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Disc.: DIREITOS DO CONSUMIDOR Acertos: 9,0 de 10,0 10/05/2023 1a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FEPESE/2022 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor apresenta um rol de direitos básicos do consumidor. Segundo o diploma legal, estes direitos incluem: I. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. II. a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. III. a majoração seletiva do preço de produtos ou serviços. IV. o reconhecimento da vulnerabilidade do fornecedor no mercado de consumo. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. São corretas apenas as afirmativas I, II e III. São corretas apenas as afirmativas II e III. São corretas apenas as afirmativas I e II. São corretas apenas as afirmativas II e IV. São corretas apenas as afirmativas I, III e IV. Respondido em 10/05/2023 10:13:14 Explicação: Segundo o art. 6º, são direitos básicos do consumidor, dentre outros: a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos, bem como a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. O reconhecimento da vulnerabilidade do fornecedor no mercado de consumo é um dos princípios da Política Nacional das Relações de Consumo. A majoração seletiva do preço de produtos ou serviços não representa um direito básico do consumidor. 2a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2012 - Adaptada) - Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao "sem custo adicional" refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta. A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço. Não há irregularidade e sequer responsabilidade da academia, uma vez que foram as academias no exterior que cobraram o custo adicional. A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada. A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança. Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio. Respondido em 10/05/2023 10:17:20 Explicação: A publicidade feita pela academia de ginástica é claramente enganosa e, portanto, ilícita, conforme preconiza o §1° do artigo 37. Nesse sentido, é enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. 3a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 A Lei nº 14.181/2021 criou a chamada fase conciliatória do superendividamento, no âmbito da qual todos os credores serão chamados em uma tentativa de repactuação das dívidas do consumidor superendividado. Acerca da audiência conciliatória, assinale a alternativa correta. O credor poderá comparecer à audiência de conciliação por meio de procurador com poderes gerais, dispensada a autorização do mesmo para transigir. Nela serão discutidas todas as dívidas de consumo, ainda que contraídas de forma dolosa pelo consumidor, uma vez que o processo de superendividamento visa resguardar o mínimo existencial. O não comparecimento do credor, ainda que justificado, acarretará a suspensão da exigibilidade do débito, bem como a interrupção do prazo prescricional. O não comparecimento injustificado do credor acarretará a suspensão da exigibilidade do débito e a interrupção dos encargos da mora. Havendo conciliação, o acordo feito com qualquer credor valerá como título executivo judicial, independentemente de homologação pelo juízo. Respondido em 10/05/2023 10:19:19 Explicação: O não comparecimento do credor à audiência conciliatória acarreta sanções diretamente sobre seu crédito (art. 104-A, §2º do CDC). Dentre elas, a própria suspensão da exigibilidade da dívida e a interrupção dos consectários da mora (juros e atualização monetária), como descrito na letra E, que é a alternativa correta. Não se pode afirmar que a conciliação envolverá dívidas dolosamente contraídas, pois sabemos que o consumidor não recebe proteção pelos débitos assumidos de má-fé (art. 54-A, §3º do CDC). Não se pode afirmar que o acordo valerá como título executivo judicial independentemente de homologação pelo juízo. O título judicial é, na verdade, a própria sentença que homologa o acordo (art. 104-A, §3º do CDC). Ademais, se há uma justificativa para o credor não comparecer à audiência conciliatória, não há razão para aplicação das sanções previstas pela lei. Além disso, não há interrupção da prescrição. Não se pode afirmar que o procurador com poderes gerais pode atuar em nome do credor. A lei exige que procuração com poderes especiais e plenos para transigir (art. 104-A, §2º do CDC). 