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A Importância da Abordagem Hidroterapêutica em Pacientes com Lombalgia 
Gestacional 
 
 
Dineuza Cardoso de Souza1 
Gabriela Gomes2 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem como objetivo analisar e discutir a importância da abordagem 
hidroterapêutica em pacientes com lombalgia gestacional, fazendo uma análise de 
compreensão de como a fisioterapia atua positivamente contra a lombalgia, identificar 
também as principais causas da lombalgia durante o período gestacional, elencar os 
principais problemas ocasionados pela lombalgia durante o período gestacional e 
abordar como as técnicas hidroterapêuticas podem contribuir para o tratamento da 
lombalgia em gestantes. Foi realizada revisão bibliográfica como metodologia deste 
trabalho acadêmico, com base em pesquisa de artigos científicos, através das 
palavras-chaves em base de dados como Google Acadêmico, Scielo, Lilacs e 
Pubmed, de publicações realizadas entre os anos 2013 a 2023 em português, e suas 
respectivas versões em inglês, sobre as abordagens da hidroterapia para o tratamento 
da lombalgia gestacional. Os principais benefícios da hidroterapia na lombalgia 
gestacional encontrados foram: diminuição da dor e da frequência de lombalgia e 
relaxamento e melhor desempenho e sensação de conforto global. 
 
 
Palavras-chave: Lombalgia gestacional. Hidroterapia. Benefícios da hidroterapia. 
Fisioterapia. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A gestação e o parto são eventos marcantes na vida das mulheres e de suas 
famílias, com potencial enriquecedor para todos que dela participam. Durante este 
período ocorrem alterações anatômicas, fisiológicas e bioquímicas em vários sistemas 
do organismo para preparar a mulher para o parto e a lactação. Nesta fase é comum 
o aparecimento da dor lombar, o que pode limitar as atividades de vida diária e reduzir 
a qualidade e de vida das gestantes. 
 
1 Acadêmica do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime). 
2 Orientadora Docente do curso de Fisioterapia da União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime). 
A lombalgia pode ser caracterizada como dor na região lombar baixa, gerada 
por alterações posturais. Durante a gestação as alterações fisiológicas causadas pelo 
crescimento abdominal e das mamas fazem com que haja o seu desenvolvimento. 
A maioria dessas alterações podem gerar limitação de atividades e movimentos nas 
gestantes. Deste modo, é importante realizar estudo detalhado objetivando o 
tratamento hidroterapêutico e como ele influência na melhora da dor lombar. 
Regulamentada pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 
(COFFITO), através da Resolução nº 443/2014, a especialidade hidroterapia 
possibilita a inserção do fisioterapeuta nos níveis de atenção à saúde atuando na 
prevenção, promoção e reabilitação do paciente. Cabe ao profissional realizar uma 
avaliação cinética-funcional do cliente, verificando suas habilidades na água tanto 
individualmente quanto em grupo para que possa estabelecer as intervenções e 
métodos adequados (COFFITO, 2014). 
Assim, este trabalho tem como objetivo principal, identificar como a hidroterapia 
auxilia no tratamento da lombalgia no período gestacional e com isso, compreender 
como a fisioterapia atua positivamente contra a lombalgia, identificar também as 
principais causas da lombalgia durante o período gestacional, elencar os principais 
problemas ocasionados pela lombalgia durante o período gestacional, e abordar como 
as técnicas hidroterapêuticas podem contribuir para o tratamento da lombalgia em 
gestantes. 
Por isso, esta pesquisa justifica-se em orientar a comunidade acadêmica a 
respeito da importância e benefícios do tratamento hidroterapêutico durante o período 
gestacional, possibilitando melhora na qualidade de vida destas mulheres. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Metodologia 
Trata-se de uma revisão integrativa, entendida como a análise sistemática e 
síntese da investigação sobre um tema específico de escopo amplo ou restrito com 
análise descritiva. Esse método é de particular importância quando existe a 
necessidade de resolver um problema clínico ou avaliar a utilização de determinado 
conceito no contexto científico. Para a elaboração do presente estudo, observou-se 
as seguintes etapas: identificação do tema ou questionamento da revisão integrativa, 
amostragem ou busca na literatura, categorização dos estudos, interpretação dos 
resultados e apresentação da revisão integrativa. 
