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19/05/2020
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Daniella Mascarenhas
MASTIGAÇÃO
FONAÇÃO
ESTÉTICA
MANUTENÇÃO DE ESPAÇO
DENTES DECÍDUOS
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇAÕ PERMANENTE
Início dos movimentos eruptivos
Irrompem na cavidade oral
Entram em oclusão
(Fonte: jharmando/estadios-de-nolla)
1 2 3 4 5
6 987 10
Estágios de Nolla
Em que momento pode realizar a exodontia?
O mais importante e mais difícil aspecto do tratamento pulpar é 
estabelecer o grau de saúde da polpa, 
o estágio de inflamação ou necrose em que se encontra
O mais importante e mais difícil aspecto do tratamento pulpar é 
estabelecer o grau de saúde da polpa, 
o estágio de inflamação ou necrose em que se encontra
(GUEDES-PINTO,2016)
DIAGNÓSTICO
 Anamnese
 Exame clínico
 Exame radiográfico
É preciso saber identificar saúde da polpa
 Dor espontânea?
 Presença de abscesso?
 Presença de fístula?
 Mobilidade?
 Testes térmicos e de percussão não são muito elucidativos / podem causar desconforto
Crianças: informações insuficientes 
ou incorretas
(GUEDES-PINTO,2016)
19/05/2020
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Características anatômicas dos dentes decíduos
DENTES 
DECÍDUOS
Ciclo vital curto
Processo de 
rizólise fisiológica
(GUEDES-PINTO,2016)
CICLO BIOLÓGICO DO CICLO BIOLÓGICO DO 
DENTE DECÍDUO
Características anatômicas dos dentes decíduos
As câmaras pulpares são proporcionalmente mais amplas em relação às 
coroas de que nos dentes permanentes.
Há menos estrutura dentária para proteger a polpa (esmalte e dentina) 
do que nos dentes permanentes
Dentes menores e menos mineralizados
Rizólise nem sempre ocorre de maneira regular Curvatura das raízes
(GUEDES-PINTO,2016)
Características anatômicas dos dentes decíduos
A dentina na região de furca é muito 
permeável, com muitos canais colaterais.
As lesões se iniciam na região da furca.
(GUEDES-PINTO,2016)
Alguns pontos devem ser avaliados:
 Saúde geral do paciente
 Condição da dentição
 Tipos de restauração
 Cooperação do paciente
 Custo benefício
(GUEDES-PINTO,2016)
Tratamento pulpar indireto
Tratamento pulpar direto
Pulpotomia
Pulpectomia
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Tratamento pulpar indireto
Tratamento pulpar indireto
Tratamento conservador com o objetivo de manter a 
integridade e vitalidade pulpar.
Lesão de cárie profunda
× Exposição pulpar
× Dor espontânea
× Mobilidade
× Rarefação óssea
(GUEDES-PINTO,2016)
Remoção de cárie  Cimento hidróxido de cálcio  CIV
(COHEN, 2011)
PROSERVAR!!!
Tratamento pulpar direto
Características anatômicas dos dentes decíduos
DENTES 
DECÍDUOS
Ciclo vital curto
Processo de 
rizólise fisiológica
(GUEDES-PINTO,2016)
Comprometimento no reparo 
pulpar, dependendo do estágio 
de reabsorção radicular que 
ele se encontra.
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Tratamento pulpar direto
Medicação diretamente sobre a polpa exposta, na tentativa de 
preservar a vitalidade pulpar.
 Pequena exposição 
acidental
 Sangramento mínimo
Crianças menores
× Presença de cárie
× Dor espontânea
× Mobilidade
× Rarefação óssea
(GUEDES-PINTO,2016)
CONDIÇÕES IDEAIS
 Antes do início da reabsorção destes dentes – crianças de pouca idade
 Não contaminação por saliva
 Ausência de cárie
 Diâmetro da exposição pequeno
Em muitas situações clínicas, os capeamentos pulpares em dentes decíduos são contraindicados.
(GUEDES-PINTO,2016)
1. Lavar com solução de hidróxido de cálcio ou otosporin
2. Aplicação de hidróxido de cálcio PA
3. Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio
4. CIV
https://www.youtube.com/watch?v=Kkz4cQzAS0A
Tratamento pulpar direto
PROSERVAR!!!
Pulpotomia
Pulpotomia
Remoção da polpa coronária e subsequente 
uso de medicamentos para manter a polpa 
radicular em condições de saúde, permitindo 
que o ciclo biológico de reabsorção radicular
se processe naturalmente.
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Pulpotomia
Consiste na remoção da porção coronal da polpa, de 
forma que a polpa radicular seja conservada.