4a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FCC/2021 - Adaptada) - A atual redação do Código de Defesa do Consumidor, traz uma definição sobre o que se entende por superendividamento. Pode-se afirmar que se trata da: situação jurídica do consumidor, pessoa natural ou jurídica, cujo patrimônio seja inferior à soma de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, nos termos da regulamentação. impossibilidade manifesta de o consumidor pessoa natural, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, excetuadas as vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial, nos termos da regulamentação. situação jurídica do consumidor pessoa natural cujo patrimônio seja inferior à soma de suas dívidas de consumo, excetuadas as vincendas, nos termos da regulamentação. impossibilidade manifesta de o consumidor pessoa natural, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial, nos termos da regulamentação. impossibilidade absoluta ou relativa, manifesta ou não, de o consumidor, pessoa natural ou jurídica, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial ou a manutenção da sua atividade, nos termos da regulamentação. Respondido em 10/05/2023 10:14:24 Explicação: O conceito de superendividamento (art. 54-A, §1º do CDC) abarca a pessoa natural de boa-fé (requisito subjetivo). Do ponto de vista objetivo, o superendividamento é a impossibilidade manifesta de pagamento das dívidas de consumo, tanto vencidas como vincendas. Por fim, como elemento finalístico, a lei erigiu o mínimo existencial, que deverá ser preservado para fins de repactuação das dívidas. Assim, a assertiva correta é a que agrega esses elementos (pessoal natural + boa-fé + impossibilidade de pagamento + mínimo existencial). Não se pode excluir as dívidas vincendas, nem afirmar que o patrimônio do consumidor superendividado é inferior aos débitos, o que não é necessariamente verdade. A impossibilidade de pagar a totalidade das dívidas de consumo há de ser manifesta. Por fim, não se pode incluir no conceito de consumidor superendividado a pessoa jurídica, em contrariedade ao conceito legal, que envolve apenas a pessoafísica. 5a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 O ordenamento jurídico brasileiro apresenta regramentos específicos para os direitos coletivos em sentido amplo. No que diz respeito à tutela em juízo dos interesses individuais homogêneos, difusos e coletivos, assinale a alternativa correta. A Defensoria Pública é instituição legítima para a propositura da ação civil pública. A sentença prolatada em ação civil pública proposta por entidade associativa na defesa dos interesses dos seus associados abrangerá apenas os substituídos que tenham, na data da propositura da ação, domicílio no âmbito da competência territorial do órgão prolator. A sentença proferida em ação civil pública deverá ser líquida, especificando, logo, todos os danos causados. A sentença de improcedência proferida em ação civil pública que tenha por objeto a defesa de interesses coletivos formará coisa julgada secundum eventum probationis. Deve ser reconhecida a litispendência entre ações individuais e ação civil pública coletiva que tenham objetos idênticos. Respondido em 10/05/2023 10:16:10 Explicação: A Defensoria Pública possui legitimidade para o ajuizamento de ações coletivas, nos termos do artigo 5º, II, da Lei 7347/1985. Nos termos do artigo 103, II, do CDC, nos casos de direitos coletivos, a sentença fará coisa julgada ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas. Vê-se, portanto, que a coisa julgada secundum eventum probationis só se formará caso ocorra esgotamento das provas, ou seja, caso sejam exauridos todos os meios de provas possíveis. Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva. O Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade do artigo 16 da Lei 7.347/1985 ante a violação ao necessário tratamento isonômico de todos perante a Justiça, bem como ao Princípio da Eficiência na prestação da atividade jurisdicional. Assim, a sentença proferida em ação coletiva não fica mais restrita ao órgão prolator da decisão judicial. Art. 95 do CDC Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados. 6a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2022) O defensor público em atuação na Comarca Beta, no Estado Alfa, ajuizou ação civil pública em face de instituição de ensino privada, com unidades em todos os estados da Federação. Foi argumentado que uma cláusula em particular do contrato padrão apresentava contornos leoninos, criando um verdadeiro direito potestativo em prol da instituição de ensino, o que colocava os contratantes em franca posição de inferioridade. No pedido de declaração de nulidade dessa cláusula, nada foi dito em relação à eficácia territorial do provimento de mérito que se almejava obter. O pedido foi julgado procedente pelo juízo da Comarca Beta, cuja competência alcançava apenas o território do Município Beta, com o correlato trânsito em julgado da sentença de mérito. À luz dessa narrativa, a eficácia da