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Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Depressão W3 → apresenta efeito positivo na depressão DSM – 5 5 sintomas por 2 semanas: 1. Humor deprimido 2. Anedonia – Situação na qual o indivíduo não sente vontade de fazer nada 3. Falta de esperança, desespero, sentimento de culpa ou desvalia 4. Perda de peso ou apetite/ganho de peso ou apetite 5. Agitação psicomotora/letargia 6. Fadiga ou falta de energia 7. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio 8. Dificuldade de concentração 9. Insônia/hipersonia Recomendações dietéticas - Dieta rica em proteínas de AVB e cálcio - Ferro, Tiamina (B1), Riboflavina (B2), Niacina (B3), B6 e B12 - Carboidratos complexos Com o objetivo de manter a glicemia estável CHO simples – Hipoglicemia de rebote – pico glicêmico de excitabilidade, com queda de glicose na corrente sanguínea pós pico – rebaixamento de energia e atividade (Recomendação em patologias do SNC) - Restringir tiramina para pacientes sob uso de inibidores da monoaminooxidase (MAO) - Exagero na alimentação – estabelecer dieta hipocalórica - Suplementos líquidos são mais facilmente digeridos - W3 na alimentação - Zinco e Magnésio – parecem melhorar os sintomas - Fontes de ácido fólico e biotina – A deficiência desses cofatores é comum nos deprimidos - Dieta a base de Proteína e Carboidrato - Fornece triptófano (Banana, aveia, lentilha, arroz integral, feijão) que é precursor da serotonina Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Doença mais comum do sistema motor - Neurodegenerativa - Afeta neurônios motores superiores e inferiores – impede a comunicação de neurônios motores e sistema digestivo - Inicio focal bulbar ou espinhal - Mutações desdobradas do gene cobre-zinco superóxido dismutase (SOD1) podem estar envolvidas - ELA – Envolve degeneração progressiva, atrofia, fraqueza muscular: por isso; o nome AMIOTRÓFICA - Homens > Mulheres - 40 – 70 anos de idade - SNC – permanece bem - Pela baixa irrigação das regiões costuma cursar com disfagia e constipação Intervenção nutricional na ELA Evitar a desnutrição e desidratação 100% de origem familiar e 52% dos pacientes com ELA esporádica apresentam hipermetabolismo Elevação da GER em cerca de 10% (paradoxal) Observe-se que, em vários estudos, a homocisteina (HCy) elevada apresenta efeitos neurotóxicos (B6, B9 e B12) Hipermetabolismo na ELA Aumento do esforço respiratório devido a atrofia muscular Processo infeccioso por pneumonia por Broncoaspiração (ITR) Desequilíbrio das mitocôndrias como diminuição da produção de energia Ativação do sistema nervoso autônomo Presença de fasciculações musculares e aumento da demanda muscular de nutrientes Aumento da produção de citocinas por leucócitos Cálculo de necessidades Harris-Benedict + 10% Hipercatabolismo 10% Termogênese 10% AF – Deambulando OU 35Kcal/Kg/dia, com possível margem de erro de 150 a 259 Kcal/dia Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Alto teor de → Lipídios mono e poliinsaturados 30 – 35mL/Kg/dia para adultos OU 35mL/Kg/dia - Homens 30mL/Kg/dia – Mulheres 25mL/Kg/dia – Idosos 1mL/Kg/dia – Enteral ATENÇÃO AS FIBRAS, CONSISTÊNCIA DAS PREPARAÇÕES, ORIENTAÇÕES DE TÉCNICA DE DEGLUTIÇÃO E MASSAGEM ABDOMINAL Medicação → Riluzol - Diminui danos no neurônio motor - Cafeína pode aumentar a sua concentração sérica, não associar. Deve se utilizar a ESCALA DE GRAVIDADE DA ESCLEROSE LATERAL AMIOTÓFICA para avaliar nível funcional da deglutição Autismo → Glutamato causa excitotoxicidade (No SNC) Doença de Alzheimer (DA) Placa Beta-amiloide (Aβ) – Impede a condução das informações entre um neurônio e outro Principal causa de demência > 60 anos - Maior tendência com aumento da idade - Chumbo, Ferro, Alumínio, Cobre e Zinco - Estão associados a patogênese da DA, pois catalisam a produção de radicais livres e induz a demência – Podem piorar - Danos mitocondriais, estresse oxidativo, indicadores de insulina debilitados, homocisteina elevada, baixo nível de folato e alto nível de colesterol - A apolipotreína-E4 é uma proteína localizada no cromossomo 19, que liga o β-amiloide e está envolvida no transporte do colesterol ↓ Implicações cardiovasculares e nutricionais Fatores de risco Colesterol Diabetes – DA é a diabetes tipo 3 – Considerado em alguns artigos Hipertensão Tabagismo Baixa biodisponibilidade de Zn – medicamento Intervenção nutricional Dietas ricas em: Ácidos graxos insaturados Vitaminas Antioxidantes Curcumina Polifenóis (vinho) Alho Resveratrol Alguns temperos - Dieta com esses compostos tem menor proporção de desenvolver DA - Suprem o início da neurodegeneração Vitaminas que geram menor risco -B1, B6, B9, B12, B3, C, E, D, o mineral selênio e o W3 Reduzem a homocisteina Colina → faz várias contribuições metabólicas para os fosfolipídeos da membrana celular Fontes Ovos (principalmente nas gemas), carne de vaca (principalmente cérebro e fígado), peixe, porco, aves, feijão, nozes, ervilhas e produtos de soja Acrescentar os aminoácidos: Tirosina, triptófano e colina que servem como precursores de neurotransmissores cerebrais A carnitina derivada dos aminoácidos lisina e metionina parece eficaz em retardar a deterioração mental na DA Não utilizar suplementação de ferro desnecessária, pode aumentar a produção da proteína precursora da placa amiloide Progressão da ELA Perda progressiva da função bulbar e músculos respiratórios Disfagia oral e faríngea Restrição Kcal e PTN pneumonia e sepse por broncoaspiração GTT Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Doença de Parkinson (DP) Segunda causa de demência Início após os 50 anos - A carência de B9 está relacionada ao desenvolvimento de DP - Disfunção nos secretores de dopamina Medicação → Levodopa → compete com as proteínas Levodopa X Proteínas Digestão e absorção Ação se inicia em 30 min e pode levar até 2 – 3 horas para ser absorvido - Aguardar esse período para fazer a próxima refeição proteica Estratégia → tomar medicação 1 hora antes das refeições ou distribuir as ptn nas refeições ao longo do dia com orientação nutricional ou limitar as ptn dietéticas no café da manhã e almoço, e adicionado nas refeições noturnas, quando não efeito da medicação compromete menos a rotina Efeitos colaterais da L-dopa Anorexia, náuseas, redução do olfato, constipação e a boca seca ↑ Fibra e H2O Intervenção nutricional Evitar suplementar vit. B6 junto com L-dopa → é cofator para a dopa descarboxilase, para não ter efeito da dopamina periférica Evitar alimentos ricos em L-dopa como a fava Evitar aspartame Evitar suplementações acima da DRI de magnésio – tem ação muscular antioxidante, anti-inflamatória e neuroprotetor Compostos fenólicos – resveratrol (uva) curcumina (açafrão), apocinina (fitoterápico), epilogalocatequina (chá verde) Vitamina D W3 Acrescentar os AA: Tirosina, triptófano e colina – servem como precursores de neurotransmissores cerebrais Estudos indicam bons resultados na DP com: Redução – carnes vermelhas substancia presente Hemina → radicais livres → toxicidade Reduzir B2 Glutationa Reposição da