido, faz preparo e adapta) ✓ Uso fácil e rápido ✓ Custo (não é caro) Desvantagem ✓ Perda de retenção Qual a quantidade de remanescente coronária é requerida? 2/3 da superfície coronária, tem que ter suporte dentinario, se não tiver, indicar núcleo metálico fundido Pino de fibra de vidro: Não metálico flexivel Tem como base a sílica, cálcio, boro, sódio e alumínio. Vantagem: ✓ Estéticos ✓ Módulo de elasticidade próximo ao da dentina ✓ Custo menor em relação a fibra de carbono Desvantagem: ✓ Radiolucidos ✓ Resistencia a rigidez menos que o de fibra de carbono Sequencia clínica: Coloca o núcleo para reforçar o elemento dentário, coloca o pino de fibra de vidro, isolamento absoluto, Seleção do pino pre fabricado, no kit vem as brocas para o preparo, faz a seleção de acordo com o alargamento do conduto, coloco sobre o rx para ver qual fica melhor adaptado (alargamento e comprimento), o grande problema desses pinos é a cimentação, a cimentação é mínima, tem que adaptar o núcleo dentro do conduto e deia muito cimento resinoso nas paredes. O terço cervical deles podem ser alterados por conta da expulsividade que a gente da, coloca a resina em volta dele e vai adaptando antes da cimentação, para o preparo usa broca de largo disponíveis no kit com compatibilidade do diâmetro do pino escolhido, ai dou o alargamento do meu conduto, seguir isso previsibilidade e durabilidade, retenção ao trabalho, Pino de fibra de carbono: Não metálico flexivel Vantagem: ✓ Modulo de elasticidade próximo ao da dentina (resiliência, absorve as cargas mastigatórias, reduz stress transmitido ao dente) ✓ Resistencia a corrosão ✓ Biocompatilidade Desvantagem: ✓ Radiolucido ✓ Cor escura (limitante estética) ✓ Flexibilidade (tanto no de vidro quanto no de carbono) Pinos cerâmicos: Não metálico rigido Vantagem: ✓ Estética ✓ Radiopacos ✓ Não sofrem corrosão ✓ Adesão química ao cimento Desvantagem: ✓ Friável ✓ Alto custo Preparo do dente: limpar antes com pedra pomes e escova de robson ✓ Condicionamento com ácido fosfórico 37% por 15s ✓ Lavar remover o excesso de umidade com cone de papel ✓ Adesivo dual ✓ Cimento dual (lentulo ou broca largo) Preparo do pino: ✓ Alcool ✓ Silano seca com jato de ar ✓ Adesivo dentinario seca para evaporar a acetona ✓ Cimento dual (o que extravasa serve para preencher) ✓ Fotopolimerização Serve para reforçar a estrutura remanescente e ancorar o núcleo de preenchimento Cimentação: • Cimento resinoso: dual (ele faz reação química mas precisa da fotoativação) ou quimicamente ativado (peroxido de benzoilla e amina – faz reação química para polimerização) possui: Ativador, primer e catalizador • Preparo do pino: acido fluorídrico, lavo e seco + silano, jato de ar + adesivo, fotopolimeriza • Preparo do dente: limpar com escova de robson e pedra pomes + acido fosfórico a 37% + primer + adesivo dual • Cimento resinoso dual autocondicionante: não preciso preparar o dente nem com o acido e nem o adesivo, mas ainda assim preparo a peça, cimento e fotoativação, precisa do cálcio do dente para a aderência, podemos usar soro ou hipoclorito para limpar o dente (200 da 3M) Pinos pré fabricados metálicos Rosqueáveis: ✓ Alta retenção ✓ Cuidado para evitar fratura durante o assentamento ✓ Tensões geradas no canal podem levar a fratura Ele vem em um kit assim como os de fibra de vidro, vem as brocas pro preparo e fora isso tem a chave para dar o torque, tem um guia para você escolher o pino que melhor se adapta, da muito retenção, muitos rígidos NÃO SÃO MAIS USADOS Pinos pré fabricados platinoides: Utilizado para confecção de provisório, so pra conhecer pois usamos o fio ortodôntico. Insucesso dos retentores intra-radiculares leva a maioria das vezes a perda do elemento dentário, saber indicar o tipo de núcleo que você indica no planejamento Moldagem e materiais de moldagem: Moldagem Preciso ter uma indicação para a moldagem. A precisão