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Resumo - Atos administrativos

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Resumo - Atos administrativos
Direito Administrativo (Universidade Federal de Mato Grosso)
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Resumo - Atos administrativos
Direito Administrativo (Universidade Federal de Mato Grosso)
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RESUMO - AULAS 03 E 04 
ATO ADMINISTRATIVO ​05/12/18 
 
05, 06 e 07 DE DEZEMBRO DE 2018 / término às 19h55 
CONCEITO 
O ato administrativo é a manifestação da Administração Pública sobre algo. O                       
ato administrativo, portanto, é uma espécie do ato jurídico. Os três Poderes                       
editam atos administrativos, contudo, eles não se confundem com os atos                     
legislativos e judiciais. As autarquias e as fundações públicas também editam                     
atos administrativos (direito público), assim como aqueles que “representam o                   
Estado”, que seriam os agentes públicos (honoríficos, delegados e                 
credenciados) e os particulares que prestam serviços públicos               
(concessionárias). 
Os atos administrativos são declarações ​unilaterais​​, de ​Direito Público e                   
estão sujeitos ao controle pelo Poder Judiciário. Produz efeitos ​imediatos​​. ​O                     
silêncio ou omissão não é um ato administrativo​. 
Os atos administrativos são editados “com observância da lei” e, por isso, os                         
atributos e elementos do ato devem estar previstos em lei. 
Os atos normativos e os atos enunciativos não são atos administrativos em                       
sentido material (quanto ao conteúdo), mas são atos administrativos formais​,                   
visto que emanam da Administração Pública. 
ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Os quatro atributos (PATI) são: 
→ ​​Presunção de legitimidade ou legalidade: presente em ​todos os atos                     
administrativos. É a conformidade do ato com a lei como algo certo, enquanto                         
que a “presunção de veracidade” é a conformidade do fato com o ato                         
administrativo praticado. ​Ainda que os atos administrativos tenham vícios ou                   
defeitos, produzem efeitos imediatos até que seja invalidado. O efeito da                     
presunção de legitimidade só é afastado quando há ordem ilegal de superior                       
manifesta para o subordinado, devendo este negar o seu cumprimento. A                     
presunção é relativa, isto é, admite prova em contrário. Nesse caso, há a                         
inversão do ônus da prova, pois é ​o administrado quem deve demonstrar a                         
existência de vício no ato, sendo multado caso não comprove. Com isso,                       
ressalta-se que o Poder Judiciário somente se manifestará quando provocado e                     
não de ofício. 
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→ Autoexecutoriedade: alguns atos administrativos devem ser ​executados               
imediatamente, inclusive mediante o uso da força​​, independentemente de ordem                   
ou autorização judicial prévia. Pode estar expressamente ​prevista em lei ou                     
ser uma medida urgente que vise evitar prejuízo ao erário. ​Um dos limites da                           
autoexecutoriedade é o patrimônio do particular (não pode “invadir”). Deriva                   
do princípio da presunção de legitimidade. Acerca da ​autoexecutoriedade​​,                 
enquanto a ​exigibilidade é o cumprimento da obrigação pelo ​próprio cidadão,                     
devido ao receio de imposições pela Administração (meios indiretos de coação),                     
a ​executoriedade ocorre quando a ​própria Administração pratica o ato ou                     
compele​, direta e materialmente, o administrado (meios diretos de coerção). 
→ Tipicidade: presente em ​todos os atos administrativos. A tipicidade ocorre                     
quando o ​ato administrativo deve corresponder ao que é previamente                   
estabelecido em lei​​. ​Só existe em atos unilaterais​​. Deriva do princípio da                       
legalidade. 
→ Imperatividade: “Eu impero sobre você”. A imperatividade é o atributo pelo                       
qual os ​atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de                   
concordância​​, criando obrigações ou impondo restrições. Decorre do princípio                 
da supremacia do interesse público sobre o particular. A imperatividade ​só                     
existe nos atos que impõem obrigações ou restrições​​. 