vitamina B2 15% da população tem deficiência da flavoquinase Redução da ingestão de alimentos fontes Repor os gastos para recuperar a glutationa Atenção para o volume hídrico ingerido e consistência Adequar consistência ao grau de disfagia Pode ser necessário uso de Espessantes Cítricos aumenta, a salivação (risco de disfagia) Ficar atento ao risco de Broncoaspiração Ficar atento a localização da sonda (ideal pós pilórica, pode ser necessário ostomia em estágio avançado das doenças demenciais) - Rico em B6, porém não pode suplementar Esquizofrenia Pacientes também apresentam: Vícios, ansiedade, desordens depressivas, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, DM2 - DPOC ↑ mortalidade prematura visto a doença cardíaca e o câncer subdiagnósticados Medicações utilizadas → Efeitos colaterais Aumento de peso Transtornos metabólicos (síndrome metabólica) Transtornos cardiovasculares (dislipidemia) Morte prematura associada a doenças comuns Deficiência de manganês Intervenção nutricional Sensibilidade ao glúten → Permeabilidade intestinal e nas anormalidades imunológicas Levando a sintomatologia neurológica e psiquiátrica, podendo ser interessante a exclusão do glúten da dieta desses pacientes. (Precisa de mais estudos) NAC → N-acetilcísteina → ajuda a aumentar os níveis de glutationa, um antioxidante natural do organismo Metionina → antioxidante W3 → coadjuvante L-tiamina → reduz ansiedade e psicopatologia B9 → reduz Homocisteina (proteção cardíaca) B3, Zn, B6 → manter níveis normais reduz os sintomas Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Transtornos alimentares Anorexia nervosa Bulimia nervosa Transtorno de compulsão alimentar periódica Pica Transtorno de ruminação Transtorno evitativo/restritivo da ingestão de alimentos Ortorexia nervosa Vigorexia Anorexia nervosa Limitação da ingestão de alimentos devido a obsessão de magreza e o medo mórbido de ganhar peso - Início é marcado por restrição dietética progressiva com a eliminação de alimentos considerados “engordantes”, como os carboidratos Não há uma verdadeira perde de apetite, mas sim, uma recusa alimentar Critérios diagnósticos para anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar no DSM-5 e CID- 10 DSM-5 CID-11 Foi retirado do critério amenorreia Anorexia nervosa A. Restrição da ingestão alimentar relacionada às necessidades, levando a um peso corporal significativamente baixo, no contexto da idade, sexo, etapa do desenvolvimento e saúde física. Um peso significativamente baixo é definido como o peso que é menor que o minimamente normal, ou para as crianças e adolescentes, menor do que o mínimo esperado. RESTRIÇÃO CALÓRICA B. Medo intenso de ganhar peso ou se tornar gordo, ou comportamentos persistentes que interferem com o ganho de peso, mesmo com o peso significativamente baixo. C. Perturbação na forma que vivencia o peso e a forma corporal. Influência indevida do peso ou forma corporal sobre a sua autoavaliação ou persistente falta de reconhecimento da gravidade do baixo peso atual Especificar o tipo atual: Tipo restritivo – durante os últimos 3 meses, o indivíduo não apresentou episódios de compulsão alimentar ou comportamentos purgativos (vômitos auto induzidos ou uso inapropriado de laxativos, diuréticos ou enemas). Tipo compulsão alimentar/purgação – durante os últimos 3 meses, o indivíduo apresentou episódios de compulsão alimentar ou comportamento purgativos (vômitos auto induzidos ou uso inapropriado de laxativos, diuréticos ou enemas). PURGATIVA Peso corporal significativamente baixo para a altura, idade, estágio de desenvolvimento e histórico de peso do indivíduo que não se deve à indisponibilidade de alimentos e não é mais bem explicado por outra condição médica. Uma diretriz comumente usada é o IMC menor que 18,5 kg/m2 em adultos e IMC para idade abaixo do percentil 5 em crianças e adolescentes. A rápida perda de peso (por exemplo, mais de 20% do peso corporal total em 6 meses) pode substituir a diretriz de baixo peso corporal, desde que outros requisitos de diagnóstico sejam atendidos. Crianças e adolescentes podem apresentar falha no ganho de peso conforme o esperado, com base na trajetória de desenvolvimento individual e não na perda de peso. Especificar gravidade atual (o nível mínimo de gravidade é baseado, para adultos, no IMC, ou, para crianças e adolescentes, no percentil de IMC; o nível de gravidade pode ser aumentado para refletir os sintomas clínicos, o grau de comprometi mento O baixo peso ou forma corporal é supervalorizado e é central para a autoavaliação da pessoa, ou o baixo peso ou a forma corporal da pessoa são incorretamente percebidos como normais ou até excessivos. A preocupação com o peso e a forma, quando não declarada explicitamente, pode se manifestar por comportamentos como verificar repetidamente o peso corporal usando balanças, verificar o formato do corpo usando fitas métricas ou reflexos em espelhos, monitorar constantemente o conteúdo calórico dos alimentos e buscar informações sobre como perder peso ou comportamentos extremos de esquiva, Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas funcional e a necessidade de supervisão): Leve: IMC ≥ 17 kg/m2 Moderada: IMC = 16 -16,99 kg/m2 Grave: IMC = 15 -15,99 kg/m2 Extrema: IMC < 15 kg/m2 como se recusar a ter espelhos em casa, evitar roupas apertadas ou recusar-se a saber o peso ou comprar roupas com o tamanho especificado. Classificação: AN com IMC significativamente baixo: IMC = 14 - 18,5 kg/m2 ou 0,3-5º percentil) AN com IMC perigosamente baixo: IMC < 14 kg/m2 ou < 0,3 percentil AN em recuperação com peso corporal normal: IMC > 18,5 kg/m2 ou > 5º percentil, associado à manutenção de um peso saudável e ausência de comportamentos destinados a reduzir o peso corporal Outra AN especificada AN inespecífica Tipos: Padrão restritivo: restrição da ingesta alimentar ou jejum associado ou não a aumento do gasto energético. Padrão de compulsão-purgação: o baixo peso corporal é mantido através de restrição alimentar, comumente acompanhado de comportamentos purgativos no intuito de se livrar do alimento ingerido (i.e., autoindução de vômitos, abuso de laxantes ou enemas). DSM – Não tem amenorreia OMS - Amenorreia Critérios diagnósticos segundo a classificação internacional de doenças e problemas relacionados a saúde, OMS: Há perda de peso ou, em crianças, falta de ganho de peso, e o peso corporal é mantido pelo menos 15% abaixo do esperado ou abaixo do normal (IMC ≤17,5Kg/m2) A perda de peso é autoinduzida. E evita-se “alimentos que engordam” Há uma distorção da imagem corporal na forma de psicopatologia especifica de um pavor de engordar Um transtorno endócrino generalizado envolvendo o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal é manifestado, em mulheres, como amenorreia, e em homens como perda de interesse e potência sexuais (uma exceção aparente é a persistência de sangramentos vaginais em mulheres com anorexia nervosa que estão recebendo terapia de reposição hormonal, mais comumente tomada como uma pílula contraceptiva Se o início é pré-puberal, a