Foi realizada revisão bibliográfica como metodologia deste trabalho, com base 
em pesquisa de artigos científicos, através das palavras-chaves em base de dados 
como Google Acadêmico, Scielo, Lilacs e Pubmed, de publicações realizadas entre 
os anos 2013 a 2023 em português, e suas respectivas versões em inglês, sobre as 
abordagens da hidroterapia para o tratamento da lombalgia gestacional. 
 Nos descritores, foram utilizadas as palavras-chaves: Lombalgia gestacional; 
Hidroterapia; Benefícios da hidroterapia; Fisioterapia. 
 
2.1 Resultados e Discussão 
Durante o período gestacional o corpo da mulher sofre uma série de mudanças 
biomecânicas, necessárias à adaptação do feto. O centro de gravidade do corpo é 
deslocado para frente, devido ao aumento do útero e mamas, levando a uma alteração 
postural, como a redução do arco plantar, hiperextensão dos joelhos e anteversão 
pélvica. Tais mudanças levam a acentuação da lordose lombar e provocam o 
tensionamento dos músculos paravertebrais. (SILVA et al., 2017) 
Ainda é possível afirmar, que sob a influência da liberação hormonal durante o 
período gestacional há retenção hídrica significativa e aumento da elasticidade 
articular o que causa instabilidade das articulações da coluna lombar quadril, 
possibilitando o aparecimento das dores. (SILVA et al., 2017) 
Segundo Barros (2011 apud RYKER; MEJIA 2015): 
“A coluna lombar é composta por cinco vértebras que articulam entre si com 
a coluna torácica e com o sacro, permitindo os movimentos de flexão, 
extensão, inclinação e rotação do tronco. A coluna lombar possui uma 
curvatura anterior fisiológica, denominada de lordose; a linha da força de 
gravidade cruza não só está curvatura como também a cifose torácica e a 
lordose cervical, devendo manter-se equilibradas anterior e posteriormente a 
esta linha. O desvio de uma curvatura pode desequilibrar as demais como 
compensação” (p.1). 
Nos casos das gestantes, estas têm a estabilidade afetada devido ao aumento 
de carga sobre os músculos e nos ligamentos da coluna vertebral, levando a situações 
de desconforto, dor e ao diagnóstico de lombalgia. (GIL; OSIS; FAÚNDES, 2011) 
A lombalgia gestacional pode ser definida então como sendo um sintoma de 
dor que acomete a região lombar, podendo irradiar ou não para os membros inferiores. 
Os sintomas tendem a ter aumento no decorrer da gravidez ocasionando diversas 
limitações e interferindo diretamente na qualidade de vidas das gestantes. 
(PITANGUI; FERREIRA, 2008) 
De acordo com Gil, Osis e Faúndes (2011) pelo menos cerca de 50% das 
mulheres vivenciam durante o período gestacional algum tipo de dor lombar e que 
dentro deste percentual, 20% sentem algum tipo de desconforto após o parto, e ainda 
que do percentual inicial 51% dessas mulheres sentiam dores durante a gestação que 
levavam a interferência no dia a dia, influenciando negativamente na qualidade do 
sono, disposição física, desempenho no trabalho, vida social e atividades domésticas. 
