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Resumo de ASMA GINA 2023 - Definição, Fisiopatologia, Diagnóstico, Tratamento

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ASMA 
 
 ASMA é uma doença 
caracterizada por um 
broncoespasmo provocado por uma 
reação de hipersensibilidade, que 
está atrelada a episódios 
reversíveis de obstrução ao fluxo 
expiratório. 
 Os pacientes asmáticos 
tendem a possuir sintomas 
estereotipados de dispneia, 
sensação de aperto no peito, tosse 
e sibilos. 
 Patologicamente os 
asmáticos possuem uma condição 
inflamatória crônica, com episódios 
de exacerbação. 
 Se não tratada, os brônquios 
sofrem remodelamento, sofrendo 
fibrose, hipertrofia/hiperplasia, 
hipermucosidade, transformando-se 
em uma condição fixa de 
obstrução expiratória das vias 
aéreas inferiores. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
- A asma afeta cerca de 20 
milhões de brasileiros; 
- Possui um pico de prevalência 
aos 3 anos de idade; 
- É mais comum no sexo 
masculino na infância, mas com 
igual proporção de sexo nos 
adultos e idosos; 
- É comum se iniciar na infância, 
desaparecer na adolescência e 
reincidir na fase adulta. 
 
 
 
 
FENÓTIPOS ASMÁTICOS 
 Os fenótipos asmáticos 
dizem mais sobre uma questão da 
fisiopatologia em si, não tendo 
repercussões de conduta tão 
importantes. Digamos que os 
asmáticos possuem algumas 
características em comum no que 
se refere à demografia, clinica e 
patologia de sua doença, e, desse 
modo, foram agregados em grupos. 
 
- Asma alérgica (extrínseca): maior 
parte dos casos. É mais comum na 
infância, em pessoas com atopia e 
história pregressa familiar. 
Patologicamente por eosinófilos. 
Possui boa resposta ao uso de 
cortidoides. 
- Asma não-alergica (intrínseca): 
ocorre mais em mulheres e 
adultos. Patologicamente associada 
a neutrófilos, eosinófilos ou 
Paucigranulocítica (pouco infiltrado 
celular). Possui uma resposta 
menor ao corticoide. 
- Asma fixa: ocorre em todos os 
pacientes não tratados. É o estágio 
de complicação da doença. 
- Asma associada a obesidade: o 
mecanismo é incerto, mas sabe-se 
que está associada ao ganho de 
peso. 
 
FATORES DE RISCO 
- Atopia: pessoas com maior 
predisposição a hipersensibilidade 
do tipo I tem maior risco de 
manifestar. Especialmente pessoas 
que apresentam a tríade da atopia: 
dermatite atópica, rinite alérgica e 
asma. 
- Genética: provável interação 
poligênica associada a expressão 
de TH2 aumentada, o TH2 produz 
IL4, IL13 e IL5 e está associado a 
produção de igE, peristaltismo, 
produção de eosinófilos e 
macrófagos. 
- Exposição a alergenos: seja 
exposição a ácaros, seja a 
exposição ocupacional a produtos 
químicos. 
- Obesidade: não se sabe ao certo 
o mecanismo (? Procurar artigo), 
mas acredita-se que fatores 
mecânicos e metabólicos estejam 
envolvidos. 
 
Fatores não confirmados: poluição 
(exposição), dieta (industrializados, 
sódio, gorduras saturadas), uso de 
paracetamol na infância, baixo 
peso ao nascer, parto prematuro, 
mãe jovem. 
Teoria da higiene: exposição 
menor a infecções na 
infância faria com que a 
resposta fosse 
preponderante a Th2, 
enquanto exposição maior 
justificaria uma resposta 
maior a Th1. Isso explicaria 
por que a asma é mais 
comum em urbanizações. 
 
FATORES DESENCADEANTES 
- Alergenos: exposição a ácaros, 
perfumes, pelos de animais, 
produtos de limpeza; 
- Infecções de VAS: infecções de 
vias aéreas superiores podem 
desencadear uma infecção das vias 
aéreas inferiores. Os pacientes 
asmáticos produzem menos 
interferons, e estão mais 
susceptíveis a infecções seja por 
rhinovirus, coronavirus, vírus 
sincicial respiratório; 
- Fármacos: AAS e beta-
bloqueadores podem desencadear 
broncoespasmo. Os beta-
bloqueadores possuem certa ação 
nos receptores b2 nos pulmões e 
isso leva a uma broncoconstrição. 
O AAS inibe a COX-1 e pode levar 
a um aumento da ação da 
lipoxigenase, favorecendo a 
formação de leucotrienos e 
gerando broncoconstrição. A asma 
associado ao uso de AAS se 
encaixa na Tríade de Samter 
(DREA) = ASMA + POLIPOS 
NASAIS + SENSITIVIDADE A 
ASPIRINA. 
 
