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QUEDAS E A POLIFARMÁCIA EM IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA Hytala Fernanda Castro Caetano Jéssica Pereira Guedes Letícia Hellen Correia Costa Luciana Lima Silva Orientadora: Luana Almeida de Sá Cavaleiro Curso de Fisioterapia Introdução Nos países em desenvolvimento o envelhecimento da população tem ocorrido de forma acentuada (VERAS;OLIVEIRA,2018). O número de idosos cresceu cerca de 30 milhões de pessoas só em 2020 (ALVES,2020). A escala de envelhecimento tem sido superior ao número de vítimas da pandemia (ALVES,2020). Crescimento do número de idosos em relação a população jovem. 153 idosos para cada 100 jovens abaixo de 15 anos (MIRANDA et al.;2016). Introdução Transição demográfica no Brasil Envelhecimento Populacional Transição Epidemiológica Introdução Mudança do Perfil de mortalidade - Antigamente doenças infectocontagiosas e parasitárias Doenças Típicas de Idosos - doenças crônicas não transmissíveis ( OLIVEIRA,2015). Transição demográfica aumento de doenças crônicas não transmissíveis Necessidade de maior consumo de fármacos entre idosos (DUARTE,et al.; 2006). Introdução Os idosos são grandes consumidores de analgésicos anti-inflamatórios não-esteróidais. Os fármacos que atuam no sistema cardiovascular, Sistema nervoso central, os anticoagulantes, os antibióticos e os analgésicos são considerados os principais agentes iatrogênicos (DUARTE, et al.;2006). Introdução Idoso atendido por diferentes especialistas Falta de comunicação na equipe interdisciplinar Acarreta prejuízo na saúde dos idosos Automedicação desses pacientes A principal consequência dessa falta de comunicação é a ocorrência da iatrogenia (DUARTE, et al.;2006) Introdução Os idosos são mais propensos ao uso de fármacos devido a um processo fisiológico, comorbidades e patologias que vão surgindo ao longo da vida. A interação desses medicamentos podem trazer efeitos adversos que irão prejudicar a saúde do idoso. Parkinsonismo Confusão mental Hipotensão postural e tontura Alteração visual, postural e equilíbrio Esses fatores contribuem para o risco de quedas (ROSENFELD,2003; DYKS,2016; MARTIS; MAIA; PEREIRA,2017). Introdução A queda é definida como um fenômeno no qual o individuo passa da mudança de sua posição superior para uma superfície mais baixa (LUNSFORD; WILSON, 2015). O episódio de queda está interligado a circunstâncias multifatoriais, resultantes de fatores intrínsecos e extrínsecos (RODRIGUES et al., 2014). Intrínsecos Alterações fisiológicas Doenças crônicas degenerativas Efeitos indesejados de fármacos Extrínsecos Piso escorregadio Levantar-se varias a noite Ausência de iluminação noturna Problemática Justificativa Objetivos Objetivo Geral Investigar as evidências acerca dos efeitos da polifarmácia e risco de quedas em idosos. Objetivos Específicos Identificar os fatores que predispõe ao risco de quedas Identificar quais classes de medicamentos estão associados ao risco de quedas. Metodologia Desenho de estudo - Revisão Integrativa Elaboração de pergunta norteadora Busca na literatura Coleta de dados Analise crítica dos estudos incluídos Discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa. (SOUZA;SILVA;CARVALHO 2010). Metodologia Critérios de inclusão e exclusão Recorte temporal de estudos entre 2016 e 2021. Artigos disponíveis na íntegra nos idiomas português e inglês. Abordagem da associação de medicamentos com o risco de quedas em idosos. Metodologia Critérios de inclusão e exclusão Estudos fora do recorte temporal. Análise da polifarmácia em grupos diferentes dos idosos. Monografias, Dissertações e Teses. Metodologia Metodologia proposta - O estudo será feito em fases. 1° Fase Elaboração da pergunta norteadora: quais as evidências acerca da polifarmácia e risco de quedas em idosos? 2° Fase Busca de dados junto ao portal Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e a base de dados PubMed. 3° Fase Seleção dos matérias e as respectivas coletas de dados ocorrerão em Agosto e Setembro de 2021 por meio dos descritores que serão aplicados em português e inglês. Os descritores que irão ser aplicados: polimedicação, idoso e acidentes por quedas, polypharmacy, elderly e accidental falls. Metodologia Metodologia proposta - O estudo será feito em fases. 4° Fase Análise e leitura crítica dos artigos 5° Fase Discussão dos resultados 6° Fase Apresentação do resultado da revisão integrativa em quadros e tabelas, os estudos serão apresentados de forma categorizada em ordem cronológica, tipo de estudo, obedecendo uma hierarquia de evidências, objetivos e resultados. Metodologia Riscos e Benefícios Esse estudo não apresenta riscos a população pois se trata de uma revisão bibliográfica que não engloba procedimentos de contato ou intervenção a qualquer individuo. Os benefícios desta pesquisa estão pautados em evidenciar o uso de medicamentos com o risco de quedas, logo oferecer embasamento teórico para o planejamento de estratégias de prevenção dos efeitos adversos da polimedicação a população idosa Metodologia Desfecho Primário e Secundário Primário Evidências do uso de medicamentos com o risco de quedas Secundário Principais classes de fármacos mais associados ao risco de quedas Referências ALVES. J.E.D. A pandemia da covid-19 e o envelhecimento populacional no Brasil. Rev. Longeviver, Ano II, n. 7, São Paulo, jul /ago /set, 2020: ISSN 2596-027X. BRITO F. Transição demográfica e desigualdades sociais no Brasil. Rev Bras Estud Popul, v.25, n.1, p.5-26, 2008. DYKS, Derek. Approach to Medication Reviews in Older Adults. In: MedicationRelated Falls in Older People. Adis, Cham, p. 191-198, 2016. DUARTE, Y.E.A.O.D; SILVEIRA, E.R; FONSECA, A.C.R et al. O uso de medicamento pelas pessoas idosas e prática clínica. Caderno de Saúde Pública, n.19, p.192, 2006. OLIVEIRA, A.S. Transição demográfica, transição epidemiológica e envelhecimento populacional no brasil. Hygeia, v.15.n.31, p.69-79, Junho /2019. http://dx.doi.org/10.14393/Hygeia153248614. ROZENFELD, Suely. Prevalência, fatores associados e mau uso de medicamentos entre os idosos: uma revisão. Cadernos de saúde Pública, v. 19, p. 717-724, 2003. Referências MARTINS, F.P; MAIA, H.U; PEREIRA, Leani Souza Máximo. Desempenho de idosos em testes funcionais e o uso de medicamentos. Fisioterapia em Movimento, v. 20, n. 1, 2017. MIRANDA, G.M.D et al. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Rev. Bras. Geriatr.Gerontol, Rio de Janeiro v.19, n.3, p.507-519, 2016. OLIVEIRA, A.S. Envelhecimento Populacional e o surgimento de novas demandas de políticas públicas em Viana/ES. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal do Espírito Santo, 2015. PEREIRA, K.G et al. Polifarmácia em idosos: um estudo de base populacional. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 20, p. 335-344, 2017. VERAS, R.P; OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciência & Saúde Coletiva, v.23, n.6, p.1929-1936. 2018.
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