Ainda é possível afirmar que alguns fatores podem levar a predisposição da 
lombalgia, como nos casos de mulheres que já sentem dores lombar durante o período 
menstrual e lombalgia prévia. Também fazem parte deste grupo de risco, mulheres 
que engravidam muito jovens e mulheres que apresentam sobrepeso mesmo não 
estando grávidas. (CARVALHO et al., 2017) 
No ambiente clínico, a dor lombar ou lombalgia pode ser diagnosticada atravésda palpação da musculatura paravertebral, além da diminuição da amplitude de 
movimento da coluna lombar, com interferências na marcha e na postura, e a dor 
pélvica posterior pode ser intermitente, irradiando-se para a região glútea e piorando 
com a marcha e a postura estática. (SANTOS; GALLO, 2010) 
Durante o período gestacional há limitações na adoção de condutas 
diagnósticas e terapêuticas que são utilizadas em pacientes sem esta condição para 
o tratamento da lombalgia, como por exemplo, o uso de medicamentos anti-
inflamatórios e a realização de exames radiológicos. Deste modo, as medidas para 
alívio da dor são voltadas para mudanças de hábitos posturais e realização de 
exercícios terapêuticos específicos. (GIL; OSIS; FAÚNDES, 2011) 
Dentre os exercícios terapêuticos as atividades realizadas na água são as mais 
indicadas, pois se destacam pela facilidade de execução de movimentos, levando a 
melhora do desconforto musculoesquelético, bem como, aumento da capacidade 
cardiovascular e relaxamento corporal. A ausência do peso proporciona a restauração 
do movimento normal e a pressão exercida pela turbulência massageia 
profundamente a região lombar, deste modo, levando a ausência de dor durante e 
após o exercício. (SILVA et al., 2017) 
De acordo com Scheffer et al., 2018: 
“A hidroterapia é baseada nos efeitos dos princípios físicos no corpo em 
imersão, como empuxo, pressão hidrostática e viscosidade. O corpo imerso 
sobre efeito do empuxo, que é uma força contrária à ação da gravidade, 
proporcionando uma menor descarga de peso articular, maior liberdade de 
movimentação da gestante e, alívio dos quadros álgicos.” p.2 
Deste modo, quando inserido um corpo no meio aquático, as diferentes forças 
sobre o organismo fazem com que haja uma série de adaptações fisiológicas, 
provocando alterações extensas capazes de afetar todo o sistema. (ALVES, 2012) 
Logo, sendo a viscosidade o atrito das moléculas de água, esta faz com que 
haja maior resistência ao movimento em todas as direções neste meio, auxiliando no 
trabalho muscular e, aumentando o tempo de reação em situações de desequilíbrio 
corporal, beneficiando às gestantes, evitando o risco de acidentes ou lesões, se 
comparado com exercícios realizados em solo. (SHEFFER et al., 2018) 
Costa e Assis (2010) afirmam que os efeitos dos exercícios terapêuticos 
quando realizados na água podem levar a redução da dor e dos espasmos 
musculares, ocasionando melhora no aumento da amplitude de movimento das 
articulações que consequentemente promove o fortalecimento dos músculos 
enfraquecidos e que por sua vez, leva a tolerância aos exercícios, com redução dos 
músculos paralisados e melhora da circulação. 
São apontados como benefícios para as gestantes pressão hidrostática e os 
aspectos circulatórios da imersão. A consequente redução do pH quando o corpo está 
sobre imersão, proporciona a maior flutuação, deste modo possibilitando que as 
gestantes continuem a se exercitar até os últimos dias de gestação (LAMEZON, 
PATRIOTA, 2008) 
Existe na atualidade uma busca por recurso na área da fisioterapia, para 
auxiliar no alívio da dor lombar, sem que haja risco para a gestante e o feto. Neste 
sentido a hidroterapia é uma das melhores alternativas para o tratamento e alívio da 
dor lombar nas gestantes. (RYKER; MEJIA 2015) 
Segundo Vitolo (2018), o período gestacional é constituído por 40 semanas, ou 
três trimestres, sendo heterogêneo em seus aspectos fisiológicos, metabólicos e 
nutricionais. O primeiro trimestre gestacional caracteriza-se por grandes modificações 
biológicas devido à intensa divisão celular que ocorre nesse período, no qual a saúde 
do embrião depende da condição nutricional pré-gestacional da mãe. O segundo e 
terceiro trimestre constituem outra fase para a gestante, na qual o meio externo 
influencia diretamente na condição nutricional do feto. Durante a gestação a mulher 
sofre diversas adaptações fisiológicas que diferem seu organismo do de mulheres não 
grávidas, estas adaptações são influenciadas principalmente por fatores hormonais, 
sendo a gonadotrofina coriônica humana, progesterona, estrógeno, hormônio 
lactogênio placentário, insulina e tiroxina os hormônios responsáveis pelas alterações. 