da moldagem esta diretamente relacionada às propriedades do material de impressão, com a indicação e a execução da técnica de moldagem para que o técnico de protese consiga reproduzir corretamente. Hoje possui scanners bucais que reproduzem todas as caracteristicas do preparo que você fez, talvez não tenha a precisão correta Propriedades desejáveis dos materiais: 1) Facilidade de mistura: Conseguir misturaradequadamente 2) Tempo de trabalho adequado 3) Tempo de presa para trabalhar sem desespero 4) Recuperação elástica 5) Rigidez 6) Resistência à ruptura 7) Estabilidade dimensional 8) Fidelidade de reprodução 9) Facilidade de escoamento do gesso (molhabilidade da superficie) 10) Fluidez Facilidade da mistura: É influenciado pela forma como os materiais de impressão são apresentados pelo fabricante, geralmente, são comercializados na forma de pó, massa, cremosa e líquida . Tempo de Trabalho É o tempo disponível para a manipulação do material, preenchimento da moldeira e adaptação da mesma no arco dental, antes que este modifique sua propriedade elástica. Todos os materiais possuem um tempo para que você manipule tranquilamente, é influenciavel (aumentar catalizador, temperatura e quantidade da agua no alginato por exemplo, seguir o que o fabricante manda), tempo que você manipule o material, coloque na moleira e leve a boca Tempo de Presa É o tempo necessário para que se processem as reações químicas as quais, modificam as propriedades físicas dos materiais necessárias à remoção do conjunto moldeira/molde. Tempo do material na boca que ele reage quimicamente para que vc tire o conjunto moldeira e molde da boca Recuperação elástica É a propriedade dos materiais em voltar à dimensão original, após sofrer deformação. Quanto maior a recuperação elástica, menor será a distorção do molde. Após colocar na boca ele tem que reproduzir o que é expulsivo e retentivo sem rasgar, capacidade de voltar a reproduzir depois de retirar, quanto maior a recuperação elastica melhor a reprodução (silicona de adição) Rigidez: O material de impressão precisa resistir ao peso do gesso sem sofrer distorções durante a confecção Planejamento Paralelismo entre as paredes axiais Desgaste, lisura de superfície Término Cervical do modelo mestre. Ele não vai se deformar com o peso Resistência à ruptura: Os materiais de impressões devem ser resistente à ruptura nas regiões de pouca espessura como o término cervical do dente preparado. Mesmo fino ele tem que aguentar que voce tire sem rasgar. Fidelidade de Reprodução: É a capacidade de reproduzir passivamente e sem compressão, os detalhes anatômicos de forma precisa, mesmo as áreas extensas. Material tem que conseguir escoar e reproduzir toda a superficie adequadamente Facilidade de vazamento: É a capacidade que o material de impressão tem em se molhar, durante a confecção do modelo de trabalhp. Chamada de molhabilidade, capacidade que o material da para o gesso escoar melhor e entrar em todas as superficies. Capacidade dele receber esse gesso e reproduzir de forma adequada. Estabilidade dimensional: É a propriedade que o material tem em conservar a forma original sem distorções ao longo tempo na presença das variações ambientais de temperatura e umidade. Materiais de Impressão: Hidrocolóide reversivel (não existe mais) ou irreversível e Elastômeros Os materiais de moldagem (SILICONA DE ADIÇÃO, SILICONA DE CONDENSAÇÃO E POLIETER) possuem uma caracteristica chamada de tixotropia, ou seja, para que o material escoe adequadamente pela superficie ele precisa de pressão, quando voce preensa o material na cavidade ele escoa adequadamente, ex de coisas que tem tixotropia: ketchup, mostarda e maionese, voce precisa fazer pressao e apertar para que ele saia da embalagem. A qualidade e quantidade dessa propriedade que avalia a capacidade de moldagem. Hidrocoloide reversivel: moldeira que tinha