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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 28 páginas 5034 Segunda 09.10.2014 09.11.2014 Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV Bushings for alternating voltages above 1 kV 21.060.60; 29.100.99 05166-4 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE © ABNT 2014 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE Prefácio ................................................................................................................................................v 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................2 4 Valores nominais ................................................................................................................6 4.1 Tensões nominais (UN) ......................................................................................................6 4.2 Correntes nominais (IN) .....................................................................................................6 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (It) .........................................................7 4.4 Valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (Id) ..........................7 4.5 Carga de flexão ...................................................................................................................7 4.6 Inclinação para montagem ................................................................................................7 4.7 Capacitância e fator de perdas dielétricas da derivação de ensaio de buchas para transformadores .................................................................................................................8 4.8 Níveis de isolamento nominais .........................................................................................8 4.9 Distância de escoamento nominal ...................................................................................8 5 Requisitos de funcionamento ...........................................................................................9 5.1 Sobretensões temporárias ................................................................................................9 5.2 Altitude ................................................................................................................................9 5.3 Temperatura do ar ambiente e dos meios de imersão .................................................10 5.3.1 Temperatura do ar ambiente ...........................................................................................10 5.3.2 Temperatura do meio de imersão ...................................................................................10 6 Limites de elevação de temperatura ..............................................................................10 7 Informações a serem fornecidas na ordem de compra e identificação ......................10 7.1 Enumeração de características ......................................................................................10 7.1.1 Aplicação ..........................................................................................................................11 7.1.2 Classificação ....................................................................................................................11 7.1.3 Valores nominais ..............................................................................................................11 7.1.4 Requisitos de funcionamento ......................................................................................... 11 7.1.5 Projeto ...............................................................................................................................12 7.2 Identificação .....................................................................................................................12 8 Inspeção ............................................................................................................................13 8.1 Generalidades referentes a ensaio .................................................................................13 8.1.1 Relação dos ensaios ........................................................................................................13 8.1.2 Condições das buchas durante os ensaios dielétricos e térmicos ............................14 8.2 Ensaios de rotina .............................................................................................................16 8.2.1 Medição do fator de perdas dielétricas (tan δ) e da capacitância (C1) na temperatura ambiente ............................................................................................................................16 8.2.2 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, a seco .......................17 8.2.3 Medição da intensidade de descargas parciais ............................................................17 8.2.4 Ensaios de tensão suportável nominal à frequência industrial das derivações de ensaio e de tensão ...........................................................................................................18 iii ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados Sumário Página D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.2.5 Ensaios de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás .....................................................................................................................................19 8.2.6 Ensaio de vedação em buchas com enchimento líquido e em buchas com isolação líquida ................................................................................................................................19 8.2.7 Ensaio de vedação com buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás .....................................................................................................................................19 8.2.8 Ensaio de vedação do flange ou outro dispositivo de fixação ....................................19 8.3 Ensaios de tipo .................................................................................................................20 8.3.1 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, sob chuva .................20 8.3.2 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico, a seco .....................20 8.3.3 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra, a seco ou sob chuva .20 8.3.4 Ensaio de estabilidade térmica do dielétrico ................................................................218.3.5 Ensaio de elevação de temperatura ...............................................................................22 8.3.6 Ensaio de corrente suportável nominal de curta duração ...........................................24 8.3.7 Ensaio do valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração ............26 8.3.8 Ensaio de suportabilidade à carga de flexão ................................................................26 Anexo A (informativo) Valores de tensão para ensaios dielétricos ................................................27 Figuras Figura 1 – Disposição para os ensaios de It e Id ............................................................................25 Tabelas Tabela 1 – Cargas de flexão ................................................................................................................7 Tabela 2 – Correção da tensão de ensaio .......................................................................................15 Tabela 3 – Valores máximos admissíveis do nível de descarga parcial, com tensão decrescente, referidos aos terminais da bucha ...................................................................................18 Tabela A.1 – Níveis de isolamento nominais para UN L 242 kV ....................................................27 Tabela A.2 – Níveis de isolamento nominais para UN > 362 kV ....................................................28 Tabela A.3 – Tensão de ensaio à frequência industrial, a seco para UN ≥ 362 kV .......................28 iv ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 5034 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Método de Ensaio de Cabos Elétrico Buchas para Tensões acima de 1 kV (CE-03:036.02). Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011. O seu Projeto de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 31.08.2010 a 06.10.2010, com o número de Projeto ABNT NBR 5034. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5034:1989), sem mudanças técnicas. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard establishes the requirements for: a) Bushings destined for three-phase systems of nominal tension above 1kV and nominal frequency of 60 Hz; b) Bushings provided separately to be used in electrical plants and in equipments such as transformers and others. NOTE This Standard can be applied to bushing destined to non three-phase systems, as long as there is an agreement This Standard is not applied: a) To bushing destined for mercury vapor rectifiers; b) To structures similar to bushings, used as support insulators in the interior of maneuver equipment in metal enclosure; v ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE c) To bushing for rotating machines; d) To bushing for test transformers; e) To bushings for oil cable terminals. vi ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV 1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para: a) Buchas destinadas a sistemas trifásicos de tensão nominal superior a 1 kV e frequência nominal de 60 Hz; b) Buchas fornecidas em separado para uso em instalações elétricas e em equipamentos tais como transformadores e outros. NOTA Esta Norma pode ser aplicada a buchas destinadas a sistemas não trifásicos, desde que haja acordo entre comprador e fabricante. 1.2 Esta Norma não se aplica: a) A buchas destinadas a retificadores a vapor de mercúrio; b) A estruturas similares a buchas, utilizadas como isoladores de suporte no interior de equipamento de manobra em invólucro metálico; c) A buchas para máquinas girantes; d) A buchas para transformadores de ensaio; e) A buchas para terminal de cabo a óleo. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5286, Corpos cerâmicos de grandes dimensões, destinados a instalações elétricas – Requisitos ABNT NBR 5356 (Todas as partes), Transformador de potência ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência ABNT NBR 5472, Isoladores e buchas para eletrotécnica ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Parte 1: Definições gerais e requisitos de ensaio ABNT NBR 6939, Coordenação do isolamento – Procedimento ABNT NBR 6940, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Medição de descargas parciais ABNT NBR 5034:2014NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE IEC 60216-1, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 1: Ageing procedures and evaluation of test results IEC 60216-2, Electrical insulating materials – Thermal endurance properties – Part 2: Determination of thermal endurance properties of electrical insulating materials – Choice of test criteria IEC 60505, Evaluation and qualification of electrical insulation systems 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 5472, ABNT NBR 5460 e os seguintes. NOTA 1 Para facilidade de consulta, essas definições estão transcritas a seguir, estando também incluídas algumas definições adicionais. NOTA 2 Quando mencionado nesta Norma o termo óleo, se refere tanto ao óleo mineral isolante como a líquidos sintéticos, salvo distinção expressa. 3.1 bucha peça ou estrutura de material isolada, que assegura a passagem isolada de um condutor, através de uma parede não isolante NOTA Uma bucha completa inclui, também, o dispositivo de fixação à parede. Pode ainda incluir, dependendo do tipo da bucha, o condutor central e os dispositivos de ligaçãodeste aos condutores externos à bucha. 3.2 bucha com enchimento líquido bucha cujo espaço entre a superfície interna do invólucro isolante e a isolação principal sólida está cheio de óleo 3.3 bucha com isolação líquida bucha cuja isolação principal é constituída de óleo 3.4 bucha com enchimento gasoso bucha cujo espaço entre a superfície interna do invólucro isolante e a isolação principal sólida está cheio de gás diferente do ar ambiente , à pressão igual ou superior à pressão atmosférica NOTA Esta definição inclui buchas destinadas a constituir parte integrante de equipamento isolado a gás, achando-se, o gás de equipamento, em comunicação com o da bucha. 3.5 bucha com isolação gasosa bucha cuja a isolação principal é constituída de gás, diferente do ar ambiente, à pressão igual ou superior à atmosférica NOTA 1 Esta definição inclui buchas com isolação gasosa destinadas a constituir parte integrante de equi- pamento isolado à gás, achando-se, o gás do equipamento, em comunicação com o da bucha. 2 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE NOTA 2 A bucha com isolação gasosa que contenha outros materiais isolantes sólidos (por exemplo, um suporte para camadas condutoras ou um cilindro isolante) constitui uma bucha composta. 3.6 bucha com isolação de papel impregnado com óleo bucha cuja isolação principal consiste em um núcleo formado pelo enrolamento de papel subse- quentemente impregnado com óleo isolante, sendo o espaço entre o núcleo e o invólucro isolante, cheio do mesmo óleo utilizado para a impregnação 3.7 bucha com isolação de papel aglutinado com resina bucha cuja isolação principal consiste em um núcleo formado pelo enrolamento de papel previamente resinado. Cada camada de papel é aglutinada à anterior, por meio da resina NOTA Uma bucha com isolação de papel aglutinado com resina, pode ser provida de invólucro isolante. Neste caso, o espaço intermediário pode ser cheio com um material isolante. 3.8 bucha com isolação de papel impregnado com resina bucha cuja isolação principal consiste um núcleo formado pelo enrolamento de papel e subsequen- temente impregnado com resina curável NOTA Uma bucha com isolação de papel impregnado com resina, pode ser provida de invólucro isolante. Neste caso, o espaço intermediário pode ser cheio com material isolante. 3.9 bucha de cerâmica, vidro ou outro material inorgânico análogo bucha cuja isolação principal consiste de cerâmica, vidro ou outro material inorgânico análogo 3.10 bucha com isolação orgânica ou de polímero fundido bucha cuja isolação principal consiste de material inorgânico fundido, com ou sem agregado inorgânico 3.11 bucha composta bucha cuja isolação principal consiste de uma combinação de diferentes materiais isolantes 3.12 bucha capacitiva bucha na qual camadas condutoras, metálicas ou não metálicas, são dispostas dentro do material isolante, a fim de assegurar distribuição conveniente do campo elétrico da bucha NOTA A isolação principal de uma bucha capacitiva consiste usualmente em um dos seguintes tipos: a) papel impregnado com óleo; b) papel aglutinado com resina; c) papel impregnado com resina; d) gás ou outro fluido isolante; e) composta. 3 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 3.13 bucha para interior bucha cujas duas extremidades são projetadas para utilização em ar ambiente, sob pressão atmosférica e não expostas à condições de ambientes exteriores NOTA Esta definição se aplica às buchas expostas ao ar a temperaturas superiores, a temperaturas ambientes como as que existem no caso de cabos isolados a ar dentro de dutos. 3.14 bucha para exterior bucha cujas duas extremidades são projetadas para utilização em ar ambiente, sob pressão atmos- férica, e expostas às condições atmosféricas exteriores 3.15 bucha para interior-exterior bucha cujas extremidades são projetadas para utilização em ar ambiente sob pressão atmosférica, sendo uma delas não exposta e a outra exposta às condições de ambientes exteriores NOTA Ver Notas em 3.13. 3.16 bucha para interior-imersa bucha em que uma das extremidades é projetada para utilização em ar ambiente, sob pressão atmosférica e não exposta às condições de ambientes exteriores, e com a outra extremidade imersa em um meio isolante diferente do ar atmosférico (por exemplo, óleo ou gás) NOTA Ver Notas em 3.13. 