- Hormônios: durante o período 
pré-menstrual a mulher possui 
uma queda na progesterona, e de 
alguma forma isso gera um 
período mais propenso a asma. A 
progesterona é protetiva. 
Hipotireoidismo e hipertireoidismo 
também pioram a asma. 
- Exercícios físicos: exercícios 
físicos, choro intenso, risada 
intensa podem levar a uma 
desidratação das vias aéreas 
inferiores, que ficam mais 
hiperosmótica e levam a uma 
degranulação de mastócitos. 
- Dieta; substâncias como o 
metildissulfeto encontrado em 
conservantes podem levar a 
produção de dióxido de enxofre no 
estomago, e essa substância 
quando inalada gera a reação. 
 
POR QUE A ASMA ESTÁ 
ASSOCIADA AO PERIODO PRÉ-
MENSTRUAL? 
Estudos sugerem que a 
progesterona e o estradiol são 
responsáveis por uma 
potencialização do relaxamento da 
musculatura lisa brônquica, 
provavelmente associado a uma 
diminuição das junções gap entre 
os músculos lisos. Entretanto, não 
se sabe ao certo por que há esse 
aumento. 
 
PATOLOGIA 
 Na patologia, são 
apresentados infiltrações de 
mastócitos, linfócitos th2 e 
eosinófilos. Além da deposição de 
colágeno na membrana basal 
epitelial; áreas desnudas de 
epitélio com exposição de fibras 
nervosas; hipertrofia e hiperplasia 
das células caliciformes e 
glândulas submucosas; 
neoangiogenese e vasodilatação na 
parede brônquica, levando a 
aumento da permeabilidade capilar. 
 As células apresentadoras de 
antígeno (células dendríticas) 
identificam o antígeno, fagocitam 
o antígeno e expressam complexo 
MHC II, que então ativa linfócitos 
Th2. Esses linfócitos expressam 
IL4 e IL5. O IL4 se comunica com 
os linfócitos B pra produção de 
IgE, que se liga aos mastócitos 
tornando-os susceptíveis a 
degranulação de histamina e 
leucotrienos. O IL5 se liga a 
eosinófilos que começam a 
produzir leucotrienos. Os 
leucotrienos e hitamina produzem 
broncoconstrição, vasodilatação 
com aumento da permeabilidade 
gerando edema e aumento da 
secreção de muco. 
 Com o tempo, essa 
inflamação começa a se tornar 
permanente, produzindo fibrose, 
remodelamento e obstrução fixa 
do fluxo aéreo. 
 
FISIOPATOLOGIA 
 Na asma o bloqueio dos 
brônquios por broncoespasmo, 
muco e edema levam a uma 
diminuição da EXPIRAÇÃO. 
 Espirometricamente, ocorre 
uma diminuição do volume 
expiratório forçado no primeiro 
segundo, levando a uma queda da 
relação VEF1/CVF (normal: > 0,75-
0,8 em adultos e >0,9 em 
crianças) chamado de índice de 
Tiffeneau. 
 A dificuldade de expiração 
leva a uma hiperinsuflação 
pulmonar por aprisionamento 
aéreo, consequentemente ocorre 
um aumento da Pco2 que por 
mecanismos reflexos levam a uma 
taquipneia, e essa taquipneia leva a 
uma alcalose respiratória, com 
diminuição exacerbada da Pco2. Ou 
seja, num primeiro momento, tem-
se HIPOCAPNIA. 
 Posteriormente, com a 
fadiga muscular respiratória, normo 
ou hipercapnia começam a se 
manifestar. 
 Em situações graves, a 
capacidade vital diminui, a Po2 cai, 
em virtude da diminuição da 
relação V/Q (efeito shunt), e o 
paciente começa uma HIPOXEMIA 
que leva a morte por asfixia. 
 
DIAGNÓSTICO 
PACIENTES >= 6 ANOS 
Sintomas compatíveis + 
identificação objetiva de obstrução 
expiratória reversível e variável 
 
Sintomas compatíveis: dispneia, 
sobretudo noturna ou no inicio da 
manhã; sintomas associados 
exposição a substancias 
desencadeantes; tosse; sensação 
de aperto no peito; mais de um 
sintoma respiratório, sibilos difusos; 
variação na frequência e 
intensidade dos sintomas. 
 