uma canula que passava agua gelada ou quente que reversia o processo, colocava na boca, moldava, a agua passava para endurecer antes de tirar Hidrocoloides irreversiveis: são os alginatos, materiais pobres que não conseguem ter grandes reproduções. Indicado: moldagem de arcada antagonista, associada a tecnica do casquete ou moldagem de estudo. Ele depois de manipular muda de sol para gel so usando agua. Sofre: sinerese, embebição e evaporação (ele começa a ficar seco e na hora de separar o conjunto fica seco e quebra), por isso mantem um ambiente com 100% de umidade ali e retarder o processo, não e bom para os modelos de trabalho (menos na tecnica de casquete pois ai tem silicona dentro. Elastômeros: Apareceu durante a segunda Guerra mundial e era produzido no japao e ai nao dava para chegar no EUA e eles desenvolveram os elastomaros. São identificados como materiais elastoméricos (borrachóides) não aquosos para moldagens odontológicas. Existem quatro tipos de elastômeros utilizados como materiais de moldagem: os polissulfetos (capacidade de reprodução grande, mas libera calor, reação exotermica, que causa desconforto no paciente, e nesse processo de aquecimento liberava enxofre), as siliconas que polimerizam por condensação (mais populares, preço acessivel, resolve maior parte dos problemas com ela), as siliconas que polimerizam por adição (melhor reprodução mas muito MAIS CARO +-700,00 reais) e os poliéteres. Cada um desse materiais duplica as estruturas bucais com precisão de detalhes suficiente para permitir a confecção de próteses fixas e removíveis. Silicona de condensação: Indicado: Modelo final Elastômero formado através da ligação cruzada entre os grupamentos terminais do polímero de silicona e o silicato alquílico. Após o endurecimento, o molde pode ser removido da boca sem que hajam deformações permanentes, todavia a reação ou cura (tempo que o material se ditorce depois de tirar da boca) é continuada por até duas semanas, com conseqüente deformação. Assim, os moldes obtidos por meio desta silicona deverão ser vazados imediatamente. verter até 15min (Mezzomo manda esperar 15min para que ocorra uma recuperação elastica do material) depois pois sofre deformação Composta por uma pasta catalisadora e uma massa base (alta viscosidade) ou pasta base (baixa viscosidade). Um pesado que pode tem de duas densidades e um leve ou fluido. Reação de polimerização: libera álcool etílico como subproduto, ocasionando contração; vazamento imediatamente (devido a contração de polimerização) Se voce verter o gesso e não tirar a silicona continua liberando alcool etilico e contraindo o material e você vai ter dificuldade para retirar, pode até quebrar o modelo. . Coltoflax/Coltex (Coltène) . 3M (3M) . Speedex ( Coltène) . Optosil/ Xantropen (Bayer) Tempo de trabalho: Pesado: 2-3 minutos Leve: 1-2 minutos É o tempo do pesado compensa o do leve, por exemplo: na hora de uma moldagem, voce coloca o pesado na moldeira e coloca na bancada para manipular o leve, na hora que voce colocar o leve o pesado ja vai ter polimerizado por condensação Tempo de presa: Pesado: 5-6 minutos Leve: 3-4 minutos As pastas são de cores diferentes para que você consiga enxergar se ficou homogenea a mistura., depois de terminar a mistura voce coloca em uma seringa e leva para a area que eu quero moldar, manipulo o material denso ate ficar homogeneo tambem, e levo para a boca, ai manipulo o leve e coloco dentro da seringa e levo ate a area desdentada Técnica de moldagem: • Dupla mistura (passo unico) • Massa reembasamento (molda com o pesado, tira, faz Alivio e coloca o levee m cima do pesado, 2 tempos) • Técnica da viscosidade única (moldeira individual) • Técnica do casquete (utiliza uma moldeirinha para cada dente) Silicona de Adição: Maior capacidade de reprodução, pouca diferença entre as marcas Indicação: modelo final, modelo de trabalho