sentença deve permanecer adstrita ao território do Estado Alfa. deve permanecer adstrita ao território da Comarca Beta. se estenderá aos demais Estados, se houver adesão de outros legitimados. se estende a todo o território nacional. ficará limitada ao território da Comarca Beta e aos Municípios que façam fronteira com o Município Beta. Respondido em 10/05/2023 10:21:25 Explicação: Sabe-se bem que o artigo 16 da Lei 7.347/1985 limitava a eficácia subjetiva da coisa julgada em ação coletiva ao âmbito de competência do órgão prolator da decisão. No entanto, no julgamento do Tema 1075 da Repercussão Geral (RE 1101937, Relator(a): Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, julgado em 08/04/2021, Processo Eletrônico Repercussão Geral - Mérito Dje- 113 Divulg 11-06-2021 Public 14-06-2021), o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade do dispositivo legal, ante a violação ao necessário tratamento isonômico de todos perante a Justiça, bem como ao Princípio da Eficiência na prestação da atividade jurisdicional. Assim, a sentença proferida em ação coletiva não fica mais restrita ao órgão prolator da decisão judicial. 7a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 (CESPE - CEBRASPE/ 2022) - O art. 47 do Código de Defesa do Consumidor estipula que "as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor". O princípio que norteia tal dispositivo é denominado de: Alternativas: princípio da educação e informação. princípio da responsabilidade solidária. princípio da qualidade e segurança. princípio da harmonização. princípio da vulnerabilidade do consumidor. Respondido em 10/05/2023 10:24:11 Explicação: O art. 4º, I, do CDC reconhece e presume a vulnerabilidade de todos os consumidores nas relações estabelecidas entre eles e os fornecedores de produtos e serviços no mercado de consumo, em que há um desequilíbrio de forças natural. Uma das consequências dessa vulnerabilidade é justamente a necessidade de proteções diferenciadas para os consumidores, como, por exemplo, a interpretação dos termos dos contratos que celebram do modo que lhes for mais favorável, tal como prevista no art. 47 do CDC. O princípio da harmonia ou da harmonização consiste no reconhecimento, pelo CDC, de que a proteção conferida aos consumidores precisa ser compatibilizada com outros valores relevantes, ligados principalmente à ordem econômica prevista na Constituição. Educação, informação, qualidade e segurança são princípios que estabelecem padrões de conduta no âmbito das relações de consumo. A responsabilidade solidária indica que havendo mais de um devedor/fornecedor, o credor/consumidor pode demandar a qualquer um deles integralmente. 8a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2019.2 - Adaptada) - A concessionária de veículo X, que é uma microempresa adquiriu da montadora Y, multinacional alemã, trinta unidades de veículo do mesmo modelo e de cores diversificadas, a fim de guarnecer seu estoque, e direcionou três veículos desse total para uso de funcionários da própria concessionária. Ocorre que cinco veículos apresentaram problemas mecânicos decorrentes de falha na fabricação, que comprometiam a segurança dos passageiros. Desses automóveis, um pertencia à concessionária e os outros quatro, a particulares que adquiriram o bem na concessionária. Nesse caso, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a afirmativa correta. Por ser uma pessoa jurídica empresária, a concessionária não pode figurar em qualquer relação de consumo como consumidora e, por isso, não se aplica o CDC na relação jurídica estabelecida entre ela e a montadora, mesmo na compra dos veículos para uso próprio. Existe, entre a concessionária e a montadora, relação jurídica regida pelo CDC, mesmo que ambas sejam pessoas jurídicas, no que diz respeito ao veículo adquirido pela concessionária para uso próprio, e não para venda. Entre os consumidores particulares e a montadora inexiste relação jurídica, posto que a aquisição dos veículos se deu na concessionária, não importando o fato de se tratar de veículos que tenham sido objeto de atividade de fabricação pela montadora. Somente há relação jurídica protegida pelo CDC entre o consumidor e a concessionária, que deverá ingressar com ação de regresso contra a montadora, caso seja condenada em ação judicial, não sendo possível aos consumidores demandarem diretamente contra a montadora. Entre os consumidores particularese a montadora, por se tratar de falha na fabricação, há relação jurídica protegida pelo CDC; a relação jurídica entre a concessionária e a montadora, no que se refere à unidade adquirida pela pessoa jurídica para uso próprio, é de direito comum civil. Respondido em 10/05/2023 10:20:45 Explicação: O Superior