Espirometria 
VEF1/CVF < 0,75-0,8 em adultos 
VEF1/CVF < 0,9 em crianças 
+ 
Prova broncodilatadora 
- Pela manhã, administra-se um 
agonista b2 adrenérgico de curta 
duração, e mede-se o VEF1 10-15 
minutos depois; 
- Suspende-se os b2 agonistas se 
o paciente já utilizá-los 4h a 12h 
antes dependendo se for de curta 
ou longa duração; 
Teste positivo: 
- Aumento do VEF1 > 12% ou > 
200ml em adultos 
- Aumento de VEF1 > 12% em 
crianças. 
 
Ou 
 
 
 
 
 
 
Pico expiratório forçado (“peak 
flow”) 
 
- Pela manhã e pela noite, duas 
aferições, diariamente por 1-2 
semanas; 
- É um aparelho portátil e opaciente expira (fluxometro 
portátil); 
- Realiza-se um cálculo baseado 
nas instruções do aparelho. 
Teste positivo: 
- Aumento do VEF1 > 10% em 
adultos 
- Aumento do VEFI > 13% em 
crianças. 
 
TESTES COMPLEMENTARES 
PRICK TEST 
 
Os testes de alergenos cutâneos, 
ou testes de IgEs não são 
obrigatórios, afinal detectam 
alergias, e nem todos pacientes 
com atopia tem asma. Mas podem 
ser realizados em alguns casos, 
caso queira detectar alguns 
alergenos cujo paciente tem mais 
sensibilidade. 
 
Exames de Imagem 
Não são obrigatórios. São mais 
recomendados em complicações e 
para diagnóstico diferencial. Casos 
de pneumotórax – traçado a lápis, 
pneumonia - consolidações, 
aspergilose broncopulmonar 
alérgica (hipersensibilidade ao 
fungo aspergillus fumigatus) – 
sinal do crescente aereo. 
 Na radiografia da asma 
veríamos hiperinsuflação, com 
retificação dos arcos costais, mais 
de 8 arcos costais visíveis, 
aumento dos espaços intercostais, 
sinal do coração em gota. 
 
 
Fração de oxido nítrico exalado 
(FENO) 
Não é padrão ouro pro diagnóstico, 
pois não é tão específico. Rinite 
alérgica grave e bronquite 
eosinofílica podem dar positivo 
nesse teste. O teste se baseia na 
infiltração eosinofílico e nem toda 
asma possui padrão eosinofílico. 
 
Ecocardiograma e ECG 
Em alguns casos pode ser pedido, 
haja vista que casos de 
insuficiência ventricular esquerda 
cuja congestão leva a edema 
pulmonar e por fim a uma asma 
cardíaca. 
 
 
AVALIAÇÃO DA ASMA 
Sempre que o paciente for 
diagnosticado devemos pensar em 
duas avaliações, que devem ser 
revistam e ajustadas sempre: 
 
- Quão controlada está essa asma? 
- Qual o risco de evento adverso 
no futuro? 
 
1) Quão controlada está essa 
asma? 
 
GINA – global initiative for 
asma 
Nas ultimas 4 semanas 
houve: 
1) Sintomas diurnos mais de 
2x por semana? 
2) Usou medicamento de 
resgate mais de 2x por 
semana? 
3) Acordou com asma 
durante a noite? 
4) Alguma limitação de 
atividade por causa da 
asma? 
 
Controlada: 0 respostas 
Parcialmente: 1-2 respostas 
Não controlada: 3-4 
respostas 
 
2) Fatores de risco futuro 
- Paciente com asma não-
controlada; 
- Uso de mais de um frasco 
de SABA por mês; 
- Uso incorreto do corticoide 
inalatório; 
- Paciente com 
comorbidades; 
- VEF1 < 60%; 
- Gravidez; 
- Eosinofilia persistente; 
- Entubação e CTI por asma; 
- Problemas psicossociais e 
socioeconômicos; 
- Exposição persistente a 
alergenos. 
 
GRAVIDADE DA ASMA 
 É feita de maneira 
retrógrada. A asma só pode ser 
classificada em gravidade 
conforme o mínimo tratamento 
necessário para controla-la. 
 
LEVE: controle nos passos I ou II 
de tratamento. 
 
MODERADA: controle no passo III 
ou IV. 
 
GRAVE: asma que não controla 
mesmo com altas doses de CI-
LABA ou controla apenas com altas 
doses de CI-LABA, passo V. 
 
Sempre verifique os seguintes 
aspectos, pois isso interfere na 
avaliação de gravidade: 
- Uso correto do inalador: 80-90% 
dos maus controles é por esse 
motivo; 
- Adesão ao tratamento; 
- Explicações alternativas: doenças 
associadas; 
- Exposição à alergenos e 
fármacos. 
 