Quatro diferentes viscosidades: pesada (ligia gosta mais, associada ao leve), alta (muito viscoso), regular e leve. A pesada é uma massa e as demais são pastas. Pesada e o alta serve só para voce reembasar a moldeira, quem tem maior capacidadede reprodução é o leve e o fluido (escoa sobre as paredes e o termino cervical). Comparando com a de condensação é que a de condensação libera o subproduto (acool etilico) que faz sofrer a deformação, na adição tambem libera um subproduto, libera gas hidrogenio que pode deixar o gesso poroso Reação lateral: liberação de gás hidrogênio pode afetar a superfície do gesso Tempo de espera para vazamento do molde (60 min. até duas horas/20min.) varia o tempo da empresa Há necessidade de dispensadores automáticos de mistura e faz liberar menos gas hidrogenio Recuperação elástica lenta para que a gente possa copiar melhor os detalhes A luva de latex (enxofre) podem retardar ou fazer com que o processo de presa nem ocorra, precisa usar luva com outros materiais. Fios de afastamento emebebidos em sulfato ferrico ou aluminio inibe a polimerização Apresentam maior elasticidade e nenhuma distorção após remoção de áreas retentivas da boca, tem tempo de presa mais curto e se a gente nao se atenta a usar as proporções adequadas no dispensador automatic ela vai gerar subproduto mas se ocorrer corretas proporções não haverá subproduto. Técnica de massa-reembasamento (melhor) e a de dupla mistura Tempo de presa: pesado 4 minutos Média: 4 minutos Leve: 4 minutos São iguais pois voce utiliza um dispensador que sai o leve, não tem processo de mistura e da tempo dos dois ao mesmo tempo Técnica de moldagem: Dupla mistura; Massa reembasamento usa o denso e depois reembasa com o leve, ai a gente tem melhores caracteristicas do material Técnica da viscosidade única (moldeira individual) Poliéter: Disponível em duas bisnagas, uma base e outra catalisadora. Apresenta melhor estabilidade dimensional e menor contração de polimerização que o polissulfeto (mercaptana) e a silicona de condensação. Material entre a silicona de condesação e a silicona de adição Material bom porem custo muito alto Alta rigidez (tomar cuidado com o preparo longo e fino pois o gesso pode se quebrar) após a polimerização ele tem uma estabilidade dimensional bem adequada, o que dificulta sua utilização em preparos longos e finos. Consistência regular (casquetes) e leve. Impregum (Espe) Polygel ( Caulk) Tempo de Trabalho: 2,5 minutos Tempo de Presa: 3 minutos Precisa vazar imediatamente, Não há sub-produto Armazenagem: evitar ambientes úmidos pois altera a polimerização do material Introdução às técnicas de moldagem: Moldagem Unitária ou de vários elementos? Que tipo de preparo? Coroa total ou intra radicular Necessidade de Troquelização (ato do dente preparado sair do modelo)? Que tipo troquel esta indicado para o caso? Terminações sub e supra gengivais Preparos Condutos Se estiver sub vou ter que afastar Afastamento gengival: mecânico, químico e químico mecânico Mecânico: fio retrator (vai afastar a gengiva para que você chegue lá), casquete Químico: Pasta Adstringente de Afastamento Gengival (pasta que coloca no sulco que controla o sangramento e afasta a gengiva) Químico + mecânico: associação fio que vai afastar a gengiva e soluções vasoconstritoras que vão controlar o sangramento gengival (epinefrina, cloreto de zinco, sulfato de potássio, cloreto de alumínio) Fio Retrator Quanto menor a numeração (000, 00, 0, 1 e 2) do fio mais fino, a escolha depende da qualidade do periodonto, se ele é mais delgado ou mais espesso Utilização de fio retrator: retirar o fio do frasco, recorte no tamanho desejado, mantenha o fio esticado e torcido, envolver o preparo (extremidade do fio para a vestibular), pressionar o fio com espátula de ponta romba, de resina fina ou cureta alojando-o no sulco gengival. Mantenha o fio por 5 