Várias condições podem interferir na evolução normal da gestação e também fatores 
de risco como idade, paridade, peso, altura, tabagismo e álcool, ou complicações 
como anemia, desnutrição, obesidade, hipertensão e suas complicações, diabetes, 
cardiopatias e outras menos comuns. Quanto mais fatores inadequados estiverem 
presentes em uma gestação, pior o prognóstico. (VITOLO, 2018) 
A dor lombar ou lombalgia é definida como qualquer dor ou rigidez, localizada 
na região inferior das costas, situada entre o arco da última costela e a prega glútea, 
podendo apresentar ou não irradiação para os membros inferiores¹. É uma das 
principais causas de incapacidade física durante a gestação, dificultando a realização 
de atividades da vida diária, o trabalho e atividades domésticas, além de prejudicar o 
sono e interferir na qualidade de vida dessas mulheres. (SANTOS, 2017) Para melhor 
compreensão, é preciso conhecer também a respeito da anatomia da região lombar. 
A coluna vertebral tem como função principal a absorção das forças 
compressivas verticais, proteger a medula espinhal, manter a postura e possibilitar a 
mobilidade das diferentes partes do tronco, propiciando o máximo de estabilidade e 
flexibilidade. Esse eixo ósseo do corpo humano é formado por 24 vértebras pré-
sacrais, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares e mais dois seguimentos 
fusionados chamados de cóccix e sacro, totalizando 33 vértebras. A coluna vertebral 
é posicionada e organizada de acordo com os estresses e as sobrecargas exercidas 
sobre o sistema musculoesquelético, em decorrência da ação gravitacional. Para que 
haja a absorção de sobrecargas, são necessárias curvaturas que mantenham a 
dinâmica funcional do corpo. As curvaturas podem ser vistas e analisadas no plano 
sagital e são divididas em lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose 
sacral. (SOBOTTA, 2013) No auxílio da mobilidade da coluna vertebral, encontram-se 
estruturas ligamentares e discos intervertebrais, além de músculos esqueléticos. 
Fazem parte do sistema ligamentar os ligamentos supra espinhal (fáscia 
toracolombar), intertransversário (estabilidade), costotransversários (articulação da 
costela com o processo transverso da respectiva vértebra), longitudinal anterior 
(aumenta a estabilidade da coluna vertebral durante a extensão), longitudinal posterior 
(aumenta a estabilidade da coluna vertebral durante a flexão), radiado da cabeça da 
costela (articulação entre a cabeça da costela com as vértebras torácicas) e 
ligamentos amarelos (sustentam os músculos do dorso durante a extensão da coluna 
vertebral a partir de todas as posições de flexão) (SOBOTTA, 2013). 
Estima-se que 73% das gestantes apresentam lombalgia (SANTANA; 
PEREIRA, 2018). A lombalgia caracteriza-se por um desconforto axial na região 
lombar inferior, essencialmente musculoesquelético, podendo ocorrer devido a uma 
combinação de fatores mecânicos, circulatórios, hormonais e psicossociais (BARROS 
et al., 2018; CUNHA et al., 2018; SANTANA; PEREIRA, 2018). O aumento da massa 
corporal, associado à retenção de líquido e ao aumento dos níveis de vários 
hormônios, contribuem para aumentar a sobrecarga no sistema musculoesquelético 
durante a gestação e desencadear a dor lombar (WITTKOPF et al., 2015). 
