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Atos Administrativo

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Extinção dos atos administrativos 
Natural: o ato naturalmente encerra o seu ciclo, por exemplo, pelo decurso de certo prazo ou pelo cumprimento do seu objeto. 
 Desaparecimento da pessoa ou da coisa sobre a qual o ato recai: se a pessoa ou coisa sobre os quais o ato se funda desaparecer, inevitavelmente estará extinto o ato administrativo. Extinção dos atos administrativos 
 Renúncia: os atos que geram direitos podem ser extintos por renúncia de seu interessado. 
 Retirada: são os casos mais comuns, em que ocorre uma extinção “antecipada” do ato, que é retirado do mundo jurídico. Pode se dar por anulação, revogação, cassação, caducidade ou contraposição.
Teoria das nulidades Anulação
 É a retirada do ato administrativo do mundo jurídico por motivo de ilegalidade, a existência de algum vício. 
 Para a maioria, é o mesmo que invalidação. 
 O ato ilegal jamais deveria ter produzido efeitos, o que faz a anulação ter efeitos retroativos (ex tunc). 
 Porém, em caso de anulação, ficam protegidos os direitos já incorporados pelo terceiro de boa-fé (exemplo: servidor cuja investidura é desconstituída). 
 Relação com a autotutela. 
 Pode ser determinada pelo Poder Judiciário (CF, art. 5º, XXXV). Teoria das nulidades Anulação 
- Convalidação: é possível, porém, a convalidação do ato quando houver defeitos sanáveis, mediante os seguintes requisitos: 
 Não haja prejuízos a terceiros; 
 Atenda-se ao interesse público; 
 Não se atente contra observância expressa de lei; 
 Não tenha sido o ato questionado por quem possa ter sido prejudicado pelo ato. 
 A convalidação referenda a prática do ato e mantém seus efeitos desde a origem. 
 A lei 9.784/99, pautada na segurança jurídica, estabelece prazo decadencial de 5 anos para que a administração anule os atos administrativos que produzam efeitos favoráveis aos particulares que tenham agido de boa-fé. É uma outra hipótese de convalidação. 
Revogação 
 Somente é possível para atos válidos, lícitos, sem vícios. 
 Retira do mundo jurídico atos cuja existência não é oportuna e conveniente. 
 Só é possível em relação a atos discricionários, ou seja, atos vinculados não podem ser revogados, bem como os atos consumados. 
 Opera efeitos prospectivos, ou ex nunc, ou seja, que não retroagem, valem dali em diante. 
 Não pode ser efetivada por meio de controle judicial. 
Cassação 
 O ato é produzido sem nenhum vício, mas surge uma ilegalidade posterior, superveniente. 
 A ilegalidade superveniente decorre de uma conduta do beneficiário do ato, que deixa de cumprir requisito necessário à sua manutenção. 
Caducidade 
 O ato é produzido sem nenhum vício, mas surge uma ilegalidade posterior, superveniente. 
 A ilegalidade superveniente decorre de uma alteração legislativa. 
Contraposição ou derrubada 
 Um novo ato extingue os efeitos do ato anterior, por ser com ele incompatível.
Teoria dos motivos determinantes
Motivos e motivação 
 Motivos são os pressupostos de fato e de direito que ensejam a edição do ato administrativo. 
 Motivação é a explanação, a explicitação dos motivos. 
 Motivação é um princípio (Lei 9.784/99, art. 2º). 
 Nem sempre, porém, a motivação é obrigatória. 
 Sempre que houver motivação ela deve ser verdadeira, sob pena de nulidade do ato. 
 Motivação obrigatória: art. 50 da lei 9.784/99.
Atos administrativos em espécie
 Atos normativos: expressam comandos gerais e abstratos. Podem ser: 
 Regulamentos e decretos (Chefe do Executivo). 
 Avisos (Ministros). Instruções Normativas (Outros). 
 Resoluções e deliberações (colegiados).
 Atos ordinatórios: são atos de organização interna. Podem ser: 
 Portarias: normas internas individuais. 
 Circulares: normas internas gerais. 
 Ordens de serviço: divisão de trabalho. 
 Memorandos: comunicação interna.
 Ofícios: entre autoridades de órgãos diversos ou entre estas e particulares
 Atos enunciativos: não veiculam verdadeira manifestação de vontade. Podem ser: 
 Atestados. 
 Certidões. 
 Apostila/averbação. 
 Parecer.
 Atos negociais: pressupõem um acordo de vontades entre a administração e o particular. Podem ser: 
 Licença. 
 Autorização. 
 Permissão. 
 Admissão.
 Atos punitivos: são atos por meio dos quais a administração aplica sanções aos particulares ou a pessoas a ela ligadas por algum vínculo administrativo.

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