minutos. Para esse ato da moldagem preciso que o tecido periodontal esteja sadio, reforçar a capacidade de higiene uma sessão antes e trocar creme dental (periogard) para que evite o sangramento, pois se ela tiver em um processo inflamatório você não vai conseguir afastar adequadamente para ver o final do prepare, quando ele começa se alojar você consegue ver uma superfície esbranquiçada (isquemia) ela esta sendo afastada e você vai alojando dentro do sulco gengival, não devemos ver o fio quando ja tiver inserido, ele tem que estar abaixo do termino gengival, o termino deve estar em 0.5mm abaixo do sulco, mas não pode enfiar o fio também, tem limite. Técnica de dois tempos: molda com o pesado, faz alívios nas áreas retentivas pois se não ele não volta adequadamente, insere fio retrator, aguarda 5 minutos, remove o fio, manipula e molda o leve (leva na cavidade e coloca na moldeira) tira da boca e você tem o molde com a técnica de dois tempos (primeiro o pesado e depois o leve). Técnica de um tempo: coloca o fio retrator, espera 5min, tira o fio retrator, lava, manipula material denso e o leve, coloca os dois na moldeira e levo na boca, quando eu tiro vejo que o material leve ocupa termino cervical e detalhes e o denso ocupa todo o resto Diferença das técnicas: hora de por o fio e capacidade de reprodução (a técnica de dois tempos reproduz melhor os detalhes) Duplo fio: A técnica do fio duplo é indicada quando fazemos moldagens de um ou múltiplos pilares (quanto menos dentes preparados melhor). A técnica necessita de um tempo adicional para inserção do segundo fio, e o afastamento gengival com dois fios tem um potencial para causar maior trauma gengival (fio retrator pode ficar só 10min dentro do sulco gengival, se não causa retração permanente). (BABA et al., 2014). Ligia nao e muito fã pois voce precisa de um tempo maior pra colocar o fio e ai da problema pois causa um problema permanente que quando voce for cimentar voce ja vai ver a borda do preparo, pois alterou, mas as pessoas acham que afastam mais ou seja, mostra mais.. Um elemento dental é tranquilo. Segundo alguns autores essa técnica é benéfica quando a linha do término está suficientemente abaixo da margem gengival e dois fios podem ser inseridos dentro do sulco, é efetiva quando o tecido mole encobre o primeiro fio e não mantém o tecido afastado lateralmente. Pode ser usado na tecnica de um ou dois tempos Técnica: fio de diâmetro pequeno (000) embebido em solução vasoconstritora, segundo fio diâmetro maior (1 ou 2) também impregnado, remover segundo fio de diametro maior antes da moldagem e o de diametro menor vai sair se grudando na silicona.. Tecnica que afasta muito Considerações gerais sobre o fio Se o fio de algodão umedecido com droga vasoconstritoras permanecer no interior do sulco por um período acima de 10 minutos, existe o risco de uma retração permanente, a técnica de moldagem precisa ser delicada se não voce pode causar uma retração gengival permanente, mesmo que não passe os 10min. Pode ocorrer deslocamento do epitélio juncional durante à introdução do fio de algodão Se você não tiver condição periodontal adequada você não consegue fazer a PF, tratar peridontalmente primeiro, adequação do meio primeiro Pasta adstringente de afastamento gingival • Fácil acesso ao sulco gengival devido a sua ponta fina; •Afasta mecanicamente o tecido gengival de forma efetiva, ela sofre expansão; •Impede o sangramento gerando um sulco seco e limpo de forma duradoura; •É utilizado em qualquer aplicador de cápsula (Seringa Centrix) Ideia genial mas não afasta direito, por isso pode usar o fio embaixo (como o duplo fio, mas voce coloca so um fio embaixo e a pasta) como opção e a pasta por cima Infos: dente preparado com o provisorio, tira o provisorio, vai ficar sujo de cimento provisorio *sem muita qualidade, permite que tire a coroa a hora que quiser, a