sequência de eventos da puberdade é demorada ou mesmo detida (o crescimento cessa; nas garotas, as mamas não se desenvolvem e há uma amenorreia primária; nos garotos, os genitais permanecem juvenis). Com a recuperação, a puberdade é com frequência completada normalmente, porém a menarca é tardia. Os seguintes aspectos corroboram com o diagnóstico, mas não são elementos essenciais: vômitos autoinduzidos, purgação autoinduzida, exercícios excessivos e uso de anorexígenos e ou diuréticos Quadro clinico Osteopenia e fratura Hipocalemia Arritmias Elevação de colesterol Neutropenia/linfocitose Hipoglicemia Alterações das enzimas hepáticas Hipercarotenemia (liberação dos estoques de gordura) Terapia Nutricional Objetivos: Restabelecer o peso adequado, normalização do padrão alimentar, da percepção de fome e saciedade, correção do padrão alimentar, da percepção de fome e saciedade, correção das sequelas biológicas e psicológicas da desnutrição, e cessar os episódios de compulsão alimentar e uso demétodos compensatórios, caso existam Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Educacional - Compreende a avaliação nutricional (com consecutiva formulação de diagnóstico nutricional) e a intervenção inicial, geralmente mais calcada na educação alimentar e, em alguns casos, na dietoterapia Experimental - Envolveria o uso intensivo do aconselhamento nutricional Metas individuais de acordo com suas necessidades especificas Aplicar o diário alimentar: quais alimentos foram consumidos e a quantidade, os horário e locais das refeições, a ocorrência de compulsão ou purgação, a companhia durante as refeições, uma “nota” para o quanto de fome estava sentindo antes de alimentar-se e outra para o quanto de saciedade ele obteve com aquela ingestão, além dos sentimentos associados Ganho de 900g a 1,3Kg/semana – enfermaria e 250g a 450g/semana – ambulatório Consumo energético de 30 a 40Kcal/Kg/dia, podendo chegar até 70 a 100Kcal/Kg/dia com a progressão do tratamento Nos casos de AN, muitas vezes a internação hospitalar e utilização de alimentação via sonda ou nutrição parenteral é necessária Controle de peso deve ser periódico Na AN, não existe um consenso frente a qual índice de massa corporal justificaria a internação hospitalar ou mesmo qual a porcentagem de perda de peso em relação ao usual seria indicador para a internação e aplicação da TN Alguns autores consideram que IMC < 13 associado ou não a outras complicações. Outros consideram perda superior a 30% do peso usual ou a presença de complicações clínicas com risco de morte A TNE é sempre preferível Na fase inicial de recuperação ponderal, a TN deve fornecer 20Kcal/Kg de peso atual/dia ou 10Kcal/Kg de peso atual/dia em pacientes gravemente desnutridos A fórmula enteral deve ter composição padrão, ser isotônica, com densidade calórica de 1 Kcal/mL e, em alguns casos, hipogordurosa e sem fibras Bulimia Nervosa Compulsão alimentar periódica e métodos compensatórios inadequados para evitar ganho de peso, pelo menos duas vezes por semana por 3 meses - Indivíduos com bulimia nervosa em geral sentem vergonha de seus problemas alimentares e tentam esconder os sintomas. A compulsão alimentar normalmente ocorre em segredo ou da maneira mais discreta possível. Com frequência continua até que o indivíduo esteja desconfortável ou até mesmo dolorosamente cheio - O antecedente mais comum da compulsão alimentar é o efeito negativo Outros gatilhos incluem fatores de estresse interpessoais; restrições dietéticas; sentimento negativo relacionado ao peso corporal, à forma do corpo e a alimentos; e tédio Indivíduos com bulimia nervosa estão geralmente dentro da faixa normal de peso ou com sobrepeso (IMC > 18,5 kg/m2 e < 30 em adultos) Irregularidade menstrual ou amenorreia ocorrem com frequência em mulheres com bulimia nervosa; não está claro se tais perturbações estão relacionadas a oscilações no peso, a deficiências nutricionais ou a sofrimento emocional Prevalência maior em adultos DSM → 1 x/sem a cada 3 meses Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Bulimia Nervosa A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos: 1. Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes. 2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex., sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo). B. Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos autoinduzidos; uso indevido de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso. C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por semana durante três meses. D. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo peso corporal. E. E. A perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de anorexia nervosa. Especificar se: Em remissão parcial: Depois de todos os critérios para bulimia nervosa terem sido previamente preenchidos, alguns, mas não todos os critérios, foram preenchidos por um período de tempo sustentado. Em remissão completa: Depois de todos os critérios para bulimia nervosa terem sido previamente preenchidos, nenhum dos critérios foi preenchido por um período de tempo sustentado. Especificar a gravidade atual: O nível mínimo de gravidade baseia-se na frequência dos comportamentos compensatórios inapropriados (ver a seguir). O nível de gravidade pode ser elevado de maneira a refletir outros sintomas e o grau de incapacidade funcional. Leve: Média de 1 a 3 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana. Moderada: Média de 4 a 7 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana. Grave: Média de 8 a 13 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana. Extrema: Média de 14 ou mais comportamentos compensatórios inapropriados por semana. As principais mudanças nos critérios diagnósticos da BN foram em relação à frequência dos episódios de compulsão e compensação, que foram reduzidos, e a exclusão dos subtipos, uma vez que a literatura indicou que indivíduos que eram diagnosticados com BN do subtipo não-purgativo recebiam relativamente menos atenção, e a definição dos critérios de compensação inadequada (dietas, jejuns, exercício físico excessivo) não era clara OMS O paciente sucumbe a episódios de hiperfagia, nos quais grandes quantidades de alimento são consumidas em curto período (pelo menos 2 vezes/semana durante um período de 3 meses) Preocupação persistente com o comer e um forte desejo ou sentimento de compulsão a comer O paciente tenta neutralizar os efeitos de “engordar” por meios de vômitos autoinduzidos, purgação autoinduzida, períodos de alternação de inanição e ou uso de drogas, como anorexígenos, laxantes, preparados tireoidianos ou diurético. Quando a bulimia ocorre em pacientes diabéticos, eles podem negligenciar seu tratamento insulínico Há uma autopercepção de estar muito gordo, com pavor intenso de engordar, e ocorre a realização de exercícios excessivos ou jejuns Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Quadro clínico Paciente apresenta face arredondada, inchada devido ao aumento das parótidas Sinal de Russel: Erosões e calosidades nas mãos – indução do vômito Alterações