A gestação é um período de grandes alterações, emocionais, fisiologias e 
hormonais, para a mulher. A mulher nesse período vive uma constante transformação 
psíquica e biológica e essas repercussões variam de uma gestante para outra, 
dependendo também da idade gestacional e da sua estatura física. As mudanças 
fisiológicas são mais necessárias nessa nova fase, as alterações hemodinâmicas,hormonais e biomecânicas podem vir a provocar alterações musculoesqueléticas, 
causando assim desordem e algias (SANTOS & GRACIANO, 2019) A principal algia 
a afetar as mulheres, principalmente aquelas que se encontram em gestação, é a 
lombalgia. Considerado um sintoma frequente a partir da 16ª semana de gestação, 
entretanto, a literatura estudada demonstra uma falta de consenso sobre a correlação 
entre o número de semanas e a incapacidade relacionada a presença de dor na 
lombar (HOBO, 2015). 
Desse modo, a lombalgia se estabelece como um distúrbio musculoesquelético 
localizado abaixo das últimas costelas e acima da prega glútea, apresenta-se por meio 
da dor à palpação, rigidez articular, tensão muscular diminuição da amplitude de 
movimento da coluna podendo interferir na postura e na marcha (CONTIERE & 
CAETANO, 2018) O processo lombálgico pode se apresentar de forma 
intermitente e irregular, sendo que Nakano Ferreira, em 2013, constatou que um 
terço das gestantes relatam dor como problema severo na gestação, levando 
a: insônia, depressão e atrapalhando sua vida. Assim, existem três diferentes 
classificações para lombalgia gestacional: a dor pélvica, a dor lombar e a combinação 
de ambas (JESUS DOS SANTOS, 2017). Em analise biomecânica estima-se que o 
principal fator que leva a um processo de lombalgia é o crescimento constante do 
útero, ocorre assim um descontrole do centro de gravidade, da gestante, sendo 
deslocado para cima e para frente, levando a alterações de postura e acentuação de 
algias, por provocar uma sobrecarga nas estruturas pélvicas, podendo ou não 
apresentar a irradiação para os membros inferiores. 
 Os sintomas provocados pela lombalgia são responsáveis por várias 
repercussões negativas na qualidade de vida da gestante, tais como, redução da 
disposição física, desempenho profissional, vida social e atividades domésticas, 
ocasionando faltas ao trabalho e redução na produtividade, gerando importante 
impacto socioeconômico (MADEIRA et al., 2013; SILVA et al., 2017) Embora a 
lombalgia seja um sintoma com alta prevalência e tema de estudo em diversos países, 
esse problema tem sido negligenciado, considerado por muitos profissionais da área 
da saúde como um desconforto comum na gestação, que não necessita de medidas 
de prevenção ou alívio (SANTOS et.al., 2018). Dessa forma, é necessária a 
desconstrução desse pensamento, entre os profissionais de saúde que lidam com 
gestante, e a busca de tratamentos efetivos (SANTOS et al., 2018). 
De acordo com Abreu et. al., o principal objetivo da atenção ao pré-natal é 
acolher a mulher desde o início de sua gravidez e desenvolver com ela ações de 
saúde que assegurem o acompanhamento, a continuidade no atendimento e 
avaliação, com a prevenção, identificação e correção das intercorrências materno 
fetais, instruindo a gestante no que diz respeito à gravidez, parto, puerpério e cuidados 
com o recém-nascido. A gestação é uma fase social, física, individual e única na vida 
da mulher, nela ocorrem intensas mudanças psicológicas, fisiológicas, socioculturais 
e econômicas. Nesse momento a mulher assume o compromisso e responsabilidade 
pela vida de um novo ser, gerando muitas expectativas, sensações e 
questionamentos. (ABREU, 2019) A dor lombar pode influenciar na qualidade de vida 
das gestantes de forma a interferir em seus afazeres domésticos, atividades físicas e 
desempenho no trabalho. (DAMASCENA, 2021) 
A dor lombar ocorre devido a alterações físicas no corpo da mulher e pode ser 
observada no início da gravidez ou no pós-parto. Essa dor pode interferir na qualidade 
de vida da gestante, limitando sua atividade de vida diária e diminuindo sua 
satisfação na gravidez7. No estudo de Carvalho et.al. (2017), avaliou-se a 
incidência de lombalgia em gestantes, sendo que, de 97 gestantes avaliadas, 
68% apresentavam dor lombar. Nesse contexto, fica evidenciado que a fisioterapia 
tem sido uma grande aliada na diminuição do quadro álgico da lombalgia em 
gestantes, através de técnicas que aliviam essa queixa tão frequente. Souza, Kelly 
e Martinho (2015) analisaram os principais recursos fisioterapêuticos usados nessa 
patologia, a citar: a reeducação postural global (RPG), a cinesioterapia e a 
hidroterapia, é uma atividade terapêutica que consiste na realização de exercícios 
dentro de uma piscina com água aquecida, em torno dos 34ºC, para acelerar a 
recuperação de uma lesão. 