3.17 bucha para exterior-imersa bucha em que uma das extremidades é projetada para utilização em ar ambiente, sob pressão atmosférica e expostas às condições de ambientes exteriores, e com outra extremidade imersa em um meio isolante diferente do ar atmosférico (por exemplo, óleo ou gás) 3.18 bucha completamente imersa buchas cujas extremidades são projetadas para utilização em um meio isolante diferente do ar atmos- férico (por exemplo, óleo ou gás) 3.19 tensão nominal (UN) valor eficaz da tensão de linha para a qual a bucha é designada, e que é no mínimo igual à tensão máxima do equipamento a que se destina 3.20 tensão fase-terra nominal maior valor eficaz da tensão entre o condutor e o dispositivo de fixação, que a bucha pode suportar continuamente, em funcionamento normal 3.21 corrente nominal (IN) valor eficaz da corrente para a qual a bucha é destinada e que ela pode conduzir, continuamente, nos requisitos de funcionamento especificadas nesta Norma 4 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 3.22 corrente suportável nominal de curta duração (It) valor eficaz da corrente simétrica que a bucha deve suportar termicamente, durante um tempo especificado, que se segue ao funcionamento sob corrente nominal, a uma temperatura especificada do ar ambiente e do meio de imersão 3.23 valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (Id) maior dos valores de crista de uma corrente assimétrica que a bucha deve suportar mecanicamente 3.24 elevação de temperatura diferença entre a temperatura medida do ponto mais quente das partes metálicas da bucha, em contato com o material isolante, e a temperatura do ar ambiente 3.25 frequência nominal frequência para a qual a bucha é projetada, e pela qual é designada 3.26 densidade nominal do gás isolante densidade atribuída pelo fornecedor, na qual a bucha deve operar 3.27 densidade mínima de funcionamento do gás isolante densidade atribuída pelo fornecedor, abaixo da qual não são aplicáveis, os valores nominais do nível de isolamento 3.28 pressão máxima de funcionamento pressão máxima permissíveil no interior da bucha, quando percorrida pela corrente nominal, nos limites superiores de temperatura indicados em 5.3 3.29 taxa de vazamento de buchas com isolação gasosa e de buchas com enchimento gasoso valor de vazamento anual admissíveil de gás, expresso em porcentagem da quantidade total de gás 3.30 invólucro isolante peça rígida de material isolante, que assegura o isolamento externo especificado de uma bucha NOTA O invólucro isolante pode constituir, ou fazer parte, ou ser independente da isolação principal. 3.31 distância de escoamento distância mais curta ou soma das distâncias mais curtas ao longo do contorno da superfície externa do invólucro isolante,entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão de funcionamento NOTA Ao medir a distância de escoamento, deve ser levada em conta, quando existente, uma camada semicondutora de alta resistência, na superfície externa do invólucro. 5 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 3.32 distância de arco distância mais curta ou soma das distâncias mais curtas externamente à bucha (medida por um fio), entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão de funcionamento 3.33 derivação de ensaio conexão isolada do flange ou de outro dispositivo de fixação, a uma das últimas camadas condutoras de uma bucha capacitiva, a fim de permitir medições, quando o flange da bucha é aterrado NOTA A derivação é acessível no lado externo da bucha e é aterrada diretamente quando não está sendo utilizada para medições. 3.34 derivação de tensão conexão, isolada do flange ou de outro dispositivo de fixação, a uma das últimas camadas condutoras de uma bucha capacitiva, a fim de se obter uma fonte de tensão, quando a bucha se acha em funcionamento NOTA A derivação de tensão é acessível no lado externo da bucha e é aterrada por meio de dispositivo adequado, quando não está sendo utilizada para medição ou como fonte de tensão. 3.35 tensão nominal de uma derivação de tensão máxima tensão para a qual a derivação é projetada, a fim de alimentar o equipamento associado com a sua carga nominal, quando à bucha é aplicada a sua tensão fase-terra nominal, na frequência nominal 4 Valores nominais 4.1 Tensões nominais (UN) As tensões nominais de buchas devem ser escolhidas entre os seguintes valores, em quilovolts: 1,2 – 7,2 – 15 – 24,2 – 36,2 – 72,5 – 92,4 – 145 – 242 – 362 – 460 – 560 – 800 4.2 Correntes nominais (IN) As correntes nominais de buchas devem ser escolhidas entre os seguintes valores, em ampéres: 160 – 250 – 400 – 630 – 800 – 1 000 – 1 250 – 1 600 – 2 000 – 2 500 – 3 150 – 4 000 – 5 000 – 6 300 – 8 000 – 10 000 – 12 500 – 16 000 – 20 000 – 25 000 – 31 500. No caso de buchas com condutor introduzido no tubo central, o fornecedor deve indicar o valor da seção e o material do condutor, bem como o nível de óleo no tubo central, que correspondem, pelo menos, à corrente nominal. Em buchas para transformadores, o valor a ser escolhido para a corrente nominal da bucha deve ser imediatamente superior ao valor calculado pelo produto de 1,2 vezes a maior corrente de linha do enrolamento (correspondente à menor tensão de operação deste) à potência nominal do mesmo. NOTA A corrente nominal da bucha não precisa ser necessariamente igual à corrente nominal do equi- pamento a que se destina. Pode ser maior ou menor, dependendo de como as condições reais de funciona- mento do equipamento se desviam das condições padronizadas de ensaio das buchas. 6 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 4.3 Corrente suportável nominal de curta duração (It) 4.3.1 A corrente It deve ser igual a 25 vezes a corrente nominal da bucha (In) durante 1 s, sob pressão atmosférica e com temperatura do ar ambiente de 40 °C, salvo acordo diferente entre comprador e fornecedor. Para buchas com valor de IN igual ou superior a 4 000 A, o valor de It deve ser sempre 100 kA. 4.3.2 No caso de buchas para transformadores, face às disposições da ABNT NBR 5356, a duração a ser considerada deve ser de 2 s. 4.4 Valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (Id) O valor padronizado de Id deve ter uma amplitude de primeira crista igual a 2,5 vezes o valor mínimo de It, indicado em 4.3. 4.5 Carga de flexão 4.5.1 A bucha deve suportar, durante 1 minuto, a carga de flexão indicada na Tabela 1, aplicada perpen- dicularmente ao seu eixo, no ponto médio do(s) terminal(ais) superior(es), salvo acordo diferente entre comprador e fornecedor. Para buchas de disjuntores, as cargas de flexão aplicadas no terminal inferior, devem ser estipuladas mediante acordo entre comprador e fornecedor. Tabela 1 – Cargas de flexão Tensão nominal UN kV Corrente nominal IN A IN ≤ 800 1 000 ≤ IN ≤ 1 600 2 000 ≤ IN ≤ 2 500 IN ≥ 3 150 Carga de flexão N 1 2 3 4 5 UN < 72,5 72,5 ≤ UN ≤ 145 145 ≤ UN ≤ 242 362 ≤ UN 1 000 1 000 1 250 2 500 1 250 1 250 1 600 2 500 2 000 2 000 2 500 3 150 3 150 4 000 4 000 5 000 4.5.2 Em funcionamento, a bucha não deve ser submetida em qualquer direção a uma carga de flexão permanente, inclusive vento, superior a: a) 50 % do valor de ensaio, quando instalada em ângulo com a vertical igual ou inferior a 30°; b) 30 % do valor de ensaio, quando instalada em ângulo com a vertical superior a 30°. 4.6 Inclinação para montagem As buchas para interior, para exterior para interior-exterior e completamente imersas devem ser pro- jetadas para montagem em qualquer ângulo de inclinação e as buchas com pelo menos uma extre- midade imersa, para montagem em ângulo com a vertical não superior a 30°, salvo acordo diferente entre comprador e fornecedor. 7 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 4.7 Capacitância e fator de perdas dielétricas da derivação de ensaio de buchas para transformadores 4.7.1 A fim de permitir as medições de descargas parciais em transformadores, a derivação de ensaio de buchas para transformadores deve ter, no máximo: a) uma capacitância para a terra (C2) de 5 000 pF; b) um fator de perdas dielétricas (tan δ) de 0,1 (10 %), medido à frequência industrial. NOTA 1 Mediante acordo entre o fornecedor e o comprador, o valor máximo de C2 pode ser reduzido. NOTA 2 Quando especificado pelo comprador, o fornecedor deve indicar os valores de tan δ para o material isolante das derivações, em frequências utilizadas na medição de descargas parciais em transformadores. 4.7.2 A bucha não pode ter capacitâncias substanciais para a terra que possam derivar as correntes devidas às descargas parciais e falsear assim as medidas de descargas parciais dos transformadores. 4.8 Níveis de isolamento nominais 4.8.1 As tensões suportáveis nominais de buchas de tensão nominal igual ou inferior a 242 kV devem ser escolhidos da Tabela A.1. 4.8.2 As tensões suportáveis nominais de buchas de tensão nominal igual ou superior a 362 kV devem ser escolhidas da Tabela A.2. 4.8.3 As buchas de tensão nominal igual ou superior a 362 kV, devem ser submetidas ao ensaio de tensão suportável à frequência industrial a seco, como ensaio de rotina. As tensões de ensaio devem ser escolhidas da Tabela A.3, a partir das tensões suportáveis nominais de impulso atmosférico. 