dentárias: efeito do ácido gástrico no esmalte dos dentes Hipocalemia (diuréticos) e alcalose metabólica (vômitos), hipomagnesemia, hiperamilasemia Acidose metabólica (laxantes – perda de bicarbonato nas fezes) Alcalose hipoclorêmica (vômitos) Desidratação Pneumonia (microaspirações) Atrofia das vilosidades intestinais (laxantes) Aumento da prolactina Bradicardia (perda de líquidos e eletrólitos) Erosões na garganta e esôfago Hematêmese – quando há lesão esofágica sangrante Características Anorexia Bulimia Sexo predominante Feminino Feminino Métodos de controle de peso Diminuição da ingestão Vômitos Crises de compulsão Rara Constante Peso no diagnóstico Redução de forma acentuada Quase normal Exercício ritualizado Usual Raro Amenorreia Aproximadamente 100% Aproximadamente 50% Comportamento antissocial Raro Frequente Alteração cardiovascular Comum Não tão comuns Alterações cutâneas Usual (pele seca, descamada, queda de cabelo) Raras Hipotermia Usual tecido adiposo ↓ Rara Complicações clínicas Hipocalemia, arritmias, aumento de colesterol total, Neutropenia, linfocitose, hipoglicemia, alteração de enzimas hepáticas Hipocalemia, hipomagnesemia,arritmias, aspiração, ruptura de varizes gástricas e esofágicas Percepção de quadro interno Não tem consciência Maior consciência Autocontrole Controla melhor a ânsia de comer Menor capacidade de controle Terapia Nutricional Objetivos: Diminuir as compulsões e uso de métodos compensatórios inadequados, minimizar as restrições alimentares, estabelecer um padrão regular de refeições, incrementar a variedade de alimentos consumidos, corrigir deficiências nutricionais, estabelecer práticas de alimentação saudáveis, e normalizar as funções do TGI (esvaziamento gástrico lento, distensão gástrica, constipação) Conhecimento sobre a doença e suas consequências Redução da preocupação com o peso e aceitação do seu corpo Medas individuais de acordo com suas necessidades específicas Aplicar o diário alimentar: quais alimentos foram consumidos e a quantidade, os horários e locais das refeições, a ocorrência de compulsão ou purgação, a companhia durante as refeições, uma “nota” para o quanto de fome estava sentindo antes de alimentar-se e outra para o quanto de saciedade ele obteve com aquela ingestão, além dos sentimentos associados Em pacientes com BN, a TN a ser instituída é a TN oral que visa à redução ou a eliminação do ciclo de voracidade alimentar e purgação O planejamento nutricional, para o fornecimento energético e proteico regular e adequado às necessidades nutricionais do paciente, associados à EN, apoiados na psicobioterapia (reabilitação nutricional psicobiológica) A maioria absoluta (75%) dos que se alimentam compulsivamente acabam sendo obesos. E até 40 % dessas pessoas apresentam algum quadro psiquiátrico associado Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Transtorno De Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) A. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos: 1. Ingestão, em um período determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes. 2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex., sentimento de não conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo). B. Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes aspectos: 1. Comer mais rapidamente do que o normal. 2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio. 3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome. 4. Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo. 5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida. C. Sofrimento marcante em virtude da compulsão alimentar. D. Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao menos uma vez por semana durante três meses. E. A compulsão alimentar não está associada ao uso recorrente de comportamento compensatório inapropriado como na bulimia nervosa e não ocorre exclusivamente durante o curso de bulimia nervosa ou anorexia nervosa. Terapia Nutricional Objetivos: Cessar os episódios de compulsão alimentar e promover, de forma moderada, lenta e sustentável, a perda de peso, se esta for necessária Terapia nutricional semelhante a utilizada nas situações de BN Aplicar o diário alimentar: quais alimentos foram consumidos e a quantidade, os horário e locais das refeições, a ocorrência de compulsão, se refeição foi planejada ou não, uma “nota” para o quanto de fome estava sentindo antes de alimentar-se e outra para o quanto de saciedade ele obteve com aquela ingestão, além dos sentimentos e pensamentos associados Pica A. Ingestão persistente de substâncias não nutritivas, não alimentares, durante um período mínimo de um mês. B. A ingestão de substâncias não nutritivas, não alimentares, é inapropriada ao estágio de desenvolvimento do indivíduo. C. O comportamento alimentar não faz parte de uma prática culturalmente aceita. D. Se o comportamento alimentar ocorrer no contexto de outro transtorno mental (p. ex., deficiência intelectual [transtorno do desenvolvimento intelectual], transtorno do espectro autista, esquizofrenia) ou condição médica (incluindo gestação), é suficientemente grave a ponto de necessitar de atenção clínica adicional. Embora deficiências de vitaminas e minerais (p. ex., zinco, ferro) tenham sido descritas em alguns casos, frequentemente nenhuma outra anormalidade biológica é encontrada. Em algumas ocasiões, a pica chega à atenção clínica somente acompanhando complicações médicas gerais (p. ex., problemas intestinais mecânicos; obstrução intestinal, como a que resulta de um bezoar; perfuração intestinal; infecções como toxoplasmose e toxocaríase em decorrência da ingestão de fezes ou sujeira; intoxicação, como pela ingestão de tinta à base de chumbo). A pica ocorre em ambos os sexos. Ela pode ocorrer em mulheres durante a gestação; entretanto, pouco se sabe a respeito de seu curso no período pós-parto A atenção nutricional deve ser incluída visando à redução de danos no organismo. O nutricionista deve orientar o paciente, ensinando novas formas de reduzir sintomas indesejáveis da gravidez, de prevenir e curar a anemia ferropriva – quando houver, além de suplementar em casos extremos. Uma vez que muitas das manifestações de pica podem levar a complicações nutricionais, consequências devem ser devidamente explicadas Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Transtorno de Ruminação A. Regurgitação repetida de alimento durante um período mínimo de um mês. O alimento regurgitado pode ser remastigado, novamente deglutido ou cuspido. B. A regurgitação repetida não é atribuível a uma condição gastrintestinal ou a outra condição médica (p. ex., refluxo gastroesofágico, estenose do piloro). C. A perturbação alimentar não ocorre exclusivamente durante o curso de anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno de compulsão alimentar ou transtorno alimentar restritivo/evitativo. D. Se os sintomas ocorrerem no contexto de outro transtorno mental (p. ex., deficiência intelectual [transtorno do desenvolvimento intelectual] ou outro transtorno do neurodesenvolvimento), eles são suficientemente