As práticas terapêuticas na água se destacam pelos efeitos curativos e a 
facilidade de executar os movimentos devido a sua propriedade física, dentre seus 
benefícios são ressaltados a possibilidade de controle do edema gravídico, 
incremento da diurese, prevenção ou melhora dos desconfortos musculoesqueléticos, 
aumento da capacidade cardiovascular, relaxamento corporal e controle do estresse. 
A liberdade de movimentos também facilita circulação de fluidos através dos tecidos 
e fáscia ajudando a drenar os produtos metabólicos acumulados. A ausência de peso 
conduz a uma restauração da movimentação normal e a pressão exercida pela 
turbulência funciona como uma massagem profunda, ambas as propriedades 
favorecem no alívio e ausência da dor mesmo após a terapia (CUNHA e CAROMANO, 
2003; PREVEDEL, et al. 2003; LAMEZON e PATRIOTA, 2004). 
As propriedades da água agem no sistema linfático e venoso atuando na 
redução dos edemas resultantes da gestação. Além disso, a hidroterapia auxilia na 
função intestinal e proporciona uma reeducação postural e, consequentemente, 
relaxamento muscular. O método atua, também, de forma preventiva visto que reduz 
os impactos dos exercícios sobre as articulações ao mesmo tempo em que atua no 
fortalecimento e relaxamento de grupos musculares podendo evitar o surgimento da 
lombalgia gestacional. Entretanto, ela é contra indicada no primeiro trimestre da 
gestação e em mulheres com história prévia de aborto, hipertensão, tromboflebite, 
escape de sangue e placenta prévia sem acompanhamento médico adequado 
(ALMEIDA, 2016). 
A hidroterapia se mostra como uma opção com resultados positivos para o 
tratamento da lombalgia durante a gestação, o meio aquático possibilita uma 
estabilização mais fácil e durante a imersão um dos grandes benefícios é o 
relaxamento e com isso a menor percepção da dor, proporcionando bem estar antes 
e após o exercício (COSTA, ASSIS, 2010). 
A hidroterapia é baseada nos efeitos dos princípios físicos no corpo em 
imersão, como empuxo, pressão hidrostática e viscosidade. O corpo imerso sobre 
efeito do empuxo apresenta menor descarga de peso articular, maior liberdade de 
movimentação e alívio dos quadros álgicos (SCHEFFER et al., 2018). Além desses 
benefícios, a hidroterapia ajuda no ganho de força muscular, melhora a respiração, 
possibilita o alongamento, relaxamento muscular e ameniza as tensões provocadas 
pelas mudanças posturais na gestante (BARROS et al., 2018). 
Schitter,et al (2015) realizaram um estudo piloto controlado com a técnica de 
watsu em gestantes no 3º trimestre de gestação com queixa de dor lombar, 9 mulheres 
participaram do grupo intervenção e 8 do grupo controle, em sessões com duração de 
60 minutos em água a 35°C. A melhora na dor foi relatada por 26,3% das participantes 
com 95% de analgesia, e foram observados efeitos sobre estresse e humor. O 
relaxamento foi a impressão mais relatada e ainda foram mencionados efeitos sobre 
os seus estados físicos e mentais e alterações com o corpo, como recuperação da 
mobilidade. 