REQUISITOS/ELEMENTOS/PRESSUPOSTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Os elementos do ato administrativo podem ser divididos em ​elementos                   
essenciais​​, que são os que ​originam o ato​, e em ​elementos acidentais​​, que são                           
aqueles que ​podem aparecer ou não nos atos​. → Os ​elementos essenciais são:                         
competência, finalidade, forma, motivo e objeto​​. Os ​elementos acidentais são:                   
termo, condição e modo ou encargo​​. Referem-se ao objeto do ato. 
A ​COMPETÊNCIA precisa ser expressa e, por isso, existe a ​competência                     
primária (prevista na ​lei ou na CF​) e ​competência secundária (normas                     
infralegais​). → ​Critérios definidores da competência: ​matéria; hierarquia;               
lugar; tempo; e fracionamento​​. A competência é de exercício ​obrigatório,                   
irrenunciável, imodificável, imprescritível, improrrogável e uma parte pode               
ser delegada ou avocada temporariamente​, a titularidade não. ​As competências                   
de ordem normativa, política, recursal e exclusiva não podem ser delegadas,                     
mas a avocação só não ocorre quando a competência é exclusiva.  
A ​FINALIDADE é o ​resultado pretendido com a prática do ato administrativo.                       
Deriva do ​princípio da impessoalidade​​. A finalidade é ​sempre vinculada e                     
ocorre depois que o fato é praticado, diferentemente do motivo, que antecede o                         
ato. Por estar prevista em lei, a finalidade é invariável. 
A ​FORMA é a ​parte física do ato administrativo, isto é, é a exteriorização do                             
pensamento. Princípio da solenidade das formas: de regra, o ato administrativodeve ser ​escrito, registrado e publicado​​. Os atos administrativos                 
(manifestação do Estado) ​não escritos são os gestos, os apitos​​, as ordens                       
verbais, ​as placas​​. A forma do ato pode ser ​vinculada ou não ​​. 
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O ​MOTIVO é a ​razão ou fundamento ​que justifica a prática do ato                         
administrativo (por quê?). O motivo deve ter congruência, ou seja, deve haver                       
uma relação lógica entre o objeto (revogar o porte de arma de um agente) e a                               
finalidade (porque o agente se envolveu em brigas). É graças ao motivo que é                           
possível verificar se o ato administrativo é vinculado ou discricionário, que                     
também pode ser vinculado, e, em caso de vinculação, não há como negar o                           
pedido. Enquanto o motivo representa o porquê de algo/o fundamento, a                     
motivação é a demonstração ou comprovação do motivo, por escrito, e,                     
geralmente, vem antes do ato​​. ​Em regra, todos os atos administrativos devem                       
ter motivo e serem motivados por escrito, sob pena de nulidade. Contudo, ​a                         
motivação só é obrigatória quando a lei estabelecer (já existe lei sobre                       
isso). A ​livre nomeação e exoneração de cargos em comissão, por exemplo, não                         
precisa ser motivada​​. Enquanto o motivo é uma situação objetiva e externa ao                         
agente, o móvel é subjetivo e interno ao agente. ​→ Teoria dos motivos                         
determinantes: ​retrata que se não houver motivo para um ato (se for                       
inexistente) ou o motivo for falso, o ato é nulo. 
O ​OBJETO representa a própria norma, ​o efeito em si (licença-maternidade,                     
revogação de isenções, etc.). É o efeito jurídico ​imediato que o ato produz. O                           
conteúdo do ato indica o objeto, bastando se indagar: “para que serve o ato?”.                           
Enquanto o ​objeto discricionário permite a escolha do objeto, mediante                   
critério de conveniência e oportunidade, o ​objeto vinculado é exatamente o que                       
a lei estabelece. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
→ ATOS VINCULADOS. ATOS DISCRICIONÁRIOS. 