4.9 Distância de escoamento nominal 4.9.1 Para buchas de tensão nominal igual e superior a 24,2 kV, e do tipo em que uma ou as duas extremidades são destinadas ao ambiente externo, as distâncias de escoamento nominais, medidas sobre a superfície isolante em milímetros por unidade de UN, são as seguintes: a) para atmosferas ligeiramente poluídas – 16 mm/kV; b) para atmosferas medianamente poluídas – 20 mm/kV; c) para atmosferas fortemente poluídas – 25 mm/kV; d) para atmosferas extremamente poluídas – 31 mm/kV. 4.9.2 Para buchas de tensão nominal igual ou inferior a 15 kV, e do mesmo tipo que o descrito em 4.9.1, as distâncias de escoamentonominais devem ser as prescritas nas normas de padronização, específicas de cada bucha. 4.9.3 Nos casos em que não existir norma de padronização, o valor da distância de escoamento deve ser estipulado, mediante acordo entre o comprador e o fornecedor. 8 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 5 Requisitos de funcionamento 5.1 Sobretensões temporárias 5.1.1 Em funcionamento normal, a máxima tensão fase-terra do sistema não pode exceder a tensão nominal da bucha dividida por 3 5.1.2 As buchas devem ser capazes de funcionar numa tensão fase-terra igual a UN, se esta for igual ou inferior a 145 kV, e igual a 0,7 UN, se esta for igual ou superior a 242 kV, durante períodos não superiores a 8 h em um intervalo qualquer de 24 h e desde que o tempo total de funcionamento, nestas condições, não exceda 125 h por ano. 5.1.3 Para sistemas em que possam ocorrer sobretensões superiores às indicadas em 5.1.2, por exemplo, sistemas com neutro não aterrado, pode ser conveniente escolher buchas de tensão nominal mais elevada. Em tais casos, o fornecedor deve ser consultado sobre a tensão nominal a ser utilizada. 5.2 Altitude 5.2.1 Consideram-se as buchas com uma ou ambas as extremidades em ar à pressão atmosférica, projetadas para altitudes não superiores a 1 000 m acima do nível do mar. Buchas projetadas para funcionamento em altitudes superiores a 1 000 m devem ter distâncias em ar que suportem, em um ensaio em altitude inferior a 1 000 m, tensões de ensaio superiores às especi- ficadas, para buchas projetadas para altitudes iguais ou inferiores a 1 000 m. NOTA 1 Em decorrência da densidade do ar ser inferior em altitudes mais elevadas, em relação ao nível do mar, a rigidez dielétrica do ar também fica reduzida e, consequentemente, as distâncias de isolamento em ar, adequadas para nível do mar, podem ser insuficientes para outras altitudes. NOTA 2 A tensão de perfuração da bucha e a sua tensão disruptiva no meio da imersão, não são afetadas pela atitude. NOTA 3 A fim de assegurar um desempenho satisfatório da bucha em altitudes superiores a 1 000 m, recomenda-se que as distâncias de isolamento em ar, normalmente exigidas para altitudes iguais ou inferiores a este valor, sejam aumentadas. Não há necessidade de ajuste da espessura da isolação (radial), nem da distância da extremidade imersa. NOTA 4 A título de orientação, recomenda-se que o acréscimo seja de 1 % para cada 100 m que a altitude considerada ultrapassar os 1 000 m. EXEMPLO Altitude de instalação: 2 800 m. Acréscimo na tensão de ensaio: 2800 1000 1 18 100 %− × = 5.2.2 Devido a limitações da tensão disruptiva no meio da imersão e da tensão de perfuração, a demonstração de eficiência do aumento da distância pode não ser possível em altitude inferior à de instalação. Neste caso, o fornecedor deve fornecer ao comprador, comprovação satisfatória da adequação do espaçamento em ar, devendo ser escolhido de preferência, o nível de isolamento imediatamente superior das Tabelas A.1 ou A.2. 9 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 5.3 Temperatura do ar ambiente e dos meios de imersão As buchas devem ser projetadas para funcionamento, em temperaturas do meio de resfriamento, situadas dentro dos limites indicados em 5.3.1 e 5.3.2, salvo acordo diferente entre comprador e fornecedor. 5.3.1 Temperatura do ar ambiente 5.3.1.1 Limite superior: – diária: 40 °C – média diária: 30 °C – média anual: 20 °C 5.3.1.2 Limite inferior: – buchas para interior: -5 °C – buchas para exterior: -10 °C 5.3.2 Temperatura do meio de imersão 5.3.2.1 Óleos em transformadores: – limite superior: 105 °C – média diária: 95 °C 5.3.2.2 Outros meios: NOTA Na falta de outra informação, recomenda-se que seja feita referência à Norma do equipamento ao qual a bucha se destina, devendo-se dar atenção especial às buchas nas quais uma extremidade se destina à imersão em gás. A temperatura média do meio de imersão pode ser obtida da média de 24 leituras horárias consecutivas. 6 Limites de elevação de temperatura 6.1 Os limites de temperatura, geralmente adotados nas condições usuais de funcionamento, isto é, limite superior da média diária da temperatura do ar ambiente, conforme 5.3.1, são: a) 120 °C, para buchas com isolação de papel impregnado ou aglutinado com resina; b) 105 °C, para buchas com isolação de papel impregnado com óleo. 6.2 Consequentemente, a elevação de temperatura sobre o ar ambiente do ponto mais quente das partes metálicas, em contato com o material isolante, não pode ultrapassar: a) 90 °C, para papel impregnado ou aglutinado com resina; b) 75 °C, para papel impregnado com óleo. 7 Informações a serem fornecidas na ordem de compra e identificação 7.1 Enumeração de características Ao especificar buchas, o comprador deve fornecer todas as informações necessárias entre as relacio- nadas de 7.1.1 a 7.1.5, bem como qualquer informação adicional necessária para a clara determinação das características exigidas. 10 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 7.1.1 Aplicação Aplicação, inclusive tipo e norma do equipamento ao qual a bucha se destina. Deve-se ser chamada a atenção para quaisquer aspectos (inclusive ensaios) do equipamento completo que possam afetar o projeto da bucha. 7.1.2 Classificação De acordo com as definições mencionadas em 3.2 a 3.18. 7.1.3 Valores nominais Os valores nominais são: a) tensão nominal (UN); b) tensão fase-terra nominal; c) nível de isolamento nominal (ver 4.8); d) corrente nominal (IN); e) corrente suportável nominal de curta duração (It) e intervalo de tempo nominal (to), quando dife- rentes do especificado em 4.3; f) valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (Id), quando diferente do especi- ficado em 4.4; g) pressão máxima de funcionamento; h) densidade nominal do gás isolante (aplicável somente a buchas definidas em 3.4 e 3.5); i) carga de flexão, quando superior ao especificado em 4.5; j) capacitância da derivação de ensaio, quando inferior ao especificado em 4.7. 7.1.4 Requisitos de funcionamento Os requisitos de funcionamento são: a) sobretensão temporária, quando aplicável (ver 5.1); b) altitudes, quando superior a 1 000 m (aplicável somente a buchas definidas em 3.13 a 3.17); c) meio de imersão (aplicável somente a buchas definidas em 3.16 a 3.18); d) nível mínimo do meio de imersão (aplicável somente a buchas definidas em 3.16 a 3.18); e) pressão máxima de funcionamento do meio de imersão (aplicável somente a buchas definidas em 3.16 a 3.18); f) tipo de gás isolante (aplicável somente a buchas definidas em 3.4 a 3.5); g) densidade mínima de funcionamento do gás isolante (aplicável somente a buchas definidas em 3.4 a 3.5); 11 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE h) pressão máxima de funcionamento (aplicável somente a buchas definidas em 3.4 a 3.5);i) ângulo de inclinação (ver 4.6); j) distância de escoamento nominal (ver 4.9) (aplicável somente a buchas definidas em 3.14, 3.15 a 3.17); k) condições climáticas particulares. 7.1.5 Projeto O projeto deve apresentar: a) diâmetro, tipo (cabo, barra ou tubo), material e posição do condutor com a qual a bucha é equipada em funcionamento, no caso de ser fornecido sem o mesmo; b) requisitos dimensionais especiais, se houver; c) derivação de ensaio ou de tensão, quando exigida; d) comprimento da luva aterrada, localizada próxima ao flange ou outro dispositivo de fixação, se houver; e) informação geral referente à posição da bucha, com relação às partes aterradas do equipamento ao qual a bucha é destinada; f) se são usadas proteções elétricas ou não; g) especificação especial para proteção contra corrosão das partes metálicas. 