graves para justificar atenção clínica adicional. Comum em lactentes Lactentes com transtorno de ruminação exibem uma posição característica de tencionar e arquear as costas com a cabeça fletida para trás, fazendo movimentos de sucção com a língua e dando a impressão de obterem satisfação com tal atividade. Eles podem ficar irritados e famintos entre episódios de regurgitação. A perda ponderal e o insucesso em obter o ganho de peso esperado são características comuns em lactentes com transtorno de ruminação. A desnutrição pode ocorrer a despeito da aparente fome do lactente e da ingestão de quantidades relativamente grandes de alimentos, sobretudo em casos graves, quando a regurgitação segue imediatamente cada episódio de alimentação e o alimento regurgitado é expelido. A desnutrição pode ocorrer também em crianças mais velhas e em adultos, em particular quando a regurgitação é acompanhada por restrição da ingestão. O TRATAMENTO ENVOLVE O ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DAS COMPLICAÇÕES E TRATAMENTO COMPORTAMENTAL Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo A. Uma perturbação alimentar (p. ex., falta aparente de interesse na alimentação ou em alimentos; esquiva baseada nas características sensoriais do alimento; preocupação acerca de consequências aversivas alimentar) manifestada por fracasso persistente em satisfazer as necessidades nutricionais e/ou energéticas apropriadas associada a um (ou mais) dos seguintes aspectos: 1. Perda de peso significativa (ou insucesso em obter o ganho de peso esperado ou atraso de crescimento em crianças). 2. Deficiência nutricional significativa. 3. Dependência dealimentação enteral ou suplementos nutricionais orais. 4. Interferência marcante no funcionamento psicossocial. B. A perturbação não é mais bem explicada por indisponibilidade de alimento ou por uma prática culturalmente aceita. C. A perturbação alimentar não ocorre exclusivamente durante o curso de anorexia nervosa ou bulimia nervosa, e não há evidência de perturbação na maneira como o peso ou a forma corporal é vivenciada. D. A perturbação alimentar não é atribuível a uma condição médica concomitante ou mais bem explicada por outro transtorno mental. Quando a perturbação alimentar ocorre no contexto de uma outra condição ou transtorno, sua gravidade excede a habitualmente associada à condição ou ao transtorno e justifica atenção clínica adicional. SEM DISTORÇÃO DE IMAGEM O transtorno alimentar restritivo/evitativo manifesta-se mais comumente em crianças do que em adultos, e pode haver uma grande demora entre a manifestação inicial e a apresentação clínica. Fatores que desencadeiam a apresentação variam consideravelmente e incluem dificuldades físicas, sociais e emocionais. Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Ortorexia nervosa É um comportamento obsessivo patológico, caracteriza-se pela fixação por saúde alimentar, qualidade dos alimentos e pureza da dieta (livre de herbicidas, pesticidas e outra substâncias artificiais). Tal comportamento alimentar ainda é pouco explorado na literatura cientifica por diversas razões. É possível que, por não ser um TA oficialmente reconhecido, a Ortorexia nervosa tenha número limitado de trabalhos publicados Ortorexia nervosa X AN e BN Na AN e na BN, os dois transtornos alimentares mais conhecidos, o motivo para deixar de comer de forma adequada é o medo de engordar Na Ortorexia Nervosa não há medo de engordar. Pessoas com ON não apresentam distorção de autoimagem corporal Como é a alimentação do ortoréxico? Não existe um padrão único de dieta (no início parece saudável e normal e depois se torna uma fixação por alimentos saudáveis) Assim evitam aqueles alimentos considerados impuros: como corantes, conservantes, gorduras trans, açúcar, sal, agrotóxicos, pesticidas, alimentos transgênicos (OGM), entre outros. Também associam uma preocupação com a forma de preparo (verdura cortadas de determinada forma) e os utensílios utilizados na preparação dos alimentos (só de madeira ou de cerâmica) Reconhecimento e sinais de ON Inicia uma busca obsessiva por normas ou regras de alimentação saudável e não percebe a extrema preocupação com a dieta prejudica outras áreas de sua vida Sinais de alerta: rigidez, comer sem prazer, isolamento (afastam-se socialmente e em função da sua dieta saudável), déficit de nutrientes (queda do cabelo, unhas quebradiças, déficit de memória e concentração, confusão, desmaios) e finalmente, emagrecimento. Vigorexia Os indivíduos acometidos pela Vigorexia frequentemente se descrevem como “fracos e pequenos”, quando na verdade apresentam musculatura em níveis acima da média da população masculina, caracterizando uma distorção da imagem corporal. Ainda é um quadro não validado nem presente nos manuais diagnósticos em psiquiatria (CID-10 e DSM-V) Estes se preocupam de maneira anormal com sua massa muscular, o que pode levar ao excesso de levantamento de peso, prática de dietas hiperproteicas, hiperglicídicas e hipolipídicas, e uso indiscriminado de suplementos proteicos, além do consumo de esteroides anabolizantes. Vigorexicos não praticam atividades aeróbicas, pois temem perder MM. Estas pessoas evitam exposição de seus corpos em público, pois sentem vergonha, e utilizam diversas camadas de roupa, mesmo no calor, com intuito de evitar esta exposição Não há descrição do tratamento para a Vigorexia, em sua maior parte, prática são “emprestadas” do tratamento de quadros correlatos e não devem ser entendidas como definitiva MINIMO DE ENERGIA PARA ALCANÇAR A RDA É 1200Kcal Há que se considerar, ainda, a delicadeza de assunto claramente paradoxal, por focalizar o lado insalubre de um comportamento alimentar “obsessivamente saudável” A Ortorexia nervosa não se encontra definido no manual de diagnósticos de TA da APA, DSM-V, ou mesmo no manual de diagnósticos da OMS, CID 1030. Tão pouco há um consenso sobre a Ortorexia nervosa Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Doenças reumáticas - Abrangem mais de 100 manifestações diferentes do tecido conjuntivo e doença artrítica marcada por dor, degeneração e inflamação das articulações Os tecidos mais frequentemente afetados são: Tecidos intersticiais Vasos sanguíneos Cartilagem Tendões/ligamentos Membranas sinoviais A etiologia na maioria das doenças reumáticas permanece desconhecida Artrite Termo que descreve vários problemas dolorosos que afetam os ossos e as articulações. Pode ser aguda de curta duração ou crônica Alternância entre períodos de remissão ou ausência de sintomas e fulgores ou piora dos sintomas - Frequentemente sem etiologia identificável Artrite crônica: Reumatoide, Osteoartrite e Gota INFLAMAÇÃO NA DOENÇA ARTRÍTICA A inflamação é o componente mais debilitante da artrite Como em outras doenças autoimunes, os anticorpos são formados e reagem com componentes do tecido e causam inflamação e outros problemas O processo inflamatório é iniciado pela produção de prostaglandinas e leucotrienos As prostaglandinas, por sua vez, são responsáveis pela produção de certas citocinas associadas ao