Tribunal de Justiça adota a teoria finalista mitigada ou aprofundada, que permite que pessoas jurídicas sejam consideradas consumidoras para fim de incidência do CDC, quando for reconhecida vulnerabilidade da pessoa jurídica que consome produto ou serviço em face daquela que fornece. Com maior razão, aplica-se essa lógica quando a pessoa jurídica é destinatária final do produto, nos moldes do art. 2º do CDC, nos casos em que o produto será retirado do mercado de consumo para uso próprio, atendo até mesmo às exigências da teoria finalista, como mencionado na alternativa correta, não importando se há ou não alguma finalidade de lucro na utilização própria do bem ou serviço. Nesse sentido: STJ, REsp 1599535/RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 14/3/2017, DJe 21/3/2017. 9a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (CESPE/2022 - Adaptada) - Para que se configure a responsabilidade civil do fornecedor por fato do produto, alguns pressupostos devem estar presentes. Analise os itens abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente os referidos pressupostos. I. Culpa. II. Conduta. III. Nexo de causalidade. IV. Dano. V. Defeito. VI. Dolo. Estão certos apenas os itens: I, II, III, V e VI. II, III, IV e V. I, III, IV e V. IV e VI. I, II e VI. Respondido em 10/05/2023 10:25:08 Explicação: A responsabilidade por fato do produto é objetiva, ou seja, depende de conduta sem perquirir culpa, de nexo causal, e a ocorrência de um dano decorrente do defeito, que é quando o produto não apresenta a segurança que o consumidor dele se espera, nos termos do art. 14 do CDC. 10a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FEPESE/2020 - Adaptada) - A Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor, prevê o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, em caso de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis. É correto afirmar que o referido direito caduca em: 2 anos. 30 dias. 60 dias. 90 dias. 5 anos. Respondido em 10/05/2023 10:25:29 Explicação: Nos termos do art. 26 do CDC, o prazo decadencial para reclamar de vícios aparentes para produtos e serviços não duráveis é de 30 dias, sendo 90 dias para os duráveis. Disc.: DIREITOS DO CONSUMIDOR Aluno(a): RAFAEL DAVI PENIDO OLIVEIRA 202002427566 Acertos: 7,0 de 10,0 10/05/2023 1a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (Máxima/2021 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor apresenta, em seu art. 6o, os direitos básicos do consumidor. Dentre eles, encontram-se: I. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. II. a modificação das cláusulas contratuais para resolver seus interesses pessoais sempre que achar necessário. III. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. IV. a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. Apenas os itens I, III e IV estão corretos. Apenas os itens II e IV estão corretos. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_avaliacao_parcial_resultado.asp?cod_hist_prova=308057006&cod_prova=6273993855&f_cod_disc=ARA2113 Apenas os itens I, II e III estão corretos. Apenas os itens I e IV estão corretos. Apenas os itens II e III estão corretos. Respondido em 10/05/2023 09:53:46 Explicação: A revisão das cláusulas contratuais pautar-se-á pela excessiva onerosidade da prestação e, portanto, por fato objetivo. (cf. artigo 6°, V, CDC). Os itens I, III e IV estão previstos no art. 6 o 2a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2022 - Adaptada) A Defensoria Pública do Estado Alfa ajuizou ação coletiva em face da Instituição Financeira ZZ, sob o argumento, plenamente verossímil, em razão das circunstâncias do caso, de que estariam sendo cobrados serviços dos consumidores sem que tivessem sido previamente solicitados. À solicitação de inversão do ônus da prova foi oposto o argumento, pela instituição demandada, de que a legislação de regência não admitia tal possibilidade em ação coletiva dessa espécie. À luz da sistemática vigente, cabe afirmar que a inversão do ônus da prova, na situação descrita, é: incorreta, pois as hipóteses de inversão do ônus da prova, nas ações coletivas, estão previstas em numerus clausus, não podendo ser ampliadas em desfavor da paridade de armas. correta, pois o termo consumidor deve ser interpretado em sentido amplo, enquanto destinatário da proteção, de modo a facilitar a sua defesa, individual ou coletiva. incorreta, pois somente pode beneficiar o consumidor hipossuficiente, o que deve ser requerido pelo próprio e analisado conforme as circunstâncias do caso. correta, pois a inversão do ônus da prova é uma prerrogativa das funções essenciais à justiça, a exemplo da Defensoria Pública, decorrendo do seu munus social. incorreta, pois a legislação proíbe a inversão do ônus da prova nas ações coletivas. Respondido em 10/05/2023 09:55:00 Explicação: A inversão do ônus da prova é forma de facilitar a defesa dos interesses do consumidor em juízo, constituindo-se em direito básico do consumidor a ser deferido ou não pelo julgador no caso concreto (artigo 6º, VIII, CDC). 