Inflamação deve estar restrita à porção
coronária
Esta técnica permite manter na cavidade 
bucal os dentes decíduos comprometidos 
até o período de esfoliação fisiológica.
Indicações
 Rizogênese incompleta
 Dentes com vitalidade pulpar
 Exposição pulpar acidental
 Exposição pulpar por cárie
 Ausência de dor espontânea
 Ausência de reação periapical ou na região de furca
Contraindicações
 Reabsorção radicular interna
 Presença de lesão periapical
 Presença de radioluzidez na região de furca
 Presença de fístula / necrose pulpar
 Dentes que não podem ser restaurados
 Dentes com mais de 2/3 de rizólise
 Dor espontânea
 Percussão vertical positiva
Vantagens
 Conservação da polpa radicular com vitalidade
 Facilidade da técnica
 Em casos de insucesso ainda podemos realizar a pulpotomia
 Resistência ao corte
 Sangramento de coloração vermelho vivo
 Hemorragia suave que cessa aos poucos
Características macroscópicas da polpa
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Aspectos fundamentais Anatomia dos dentes decíduos
INCISIVOS E CANINOS: 
1 raiz - 1 canal radicular
MOLARES SUPERIORES:
3 raízes 
 MV - 1 a 2 canais
 DV - 1 canal
 P - 1 canal
MOLARES INFERIORES:
2 raízes 
 MESIAL - 2 canais
 DISTAL - 1 a 2 canais
TÉCNICA
 Biocompatível
 Antimicrobiano (pH alcalino)
 Anti-inflamatório
 Estimula a formação de tecido mineralizado
 Necrose superficial dos tecidos pulpares
 Ação bactericida a distância
 Difícil controle de penetração
 Desinfectante e fixador
 irritante
 Toxicidade
TÉCNICA – HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
1- Anestesia
2- Isolamento absoluto
3- Remoção total do tecido cariado
4- Remoção do teto da câmara pulpar
5- Amputação da polpa coronária
6- Hemostasia
7- Otosporin (5 – 10 minutos)
8- Hidróxido de cálcio PA (ou Ca (OH)2 + água destilada)
9- Cimento de hidróxido de cálcio
10- Colocação da base da restauração
11- Restauração
Irrigação:
água destilada ou soro fisiológico
TÉCNICA – HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
1 - Anestesia – Contra-indicação: intra-pulpar
2- Isolamento absoluto
3- Remoção do tecido cariado
4- Remoção do teto – ponta diamantada
5 - Amputação da polpa coronária – curetas afiadas
Irrigação:
água destilada ou soro fisiológico
TÉCNICA – HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
1- Anestesia
2- Isolamento absoluto
3- Remoção total do tecido cariado
4- Abertura coronária
5- Amputação da polpa coronária
6- Hemostasia
7- Otosporin (5 minutos)
8- Hidróxido de cálcio PA ( ou Ca (OH)2 + água destilada)
9- Cimento de hidróxido de cálcio
10- Colocação da base da restauração
11- Restaurar o dente
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TÉCNICA – HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
 Sulfato de polimixina B: contra gram –
 Neomicina: contra gram – e +, Proteus e estafilococos
 Hidrocortisona: diminui a inflamação, dor e prurido
Manter sobre a entrada dos canais de 5 a 10 minutos
OTOSPORIN
Antibiótico + corticosteroide
TÉCNICA – HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
PONTE DE DENTINAPONTE DE DENTINA
PROSERVAR!!!
INSUCESSO
 Presença de sinais e sintomas - DOR
 Reabsorção interna
 Presença de lesão periapical
Causas de insucesso:
× Selamento provisório por tempo prolongado 
× Fratura da restauração
× Aplicação inadequada de hidróxido de cálcio
× Fragmentos de dentina na polpa radicular
× Diagnóstico
TÉCNICA – FORMOCRESOL
1- Anestesia
2- Isolamento absoluto
3- Remoção total do tecido cariado
4- Abertura coronária
5- Amputação da polpa coronária
6- Hemostasia
7- Formocresol (5 minutos)
8- Restauração OZE
Não ficar mais que uma semana no dente!Não ficar mais que uma semana no dente!
