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PSICOLOGIA JURIDICA- ATUALIZADO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO DO CEARÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
CRISTINA LUZIA DIAS SOUSA, 201904062377
FRANCISCA ELIDIANE FEITOSA OLIVEIRA, 201804109861
FRANCISCO CLEITON MENDES DA SILVA, 201501235133
ISNAIANE ALVES DE SOUZA, 201804057321
JULIANA DE JESUS GUIMARÃES, 201408174219
JOSÉ IVANILDO ALVES GALDINO JUNIOR, 201101031611 
MARIA JAMILE ALMEIDA NASCIMENTO, 201902300076 
NARIENE SOUSA CAVALCANTE, 201903561809
PRICIANE CASTRO BAROSO, 201701288011
PRISCILLA CAVALCANTE MARINHO, 201708137424
RENATA FARIAS DE MENESES, 201902496231
RAUANE EUNICE SOUZA RIBEIRO, 201903247721
PSICOLOGIA JURIDICA
FORTALEZA
2023
Resumo
 O indivíduo na sua existência possui direitos por leis, que se configura no direito civil, possui direitos e deveres que sociedade devem cumprir, em termos gerais, norteia a nossa vida em sociedade, desde o nascimento até a morte. 
Citada pela constituição em 1988, "todas as pessoas são iguais" Naquela época na constituição quis relatar que todas as pessoas são iguais, pois, todas elas possuem direitos e deveres na sociedade. 
 O psicólogo trabalha na área civil da seguinte forma, ele avalia os ocorridos de acordo com seu quadro acompanhando os aspectos, relata se o cidadão infringiu a lei por fatores psicológicos de acordo com seu levantamento de dados e embasamento teórico, dessa maneira, auxiliando advogados nas questões relativas à saúde mental de pessoas envolvidas em um processo. 
 Psicólogo atua especialmente oferecendo subsídios às relações entre as partes em disputas e processos legais, como divórcio, audiências de conciliação, guarda, interdição, partilha de bens, entre outros.
 Na área do Direito Civil, que regula as relações jurídicas entre as pessoas, sejam elas naturais ou jurídicas, que comumente encontram-se em uma situação de equilíbrio de condições, nossos focos se distribuem pelo Direito Imobiliário, Responsabilidade Civil, Família e Sucessões, Contratual e Direito do Consumidor. 
 Direito Imobiliário como ramo do direito que trata e regulamenta vários aspectos de nossa vida privada, especialmente aqueles ligados ao condomínio, ao aluguel, à compra e à venda de imóveis, à usucapião e aos financiamentos da casa própria, por exemplo. 
Em direito cível, a teoria da responsabilidade civil procura especificar em que condições e situações uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra pessoa e em que medida se torna obrigada a repará-lo. 
 Desse modo, a reparação do dano pode ser feita por meio de indenização (pecuniária) com foco no dano à integridade física, à honra ou aos bens de uma pessoa. 
As questões patrimoniais decorrentes do regime de bens são foco desta área de atuação, além de questões ligadas à filiação e aos relacionamentos dentro do grupo familiar. 
 O contrato, em nossa visão, é o negócio jurídico, que as partes se sujeitam a observância da conduta idônea, à satisfação dos interesses que compactuam (contrato em sentido stricto sensu). 
 Assuntos como passar algum tipo de constrangimento no interior de estabelecimento comercial ou ter seu nome inscrito indevidamente no cadastro negativo do serviço de proteção ao crédito fazem parte de nosso campo de atuação. 
Concluímos que psicólogo trabalha de forma ativa nas causas civil, pois ele atua nas relações de direito civil, o psicólogo atua em casos de indenização devido a danos psíquicos, onde a vítima pode ter sido traumatizada psicológica e emocionalmente, bem como em processos de averiguação de capacidade mental, problemas psicológicos, deficiências e distúrbios psicopatológicos.
 
Introdução
 O direito civil é um direito do cidadão de ordem privada, que possui direitos e deveres para os indivíduos, como suas relações em sociedade. O indivíduo na sua existência possui direitos por leis, que se configura no direito civil, possui direitos e deveres que sociedade devem cumprir, em termos gerais, norteia a nossa vida em sociedade, desde o nascimento até a morte. Um exemplo bem simples para entender como fazemos uso dele e não percebemos é quando compramos ou vendemos um imóvel que, perante a lei, nos pertence. O cidadão está fazendo uso do seu direito civil, o direito à propriedade.
 Os direitos humanos são uma espécie de garantia que todos os humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição, têm. Entre os principais se destacam o direito a vida e liberdade, liberdade de opinião e de expressão, acesso a trabalho e educação, entre muitos outros.
