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Resolução do caso (N1) - ESCRITORIO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS (PMO) A boa execução de um Projeto, independentemente de seu tamanho, área de aplicacão ou problema que vise resolver, são diretamente r relacionadas às estratégias de gerenciamento adotadas. Em se tratando da implementação de um Escritório de Gerenciamento de Projetos - P MO, isso tornase ainda mais relevante, pois define o padrão como todos os outros projetos serão conduzidos pela organização. No caso da empresa BETA S.A., alguns princípios foram claramente negligenciados, ocasionando o insucesso na primeira tentativa de implantar seu P MO. Vamos abordar quais as principais falhas cometidas e algumas estratégias que podem guiar a BETA S.A., de forma mais eficiente e eficaz, para contemplação de seus objetivos. Dentre as principais falhas cometidas pela BETA S.A. na tentativa de implementar seu PMO, o erro estratégico, pois a alta gestão tomou decisões baseadas em sua necessidade urgente, sem realizar o mínimo estudo de viabilidade que afetaram o dimensionamento de custo e tempo do projeto, os quais revelaram-implementação de seu projeto. Desse erro, decorrem todos os demais, visto que procurou executar o projeto de maneira intuitiva, sem técnicas ou metodologia, envolvendo uma equipe com nenhuma maturidade em práticas do gerenciamento de projetos. Além disso, não consideraram uma possível capacitação da equipe para execução desse tipo de atividade. A falta de um Plano de Projeto, tambémse insuficientes. Aliado a isso, a ausência de monitoramento e nenhum relatório das diretrizes de acompanhamento, conduziu a equipe na direção de apenas cumprir um prazo, pulando etapas cruciais, focando apenas na entrega, sem escopo, sem qualidade, sem controlar os custos, sem plano de comunicação, e o mais importante de tudo, sem um plano periódico de validação das prováveis entregas. Considerando o redirecionamento da BETA S.A., para uma segunda tentativa de implementação de seu PMO, agora com a robustez e estrutura necessária para atender até 70 Projetos, simultâneos, podemos inferir que o orçamento máximo de R$ 500 mil, dependendo do nível de complexidade dos projetos a serem executado, sejam ainda insuficientes para essa implementação, assim a diretoria estaria errando novamente na estratégia de implementação do PMO. Porém, como não temos essa informação, iremos considerar apenas a implementação do PMO e, nesse caso, o planejamento é fundamental, logo desenvolver um Plano de Projeto, torna-se o passo inicial, juntamente com a definição do tipo de PMO a ser adotado pela empresa. O PMO de controle pode ser mais adequado para BETA S.A., visto que objetiva apoiar os gerentes de projetos na condução das iniciativas, bem como avaliar a conformidade dos projetos. Sendo assim, seria o ideal para verificar se os gerentes de projetos e toda a equipe do projeto estão seguindo os modelos, ferramentas e os processos de gestão de projetos estabelecidos na organização. Além disso, também prevê a capacitação dos gerentes de projetos, garantindo que o conhecimento adquirido seja aplicado na prática. Nesse caso da BETA S.A., as oito etapas sequenciais para implementação de um PMO, definidas segundo Vargas (2018),tornamse imprescindíveis, pois conduzem à: definição de qual o tipo de escritório deprojetos aser desenvolvido pela organização; obtenção de apoio do patrocinador e das partes interessadas; desenvolvimento da estrutura física do escritório de projetos;motivação das partes interessadas para desenvolver o projeto; estabelecimento de uma estrutura para a criação de relatórios e análises de progresso; implementação de um projeto pilo; início das atividades; e retroalimentação das informações para a melhoria constante do PMO implementado. Por fim, considerando a robustez da BETA S.A., vemos que as falhas cometidas denotam, principalmente uma necessidade de mudança de mindset, uma repaginada na cultura empresarial, principalmente das lideranças, deixando claro que o Gerenciamento de Projetos, bem como o atingimento de melhores níveis de qualidade com a implementação de um PMO devem ser vistos como investimento e não, simplesmente, custo para organização. Se essa visão estivesse presente desde a primeira tentativa de execução, poderia se ter evitado boa parte do desperdício de recursos e tempo. Referências bibliográficas: VARGAS, R. V.; JARDIM, S. A. L. Manual Prático de Projetos. 6. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2018. 2
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