7.2 Identificação 7.2.1 Cada bucha deve ser identificada com o nome do fabricante, ano de fabricação, número de série e tipo. 7.2.2 Os seguintes dados devem, ainda, constar a placa de identificação, se houver espaço disponível: a) tensão nominal (UN), tensão nominal fase-terra e frequência nominal; b) tensões suportáveis nominais, — de impulso atmosférico; — de frequência industrial ou de impulso de manobra; c) corrente nominal (IN); d) tipo de líquido isolante ou tipo de gás isolante e densidade mínima de funcionamento; e) massa total; f) inclinação máxima para montagem; g) valor da capacitância C1 e C2; 12 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE h) fator de perdas dielétricas (tan δ) medidas à tensão nominal (UN); i) fator de perdas dielétricas (tan δ) medidas à tensão de 10 kV. 8 Inspeção 8.1 Generalidades referentes a ensaio As generalidades referentes a ensaio são as seguintes: a) os métodos de execução de ensaios de tensão suportável, de acordo com 8.2.2, 8.3.1, 8.3.2 e 8.3.3, são indicados em detalhes na ABNT NBR IEC 60060-1; b) para execução de medições de nível de descargas parciais, deve-se consultar a ABNT NBR 6940; c) para ensaios de corpos cerâmicos de grandes dimensões, destinados a instalações elétricas, no que forem aplicável a esta Norma, deve-se consultar a ABNT NBR 5286; d) o fornecedor deve executar os ensaios de tipo e, a pedido do comprador, fornecer-lhe um pedido indicando, em detalhes, os resultados destes ensaios. Estes ensaios devem ter sido executados sobre as buchas, cujo projeto não constitua aperfeiçoamento em relação ao projeto oferecido ao comprador, com referência a qualquer das características verificadas por ensaio de tipo. A repetição de ensaios de tipo constitui objeto de acordo entre fornecedor e comprador; e) a amostragem para os ensaios de rotina constitui objeto de acordo entre fornecedor e comprador; f) os valores de tensões suportáveis nominais aplicáveis são indicados nas Tabelas A.1 e A.2. Os valores das tensões suportáveis nominais à frequência industrial, a seco, de buchas de tensão nominal igual ou superior a 362 k V, são indicados na Tabela A.3; g) as buchas não podem ser danificadas, em consequência das descargas de contorno admissíveis, quando dos ensaios descritos em 8.2.2, 8.3.1, 8.3.2 e 8.3.3. São, contudo, aceitáveis pequenas marcas na superfície das partes isolantes. A aceitação de marcas sobre buchas de material orgânico fundido deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador; h) durante os ensaios à temperatura do ar ambiente e, se houver, do meio de imersão, deve estar entre 10 °C e 40 °C, salvo indicação diferente, como por exemplo, nos ensaios térmicos de buchas para transformadores e reatores. NOTA Recomenda-se que para buchas que já estiverem em serviço, os valores referentes aos ensaios de tensão sejam reduzidos para 85 % dos valores normalizados. 8.1.1 Relação dos ensaios Os ensaios para verificação das características dielétricas, térmicas e mecânicas das buchas compre- endem os relacionados em 8.1.1.1 e 8.1.1.2. 8.1.1.1 Ensaios de rotina Os ensaios de rotina são: a) medição do fator de perdas dielétricas (tan δ) e da capacitância, na temperatura ambiente (ver seção 8.2.1); 13 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE b) ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, a seco (ver Seção 8.2.2); c) medição da intensidade de descargas parciais (ver Seção 8.2.3); d) ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial das derivações de ensaio e/ou de tensão (ver Seção 8.2.4); e) ensaio de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás (ver Seção 8.2.5); f) ensaio de vedação em buchas com enchimento líquido e em buchas com isolação líquida (ver Seção 8.2.6); g) ensaio de vedação em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás (ver Seção 8.2.7); h) ensaio de vedação do flange ou outro dispositivo de fixação (ver Seção 8.2.8). 8.1.1.2 Ensaios de tipo Os ensaios de tipo são: a) ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, sob chuva (ver Seção 8.3.1); b) ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico, a seco (ver Seção 8.3.2); c) ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra, a seco ou sob chuva (ver Seção 8.3.3); d) ensaio de estabilidade térmica do dielétrico (ver Seção 8.3.4); e) ensaio de elevação de temperatura (ver Seção 8.3.5); f) ensaio de corrente suportável nominal de curta duração (ver Seção 8.3.6); g) ensaio do valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração (ver Seção 8.3.7); h) ensaio de suportabilidade a carga de flexão (ver Seção 8.3.8); NOTA 1 Quando a ordem ou possível combinação dos ensaios não for especificada por esta Norma, ela fica a critério do fornecedor, salvo acordo diferente com o comprador. NOTA 2 Recomenda-se que, antes de ser submetida aos ensaios de tipo térmicos e mecânicos, a bucha tenha sido aprovada nos ensaios de rotina. NOTA 3 Caso a bucha, devido ao seu projeto ou uso, não puder ser ensaiada separadamente nas condições especificadas nesta Norma, recomenda-se que o procedimento de ensaio seja estabelecido, mediante acordo entre comprador e fabricante. 8.1.2 Condições das buchas durante os ensaios dielétricos e térmicos 8.1.2.1 Os ensaios dielétricos e térmicos devem ser executados somente em buchas completas, com os seus flanges ou outros dispositivos de fixação e todos os acessórios com os quais são equipadas em funcionamento, sem os centelhadores de proteção, se houver. 14 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.1.2.2 Derivação de ensaio e de tensão devem ser aterrados ou mantidos próximos ao potencial terra. 8.1.2.3 Buchas com enchimento líquido e buchas com isolação líquida, devem ser cheias até o nível normal de funcionamento com o líquido isolante de qualidade especificada pelo fornecedor. 8.1.2.4 Buchas isoladas a gás e buchas com enchimento gasoso, devem ser cheias com o tipo de gás especificado pelo fornecedor. A pressão deve ser levada a um valor tal que seja atingida a densidade mínima de funcionamento do gás isolante. A densidade pode ser expressa, em termos de pressão, na temperatura de referência de 20 °C. Se a temperatura for diferente de 20 °C no iníciodo ensaio, a tensão deve ser ajustada de forma a corresponder à densidade exigida. 8.1.2.5 Para os ensaios dielétricos buchas com pelo menos uma extremidade imersa devem ser colocadas no meio de imersão utilizado em funcionamento normal. 8.1.2.6 As condições atmosféricas aplicáveis aos ensaios de tensão suportáveis e térmicos são as constantes na ABNT NBR IEC 60060-1. No caso dessas condições serem diferentes, devem ser feitas correções, conforme indicado na Tabela 2. 8.1.2.7 Os fatores de correção, Kd e kh, densidade do ar e umidade, respectivamente, são definidos e calculados de acordo com a ABNT NBR IEC 60060-1. Tabela 2 – Correção da tensão de ensaio Seção Ensaio Correção da tensão de ensaio 8.2.1 Medição do fator de perdas dielétricas e da capacitância Não há 8.2.2 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, a seco Não há 8.2.3 Medição da intensidade de descargas parciais Não há 8.2.4 Ensaio de isolação das derivações Não há 8.3.1 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, sob chuva Multiplicar por kd 8.3.2 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico, a seco Multiplicar por kd/kh nas condições indicadas em 8.2.1 8.3.3 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra, a seco Multiplicar por kd/kh nas condições indicadas em 8.2.1 8.3.3 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra, sob chuva Multiplicar por kd/kh nas condições indicadas em 8.2.1 8.4.4 Ensaio de estabilidade térmica do dielétrico Não há 15 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.1.2.8 Nos casos em que as correções conduzirem a uma tensão de ensaio inferior ao valor espe- cificado, as tensões a serem aplicadas devem ser: a) a tensão corrigida (conforme Tabela 2), para a polaridade mais crítica, quanto à suportabilidade do isolamento externo; b) a tensão plena, para a polaridade oposta. 8.1.2.9 Quando o fator de correção for superior a 1, a correção deve ser aplicada às duas polaridades, mas se este fator superar 1,05, o fornecedor e o comprador devem estar de acordo para decidir se o ensaio deve prosseguir ou deve ser suspenso. NOTA 1 Como os ensaios de tensão suportável de rotina se destinam a verificar somente a isolação interna, é permitido à colocação de blindagem nas partes metálicas externas de bucha durante estes ensaios. NOTA 2 Para o ensaio de tensão suportável à frequência industrial sob chuva, recomenda-se que o ângulo de montagem de bucha seja objeto de acordo entre fornecedor e comprador. Em certos casos, pode ser necessário aplicar o ensaio a buchas de tensão superior ao especificado em 10.1. 