TRATAMENTO DA ASMA 
-TERAPIA DE CONTROLE (CI) 
-TERAPIA DE RESGATE (SABA) 
-TERAPIA ADICIONAL 
(omalizumabe) 
 O tratamento da asma 
possui elevado índice terapêutico, 
ou seja, baixo risco de efeito 
adverso, em relação à razão risco e 
benefício, pois as medicações são 
majoritariamente inalantes e 
atuam localmente. 
 O objetivo do tratamento é 
suprimir os sintomas e evitar 
riscos futuros. 
 Obedece uma ESCADA 
TERAPEUTICA e os passos dessa 
escada podem subir e descer 
conforme avaliação de controle e 
risco, a cada 2-3 meses de 
avaliação. 
 
TRATAMENTO PREFERENCIAL 
Pacientes > 11 anos 
PASSO 1 
CI dose baixa + formoterol –
(alívio) 
PASSO II 
CI dose baixa + formoterol –
(alívio) 
PASSO III 
CI dose baixa + formoterol –
(manutenção) 
CI dose baixa + formoterol –
(alívio) 
PASSO 1V 
CI dose média + formoterol – 
(manutenção) 
CI dose baixa + formoterol –
(alívio) 
PASSO V 
Encaminhamento ao pneumologista 
- Considerar associar Anti-
leucotrieno 
- Considerar associar 
Anticolinérgico 
- Considerar Azitromicina 3x por 
semana 
- Considerar anti-IgE 
- Considerar alta dose de CI 
- Considerar corticoide oral 
 
 
 
TRATAMENTO ALTERNATIVO 
Pacientes > 11 anos 
PASSO 1 
CI dose baixa + SABA – (alívio) 
PASSO II 
CI dose baixa – (manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO III 
CI dose baixa + LABA – 
(manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO 1V 
CI dose média + LABA – 
(manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO V 
Encaminhamento ao pneumologista 
- Considerar associar Anti-
leucotrieno 
- Considerar associar 
Anticolinérgico 
- Considerar Azitromicina 3x por 
semana 
- Considerar anti-IgE 
- Considerar alta dose de CI 
- Considerar corticoide oral 
 
 
TRATAMENTO PREFERENCIAL 
Pacientes 6-11 anos 
PASSO 1 
CI dose baixa + SABA – (alívio) 
PASSO II 
CI dose baixa – (manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO III 
CI dose baixa + LABA –
(manutenção) ou 
CI dose média - (manutenção) ou 
CI dose muito baixa + formoterol 
(manutenção e alivio) 
SABA – (alívio) 
PASSO 1V 
CI dose média + LABA – 
(manutenção) ou 
CI dose baixa + formoterol 
(manutenção e alivio) 
SABA – (alívio) 
PASSO V 
Encaminhamento ao pneumologista 
- Considerar associar Anti-
leucotrieno 
- Considerar associar 
Anticolinérgico 
- Considerar Azitromicina 3x por 
semana 
- Considerar anti-IgE 
- Considerar alta dose de CI 
- Considerar corticoide oral 
 
TRATAMENTO ALTERNATIVO 
Pacientes 6-11 anos 
PASSO 1 
CI dose baixa – (manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO II 
LTRA – (manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO III 
CI dose baixa + LTRA – 
(manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO 1V 
Acrescentar Tiotropio ou LTRA – 
(manutenção) 
SABA – (alívio) 
PASSO V 
Encaminhamento ao pneumologista 
- Considerar associar Anti-
leucotrieno 
- Considerar associar 
Anticolinérgico 
- Considerar Azitromicina 3x por 
semana 
- Considerar anti-IgE 
- Considerar alta dose de CI 
- Considerar corticoide oral 
 
 
 
Em todo paciente com asma, deve 
ser explicado sobre sua doença, e 
escrito um plano de manejo em 
casos de crise, explicando o uso da 
bombinha. 
 
Por qual passo da escada 
terapêutica começar: 
Sintomas diários, acordando a 
noite e função pulmonar baixa 
(PASSO 4) 
Sintomas a maioria dos dias (4-5 
dias) ou acordando a noite 
(PASSO 3) 
Sintomas duas vezes por mês+ 
(PASSO 2) 
Sintomas menos de 2x ao mês 
(PASSO 1) 
 
De modo geral então, a 
maior parte dos casos você 
começa com CI + LABA em dose 
baixa conforme necessidade. Se 
for entre 6-11 anos faz CI dose 
baixa continuo. 
Se começar de modo mais 
grave ou for não controlado, faz 
SABA + CI em dose baixa. 
 