3a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 A legislação sobre superendividamento traz um rol de deveres negativos impostos aos fornecedores. Assinale a alternativa que indica uma conduta vedada no âmbito da oferta de crédito ao consumidor. Consultar previamente a fonte pagadora na hipótese de contratação de crédito em consignação. Atender às pretensões do consumidor ou dar início às tratativas, em sede administrativa, independentemente do pagamento de honorários advocatícios por aquele. Entregar ao consumidor ou ao eventual garante ou coobrigado a cópia da minuta do contrato principal. Facilitar a compreensão do consumidor acerca dos ônus e riscos da contratação. Impedir a anulação do pagamento em caso de utilização fraudulenta de cartão de crédito. Respondido em 10/05/2023 09:56:03 Explicação: Como visto, a Lei nº 14.181/2021 prevê uma série de condutas das quais o fornecedor de crédito deve se abster. O art. 54-G, III do CDC proíbe que o fornecedor impeça ou dificulte a anulação do pagamento, ou a restituição de valores ao consumidor, na hipótese de fraude com cartão de crédito. A letra que fala em facilitação da compreensão do consumidor acerca dos ônus da contratação está errada, posto que o que a lei proíbe é justamente o oposto, ou seja, que o fornecedor oculte ou dificulte essa compreensão (art. 54-C, III). Além disso, está vedada a conduta de condicionar o atendimento das demandas do consumidor ao pagamento de honorários (art. 54-C, V). A lei veda justamente a recusa na entrega da cópia do contrato ao consumidor ou ao seu garante ou coobrigado (art. 54-G, II). Trata-se de uma obrigação do fornecedor avaliar as condições do consumidor, analisando as informações disponíveis em bancos de dados de proteção ao crédito (art. 54-D, II). 4a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 "Não podemos mais ser um país de superendividados! A Lei 14.181/2021 modifica esta situação e reforça os deveres de boa-fé e de lealdade na oferta e concessão do crédito ao consumidor. E para os milhõesde consumidores que, especialmente em virtude da crise financeira causada pela Covid-19 e da massificação e assédio no crédito em nosso país, já caíram em estado de superendividamento, a lei que atualiza o CDC traz também instrumentos e medidas extrajudiciais e judiciais para o chamado tratamento do superendividamento do consumidor pessoal natural de boa-fé, com um plano de pagamento, ou conciliatório ou judicial e compulsório, em caso de inexitosa a conciliação em bloco com todos os seus credores" (BENJAMIN, Antonio. Apresentação. In: BENJAMIN, Antonio et al. Comentários à Lei 14.181/2021: a atualização do CDC em matéria de superendividamento. São Paulo: Thomson Reuters, 2021, p. 7). A partir do texto acima, e da disciplina da Lei nº 14.181/2021, indique a alternativa que indica corretamente as dívidas sujeitas à repactuação por superendividamento. Dívidas contraídas pelo consumidor, ainda que dolosamente. E) Dívidas de serviço de prestação continuada. Dívidas alimentares. Dívidas administrativas de natureza não fiscal. Dívidas fiscais. Respondido em 10/05/2023 10:03:27 Explicação: O art. 54-A, §§ 2º e 3º do CDC estabelece o alcance das dívidas de consumo que estarão sujeitas às regras do superendividamento. Entre as dívidas que poderão ser renegociadas estão aquelas relativas a serviços de prestação continuada (plano de saúde, telefonia móvel, entre outros). As dívidas alimentares não são consideradas dívida de consumo. Dívidas administrativas (tributárias ou não tributárias, a exemplo de multas administrativas) também não são de consumo e, portanto, não estão sujeitas à renegociação. Por fim, a dívida contraída de forma dolosa pelo consumidor (com intenção de não pagar), é hipótese expressamente afastada da cobertura legal (art. 54-A, §3º do CDC). 