8.2 Ensaios de rotina 8.2.1 Medição do fator de perdas dielétricas (tan δ) e da capacitância (C1) na temperatura ambiente A medição do fator de perdas dielétricas (tan δ) e da capacitância (C1) na temperatura ambiente, é aplicável somente a buchas com isolação orgânica ou de polímero fundido, buchas compostas e buchas capacitivas. NOTA 1 Esta medição não é aplicável, como ensaio de rotina, a buchas não capacitivas de tensão igual ou inferior a 36,2 kV, e é realizada somente mediante acordo entre comprador e fabricante. NOTA 2 Durante este ensaio, recomenda-se que o condutor da bucha esteja conduzindo corrente. NOTA 3 Quando solicitado pelo comprador recomenda-se que sejam aplicados fatores de correção de temperatura para converter os valores a 20 °C, no caso da temperatura do ar ambiente ou do meio de imersão exceder essa temperatura em mais de 10 °C. 8.2.1.1 A medição do fator de perdas dielétricas (tan δ) deve ser efetuada em função da tensão, por meio de ponte Schering ou método equivalente. A medição da tan δ deve ser feita, pelo menos a: a) 1,05 UN / 3 , para buchas de UN ≤ 36,2 kV; b) 0,5 UN / 3 ; 1,05 UN / 3 ; 1,5 UN / 3 , para buchas de UN > 36,2 kV. NOTA Recomenda-se executar também uma medição em uma tensão compreendida entre 2,5 e 10 kV, para se obter um valor de referência para medições a serem efetuadas posteriormente, quando a bucha estiver em funcionamento, levando-se em consideração as condições ambientais para comparação dos valores, ou seja, umidade relativa do ar menos que 75 %. 8.2.1.2 Os valores máximos em tan δ, medidos a 1,05 UN / 3 são: a) buchas capacitivas: — isolação de papel impregnado com óleo .................. 0,007; — isolação de papel aglutinado com resina ..................0,015; 16 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE — isolação de papel impregnado com resina ................0,015; — isolação orgânica ou de polímero fundido .................0,015; — gás .............................................................................0,010; — compostas e outras ...............................................ver Nota; b) buchas não capacitivas: — isolação orgânica ou de polímero fundido ..................0,02; — compostas e outras ............................................ver NOTA; NOTA Os valores máximos da tan δ das buchas compostas e outras são indicados pelo fornecedor. 8.2.1.3 Os acréscimos admissíveis na tan δ das buchas citadas em 9.1.2 são: a) de 0,5 UN / 3 até 1,05 UN / 3 .....................................máximo de 0,001; b) de 0,5 UN / 3 até 1,5 UN / 3 .......................................máximo de 0,003. 8.2.1.4 A capacitância da bucha deve ser medida a 1,05 UN / 3 , antes e depois da série de ensaios. A capacitância medida, ao fim da série de ensaios, não pode diferir mais de 1 % da medida do início. NOTA Em certos casos, pode ser necessário esperar algumas horas antes de repetir os ensaios de rotina, após os ensaios de tipo. 8.2.2 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, a seco 8.2.2.1 O ensaio é aplicável a todos os tipos de buchas (ver Tabelas A.1 e A.3), exceto às buchas isoladas a gás (ver NOTA 1). 8.2.2.2 O valor especificado da tensão de ensaio deve ser mantido durante 1 min. Se não ocorrer descarga de contorno ou perfuração, a bucha dever ser considerada aprovada no ensaio. Se ocorrer perfuração, a bucha deve ser considerada reprovada no ensaio. Se ocorrer descarga de contorno, o ensaio deve ser repetido somente uma vez. Se durante a repetição do ensaio não correr descarga de contorno ou perfuração, a bucha deve ser considerada aprovada no ensaio. NOTA 1 Em buchas isoladas a gás destinadas a constituir parte integrante do equipamento isolado a gás, cujo enchimento de gás é comum ao da bucha, o ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial a seco pode ser executado como ensaio de tipo somente, desde que invólucro isolante da bucha tenha sido submetido a ensaio elétrico, conforme as ABNT NBR 5286. NOTA 2 Mediante acordo entre comprador e fabricante, a corrente da derivação de ensaio pode ser medida continuamente durante o ensaio. 8.2.3 Medição da intensidade de descargas parciais A medição do nível de descargas parciais deve ser executada para buchas, com tipos de isolação listados na Tabela 3. O ensaio deve ser executado de acordo com a ABNT NBR 6940. A grandeza medida deve ser a carga aparente, expressa em coulombs. Os elementos do circuito de ensaio devem ser escolhidos, de modo a ser detectável um nível mensurável mínimo a 5 × 10-12C. A medição do nível de descargas parciais deve ser feita a 1,05 UN / 3 e/ou 1,5 UN / 3 , dependendo do tipo 17 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE de isolação da bucha, como indicado na Tabela 3, com tensão crescente e tensão decrescente, depois da tensão ter sido elevada até o nível da tensão suportável nominal à frequência industrial (tensão aplicada). Tabela 3 – Valores máximos admissíveis do nível de descarga parcial, com tensão decrescente, referidos aos terminais da bucha Tipo de isolação da bucha Amplitude de descarga (pC) a 1,05 UN 3 a 1,5 UN 3 Papel impregnado com óleo – 10 Papel aglutinado com resina (ver NOTA 2) 100 250 Papel impregnado com resina – 10 Orgânica ou polímero fundido (ver NOTA 5) – – Gás (ver NOTA 4) – 10 NOTA 1 Buchas para transformadores e reatores, aplicam-se somente os valores máximos a 1,5 UN / 3 , indicados na Tabela 3. NOTA 2 Em buchas de papel aglutinado com resina, com camada metálica, o valor máximo admissível a 1,05 UN / 3 é de 300 pC. Para a tensão de 1,5 UN / 3 , recomenda-se que o valor máximo seja estabelecido mediante acordo entre comprador e fabricante. NOTA 3 Quando a medição de descargas parciais for substituída por medição de radiointerferência, em microvolts, recomenda-se que o nível medido seja convertido para PC. NOTA 4 A medição do nível de descargas parciais pode ser executada como ensaio de tipo, somente em buchas isoladas a gás de tipo não capacitivo, destinadas a serem utilizadas como parte integrante de equipamento isolado a gás, cujo enchimento de gás é comum ao da bucha, desde que o invólucro isolante desta tenha sido submetido a ensaio elétrico, conforme as ABNT NBR 5286. NOTA 5 Recomenda-se que o valor máximo admissível do nível de descargas parciais seja estabelecido mediante acordo entre comprador e fabricante. 8.2.4 Ensaios de tensão suportável nominal à frequência industrial das derivações de ensaio e de tensão 8.2.4.1 O ensaio é aplicável a todas as derivações de ensaio e de tensão. 8.2.4.2 O valor especificado da tensão de ensaio deve ser mantido durante 1 min. 8.2.4.3 Os valores da tensão de ensaio são: a) para derivação de ensaio: no mínimo 2 kV; b) para derivação de tensão: duas vezes a sua tensão nominal ou no mínimo 2 kV. 8.2.4.4 Antes e após o ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, na derivação de tensão, deve ser medida a capacitância (C2) para terra e o fator de perdas dielétricas, com no mínimo 0,5 kV. 18 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.2.4.5 Após o ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, na derivação de ensaio, deve ser medida a capacitância para a terra e o fator de perdas dielétricas, com no mínimo 0,5 kV. 8.2.4.6 Os resultados dessas medições devem estar de acordo com o citado em 4.7. 8.2.5 Ensaios de pressão em buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás 8.2.5.1 A bucha deve ser completamente montada como para funcionamento normal, e cheia com gás ou líquido, a critério do fabricante. 8.2.5.2 Deve ser estabelecida no interior da bucha e mantida durante 15 min, na temperatura ambiente, o seguinte valor de pressão, em kPa: 1,5 (máx. pressão de funcionamento) ± 10 8.2.5.3 A bucha deve ser considerada aprovada no ensaio, se não forem constatados danos mecâ- nicos (deformação, ruptura). NOTA No caso de buchas cujo invólucro isolante é de porcelana e destinado a ficar sob pressão em funcionamento, recomenda-se que o mesmo seja ensaiado separadamente com o dobro da pressão, com a qual é ensaiada a bucha. 8.2.6 Ensaio de vedação em buchas com enchimento líquido e em buchas com isolação líquida 8.2.6.1 O ensaio é aplicável em buchas com enchimento líquido e a buchas com isolação líquida, com viscosidade cinemática do líquido inferior a 5 × 10-4 m2/s a 20 °C. A bucha deve ser completamente montada e cheia com líquido especificado. Uma pressão de (100 ± 10) kPa, acima da pressão máxima de funcionamento, deve ser aplicada e mantida durante 1 h. 8.2.6.2 A bucha deve ser considerada aprovada, no ensaio, se não for constatado vazamento. É recomendado executar um ensaio de vedação preliminar, sobre os componentes para os quais isto for considerado adequado. 8.2.6.3 Pode ser necessário dar consideração especial a buchas nas quais, pelo menos, uma extre- midade se destina à imersão em meio gasoso. 