processo inflamatório Ímpar → anti-inflamatório Par → inflamatório •As protaglandinas (inflamatórias) são produzidas a partir dos acidos graxos W3 e W6. Os W6 são os constituintes de acidos graxos mais abundantes nas dietas ocidentais •Destaca-se o acido araquidonico, que é precursos das prostaglandinas de série- 2 e 4 (mediadores pró- inflamatórios). O W3 mais comum, o ácido eicosapentanóico (EPA), é encontrado primariamente em óleos de peixe, e é precursor das prostaglandinas de série- 3 e 5 (mediadores anti-inflamatorios) •As dietas com doses suplementares (2,6g) de W3 têm mostrado melhorar os sintomas enquanto se reduz as doses de drogas antiartríticas Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Artrite reumatoide → Autoimune → Inflamação em várias articulações → Pode atingir crianças, jovens, adultos e idosos É um distúrbio sistêmico crônico autoimune com fatores genéticos e ambientais (especialmente o hábito de fumar) envolvidos As manifestações clinicas da AR podem ser divididas em articulares e extra articulares Sendo uma doença sistêmica, sintomas gerais como: Febre Astenia Fadiga Mialgia Podem preceder ou acompanhar o início das manifestações articulares Estima-se que um paciente com AR é 1,5 a 2 vezes mais propenso a desenvolver infarto do miocárdio que a população em geral AR e obesidade Doença articular incapacitante → dificulta a atividade física – reduz gasto calórico → ↑ gordura corporal e ↓ massa muscular Glicocorticoides → ↑ do apetite e acúmulo de gordura Implicações: Carga imposta às articulações: Elas sofrerão dano estrutural, levando mais facilmente à Osteoartrite secundária Associação já mencionada entre AR e aterogênese acelerada Papel do tecido adiposo no próprio processo inflamatório: níveis alterados de adipocinas séricas estão associados a artrite reumatoide A inflamação crônica começa na membrana sinovial e progride para a cartilagem da articulação Qualquer articulação pode ser afetada sendo as articulações pequenas das extremidades das mãos e pés são as mais afetadas Queixas comuns: dor, inflexibilidade e o inchaço Inchaço ou intumescimento são causados pelo acúmulo de líquido na membrana que reveste as articulações e pela inflamação dos tecidos ao redor Maisfrequente no sexo feminino na faixa etária de 30 -50 anos Aterosclerose aumenta a inflamação Doenças cardiovasculares Aumenta a mortalidade Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas AR e vitamina D Menor índice de vitamina D → Nos indivíduos com AR → Correlação inversa entre vitamina D e AR Energia → varia de acordo com a individualidade da inflamação → suficiente para manter o peso desejável ou usual PTN → desnutridos ou inflamação aguda → 1,5 a 2,0 g/Kg/dia – Com uma proporção de caloria não proteica/gN2 de 150:1 Determinar objetivamente as necessidades proteicas reais, em estudo do balanço de nitrogênio deve ser completo em cada individuo LIP → W3 – anti-inflamatório, pode reduzir o uso de medicações – 2 – 4g/dia Conduta nutricional – Vitaminas e Minerais Não suplementar além da RDA Suplementação individualizada → necessidade ou nível alterado do nutriente Atenção para níveis séricos e ingestão de cálcio, ácido fólico, vitamina E, zinco e selênio Interação droga nutriente: Metratexarto (droga modificadora do curso da doença DMCDs – convencionais) → suplementar folato Dieta mediterrânea no TTº da AR - Alta capacidade antioxidante - Grandes quantidades de vitamina C e E, carotenóides e Polifenóis Estágios avançados da doença → ocasionar osteoporose e osteomalácia Fatores envolvidos: Envelhecimento, deficiência de Ca e Vit. D, AF diminuída, terapia de corticosteroide, falta de luz do sol Dieta do mediterrâneo → melhora a dor e rigidez articular → reduz inflamação → reduz marcadores inflamatórios → aumento na [ ] de W3 •O envolvimento articular das articulações pequenas e grandes pode limitar a habilidade de executar a AVDs incluindo apetite, compras, preparo e consumo de alimentos •O envolvimento da articulação temporomandibular pode impactar a habilidade de mastigar e deglutir e necessitar de mudanças na consistência da dieta •História dietética → Revisar a dieta usual do indivíduo, o impacto da dificuldade, pos de alimentos consumidos e mudanças na tolerância alimentar secundária aos disturbios orais, esofágicos e intestinais Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Probióticos no TTº da AR - Terapia adjuvante na AR - Reduz inflamação - 8 Semanas de suplementação: Diminuição dos níveis séricos de proteina C reativa de alta sensibilidade (hs-CRP) Redução de articulações doloridas e inchadas Redução significativa de agentes pró-inflamatórios (como o TNF-alfa) e interleucina-12 (IL-12), e aumento de marcador anti-inflamatório, como a interleucina-10 (IL-10)) DIETA RICA EM SÓDIO – AUMENTA INFLAMAÇÃO Osteoartrite (Artrite degenerativa) – vitamina C É a forma mais comum de artrite - Pode ocorrer após lesões e outras doenças das articulações Pode ser influenciada por desarranjos congênitos e mecânicos das articulações - É ocasionada por desgaste articular + elevação de mediadores inflamatórios Degradação da cartilagem articular seguida de esclerose do osso de base causa inflamação e dor na articulação ao redor Articulações mais afetadas → interfalangiana, polegar, e especialmente as articulações dos joelhos, quadris, tornozelos e espinha que suportam a carga do peso do corpo Início é marcado pela rigidez, usualmente ao levantar-se de uma cadeira ou depois de ficar em pé, que progride para sensações de “dor”. Uma ou mais articulações podem ser afetadas, e os sintomas são usualmente confinados às partes afligidas A Osteoartrite difere da Artrite reumatoide. Enquanto a Osteoartrite é uma inflamação relacionada com desgaste das articulações por um problema mecânico (sobrecarga constante da referida articulação), a Artrite reumatoide é caracterizada como uma doença sistêmica e autoimune Terapia Nutricional O peso em excesso expressa um peso adicionado nas articulações que suportam o peso A doença limita aumento do GET com atividade física O consumo de energia deve ser suficiente para manter/atingir peso adequado Distribuição de macronutrientes Moderada em proteina Moderada em CHO (preferir cereais integrais, verduras, frutas – garantir ingestão de antioxidantes) Lipídeos: juntamente com uma razão W6:W3 – menor que 4:1 (últimos estudos – aumento de W3 sugerido como benéfico) Garantir o consumo adequado (segundo DRI) de Ca e Vit D (muitos pacientes com Osteoartrite não consomem produtos lácteos e cálcio suficientes) Def. B6 - Pode ser responsável pelo desenvolvimento de lesões tipo osteoartríticas Investigar e intensificar o consumo de Mg (avaliar suplementação principalmente em idosos) Vit C – Diminuem o risco de progressão da Osteoartrite, mais ainda que B1, B6, B3 e B9 As vit C, E e os antioxidantes β-carotenos não previnem o início da Osteoartrite Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Osteoporose Doença esquelética sistêmica caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do osso. É a principal doença que