→ ATOS GERAIS/NORMATIVOS/ABSTRATOS: são os atos com ​finalidade normativa                 
que não têm destinatário determinado​​, alcançando aqueles que se encaixarem na                     
situação (ex.: regulamentos, circulares, etc.). São ​discricionários​​! Podem ser                 
revogados a qualquer tempo ​​. ​→ ATOS INDIVIDUAIS/PRÓPRIOS: são os atos que                     
têm ​destinatários certos​​, pessoas específicas, com efeitos jurídicos no caso                   
concreto (ex.: nomeação, licença, tombamento, etc.). Podem ser ​vinculados ou                   
discricionários​​! O ato individual pode ser ​revogado somente quando não houver                     
direito líquido e certo ​​. ​Os atos gerais/normativos prevalecem sobre os atos                     
individuais​​. 
→ ATOS INTERNOS: são aqueles que atingem somente os agentes e os órgãos ​da                           
entidade que editou o ato​​. ​→ ATOS EXTERNOS: são aqueles que atingem pessoas                         
fora da repartição que editou o ato​​, alcançando outros órgãos, outros agentes,                       
particulares, contratantes, etc. 
→ ATOS SIMPLES: são aqueles que dependem de um ​único órgão, unipessoal ou                         
colegiado​​. ​→ ATOS COMPLEXOS: são aqueles que dependem de ​duas ou mais                       
manifestações de vontade autônomas de órgãos diversos, com ato único​​. ​→ ATOS                       
COMPOSTOS: são aqueles que dependem de ​dois ou mais órgãos, sendo que a                         
vontade de um é acessória/instrumental em relação à do outro, existindo dois                       
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atos​​. No ato composto existem dois atos, ​um principal (edita) e outro                       
acessório (dá visto, autoriza), não necessariamente nesta ordem​​. 
→ ATOS DE IMPÉRIO: são aqueles que a Administração pratica usando de sua                         
supremacia sobre os administrados, criando obrigações ou impondo restrições,                 
de forma unilateral​​. ​→ ATOS DE GESTÃO: são os atos que a Administração                         
pratica sobre os ​bens e serviços, não usando de sua supremacia perante os                         
administrados​​. ​→ ATOS DE EXPEDIENTE: são aqueles voltados para o ​andamento                     
dos processos e papéis administrativos, sem caráter decisório​​. 
→ ATO CONSTITUTIVO: é aquele que cria ​novas situações jurídicas individuais                     
(novos direitos ou novas obrigações)​​. ​→ ATO EXTINTIVO/DESCONSTITUTIVO: é                 
aquele que ​extingue/põe fim a situações jurídicas individuais existentes​​. ​→                   
ATO MODIFICATIVO: é aquele que ​altera situações jurídicas preexistentes, sem                   
suprimir/eliminar/extinguir direitos ou obrigações​​. ​→ ATO DECLARATÓRIO: é               
aquele que visa ​atestar/reconhecer um fato, direito ou obrigação que já                     
existia​​ antes do ato. 
→ ATO VÁLIDO: é aquele que está em ​conformidade com a lei, sem nenhum vício​​.                             
→ ATO NULO ou INVÁLIDO: é aquele que tem ​vício insanável por ausência ou                           
defeito em um de seus elementos essenciais/constitutivos, sendo os seus                   
efeitos retroativos, admitindo-se, contudo, a preservação dos efeitos para                 
pessoas de ​boa-fé (que não foram parte do ato). ​São ilegais e ilegítimos, não                           
admitindo convalidação​​. ​→ ATO ANULÁVEL: é aquele que tem ​vício sanável (de                       
competência quanto à pessoa ​ou de forma​​, a depender da lei), sendo passível de                           
convalidação ou não​​. ​→ ATO INEXISTENTE: é aquele que tem ​aparência de                       
regular​​, mas, na verdade, os ​objetos são impossíveis ou não possui um elemento                         
essencial (nulo), ​diferindo do ato nulo porque nenhum de seus efeitos pode ser                         
validamente mantido​​. 
→ ATO PERFEITO: é aquele que já concluiu ​todas as etapas da sua formação, ou                             
seja, já existe​​. ​O ato perfeito pode ser válido ou inválido, e eficaz ou                           
ineficaz​​. ​→ ATO PENDENTE: é o ​ato perfeito que ​depende de algum evento                         
posterior para produzir efeitos​​. ​→ ATO EFICAZ: é o ​ato perfeito que já está                           
apto a produzir efeitos, não dependendo de eventos posteriores​​, que seriam os                       
elementos acidentais, ou seja, ​já está valendo​​. ​→ ATO CONSUMADO OU                     
EXAURIDO: é aquele que ​já produziu todos os efeitos que estava apto a                         
produzir. 