Segundo Sebben, et al (2011) que utilizaram uma série de 10 sessões com 
exercícios de aquecimento, alongamento exercícios localizados e de relaxamento na 
água por 50 minutos com duas gestantes de 4 meses e 8 meses de gestação onde a 
melhora no quadro álgico foi de grau 6 para grau 1 em uma paciente e de grau 8 para 
grau 0 para a segunda paciente, apresentandotambém uma melhor postura com 
alteração da hiperlordose lombar. 
Leal et al (2013) selecionaram 20 gestantes onde 6 fizeram parte da pesquisa 
para avaliar a evolução da lombalgia gestacional com intervenção da hidroterapia 2 
vezes na semana por 50 minutos utilizando resistores aquáticos e técnica de flutuação 
com 10 minutos de aquecimento, 10 minutos de alongamento, 20 minutos para 
exercícios específicos para alterações na coluna lombar e 10 minutos de relaxamento 
onde 100% da amostra teve alívio de dor, onde 5 se queixavam de dor grau 9 e 1 de 
dor grau 8, passando para nada de dor, sono mais tranquilo e maior disposição. 
A hidroterapia em gestantes é uma excelente forma para melhorar o 
condicionamento físico e controlar a frequência cardíaca materna e fetal. Outros 
efeitos relatados na literatura incluem o aumento da diurese, diminuição de edema e 
redução da sensação de peso, promovendo relaxamento corporal (BARROS et al. 
2018). O estudo de Sebben et al. (2011), foi feito com duas gestantes, primíparas, que 
apresentavam dor em região lombar, ocasionadas pelas mudanças estruturais da 
gravidez e que estavam na 12 e 36 semanas de idade gestacional. A dor foi 
mensurada pela escala visual analógica, o exame físico constou de teste de 
flexibilidade do terceiro dedo-solo, avaliação da amplitude de movimento da coluna 
lombar com goniômetro em todos os movimentos e avaliação postural (vista anterior, 
posterior e perfil). Após avaliação, iniciou-se o protocolo de hidroterapia, o qual teve 
duração de dois meses, sendo realizados dez atendimentos com duração de 50 
minutos cada, dividido em 3 fases inicial (exercícios de aquecimento), intermediária 
(exercícios de alongamento e localizados) e final (exercícios de relaxamento). O nível 
da água foi na altura do peito das gestantes e executadas duas séries de 10 repetição 
cada. A hidroterapia mostrou-se altamente eficaz na redução do quadro álgico lombar, 
minimizando os desconfortos musculoesqueléticos ocasionados pela gestação. 
Por outro lado, Souza et al. (2012), realizaram um estudo comparativo entre 
hidroterapia e exercícios realizados no solo. O protocolo foi aplicado em uma gestante, 
primípara, com 32 semanas de idade gestacional. Inicialmente foi feita avaliação para 
controle da melhora clínica por meio da eletromiografia dos músculos paravertebrais, 
perimetria dos membros inferiores (realizada em ortostatismo), para verificar edema, 
além de mensurar a dor pela escala visual analógica. Por conseguinte, as sessões 
dos exercícios terapêuticos tiveram duração de 50 minutos e compreendiam 3 fases: 
aquecimento, alongamento e relaxamento. Iniciou-se com a hidroterapia, a 
temperatura da água a 34º graus e altura no processo xifoide. Foi realizado o mesmo 
protocolo de exercícios na piscina e no solo, com o mesmo número de série, repetição 
e tempo de intervalo de 15 dias entre um e outro e uma sessão de cada. Os autores 
chegaram à conclusão que a hidroterapia proporcionou melhores resultados, em 
relação ao solo, na diminuição do edema gravitacional dos membros inferiores, na 
tensão dos músculos dorsais e, consequentemente, da intensidade das dores 
lombares na paciente em questão. 