afeta, principalmente, a mulher que está na terceira idade, incapacitando e invalidando a cada ano milhões de mulheres no mundo inteiro 40 anos → 60 anos → 70 anos Normal → Osteopenia → Osteoporose Eleva o risco de fraturas com traumas leves ou atividades diárias Regiões mais comuns: punho, colo do fêmur e vertebras ↓ Da Massa óssea entre 30 – 40 anos de aproximadamente 0,5% ao ano Acentuasse após a menopausa (redução do estrógeno que regula o metabolismo ósseo e cálcio) Fatores de risco Genéticos e biológicos Comportamentais e ambientais História familiar Alcoolismo Raça branca Tabagismo Escoliose Inatividade – sedentarismo Osteogênese imperfeita Má nutrição Menopausa precoce Baixa ingestão de cálcio, vitamina D Artrite reumatoide Amenorreia induzida por excesso de exercícios Doença de má absorção Dieta de alta ingestão de fibras – fitatos Dieta de alta ingestão de fosfatos – ↑P >> PTH >> reabsorção óssea de Cálcio Dieta de alta ingestão de ptn e NaCl Perda urinária de Ca somente quando há baixo consumo desse mineral Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Menopausa É fator de risco pela diminuição no nível de estrógenos CDN Ingestão adequada de cálcio (pelo menos 1200mg) e vitamina D (400 a 800 UI). Ingestão de cálcio (através de alimentos) adequada em todas as fases da vida - Institute of Medicine (IOM) 2011 Atenção para a presença de fatores que interferem na biodisponibilidade de cálcio: fitatos (alimentos vegetais, especialmente os grãos secos, farelo de trigo >> formação de complexos insolúveis no pH intestinal reduzindo a absorção de Ca) e oxalatos (folhosos como acelga e espinafre, carambola, chás) Exposição adequada ao sol Limitar ingestão de cafeína Atividade física regular Manter níveis adequados de estrógenos (reposição de hormônios) Evitar tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas em excesso Pós-menopausa Para prevenção da perda óssea: Na pós-menopausa imediata, a terapia hormonal pode e prevenir a osteoporose - A ingestão de cálcio não deve ser inferior a 1500mg (dieta ou suplemento) Dieta rica em frutas e verduras Fitoestrógenos (isoflavonas da soja: imitam a ação dos estrógenos, estimulam ação dos osteoblastos e inibem osteoclastos) W3 (associado com ganho de massa óssea) Potássio (reduz a reabsorção óssea a curto prazo) Magnésio, flúor, ácido fólico, vitaminas B6 e B12 Vitamina K (ativação de proteínas ósseas) Vitamina D Dieta – exercício – estrógeno Evitar atividades de impactoe agilidade como: tênis, golfe e boliche, por exemplo O Boro atua na manutenção da densidade mineral óssea, agindo como um estrógeno mimético. Fontes: Frutas, vegetais folhosos, nozes e leguminosas, vinho, cidra e cerveja Vitamina A: quando ingerida em grandes doses (> 1500 µg de retinol equivalentes) , estimula os osteoclastos e inibe os osteoblatos, com aumento do remodelamento ósseo e diminuição da densidade mineral óssea Sal: bastam 4 semanas com uma dieta elevada em sódio (> 15 - 17g/dia de sal), pode provocar um aumento significativo da reabsorção óssea. Ingestão adequada de sódio para < 5 - 6g/dia Cafeína: moderar o consumo de cafeína pode ter efeito benéfico, visto o efeito diurético da cafeína com potencial na excreção urinária de cálcio Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Suplementação de Cálcio e Vitamina D na Osteoporose A suplementação de Ca é controversa, seja isolado ou associado a vit D, visto que em determinados grupos populacionais a suplementação esteve associada a maior risco de DCV A ingestão adequada de Ca através da dieta deve ser estimulada, seguindo as recomendações do IOM, por faixa etária, tendo em vista o baixo consumo de Ca pela população brasileira (< 400mg/dia) Antes de iniciar tratamento da osteoporose dosar 25 hidroxivitamina D (25(OH) D) Reposição: inicial com 50.000UI/semana durante 8 semanas após reavaliar Manutenção: 1000 - 2000UI/dia e valores séricos acima de 30ng/mL para a prevenção do hiperparatireoidismo secundário, melhoria da massa óssea, redução do risco de quedas Tratamentos com altas doses de vitamina D não são indicados – ↑ absorção de cálcio – calcificação Osteoporose e doenças inflamatórias autoimunes PICO DE MASSA ÓSSEA É NA ADOLESCÊNCIA Vitamina D Absorção intestinal do Ca Atuação na musculatura periférica e equilíbrio reduzindo quedas Fraturas no quadril e osteoporose •A osteopore representa uma característica extra-articular bem estabelecida da Artrite reumatóide •As razões pelas quais os pacientes com doenças autoimunes inflamatórias têm maior propensão a desenvolver osteoporose são complexas •Também presente na esclerose múltipla e no lúpus eritematoso sistêmico •A inflamação sistêmica e hipovitaminose D parecem desempenhar um papel central Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) Doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses ou mais rapidamente em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão Lúpus Cutâneo - manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas) Sistêmicos – uma ou mais órgãos internos são acometidos Sintomas do LES Cansaço Desânimo Febre Emagrecimento Perda de apetite Inflamação na pele (80%), articulações (95%), rins (75%), nervos, cérebro e membranas que recobrem o pulmão (pleura) e no coração (pericárdio) Provoca sintomas em várias partes do corpo Etiologia desconhecida Fatores que predispõem: Genética Ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos) Hormonais A doença em si, bem como as medicações (esteroides) afetam o metabolismo de nutrientes, necessidades e excreção Alterações devido a atividade inflamatória e efeito de medicamento (corticosteroide) ↑ TG ↑ VLDL ↓ HDL ↑Insulina A função renal pode ser alterada, causando: Excreção excessiva de proteínas (proteinúria) Hematúria (sangue na urina), que pode ser macroscópica ou microscópica Elevação da creatinina sanguínea (indica insuficiência renal) Hipertensão O tratamento é feito normalmente com corticoides, cloroquina e anti-inflamatórios Casos mais severos necessitam de drogas mais fortes como ciclofosfamida, micofenolato mofetil, azatioprina e o próprio corticoide em doses elevadíssimas ATENÇÃO OS CORTICOSTEROIDES CAUSAM ALTERAÇÕES NAS NECESSIDADES DE PTN, SÓDIO, LÍQUIDO E CÁLCIO Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas CDN Dieta adaptada as necessidades do paciente Caloria: restrição energética de 30 – 40% melhora sobrevida Manter peso ideal: - 1800 – 2000 calorias/dia (adulto eutrófico sedentário) - 2200 – 2500 calorias/dia na atividade física mínima Excesso de peso reduzir de 500 – 1000 Kcal/dia na ingestão habitual - 1000 – 1200 Kcal/dia para mulheres - 1200 – 1400 Kcal/dia para homens Proteína As necessidades de ptn são alteradas secundárias à função renal alterada, ocorrendo devido a doença e efeitos colaterais de esteroides O excesso proteico está associado a maior perda mineral óssea e, na insuficiência renal crônica no LES a oferta proteica > 0,6g/Kg/dia reduz o ClCr A restrição proteica pode levar ao Balanço Nitrogenado negativo na nefrite lúpica e desnutrição A taurina apresenta efeito protetor