8.2.7 Ensaio de vedação com buchas com enchimento gasoso e em buchas isoladas a gás 8.2.7.1 A bucha deve ser completamente montada, como para funcionamento normal, e cheia com gás especificado, na pressão máxima de serviço e na temperatura ambiente. 8.2.7.2 A bucha deve ser considerada aprovada em ensaio, se não for excedida uma determinada taxa de vazamento, cujo valor deve ser objeto de acordo entre comprador e fabricante. 8.2.7.3 É recomendado executar um ensaio de estanqueidade preliminar nos componentes, para os quais isto for considerado adequado. 8.2.8 Ensaio de vedação do flange ou outro dispositivo de fixação 8.2.8.1 Este ensaio é aplicável a buchas, com pelo menos uma extremidade imersa, destinadas a constituir parte integrante de equipamentos, tais como equipamentos de manobra e transformadores, nos quais as buchas contribuem para a vedação do equipamento, exceto buchas a serem providas de gaxetas, cuja colaboração definitiva não é executada pelo fabricante. 19 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.2.8.2 A bucha deve ser totalmente montada para a realização do ensaio. A extremidade imersa deve ser montada em um tanque, simulando o funcionamento normal. O tanque deve ser cheio com ar ou outro gás adequado, à pressão relativa de (150 ± 10) kPa, que deve ser mantida durante 15 min. 8.2.8.3 A bucha é considerada aprovada no ensaio se não for constatado vazamento. 8.2.8.4 O ensaio deve ser omitido em buchas equipadas, com flange metálico de uma peça única, desde que satisfaçam a um dos seguintes requisitos: a) o flange tenha sido submetido a um ensaio de vedação preliminar e a bucha tenha sido submetida a ensaio de acordo com 8.2.6 (por exemplo, buchas com isolação de papel impregnado com óleo) ou 8.2.7, o que for aplicável; b) a extremidade, a ser imersa, não contenha juntas. 8.3 Ensaios de tipo 8.3.1 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, sob chuva 8.3.1.1 O ensaio é aplicável somente a buchas, com pelo menos uma extremidade para exterior e de tensão nominal igual ou inferior a 242 kV. 8.3.1.2 A bucha é considerada aprovada no ensaio, se não ocorrer descarga de contorno ou perfu- ração. Ocorrendo perfuração, a bucha é considerada reprovada; ocorrendo descarga de contorno, o ensaio deve ser repetido somente uma vez e se durante a repetição não ocorrer descarga de contorno ou perfuração, a bucha é considerada aprovada no ensaio. 8.3.2 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico, a seco 8.3.2.1 O ensaio é aplicável a todos os tipos de buchas. 8.3.2.2 Durante o ensaio, a bucha deve ser submetida a quinze impulsos de polaridade positiva, seguidos de quinze impulsos de polaridade negativa. Todos os impulsos devem ser aplicados, com o valor especificado da tensão de ensaio. Os impulsos devem ter a forma de onda normalizada em 1,2/50 µs. Após troca de polaridade, é permitida a aplicação de alguns impulsos de valor reduzido, antes da aplicação dos impulsos de ensaio, a fim de despolarizar o dielétrico.8.3.2.3 O intervalo de tempo entre aplicações consecutivas deve ser suficiente para evitar a influência da aplicação precedente. 8.3.2.4 A bucha deve ser considerada aprovada, no ensaio, se não se produzir nenhuma perfuração e se o número de descargas de contorno, em cada uma das polaridades, não exceder a dois, salvo no caso de buchas para transformadores, nas quais são admitidas duas descargas de contorno, na polaridade positiva e somente uma descarga de contorno na polaridade negativa. NOTA Mediante acordo entre fornecedor e comprador, pode ser realizado um ensaio de impulso cortado. Nesse caso, recomenda-se que o método de ensaio seja objeto de acordo entre fornecedor e comprador. 8.3.3 Ensaio de tensão suportável nominal de impulso de manobra, a seco ou sob chuva 8.3.3.1 O ensaio a seco é aplicável a todas as buchas para interior e buchas completamente imersas, de tensão nominal igual ou superior a 362 kV. O ensaio sob chuva é aplicável a todas as buchas, com pelo menos uma extremidade para exterior, de tensão nominal igual ou superior a 362 kV. 20 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.3.3.2 Durante o ensaio, a bucha deve ser submetida a quinze impulsos de polaridade positiva, seguidos de quinze impulsos de polaridade negativa. Todos os impulsos devem ser aplicados, com o valor especificado da tensão de ensaio. Os impulsos devem ter a forma de onda normalizada em 250/2 500 µs. 8.3.3.3 Após troca de polaridade, é permitida a aplicação de alguns impulsos de valor reduzido, antes da aplicação dos impulsos de ensaio, a fim de despolarizar o dielétrico. 8.3.3.4 O intervalo de tempo entre aplicações consecutivas deve ser suficiente para evitar a influência da aplicação precedente. 8.3.3.5 A bucha deve ser considerada aprovada, no ensaio, se não se produzir nenhuma perfuração e se o número de descargas de contorno, em cada uma das polaridades, não exceder a dois, salvo no caso de buchas para transformadores, nas quais são admitidas duas descargas de contorno, na polaridade positiva e somente uma descarga de contorno na polaridade negativa. 8.3.4 Ensaio de estabilidade térmica do dielétrico 8.3.4.1 O ensaio de estabilidade térmica do dielétrico é aplicável a buchas que satisfaçam a totalidade dos seguintes requisitos: a) pelo menos uma extremidade imersa; b) isolação principal constituída de material orgânico; c) destinadas a equipamento cheio de meio isolante, cuja temperatura de funcionamento é igual ou superior a 60 °C; d) tensão nominal igual ou superior a 362 kV, no caso de buchas com isolação de papel impregnado com óleo, e de buchas com isolação de papel impregnado com resina, e tensão nominal igual ou superior a 145 kV, para os demais tipos de buchas. 8.3.4.2 As extremidades das buchas destinadas à imersão em óleo ou outro meio isolante líquido devem estar imersas em óleo, para a realização deste ensaio. 8.3.4.3 A temperatura do óleo deve ser mantida na temperatura de funcionamento do equipamento, com tolerância de ± 2 °C, exceto no caso de buchas para transformadores, para as quais a temperatura do óleo deve ser (90 ± 2) °C. Esta temperatura deve ser medida por meio de termômetros imersos em óleo a aproximadamente 3 cm abaixo da superfície e a aproximadamente 30 cm da bucha. As perdas do condutor devem ser reproduzidas por meios adequados, salvo se as perdas corres- pondentes a corrente nominal forrem inferiores a 20 % das perdas dielétricas ou quando o fabricante demonstrar que, com base em resultados de ensaios comparativos, as perdas do condutor não aumentam substancialmente a temperatura da isolação principal. 8.3.4.4 A tensão de ensaio deve ser igual a tensão nominal da bucha, para buchas de tensão nominal inferior a 242 kV, e igual a 70 % da tensão nominal, para as demais buchas. 8.3.4.5 O ensaio não pode ser iniciado antes de atingido o equilíbrio térmico entre o óleo e a bucha. 8.3.4.6 Durante o ensaio, os valores de tan δ devem ser medidos frequentemente a temperatura do ar ambiente, registrada para cada medição. 8.3.4.7 A estabilidade térmica da bucha, quando é atingido o valor de tan δ, deve permanecer sensivelmente constante, com relação à temperatura do ar ambiente, durante 5 h. A bucha 21 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE é considerada aprovada, no ensaio, se tiver atingido a estabilidade térmica e suportar uma repetição de todos os ensaios dielétricos de rotina, sem mudanças significativas, em relação aos resultados obtidos previamente. 8.3.5 Ensaio de elevação de temperatura 8.3.5.1 Considerações gerais 8.3.5.1.1 O ensaio é aplicável a todos os tipos de bucha, salvo se puder ser demonstrado, por meio de um cálculo baseado em ensaio comparativo, que os limites de temperatura especificados não são ultrapassados. O ensaio não é aplicável a buchas de cerâmica, vidro ou outro inorgânico análogo, se fornecidas sem condutor. 8.3.5.1.2 A bucha é considerada aprovada, no ensaio, se não forem ultrapassados os limites de elevação de temperatura, de acordo com a Seção 6, e se não apresentar evidência de danos. 8.3.5.2 Procedimento 8.3.5.2.1 Nas buchas com as extremidades destinadas à imersão em óleo ou outro líquido isolante, estas devem ser imersas de maneira apropriada em óleo. A temperatura do óleo deve ser mantida igual à ambiente, salvo no caso de buchas para transformadores, onde o óleo deve ser mantido a uma temperatura de (60 ± 2) °C, acima da temperatura ambiente. 8.3.5.2.2 As extremidades de buchas destinadas à imersão em meio isolante gasoso, diferente do ar à pressão atmosférica, devem ser imersas de maneira apropriada no gás, na sua densidade mínima de funcionamento e, no início do ensaio, à temperatura ambiente. 