5a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (UFMT/2016) O reconhecimento progressivo dos direitos difusos e coletivos fez com que estes passassem a ter definição expressa pela legislação com a aprovação da Lei nº 8.078/1990, que instituiu o Código de Defesa do Consumidor e fez inclusões relacionadas na Lei nº 7.347/1985, que disciplina a Ação Civil Pública. Sobre a definição desses direitos, assinale a afirmativa correta. Direitos difusos não são em hipótese alguma considerados direitos coletivos, tendo por semelhança a transindividualidade e a titularidade de pessoas determinadas por uma relação jurídica base. Direitos difusos são equiparados aos direitos coletivos, por ocasião de sua natureza coletiva, diferenciando-se no que se refere a sua indivisibilidade, que se manifesta apenas nos primeiros. Direitos individuais homogêneos são considerados espécie de direitos coletivos, diferenciados essencialmente pela possibilidade de os primeiros serem divisíveis na liquidação de sentença que trate de seu reconhecimento e a respectiva violação. Direitos coletivos são transindividuais, tal qual os direitos difusos, de natureza divisível, tendo por titulares pessoas determinadas ou indeterminadas, ligadas entre si por uma circunstância de fato. Direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos se confundem no que tange à sua titularidade, que é determinada e é definida por uma circunstância de fato. Respondido em 10/05/2023 10:03:57 Explicação: Tantos os direitos difusos como os direitos coletivos em sentido estritos são direitos transindividuais e indivisíveis, conforme se extrai da própria redação dos incisos I e II do Parágrafo único do artigo 81 do CDC. Os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos são espécies de direitos metaindividuais ou coletivos lato sensu ou transindividuais e estão conceituados no art. 81 do CDC. Os direitos individuais homogêneos, diferentemente dos direitos coletivos em sentido lato (direitos difusos e direitos coletivos em sentido estrito), podem ser divididos. Isto é, o seu objeto é perfeitamente divisível e os seus titulares são identificáveis e determinados, especialmente no momento da liquidação e da execução da sentença, nos termos dos artigos 97 e 98 do CDC. Os titulares dos direitos difusos são indeterminados, o que não ocorre com os direitos coletivos, cujos titulares podem ser determinados. Da mesma forma, os titulares dos direitos individuais homogêneos são determinados. A titularidade dos direitos difusos, realmente, se evidencia por uma circunstância fática que os une. Nos direitos coletivos, todavia, já há uma relação jurídica base vinculando os titulares entre si ou com a parte contrária. 6a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (Vunesp/2020 - Adaptada) O Processo Civil Coletivo apresenta regras gerais acerca da competência para processar e julgar ação civil pública. Segundo tais normas, é possível afirmar que a competência em questão é relativa, devendo ser ajuizada no foro do local onde ocorreu o dano. absoluta, devendo ser ajuizada no foro do local do domicílio do lesado. relativa, devendo ser ajuizada no foro do local do domicílio do lesado. relativa, devendo ser ajuizada no foro do local do domicílio ou sede do réu. absoluta, devendo ser ajuizada no foro do local onde ocorreu o dano. Respondido em 10/05/2023 10:04:38 Explicação: As ações coletivas de consumo devem ser propostas, como regra, no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, conforme se extrai do artigo 93, I, do Código de Defesa do Consumidor. Trata-se de regra de competência absoluta (art. 2º da Lei 7.347/1985 e RMS n. 64.525/MT, relator Ministro Og Fernandes, Primeira Seção, julgado em 21/10/2021, DJe de 29/11/2021.), insuscetível de derrogação por vontade das partes. 7a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 (CESPE - CEBRASPE/2009 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor tem por objetivo proteger o consumidor nas relações de consumo a partir do reconhecimento de sua vulnerabilidade. Assinale a opção correta quanto à disciplina jurídica do CDC. A sistemática de princípios do CDC presume que mesmo as pessoas jurídicas, quando forem consideradas consumidores para fins de aplicação do Código, serão reconhecidas como vulneráveis em face dos fornecedores junto aos quais adquirem produtos ou obtêm prestações de serviços. Para a corrente maximalista, ou subjetiva, o consumidor apenas é o não profissional, aquele que adquire ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família. A jurisprudência do STJ superou a discussão acerca do alcance da expressão destinatário final e consolidou a teoria maximalista como aquela que indica a melhor interpretação do conceito de consumidor. Para fins de incidência do CDC, não se considera vulnerável nem hipossuficiente o consumidor pessoa física que não possui conhecimentos específicos acerca do objeto que adquire e pode ser facilmente ludibriado no momento da contratação. Segundo a doutrina maximalista, a interpretação da expressão destinatário final deve ser restrita e somente o consumidor, parte mais vulnerável na relação contratual, merece a especial tutela jurídica que decorre do CDC. Respondido em 10/05/2023 10:05:27 Explicação: O artigo 4º, inciso I, do CDC situa o reconhecimento da