contra radicais livres Lipídeos Restrição das gorduras saturadas e o aumento do consumo das insaturadas Eicosapentaenoico (EPA) e docosaexaenoico (DHA) reduzindo a produção de eicosanoides inflamatórios derivados do ácido araquidônico Consumo de linhaça: - Pode inibir o fator de ativação plaquetária, comumente elevado na resposta inflamatória de pacientes com LES - O consumo de 30g/dia reduz LDL, CT e creatinina sérica em pacientes com nefrite lúpica A ingestão de sódio e de líquido são tipicamente restritas devido as alterações renais Fibras principalmente as solúveis: - Para o controle da hipercolesterolemia e da Síndrome Metabólica no LES - Adequar a ingestão de líquidos Micronutrientes importantes: Ferro, Zinco, selênio, cálcio, cobre, e vitaminas A, D, E, complexo B, e C → Capacidade: anti-inflamatória, antioxidante e de manutenção da densidade óssea A suplementação com Geleia Real → rica em aminoácidos livres, carboidratos simples, proteínas, ácidos graxos de cadeia curta e vitaminas promove redução de colesterol e apresenta atividades imunomoduladora e anti-inflamatórias Isoflavonas → Estrutura similar ao 17β-estradiol (E2), possuem efeitos estrogênicos e reduzem a proteinúria e as lesões renais associadas à insuficiência renal progressiva Resultados controversos: A soja pode acelerar a glomerulonefrite, porém melhorando a função proliferativa das células T Pasta e grãos de soja Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas L-cavanine: Aminoácido não proteico Grãos (soja), cebola, sementes e brotos de alfafa (principal fonte) e outras plantas É um homólogo natural do L-arginina, atuando com atividade antimetabólica, cuja presença pode resultar em redução da apoptose celular Gota Doença metabólica com distúrbio reumático, decorrente do aumento da concentração de ácido úrico no sangue (HIPERURICEMIA) e sua precipitação Prevalência em homens Mulheres: efeito uricosúrico do estrógeno Hiperuricemia (nível sérico > 7 mg/dl – homens e > 6 mg/dl – mulheres) Pode ser consequência de redução da capacidade de excreção urinária ou à hiperprodução endógena ou uma combinação de ambos Manifestações clínicas da Gota Crise recorrentes de inflamação articular Depósitos cristalinos (tofos) no tecido articular, ossos, cartilagem e tecidos moles (preferencialmente articulações distais, devido menor temperatura) Cálculos urinários de ácido úrico Nefropatia gotosa Metabolismo do ácido úrico O ácido úrico (AU) resulta do catabolismo das purinas (adenina e guanina), que não foram incorporadas aos ácidos nucleicos (quase totalidade) e é a única via de excreção das purinas •Acomete preferencialmente as articulações de extremidades, como hálux em 75% das ocasiões, além de ocorrer em outros sítios como o calcâneo e as demais falanges de pés e mãos •Início súbito, dorlocal intensa, rubor, aumento de temperatura e edema relevante •A crisitalização dos sais de urato, excretados pelo rim pode levar à formação de cálculos nas vias urinárias e compormetimento futuro da função renal •Depósito crônico dos cristais pode destruir as estruturas articulares e formar os chamados tofos gotosos, localizados no tecido subcutâneo •A lesão insignificante ou exercício não usual pode estimular os episódios, e os ataques têm sido relacionados a bebidas alcoólicas e exercício em excesso É o principal antioxidante hidrofilíco do organismo Inibe a ação de radicais livres sobre as moléculas orgânicas, como as que compõem a membrana celular e o material genético ↑ Estresse oxidativo → AU → ↑ DCNT Níveis séricos normais Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Fatores associados: Dieta (frutose, purina, álcool) Uso de diuréticos Rápido turnover celular Genética Insuficiência renal Fatores de risco cardiovascular Terapia nutricional Aumentar a oferta hídrica → 3 litros de líquidos → reduz a formação de cálculos urinários Dieta relativamente rica em carboidratos e reduzida em lipídeos (reduz excreção de urato), moderada em proteínas Restrição calórica excessiva e reduções aceleradas podem acarretar crises de gota, pelo hipercatabolismo proteico O Álcool é um fator precipitante das crises agudas de gota, e a eliminação de seu consumo torna-se necessária. A acidose láctica secundária à intoxicação alcoólica aguda pode reduzir a excreção renal O metabolismo do etanol estimula a produção hepática de purina O etanol inibe a conversão da droga hipouricemiante alopurinol em seu metabólito ativo, o oxipurinol Existe uma baixa adesão de etilistas crônicos a dietas e tratamentos de longo prazo Hirperuricemia Hiperprodução endógena ↓ Excreção urinária Gota Abuso de álcool Obesidade Resistência a insulina Dislipidemia Obesidade centrípeta, Hiperprodução e Hiperexcreção Hiperinsulinemia e Hipertrigliceridemia, Insulina promove a reabsorção renal de urato ↑ AU no sangue e ↓Excreção ↑ Lactato sobrecarga e prejudica a função renal Hipertensão arterial, elevação dos níveis de LDL- colesterol Doenças Neurológicas e Psiquiátricas Transtornos Alimentares Doenças reumáticas e ósseas Não realizar restrições rigorosas de purina (baixa adesão e redução de AU) Dietas ricas em proteínas (alto teor de purinas) também estimulam excreção renal Restringir excesso de proteínas e álcool Controlar o peso e exames laboratoriais Restringir alimentos ricos em purinas no estágio agudo Alimentos agrupados de acordo com o conteúdo de purina Grupo 1: Alto conteúdo de purina (100 a 1000mg de nitrogênio de purina por 100g de alimento) Anchova, arenque, cavala, sardinha, coração, rim, ova, mexilhões, tratos de carne, levedura de padeiro e de cerveja como suplemento Omitir na gota em estágio agudo e remissão Grupo 2: Conteúdo moderado de purina (9 a 100mg de nitrogênio de purina por 100g de alimento) Carne, marisco, peixes não referidos acima, aspargos, cogumelos, ervilhas secas, espinafre, feijões secos, lentilhas Grupo 3: Conteúdo de purina insignificante Açúcar e doces, arroz, macarrão, azeitonas, bebidas carbonadas, bolo, biscoitos, broa de milho, café, cereais e produtos cereais, chá, chocolate, condimentos, conservas, frutas, gorduras (em moderação), leite, manteiga ou margarina (em moderação), molho branco, natas, nozes, pão branco bolachas, picles, pipoca, produtos de macarrão, pudins, queijo, sal, gelatina, sorvete, vinagre. ATENÇÃO: O consumo de vegetais ricos em purinas (ervilhas, feijão, espinafre, cogumelo, couve-flor) não foi associado com o aumento do risco de gota em diversos estudos, provavelmente devido ao efeito protetor da presença de micronutrientes, como folato e vitamina C, e fibra dietética. Do mesmo modo o consumo de leite e derivados (sem gordura) principalmente desnatados, esteve associado com menor uricemia devido à presença de caseína e lactoalbumina que aparentemente contribuem com a excreção de ácido úrico Medicações A colchicina - Abrandar o processo inflamatório agudo Após a estabilização do quadro agudo: - Alopurinol – redução da síntese de ácido úrico ou Benzobromaroma (desde que não exista o antecedente calculose renal)
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