Por quanto tempo: 
- Avalia-se o paciente de 2-3 
meses, para verificar controle e 
risco futuro, para possível step up 
dos passos ou step down. 
- Mantem-se a medicação após 
controle por pelo menos 3 meses, 
e aí começa o step down em caso 
de controle, reduzindo os passos 
até um passo efetivo com menos 
medicação. 
 
Vacinação: 
Pacientes com asma devem ser 
vacinados com a tri ou tetravalente 
da influenza e com a 10, 23 e 13 
da anti-pneumocócica. 
 
CONDUTAS ESPECÍFICAS 
Obesidade 
Pacientes obesos possuem fatores 
mecânicos de compressão e 
restrição do volume pulmonar, 
além de estarem em um estado 
inflamatório constante com a 
produção de adipocinas. Possuem 
mais doenças associadas que 
podem levar a um fator de risco 
para asma. A perda de peso 
melhora o prognóstico da asma, e 
diminui o uso de corticoide. 
 
DRGE 
Pacientes que tratam asma com 
agonistas-b2, possuem maior ação 
dos receptores b2 no esfíncter da 
cardia, e tem maior predisposição 
a doença do refluxo 
gastroesofágico. Pacientes que 
sofrem com os sintomas devem 
ser prevenidos com o uso de 
inibidores de bomba de prótons 
(omeprazol). 
 
Rinossinusite e polipose nasal 
Pacientes com rinossinusite 
possuem maior risco de inflamação 
das vias aéreas inferiores 
associada. Nos quadros de 
rinossinusitehá congestionamento 
nasal, pressão facial, 
lacrimejamento, espirros e pode 
aparecer pólipos na região nasal. 
Pacientes com rinossinusite e 
asma devem fazer controle com 
corticoides inalatórios para a asma 
e nasais para a rinossinusite. 
 
Asma induzida pelo exercício 
Pacientes com asma induzida pelo 
exercício devem fazer uso 
profilático com SABA, e SABA em 
casos de resgate. Em caso de 
pacientes com fatores de risco de 
exacerbação, usa-se o tratamento 
de controle, com no mínimo 
corticoide regular + SABA de 
resgate. 
Gravidez 
Na gravidez a terapia de 
controle é essencial, pois apresenta 
baixos efeitos colaterais, e um 
descontrole está associado a 
partos prematuros, baixo peso ao 
nascer, mortalidade perinatal. 
As gravidas devem ser 
avaliadas mensalmente e não 
recomenda-se o step down. 
 
O tratamento de uma 
exacerbação envolve SABA + 
oxigenoterapia + corticoide 
sistêmico imediato. 
SABA 48h antes do parto pode 
iniciar hipoglicemia neonatal, logo 
deve ser monitorado. 
 
Doença respiratória exacerbada por 
AAS 
Também chamada de asma 
exacerbada por AAS. Esta 
associada ao bloqueio da COX-1, 
com formação de leucotrienos. 
 O tratamento deve ser o 
tratamento de controle, com troca 
de COX-1 por COXIBs seletivos pra 
COX-2. 
 
Aspergilose broncopulmonar 
alergica 
 Ocorre quando a asma está 
associada a infecção pelo fungo 
aspergillus fumigatus. Os exames 
de imagem mostram 
bronquiectasias e infiltrados 
pulmonares. Os níveis de IgE são 
elevados totais, e específicos. 
 O tratamento envolve 
corticoterapia de longa duração e 
itraconazol. 
 
Tratamento das exacerbações 
Os pacientes com risco de ASMA 
fatal devem ser tratados em 
ambiente hospitalar ao menor risco 
de exacerbação. De resto, o 
tratamento pode ser feito com o 
plano escrito de automanejo, ou 
em acompanhamento ambulatorial. 
 
São risco de asma fatal: 
- Uso de mais de um frasco de 
SABA por mês; 
- Histórico de crise quase fatal, 
entubação, ventilação mecânica; 
- Histórico de anafilaxia alimentar; 
- Má adesão terapêutica; 
- Não utilização de corticoide 
inalatório; 
 
PLANO ESCRITO DE 
AUTOMANEJO 
O plano de automanejo deve 
ser feito, informando o paciente a 
respeito da ASMA, como 
identificar os sintomas, como 
conduzir as exacerbações, como 
usar o inalador, qual inalador 
comprar. 
Deve-se fazer a seguinte 
orientação quanto a exacerbação: 
- Aumento da asma com clinica 
importante ou queda da PFE > 
20% por mais de 2 dias: 
 Dobra a dose do resgate CI 
+ formoterol 
 
