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Curso PJECALC - Classe A - MÓDULO III - Aula 04 - Adicional de Periculosidadde(1)

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C L A S S E A
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4
ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE
Módulo 3
O Adicional de Periculosidade está previsto no Art. 193 da CLT,
abaixo transcrito:
Art. 193. São consideradas atividades ou operações
perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco
acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
I – inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído
pela Lei nº 12.740, de 2012)
II – roubos ou outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)”.
E. segundo a NR-16, do Ministério do Trabalho e Emprego, a
atividade em condições de periculosidade garante ao trabalhador um
adicional no valor de 30% sobre salário recebido.
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10743259/artigo-193-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr16.htm
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Atividades e Operações Perigosas com Explosivos;
Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis;
Atividades e Operações Perigosas com Radiações
Ionizantes ou Substâncias Radioativas;
Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos
ou Outras Espécies de Violência Física nas Atividades
Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica;
Atividades Perigosas em Motocicleta.
QUEM TEM DIREITO AO RECEBIMENTO DO ADICIONAL?
Conforme dito acima, a NR-16 elenca as áreas de risco que devem
ser contempladas com o adicional de periculosidade. São elas:
Contudo, além do exercício profissional em alguma dessas atividades
descritas, para receber o adicional é preciso ser atestado que existe
de fato periculosidade. 
QUAL O PERCENTUAL DEVIDO?
Para o adicional de periculosidade a legislação estabelece que o
valor a ser pago deve corresponder a 30% do salário vigente, sem
variações.
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do adicional de periculosidade é o salário base do
empregado, sem as gratificações, exceto se houver disposição mais
benéfica ao empregado em instrumento coletivo de forma específica.
INCIDÊNCIA
O adicional de periculosidade possui natureza salarial e, por isso,
deve incidir FGTS, INSS e IRPF. Haverá reflexo no 13º salário, nas
férias + 1/3, no aviso prévio e nas horas extras.
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DIFERENÇA ENTRE A INSALUBRIDADE E A
PERICULOSIDADE
 
Atividade em condição insalubre é aquela que apresenta risco
potencial para a saúde do trabalhador e o trabalho em condição de
periculosidade é aquela que apresenta risco potencial para a sua
vida.
Assim, para que se configure a insalubridade, o profissional precisa
estar exposto de forma habitual e permanente a agentes nocivos.
Diferente disso, para que se configure a periculosidade, o
profissional precisa estar sujeito a uma situação que pode ser fatal.
 
O TRABALHADOR PODE ACUMULAR ADICIONAIS?
 
Estabelece o Art. 193 da CLT que “o empregado poderá optar pelo
adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido”.
Assim, a jurisprudência entende que não é possível acumular o
adicional de periculosidade e o de insalubridade e que o trabalhador
deve decidir qual deseja receber.
 
QUANDO O ADICIONAL DEIXA DE SER OBRIGATÓRIO?
Conforme consta no art. 194 da CLT, o adicional de periculosidade
deixará de ser obrigatório caso o empregador forneça meios eficazes
de eliminação do risco à integridade física do trabalhador. 
Vejamos:
Art.194 – O direito do empregado ao adicional de
insalubridade ou de periculosidade cessará com a
eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos
termos desta Seção e das normas expedidas pelo
Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977).
Bons estudos!
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/busca?q=ART.+194+da+CLT#:~:text=Art.-,194%20%2D%20O%20direito%20do%20empregado%20ao%20adicional%20de%20insalubridade%20ou,%2C%20XXXIII%20%2C%20da%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20Federal%20.

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