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 
→ ATOS NORMATIVOS: são os ATOS GERAIS. Os atos normativos são atos                       
administrativos apenas em ​sentido formal e não se confundem com as leis, pois                         
não podem inovar o direito​​. Ex.: decretos, regulamentos (atuação externa),                   
instruções normativas (ministros de Estado), regimentos (atuação interna),               
resoluções, deliberações normativas (colegiados). 
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→ ATOS ORDINATÓRIOS/DE ORDEM: são os ATOS INTERNOS que ​alcançam os agentespúblicos subordinados àquele que expediu o ato (poder hierárquico). Em regra,                     
não criam direitos e obrigações​​. Obedecem aos atos normativos. Ex.: portarias,                     
circulares internas (ordens para a uniformização de algo), ordens de serviço                     
(ordens que autorizam o início de uma tarefa), avisos, memorandos, ofícios,                     
etc. 
→ ATOS NEGOCIAIS/“ATOS DE CONSENTIMENTO”: são aqueles em que os                   
interesses da ​Administração e do particular ​coincidem​​/interesse recíproco,               
gerando ​direitos e vantagens ​​. Entende-se por ato de consentimento aquele em                     
que o particular obtém ​anuência prévia/permissão da Administração para exercer                   
um direito ou realizar uma atividade de seu interesse. São ​atos unilaterais da                         
Administração​​. Ex.: permissão para construção (discricionário), licenças             
(vinculado), autorização para prestação de serviço (discricionário). Os ​atos                 
negociais PRECÁRIOS são aqueles que ​não geram direito adquirido e podem ser                       
revogados a qualquer tempo, em regra, ​sem indenização se não houver prazo                       
certo​​. São ​discricionários​​. Os ​atos negociais DEFINITIVOS são aqueles que                   
geram direitos individuais​​, sendo, portanto, ​vinculados e não passíveis de                   
revogação (conveniência e oportunidade). ​Poderão ser anulados quando houver                 
vício ​ou cassados ​quando houver ilegalidade na execução​​. Ex.: licença,                   
autorização, permissão. 
→ ATOS ENUNCIATIVOS: são aqueles que ​atestam ou certificam uma situação                     
preexistente​​, sem haver manifestação propriamente dita do Estado. Ex.:                 
certidões (já registradas em livros), ​atestados (não registrados em livros),                   
pareceres (opinativos), apostilas (ato aditivo que altera dados de um ato                     
administrativo ou contrato). 
→ ATOS PUNITIVOS: são aqueles que impõem ​sanções administrativas internas                   
(aos agentes públicos) ​e externas​​ (aos particulares). 
ANULAÇÃO ou INVALIDAÇÃO 
É o desfazimento do ato administrativo por questões de ​legalidade ou                     
legitimidade​​. A Administração ​deve anular os atos com ​vícios insanáveis (atos                     
nulos)​​, mas ​pode anular ou convalidar os atos com ​vícios sanáveis (atos                       
anuláveis) que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a                     
terceiros.  
A anulação, a revogação e a cassação devem ser ​precedidas de ​procedimento                       
administrativo​​, garantindo o ​direito ao contraditório e à ampla defesa​. 
A anulação pode ser feita ​pela Administração (autotutela), ​de ofício ou                     
mediante ​provocação​​, ​ou pelo Poder Judiciário, apenas​​ mediante ​provocação​​. 
PRESCRIÇÃO 
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O prazo decadencial/prescritivo para a ​anulação de um ato é de ​5 (cinco) anos,                           
no que se refere aos efeitos favoráveis a pessoas de boa-fé​​. Se o ato                           
administrativo ilegal for de ​comprovada má-fé​​, a anulação ocorrerá a ​qualquer                     
tempo​​. 
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