Outras técnicas
À base de cloranfenicol, tetraciclina e óxido de zinco
Veículo: eugenol
CTZ
 Iodofórmio
 PMCC
 Riffocort
GUEDES-PINTO
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Pulpectomia Remoção da polpar
coronária e radicular
Remoção da polpar
coronária e radicular
CICLO BIOLÓGICO DO CICLO BIOLÓGICO DO 
DENTE DECÍDUO
Indicações
 Dentes que permanecerão por mais seis meses na boca
 Pulpites irreversíveis
 Dentes com ou sem vitalidade
 Dentes com hemorragias intensas
 Dentes com fístula
 Insucesso da pulpotomia
Contraindicações
 Reabsorção radicular superior a 2/3
 Reabsorção radicular interna
 Grandedestruição impedindo isolamento ou restauração
 Lesão de furca
 Lesão periapical extensa
 Abscesso volumosos
 Pouca saúde do paciente
Remoção de tecido 
cariado Abertura coronária Instrumentação Obturação
Restauração
(CaOH)2 + CIV
BIOPULPECTOMIA
NECROPULPECTOMIA
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Aspectos clínicos e radiográficos da reabsorção radicular
CUIDADOS NA CUIDADOS NA 
ODONTOMETRIA
Imagem bidimensional de um objeto tridimensional
 2 mm bio
 1 mm necro
ODONTOMETRIAODONTOMETRIA
DIAGNÓSTICO
 Anamnese
 Exame clínico
É preciso saber identificar saúde da polpa
 Dor espontânea?
 Presença de abscesso?
 Presença de fístula?
 Mobilidade?
 Testes térmicos e de percussão não são muito elucidativos
Crianças: informações insuficientes 
ou incorretas
Remoção de 
tecido cariado
Abertura 
coronária Instrumentação MIC Obturação Restauração
BIOPULPECTOMIA
NECROPULPECTOMIA
BIOPULPECTOMIABIOPULPECTOMIA
NECROPULPECTOMIA
SESSÃO ÚNICA
DUAS SESSÕES (MIC)
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SUCESSO
 Redução ou eliminação dos micro-organismos infectantes
 Instrumentação adequada
 Irrigação com solução antibacteriana
 Pastas obturadoras antibacterianas
 Biocompatibilidade das substâncias irrigadoras e pastas obturadoras
IRRIGAÇÃO
Solução de Milton 
HIPOCLORITO 1%
Clorexidina
PULPECTOMIA - INSTRUMENTAÇÃO
 Lima inicial: a lima que entrar mais justa ao
canal no comprimento de trabalho
 Lima final: no mínimo a lima 40
 Bio - 1 + 2
 Necro - 1 + 3
Remoção de tecido cariado
Remoção do teto
Remoção da polpa coronária
Irrigação
Instrumentação
MIC
Secagem dos canais
Obturação
Restauração
Acesso coronário (medicação):
 Bio – Otosporin
 Necro – formocresol / PMCC
NECROPULPECTOMIA
 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (7 dias)
Cone de papel absorvente
MATERIAIS OBTURADORES
Propriedades ideais
 Regredir ou anular o processo infeccioso
 Ser biocompatível aos tecidos periodontais
 Permitir reabsorção fisiológica da raiz
 Reabsorção proporcional a rizólise
 Facilmente removível
 Radiopacidade
 Não manchar o dente
MATERIAIS OBTURADORES
PASTA GUEDES PINTO
 Iodofórmio: antisséptico e antimicrobiano / radiopaco
 PMCC: antimicrobiano / bacteriostático e bactericida /alta citotoxicidade
 Rifocort (rinfamicina): antibiótico + corticosteroide (prednisolona)
 Material mais utilizado nas universidades brasileiras
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MATERIAIS OBTURADORES
PASTA CALLEN
 Hidróxido de cálcio
 Óxido de zinco
 Colofônia
 Polietilenoglicol
Obs.: Hidróxido de cálcio espessado com óxido de zinco
MATERIAIS OBTURADORES
ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
(Cohen, 2011)
Irrigação com: soro/
clorexidina/hipoclorito 
Instrumentação
MIC
Obturação
CIV
Acesso
PULPECTOMIAPULPECTOMIA APÓS OBTURAÇÃO
 CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
 CIV
 RESTAURAÇÃO
Outras técnicas
À base de cloranfenicol, tetraciclina e óxido de zinco
Veículo: eugenol
CTZ
 Técnica de simples execução
 Indicada independente do diagnóstico pulpar
 Não necessita de instrumentação dos canais
 Estudos ainda estão sendo realizados
 Manchamento do dente
Outras técnicas
À base de cloranfenicol, tetraciclina e óxido de zinco
Veículo: eugenol
CTZ
 Remoção de tecido cariado
 Remoção do teto
 Remoção da polpa coronária
 Irrigação
 Pasta CTZ
 CIV
 Restauração final
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Características anatômicas dos dentes decíduos
Não há evidências que mostrem que um material é melhor que o outro
Complexidade do sistema de canais radiculares dos dentes decíduos
Colaboração
(GUEDES-PINTO,2016)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DIAGNÓSTICO

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