 O paciente pode dobrar ou 
quadruplicar a dose do tratamento 
por 7 a 14 dias de controle em 
caso de uso de SABA por 1-2 dias 
ou quando PFE cair mais de 20% 
em relação ao basal por mais de 2 
dias. Mantem-se a terapia de 
resgate. 
 Em caso de persistência da 
piora por mais 2 dias mesmo com 
a modificação, ou com 
deterioração rápida, ou um PFE ou 
VEF1 < 60% deve-se iniciar 
corticoide oral, prednisona 40-
50mg/dia 5-7 dias em adultos, e 1-
2mg/kg/dia máximo 40mg/dia por 
3-5 dias em crianças e contactar o 
médico. 
 Ir para o hospital 
imediatamente em caso de: 
deterioração progressiva a despeito 
das medidas ou desconforto 
respiratório súbito e intenso. 
 Toda exacerbação deve 
procurar o medico em 1-2 semanas. 
 
 
TRATAMENTO ATENÇÃO 
PRIMÁRIA 
Alguns critérios indicam 
transferência direto pra hospital: 
- Agitação, confusão, sonolência; 
- “tórax silencioso” 
- Fala em palavras, senta inclinado, 
agitado 
- Uso de musculatura acessória; 
- FR > 30 
- FC > 120 
- SpO2 < 90% 
- PFE <= 50% 
 
Caso contrario, se não existir 
agravantes faz-se: 
- Oxigênio (> 92%) 
- Corticoide sistêmico 
(prednisolona) 
- SABA (4 puffs – 1 a cada 20 min 
por 1h). 
 Em caso de piora, pede-se 
transferência a hospital, e 
acrescenta-se brometo de 
ipratrópio. 
 Se os sintomas melhorarem, 
o paciente tá saturando bem, teve 
um pico de fluxo expiratório 
melhor, inicie o tratamento de 
manutenção ou step up o atual, 
continue a prednisolona por 5-7 
dias pro adulto e 3-5 dias pra 
criança, com retorno em 2-7 dias 
pro adulto e 1-2 dias pra criança. 
 
 
 
TRATAMENTO NO SERVIÇO DE 
EMERGÊNCIA 
Conduta: ABC (v. aéreas, respiração, 
circulação) 
- Paciente sonolento? 
- Paciente confuso? 
- Torax silencioso? 
Se algum desses estiver presente: 
UTI + SABA + O2 e avaliar IOT 
Caso contrário, avalia-se a 
gravidade: 
- Agitação, confusão, sonolência; 
- “tórax silencioso” 
- Fala em palavras, senta inclinado, 
agitado 
- Uso de musculatura acessória; 
- FR > 30 
- FC > 120 
- SpO2 < 90% 
- PFE <= 50% 
 Se estiverem presentes em 
maioria, faz-se: 
- SABA 
- Brometo de ipratropio 
- Oxigenação 
- Corticoide oral ou IV 
- Considerar magnésio IV 
- Considerar alta dose de 
corticoide inalatório 
 Se não estiverem muito 
presentes esses sintomas, faz-
se: 
- SABA 
- Oxigenação 
- Corticoide oral 
 Se continuar deteriorando: 
tratar como severo, e 
encaminhar pra UTI. 
Melhora = alta, com retorno em 2-7 
dias. 
 
 
 
MANEJO DA CRIANÇA MENOR 
QUE 6 ANOS 
As crianças menores de 6 
anos não colaboram com testes 
objetivos de reconhecimento de 
obstrução variável e reversível de 
vias aéreas inferiores, indispensável 
pro diagnóstico nos adultos. 
Desse modo, o diagnóstico é 
empírico nas crianças. 
Além disso, as crianças 
sibilam muito, inclusive com 
doenças de vias aéreas superiores, 
dificultando o diagnóstico. 
Alguns critérios podem ser 
usados pra facilitar esse 
diagnóstico: 
- Dispneia, tosse e sibilo 
- Infecção de VAS e sintomas a 
mais de 10 dias 
- Sintomas aparecem mesmo sem 
infecção de VAS, aparecendo 
durante o choro, riso, exposição a 
alergenos 
- Asma em parente de primeiro 
grau 
- Historia pessoal e familiar de 
atopia 
- Já aconteceu antes e é pior de 
noite 
- Responde bem a medicação 
 
Avaliação 
 A avaliação é difícil, pois a 
criança não sabe explicar direito e 
os pais muitas vezes não 
reconhecem. Basicamente segue 
aquele padrão dos adultos: 1) grau 
de controle e II) risco futuro. 
 A criança asmática tende a 
ser mais retraída evitando 
atividades que desencadeie 
dispneia, e tende a ter mais 
irritabilidade antes das crises. 
GINA – global initiative for 
asma 
Nas ultimas 4 semanas 
houve: 
- Sintomas diurnos mais de 
1x por semana? 
- Usou medicamento de 
resgate mais de 1x por 
semana? 
- Acordou com asma ou 
tosse (mesmo sem 
despertar) durante a noite? 
- Alguma limitação de 
atividade por causa da 
asma? 
 