base de oxido de zinco e eugenol, duas pastas, manipula e coloca dentro do provisorio para cimentar), precisamos limpar ele bem antes da moldagem pois se não captamostoda a sujeira por isso limpamos com uma escova de robson bem macia, testa a moldeira antes. Tem que chegar no fundo de sulco Massa reembasamento ou Dupla Impressão: com silicona de condensação: moldagem com pesado/denso, alívio com lecron ou bisturi para que nao tenha dificuldade para voltar com o leve – tira tudo que é retentivo, insere o fio, aguarda 5 minutos, tira o fio, manipula e leva o leve direto no lugar e depois na moldeira e molda. Dupla Mistura ou impressão simultânea: insere o fio aguarda 5 minutos, molda com o pesado juntamente com o material leve Técnica Casquete: O custo das moldagens com silicona é mais alto, mais rapido e tem um bom resultado, mas não da para fazer 10 dentes usando o fio retrator Indicação: prepares extracoronários, intracoronários, intraradiculares, bom para pacientes com problemas periodontais que voce nao conseguiu adequar e precisa fazer logo afasta o tecido gengival de maneira mais passiva e menos agressao ao periodonto Objetivo: Afastamento gengival, moldagem de elementos isolados Preparos extracoronários: - confecção dos preparos; - secar a região a ser moldada; - moldagem dos preparos com alginato em moldeira parcial ou total; - vazamento com gesso pedra (Tipo III); - aprofundamento do sulco gengival no modelo com (± 0,5mm); - Alívio dos preparos com uma fina camada de cera n.7 ou n.9; Não incluir ângulos axo-oclusais e limite cervical: - Deslocamento da moldeira no sentido apical, - Desaparecimento do espaço deixado p/ o material de moldagem, - deslocamento do epitélio juncional. - isolamento com vaselina sólida; - Aplicação de RAAQ: - Técnica do pincel (Nealon); - Confecção de retenções oclusais: - Retenção para o alginato - Confecção perfurações nas faces livres: - escoamento, - eliminação de bolhas de ar - retenção Orientação de acordo com o longo eixo dos prepares: evita deslocamento durante a moldagem Procedimento de moldagem: - manipulação do material de moldagem (elastomérico), leve ou regular-polieter - pequena quantidade de material no interior das moldeiras (alívio em cera), - material fluído (escoamento). Preparos intrarradiculares - preparo de fio ortodôntico ou cunha de madeira: - contato com fundo do preparo, - parte coronária com retenção p/ godiva - envolvimento do fio ou cunha com godiva de baixa fusão; - introdução no conduto e adaptação do excesso na cervical do preparo. - acabamento (lâmina de bisturi) Gesso Gesso comum (tipo I e II): Apresenta partículas irregulares, porosas as quais, produzem modelos com baixa resistência e com pouca fidelidade de reprodução. Gesso Pedra (tipo III e IV): É composto de partículas regulares e densas que proporcionam maior resistência ao seu produto final e melhor reprodução dos detalhes do molde. Indicação: 1) Gesso-pedra (tipo III) = Construção de modelo de estudo, modelo antagônico, modelo para confecção de casquete e montagem dos modelos de trabalho no articulador. 2) Gesso-pedra (tipo IV) = Confecção de modelos de trabalho e de troquéis. Critérios de seleção, finalidade do procedimento, propriedades físicas necessárias ao procedimento. Espatulação adequada: É realizada agitando vigorosamente a mistura e, ao mesmo tempo, comprimindo todas as superfícies interna da tigela com a espátula. A espatulação é feita até que toda a mistura apresente textura lisa e homogênea. O tempo de espatulação manual varia entre 1 a 2 minutos, depende da marca do gesso. Relação do casquete com o periodonto de proteção Preenchimento do molde: O molde deve ser preenchido com uma massa de gipsita de viscosidade que favoreça o escoamento nas pequenas áreas da impressão. A massa de gesso deve ser colocada sobre o molde em pequenas porções. O preenchimento do