8.3.5.2.3 Buchas com isolação gasosa devem estar na temperatura do ar ambiente, no início do ensaio. 8.3.5.2.4 O ensaio deve ser executado com corrente nominal, com tolerância de ± 2 %. Todas as partes da bucha devem estar, praticamente, no potencial de terra. 8.3.5.2.5 Buchas com condutor introduzido no tubo central devem ser montadas com um condutor adequado, cuja seção transversal corresponda a corrente nominal da bucha. 8.3.5.2.6 Ligações externas temporárias, utilizadas no ensaio, devem ter dimensões que não contribuam indevidamente ao resfriamento ou ao aquecimento da bucha sob ensaio. Estes requisitos devem ser considerados satisfeitos se a diferença de temperatura entre a extremidade da bucha e um ponto a 0,5 m de distância, ao longo da conexão, não exceder a 2 °C. 8.3.5.2.7 O ensaio deve ter prosseguimento, até que a elevação de temperatura permaneça sensivelmente constante, isto é, até que a temperatura não varie mais de ± 2 °C, durante 2 h. 8.3.5.3 Medição da temperatura das partes metálicas 8.3.5.3.1 À temperatura do ponto mais quente das partes metálicas da bucha, deve ser medida por meio de pares termo-elétricos ou dispositivos equivalentes. 8.3.5.3.2 Na medida do possível, um número adequado de dispositivos de medição, deve ser colo- cado ao longo do condutor da bucha, tubo central e outras partes condutoras de corrente, bem como sobre o flange ou outros dispositivos de fixação, a fim de se determinar, com razoável precisão, o ponto mais quente das partes metálicas da bucha, em contato com material isolante. 22 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv ode G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.3.5.3.3 Para se evitar danos na isolação, nos casos de buchas cujo tipo construtivo impossibilita a colocação de pares termo-elétricos, a temperatura máxima θM do condutor, é calculada pela equação (1): [ ] 2 C A 1 2 1 2 A M C A 1 2 A 1 33 1 23 R R a a R R a a + θ − − θ − θ − θ − θ θ = + θ − θ − θ (1) a) se o resultado M da equação (2) for positivo, a temperatura máxima do condutor acha-se, em algum ponto, entre as suas extremidades. Se o resultado M for negativo ou zero, o ponto mais quente do condutor é o da extremidade de temperatura θ2; C 1 2 M A 1 33 A RM R a a = + θ − θ − θ − θ − (2) b) o ponto da temperatura máxima θM do condutor, encontra-se a uma distância LM da extremidade mais fria (equação 3). = θ − θ± θ − θ M M 2 M 1 1 LL (3) onde θM é a temperatura máxima do condutor, expressa em graus Celsius (°C); RA é a resistência entre as extremidades do condutor, na temperatura uniforme; RC é a resistência do condutor ao estabilizar-se a temperatura, sob corrente nominal; a é o coeficiente de temperatura da resistência do condutor, na qual a resistência RA, é medida; θA é a temperatura de resistência uniforme do condutor, expressa em graus Celsius (°C); θ1 é a temperatura medida na extremidade mais fria do condutor, expressa em graus Celsius (°C); θ2 é a temperatura medida na extremidade mais quente do condutor, expressa em graus Celsius (°C); L é o comprimento do condutor; LM é a distância da parte mais fria do condutor, ao ponto de temperatura máxima. 8.3.5.4 Medição de temperatura do ar ambiente A temperatura do ar ambiente deve ser medida com termômetros de ação retardada, colocados em torno da bucha a meia altura, a uma distância de 1 m a 2 m. NOTA Obtém-se o retardamento satisfatório colocando-se os termômetros em recipientes cheios de óleo, de aproximadamente 0,5 L. 8.3.5.5 Medição de temperatura do óleo ou gás A temperatura do óleo ou gás deve ser medida por meio de termômetros colocados a uma distância de 30 cm da bucha e, no caso de óleo, a 3 cm abaixo da superfície do mesmo. 23 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE 8.3.6 Ensaio de corrente suportável nominal de curta duração 8.3.6.1 A capacidade da bucha de suportar o valor mínimo de It deve ser demonstrada pelo cálculo a seguir, salvo acordo diferente entre comprador e fornecedor: θ = θ + 2 t f o o t e l a t S S onde θf é a temperatura final do condutor, expressa em graus Celsius (°C); θo é a temperatura, expressa em graus Celsius (°C), do condutor em funcionamento contínuo, sob corrente nominal e para uma temperatura do ar ambiente de 40 °C; a é 0,8 (°C / s) / (kA / cm2)2, para o cobre; a é 1,8 (°C / s) / (kA / cm2)2, para alumínio; It é o valor mínimo especificado acima, expressa em quiloampères (kA); St é a seção total do condutor correspondente a IN, expressa em centímetros quadrados (cm2); Se é a seção equivalente levado em conta o efeito pelicular, expressa em centímetros quadrados (cm2); to é a duração nominal, expressa em segundos (s). 8.3.6.2 A bucha é considerada apta a suportar os valores mínimos de It, se a temperatura final do condutor não exceder a 200 °C. Para outros materiais, o valor de “a” utilizado deve ser calculado pela seguinte equação: a c ρ= ⋅ δ onde ρ é a resistividade do condutor, expressa em micro ohms vezes centímetros (μΩ.cm) c é o calor específico do condutor, expresso em joules por grau Celsius vezes gramas (J / (°C.g)); δ é a massa específica do condutor, expressa em gramas por centímetro cúbico (g / cm3). 8.3.6.3 Os valores ρ, c e δ utilizados na fórmula acima devem ser corrigidos para uma temperatura média de 160 °C. 8.3.6.4 Se a temperatura calculada exceder o limite estabelecido ou se a capacidade da bucha de suportar o valor mínimo de It tiver de ser demonstrado por um ensaio, este deve ser executado como segue: a) a bucha deve ser instalada como indicado na Figura 1; 24 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE Junta elástica L Junta elástica L = Comprimento da extremidade mais longa da bucha 0,8 L Figura 1 – Disposição para os ensaios de It e Id 25 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE b) deve-se passar uma corrente, no mínimo igual ao valor mínimo de It e de redução to, de acordo com 4.3, pelo condutor cuja seção correspondente a IN; c) antes do ensaio, a bucha deve ser percorrida por uma corrente que produza, depois da estabili- zação, a mesma temperatura do condutor, que é produzida pela corrente nominal à temperatura ambiente máxima; d) a bucha é considerada aprovada no ensaio, se não houver evidência de danos térmicos aparentes e quando da repetição dos ensaios de rotina, não se constatar variações significativas na tan δ, do nível de descargas parciais e da capacitância. NOTA Este ensaio não é aplicável a buchas de cerâmica, vidro ou outro material inorgânico análogo, se fornecidas sem condutor. 8.3.7 Ensaio do valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração A capacidade da bucha de suportar o valor padronizado de Id, deve ser demonstrada teoricamente, salvo acordo entre comprador e fornecedor. NOTA Até o presente, não existe experiência suficiente que permita a formulação de um ensaio, que simule os esforços aos quais uma bucha está sujeita, durante o ensaio de curto-circuito de um transformador. 8.3.8 Ensaio de suportabilidade à carga de flexão 8.3.8.1 O ensaio é aplicável a todos os tipos de buchas. Os valores de ensaio são os indicados em 4.5. 8.3.8.2 A bucha deve ser completamente montada e, se aplicável, cheia com o isolante especificado. Salvo especificação diferente, a bucha deve ser montada verticalmente e o flange deve ser fixado rigidamente a um dispositivo adequado. 8.3.8.3 Uma pressão de (100 ± 10) kPa acima de pressão máxima de funcionamento, deve ser aplicada no interior da bucha e também no interior do tubo central, quando for o caso. 8.3.8.4 A carga deve ser aplicada perpendicularmente ao eixo da bucha, no ponto médio do terminal, durante 1 min. Ela deve ser aplicada a um terminal de cada vez. Geralmente, é suficiente aplicar a carga no terminal, que causa os maiores esforços nas partes críticas da bucha, em funcionamento normal. 8.3.8.5 A bucha deve ser considerada aprovada, se não for constatada avaria (deformação permanente, ruptura, vazamento), e após a repetição dos ensaios de rotina. 26 ABNT NBR 5034:2014 © ABNT 2014 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 1 5/ 01 /2 01 9 11 :0 2: 06 , d e us o ex cl us iv o de G ER D AU A Ç O S LO N G O S S. A - R EC IF E Documento impresso em 15/01/2019 11:02:06, de uso exclusivo de GERDAU AÇOS LONGOS S.A - RECIFE Anexo A (informativo) Valores de tensão para ensaios dielétricos Tabela A.1 – Níveis de isolamento nominais para UN L 242 kV Tensão nominal UN kV (eficaz) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico pleno kV (crista) Tensão suporte
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