Controlada: 0 respostas 
Parcialmente: 1-2 respostas 
Não controlada: 3-4 
respostas 
 
- Fatores de risco futuro 
- Asma não controlada 
- Uso incorreto do inalador 
- Exposição a alergenos 
- Condição socieconomica ou 
psicossocial familiar deteriorada 
- Inicio de estação mais 
comum 
- Má adesão a terapia de 
controle 
 
Terapia de controle 
 Aqui o objetivo de 
tratamento também é suprimir 
sintomas e evitar riscos futuros. 
 Porem o acompanhamento 
da criança deve ser mais 
frequente, de 3-6 meses. 
 O uso de LABA não é 
recomendado, e a terapêutica 
obedece também a ESCADA 
TERAPEUTICA. 
Passo 1: 
Apenas resgate: SABA 
Passo 2: 
CI em dose baixa continuo 
Alternativa 
- ARL continuo 
- CI intermitente 
Passo 3: 
CI inalatório dose dobrada 
Alternativa 
ARL + CI 
Passo 4: 
CI inalatório dose dobrada e 
encaminhamento especialista 
Alternativa 
Adicionar ARL 
Aumentar a frequência do CI 
Acrescentar CI intermitente 
 
Para memorizar, o passo I é 
aquele criança que sibila de vez 
em quando, não tem muitos 
sintomas. O passo II é aquela 
criança com sintomas sugestivos, 
que sibila com mais frequência, 
que tem exacerbação. O passo III 
já tem diagnóstico e já faz uso de 
corticoide em baixa dose. O passo 
IV tem diagnóstico e faz uso 
dobrado de corticoide. 
 
Escolha do dispositivo inalador 
 O mais recomendado é o 
pMDI com espaçador que é o 
inalador dosimetrado pressurizado, 
pois a criança precisa que a 
medicação seja administrada sob 
volume corrente de ventilação. 
 O espaçador é importante 
pra que a criança consiga inspirar 
a medicação como volume 
corrente e que partículas pesadas 
sejam depositadas no espaçador, 
impedindo o deposito na cavidade 
respiratória e possíveis efeitos 
colaterais. 
 A criança deve pressionar e 
inspirar de 5 a 10 incursões. 
 Em bebês usa-se a mascara 
facial, pois não há colaboração da 
criança. Contudo, deve-se tomar 
cuidado com rash cutâneo do 
corticoide, recomendando sempre 
a lavagem do rosto do bebê. 
 
 
Tratamento das exacerbações 
 A exacerbação na criança é 
diferente, se a criança apresenta-
se com tosse na maior parte do 
dia, sibilo na maior parte do dia, 
necessidade de SABA a noite, isso 
sugere exacerbação. 
 Se a criança apresentar 
angustia aguda, sintomas que não 
melhoram com o SABA, diminuição 
do período de alivio do resgate, ou 
SABAs repetidos em crianças 
menores que 1 ano, deve-se 
procurar o serviço medico 
imediatamente. 
 
 
 
Plano escrito de automanjeto 
- SABA inalatório, 2 puffs de 
salbutamol podendo ser realizado a 
cada 20 minutos. 
- Ausência de resposta após 6 
puffs em 2h = hospital 
 
Tratamento atenção primária e no 
serviço de emergência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARMACOLOGIA 
 
Broncodilatadores 
BETA-2 AGONISTAS 
 
SABA – CURTA DURAÇÃO (3-6H) 
Salbutamol (aerolin) 
Fenoterol (berotec) 
Terbutalina (adrenyl) 
 
LABA – LONGA DURAÇÃO (12-24H) 
Formoterol 
Salmeterol 
Vilanterol 
 
REAÇÕES ADVERSAS: tremor e 
palpitação, epigastralgia por refluxo 
 
ANTAGONISTA MUSCARINICO 
 
Atua também na redução da 
secreção de muco nos brônquios. 
SAMA – CURTA DURAÇÃO (3-6H) 
Brometo de ipratrópio (atrovent) 
 
LAMA – LONGA DURAÇÃO (12-
24H) 
Tiotrópio (spiriva) 
 
REAÇÕES ADVERSAS: xerostomia, 
glaucoma, obstipação, retenção 
urinária. 
 
TIOFILINA DE LIBERAÇÃO LENTA 
Atua inibindo a fosfodiesterase 
aumentando o AMPc e 
promovendo broncodilatação. 
Possui certo efeito anti-
inflamatório também. 
REAÇÕES ADVERSAS: vomito, 
náuseas, cefaleia, e em casos 
graves convulsões. 
 