molde, de preferência, deve ocorrer sobre um vibrador. Troquel É uma peça que faz parte do modelo de trabalho, a qual, contém a réplica do dente que recebeu o preparo protético e que pode ser removido ou incorporado quando desejado. Objetivos: Proporcionar melhor visualização e acesso à todos as áreas do preparo durante à fase de confecção da peça protética no laboratório. Troquel sextavado: indicado para prepares intraradiculares e pilares muito próximos ao dente adjacente Gengiva artificial: • Quando há necessidade de condicionamento tecidual; • Regiões estéticas onde perde-se a referência do tecido mole com a troquelizaçã Relação maxilo mandibular: Constitui nas diversas posições que a mandíbula ocupa em relação a maxila. Registro em MIH ou OC? Em OC: Côndilo centralizado na fossa e paciente em oclusao. Registro em mih: É a posição em que os dentes encontra-se em máxima oclusão e independe da posição do condilo na cavidade articular. Indicado para: • Reabilitações pequenas em que é necessário manter a oclusao perfeita; • Presença de DV ideal; • Pacientes livres de sinais e sintomas de DTM. Com relacionamentos dos casos dentosuportados: • Quando houver pequenos espaços edêntulos • Quando não houver perda na referência dos dentes. Pino em 0: para montagem do modelo superior (com arco facial- relação da maxila com a base do crânio); sendo a haste lateral coincidente com o plano de Frankfurt e a inclinação da maxila mantem relação com o plano de camper. Monta o modelo inferior, monta no articulador; vira de ponta cabeça e verte o gesso. Fixa o modelo com modelo, para os modelos manterem a relação oclusal. Relacionamento dos casos dentomucossuportados: Quando falta muito dente, vai ser necessário um auxilio de uma placa base e um plano de cera; com a perda da referencia oclusal entre os dentes suporte, utilizar roletes de cera fixando em bases de prova de resina acrílica, e estabelecer o relacionamento através do método de willis. Registro em OC: Oclusão se da pela propriocepção do ligamento periodontal. Aparelho oclusal: tem que pensar em uma forma de mexer na propriocepção do paciente, ou seja, uma reorganização sensorial (côndilo vai se posicionando de maneira mais adequada, reorganizando os músculos, eliminado a propriocepção errada e eliminando a dor. RC: Sinonimo de posição postural, reflexo miotatico, ausência de contatos dentais, músculos mastigatórios em contração passiva, conjunto em estado de equilíbrio (contração do feixe superior do musculo pterigoideo lateral e resistência das fibras retrodiscais). Quando registrar em OC? Quando tiver perda da DVO, instabilidade oclusal, reabsorções extensas, onde os dentes remanescentes não mantem relação incisal ou estes não estão presentes; DTM (desequilíbrio funcional do sistema). Técnicas mais utilizadas para a tomada do registro da relação cêntrica: • Técnica da manipulação pelo mento: dentista coloca o polegar posicionado de forma que empurre a madibula para cima e para tras (desocluindo e forca a região retrodiscal); é muito subjetivo, não é reproduzível, pois as pessoas possuem e aplicam forças diferentes. • Manipulação bilateral: Posição supina, guiando a mandíbula para anterior e superior, invadindo o espaço do disco (pode desencadear o deslocamento do disco) – irreproduzível. • Arco gótico de Gysi: mais reproduzível Posiciona uma placa na mandíbula e um “lápis na maxila e pede pra ele ir fazendo os movimentos : extra oral Intra oral: Maior fidelidade na tomada da relação cêntrica, pois avalia a atividade do côndilo e a função muscular; determina o ângulo de bennet (durante o deslocamento máximo); guia condilar (protrusão máxima, consigo estabelecer a guia condilar). Busca uma posição muscular fisiológica, aparelho intra-oral plano, é reproduzível pois não entra nas questões de aplicação de forca.
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