Corroborando com esses achados, Barros et al. (2018) constataram que a 
hidroterapia foi eficaz no tratamento da lombalgia gestacional e que esta modalidade 
terapêutica ode ser indicada para o alívio das dores lombares e melhora da qualidade 
de vida da gestante. Este estudo foi realizado com uma gestante de 18 semanas de 
idade gestacional. Para avaliação foram utilizados os questionários SF-36, McGill, a 
escala visual analógica e o teste de provocação de dor lombar. Antes de iniciar e ao 
finalizar o tratamento foi mensurada a pressão arterial, a piscina estava com 
temperatura entre 27 ºC e 33 ºC, a duração do atendimento foi de 45 minutos, 
distribuídos em: 5 minutos de aquecimento; 10 minutos de alongamento; 20 minutos 
de fortalecimento; 10 minutos de relaxamento e alongamento. O protocolo foi 
realizado durante 2 meses, duas vezes por semana, e ao final do mesmo, a paciente 
foi reavaliada com os mesmos instrumentos. 
A viscosidade é o atrito das moléculas de água que faz com que haja maior 
resistência ao movimento em todas as direções neste meio. Ela auxilia no trabalho 
muscular e, aumentando o tempo de reação frente à um desequilíbrio, fato esse que 
pode ser benéfico à gestante, pois gera menor risco de acidentes, lesões articulares 
e musculares quando comparados aos exercícios em solo. Portanto a hidroterapia em 
gestantes tem por objetivos melhorar o condicionamento físico, aumentar da diurese, 
diminuir edemas, proporcionar um melhor controle postural e ainda, a sensação de 
redução de peso corporal, melhora dos quadros álgicos. (CAMPION, 2000; RUOTI, 
2000; JAKAITIS, 2007) 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Portanto, conclui-se que na gestação acontece uma sequência de mudanças 
no corpo da mulher e devido a essas modificações ocorre uma lordose aumentada, 
fazendo com que a mesma sobrecarregue os músculos lombares e posteriores da 
coxa, gerando um processo doloroso, denominado de lombalgia. É notável que a 
fisioterapia possui inúmeros benefícios e atua de maneira categórica no tratamento 
dessas situações, por meio de suas terapias, especialmente a hidroterapia. 
Muitos efeitos terapêuticos são obtidos com a imersão na água aquecida (como 
o relaxamento, a analgesia, a redução do impacto e da agressão sobre as 
articulações) são associados aos efeitos possíveis de se obter com os exercícios 
realizados quando se exploram as diferentes propriedades físicas da água. 
A partir dessa análise, pontua-se que os benefícios da hidroterapia na 
lombalgia gestacional encontrados foram: diminuição da dor e da frequência de 
lombalgia e relaxamento e melhor desempenho e sensação de conforto global. Tais 
benefícios de acordo com os autores são devidos às propriedades físicas da água e 
a imersão na água aquecida, associados aos exercícios. 
A hidroterapia é benéfica na lombalgia gestacional, pois diminui a dor, por meio 
da água aquecida que reduz a sensibilidade das terminações nervosas sensitivas, 
promovendo relaxamento muscular geral, reduzindo a sensibilidade à dor, e 
consequentemente melhorando o equilíbrio e postura. 
 
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10.15448/1980-6108.2015.1.19688 
 
	A lombalgia pode ser caracterizada como dor na região lombar baixa, gerada por alterações posturais. Durante a gestação as alterações fisiológicas causadas pelo crescimento abdominal e das mamas fazem com que haja o seu desenvolvimento.
	A maioria dessas alterações podem gerar limitação de atividades e movimentos nas gestantes. Deste modo, é importante realizar estudo detalhado objetivando o tratamento hidroterapêutico e como ele influência na melhora da dor lombar.
	Assim, este trabalho tem como objetivo principal, identificar como a hidroterapia auxilia no tratamento da lombalgia no período gestacional e com isso, compreender como a fisioterapia atua positivamente contra a lombalgia, identificar também as princi...
	Por isso, esta pesquisa justifica-se em orientar a comunidade acadêmica a respeito da importância e benefícios do tratamento hidroterapêutico durante o período gestacional, possibilitando melhora na qualidade de vida destas mulheres.

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