Controle da inflamação 
CORTICOIDES INALATÓRIOS 
Budesonida, beclometasona 
Sempre que administrar, enxaguar 
a boca pra evitar candidíase oral. 
Além disso, pode causar rouquidão. 
 
ANTAGONISTA DO RECEPTOR DE 
LEUCOTRIENO 
Zafirlucaste e montelucaste 
 
ANTI-IGE 
Omalizumabe 
Inibem a o IgE, e são 
administrados por via subcutânea a 
cada 2-4 semanas, porém são 
muito caros. 
 
ANTI IL5 
Mepolizumabe, reslizumabe, 
benralizumabe 
Atuam no IL5 ou receptor e são 
muito caros, sua via é parenteral. O 
mepolizumabe pode ser usado em 
idade > 6 anos. O restante só > 18 
anos. 
 
 
 
 
 
 
1) É verdadeiro no diagnóstico da asma que: 
A) Uma espirometria normal descarta o 
diagnóstico de asma. 
B) A variabilidade de mais de 20% na 
medida do pico de fluxo seriado não é 
diagnóstica, uma vez que várias doenças têm 
este comportamento. 
C) Pacientes com tosse crônica, espirometria 
normal e teste broncoprovocativo positivo 
devem ser considerados como tendo asma. 
D) A reversibilidade completa após o uso de 
broncodilatador e normalização da 
espirometria não é específica, pois também 
acontece na DPOC. 
 
Resposta: C 
Se a espirometria vier normal, o resultado 
positivo em outros testes que confirmem 
objetivamente obstrução variável e reversível 
confirma o diagnóstico. Pode ser: 
- Teste broncoprovocativo: usando metacolina 
com uma queda de VEF1 >= 20% ou com 
hiperventilação em solução salina ou manitol 
com queda de VEF1 >= 15%. 
- Teste de exercício: queda da VEF1 > 10% 
 
2) (UNICAMP 2015) Paciente de 25 anos, 
com diagnóstico de asma desde a infância. 
Após período de remissão da doença entre 
os 12 e 18 anos, voltou a ter crises de asma, 
com tosse, chiado e dispnéia frequentes. 
Iniciou tratamento com corticóide inalado 
(beclometasona 400 mcg 2x/dia). Na última 
consulta, refere que há 3 meses tem 
apresentado crises de dispnéia, sibilos e 
tosse 3 ou 4 vezes por semana, e precisa 
fazer inalações com salbutamol para obter 
melhora dos sintomas. Ao exame físico 
apresenta-se em bom estado geral, eupnêico, 
SpO2 95% em ar ambiente, ausculta 
pulmonar sem anormalidades. Em relação ao 
controle da doença e conduta terapêutica, 
assinale a alternativa correta: 
A) Paciente com asma brônquica 
parcialmente controlada. Conduta: checar 
adesão ao tratamento e técnica de aplicação 
das medicações. Manter a beclometasona na 
mesma dose, iniciar anti-IgE (omalizumabe) 
e usar como medicação de resgate 
salbutamol spray ao invés das inalações. 
B) Paciente em exacerbação da asma 
brônquica. Conduta: corticoesteróide 
sistêmico (por exemplo prednisona por via 
oral). Iniciar beta-2 agonista de longa 
duração e fazer um curso breve (5-7 dias) 
de antibióticos. 
C) Paciente com asma brônquica 
parcialmente controlada. Conduta: checar 
adesão ao tratamento, técnica de aplicação 
das medicações, fatores desencadeantes e 
condições associadas (rinite, refluxo gastro-
esofágico). Aumentar o corticoesteróide 
inalado,associar beta-2 agonista de longa 
duração e manter salbutamol como 
medicação de resgate . 
D) Paciente com asma brônquica controlada. 
Conduta: checar adesão ao tratamento, 
técnica de aplicação e nível de profilaxia 
ambiental. Manter as medicações como 
estão. 
 
Resposta C 
Essa questão é de 2015, hoje em dia esse 
paciente deveria estar provavelmente em 
etapa 3 antes de chegar ao hospital, devido 
ao inicio de dose de manutenção no 
tratamento de controle, mas estaria usando 
CI em dose baixa + fenoterol. Como ele está 
com sintomas a maior parte dos dias, mas 
não acorda com os sintomas, ele não se 
encaixa em etapa 4, e pelo GINA ele 
responde a 2 questões nos últimos 3 meses 
(uso de resgata > 2x na semana, sintomas 
diurnos > 2x na semana) classificando como 
parcialmente controlada.

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