vulnerabilidade dos consumidores no mercado de consumo como um princípio, segundo qual em todas as relações de consumo sujeitas ao CDC, o consumidor, seja ele pessoa física, jurídica ou até mesmo ente despersonalizado, estará situado em posição vulnerável em comparação a o fornecedor que integra o outro polo da relação. Trata-se do princípio do reconhecimento da vulnerabilidade. Segundo a teoria objetiva ou maximalista, como o nome sugere, busca-se maximizar o campo de aplicação das normas do CDC. Para isso, amplia a interpretação da expressão "destinatário final", reconhecendo como consumidor todo destinatário final fático de um produto ou serviço. Não importa se ele emprega esse bem ou serviço no exercício de uma atividade econômica. Por fim, em situações normais,a jurisprudência de STJ adota a teoria finalista na interpretação do conceito de "destinatário final" prevista para caracterização do consumidor pelo art. 2º do CDC, restringindo a categoria aos consumidores que retiram os produtos ou serviços do mercado de consumo e não os empregam em qualquer outra atividade econômica, sendo seus destinatários finais fáticos e econômicos. Entretanto, em casos envolvendo consumidores-profissionais e até mesmo empresas, o STJ tem aderido à teoria finalista mitigada, para reconhecer que podem ser consumidores, ainda que empreguem os produtos ou serviços obtidos em suas atividades econômicas, desde que seja reconhecia sua vulnerabilidade em face dos fornecedores ou prestadores de serviços. 8a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (VUNESP/2019 - Adaptada) - Joaquim caminhava em uma rua de Guaratinguetá, em direção à sua casa, quando ao passar ao lado de um lava rápido escorregou na água com sabão que a empresa escoava pela calçada do estabelecimento. Com a queda, quebrou três costelas e ficou internado por dez dias, pois perfurou o pulmão. Assinale a alternativa correta em relação ao caso. Não há possibilidade de responsabilização do lava rápido, por não haver qualquer relação jurídica entre Joaquim e aquele estabelecimento comercial. Por não haver ligação direta entre Joaquim e o lava rápido, não se configura relação de consumo que justifique a aplicação do CDC. Somente os órgãos legitimados pela defesa coletiva poderão pleitear os diretos que favoreçam Joaquim, pois a relação de consumo, no caso, tem fundamento no enquadramento de Joaquim como membro de coletividade indeterminada que interviu no mercado de consumo. O estabelecimento cometeu um ilícito administrativo e Joaquim não tem direitos a pleitear contra o lava rápido. Por se tratar de consumidor por equiparação, Joaquim poderá se valer da lei consumerista para solicitar reparação de danos. Respondido em 10/05/2023 10:05:50 Explicação: A relação de consumo estabelecida entre Joaquim e o lava rápido se fundamenta no artigo 17 do CDC, que equipara a consumidores as vítimas de danos causados por defeitos na prestação de serviços ou no fornecimento de produtos no mercado de consumo, mesmo quando estas não tenham celebrado qualquer contrato com os fornecedores, ou sequer tenham adquirido ou utilizado os bens e serviços que por eles tenham sido fornecidos. Nesses casos, essas vítimas terão acesso à tutela do CDC e poderão reclamar indenizações diretamente em face dos fornecedores responsáveis pela atividade que gerou o acidente de consumo. Por fim, Joaquim possui legitimidade para pleitear seus direitos de forma autônoma. 9a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 (FCC/2014 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor prevê o instituto da desconsideração da personalidade jurídica. Nas obrigações decorrentes do CDC, são solidariamente responsáveis as sociedades: consorciadas, apenas. integrantes de grupos societários, apenas. controladas, apenas. integrantes de grupos societários e as controladas. integrantes de grupos societários e as consorciadas. Respondido em 10/05/2023 10:07:21 Explicação: Por determinação expressa legal do art. 28, § 3º, do CDC, as sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código. 10a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2011 - adaptada) - Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante? A imediata substituição do produto por outro novo. O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias. Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto. O dinheiro de volta. Perdas e danos. Respondido em 10/05/2023 10:07:43 Explicação: Nos termos do art. 18 do CDC, o consumidor, antes de se valer das prerrogativas de abatimento do preço, substituição do produto, ou o dinheiro de volta, deve conceder ao fornecedor o prazo de 30 dias para conserto do produto.
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