 Deveres cumprir as leis, proteger a natureza, colaborar com as autoridades, proteger patrimônio alheio público ou privado, respeitar direito alheio, votar.
Citada pela constituição em 1988, "todas as pessoas são iguais" 
Naquela época na constituição quis relatar que todas as pessoas são iguais, pois todas elas possuem direitos e deveres na sociedade. 
 O psicólogo trabalha na área civil da seguinte forma, o mesmo avalia os ocorridos de acordo com seu quadro acompanhando os aspectos do mesmo, relata se o cidadão infringiu a lei por fatores psicológicos de acordo com seu levantamento de dados e embasamento teórico,
dessa maneira, auxiliando advogados nas questões relativas à saúde mental de pessoas envolvidas em um processo. Psicólogo atua especialmente oferecendo subsídios às relações entre as partes em disputas e processos legais, como divórcio, audiências de conciliação, guarda, interdição, partilha de bens, entre outros.
O psicólogo trabalha com mais ênfase no direito civil 
No direito de família, separação e divórcio, regulamentação de visitas e disputa de guarda.
No Direito da Criança e do Adolescente: Adoção, destituição do poder familiar e com adolescentes autores de atos infracionais.
E em casos onde haja Dano psíquico e/ou Interdição.
A prática do psicólogo na área Civil 
 Na área do Direito Civil, que regula as relações jurídicas entre as pessoas, sejam elas naturais ou jurídicas, que comumente encontram-se em uma situação de equilíbrio de condições, nossos focos se distribuem pelo Direito Imobiliário, Responsabilidade Civil, Família e Sucessões, Contratual e Direito do Consumidor. O campo cível é o do direito comum, o que rege as relações entre os particulares.
 O Direito Imobiliário como ramo do direito que trata e regulamenta vários aspectos de nossa vida privada, especialmente aqueles ligados ao condomínio, ao aluguel, à compra e à venda de imóveis, à usucapião e aos financiamentos da casa própria, por exemplo. Suas raízes estão no direito de propriedade, seja como direito subjetivo à detenção de uma coisa, seja como ramo especializado da doutrina jurídica.
 No campo da Responsabilidade Civil compreendemos a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa à outra. Em direito cível, a teoria da responsabilidade civil procura especificar em que condições e situações uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra pessoa e em que medida se torna obrigada a repará-lo. Desse modo, a reparação do dano pode ser feita por meio de indenização (pecuniária) com foco no dano à integridade física, à honra ou aos bens de uma pessoa.
 Por sua vez, o campo do Direito de Família e Sucessões abrange extensa área do direito civil, mas especialmente a constituição da família pelo casamento ou pela união estável. As questões patrimoniais decorrentes do regime de bens são foco desta área de atuação, além de questões ligadas à filiação e aos relacionamentos dentro do grupo familiar. Como se dá a sucessão hereditária, com predomínio para os direitos de parentes, na sucessão legítima é outro dos pontos de atuação. Destaque para a análise dos direitos em jogo no planejamento sucessório e na blindagem patrimonial, nos limites legais.
 No campo do Direito Contratual consideramos como contrato todo ato humano, lícito, capaz de adquirir, transferir, modificar, ou extinguir uma relaçãojurídica (contrato em sentido lato sensu). O contrato, em nossa visão, é o negócio jurídico, que as partes se sujeitam a observância da conduta idônea, à satisfação dos interesses que compactuam (contrato em sentido stricto sensu). Portanto, contrato é o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas, sobre objeto lícito e possível, com o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos.
 Por fim, atuamos também no Direito do Consumidor porquê, não raras vezes, o cliente é vítima de abusos por parte do fornecedor de produtos ou serviços. Além disso, em muitos casos, o consumidor deixa de defender seus direitos por desconhecer o alcance da proteção a esses direitos pelo Código de Defesa do Consumidor, por exemplo. Assuntos como passar algum tipo de constrangimento no interior de estabelecimento comercial ou ter seu nome inscrito indevidamente no cadastro negativo do serviço de proteção ao crédito fazem parte de nosso campo de atuação.
 Concluímos que psicólogo trabalha de forma ativa nas causas civil, pois ele atua nas relações de direito civil, o psicólogo atua em casos de indenização devido a danos psíquicos, onde a vítima pode ter sido traumatizada psicológica e emocionalmente, bem como em processos de averiguação de capacidade mental, problemas psicológicos, deficiências e distúrbios psicopatológicos.
 	
A prática do psicólogo e as questões da infância, juventude e do idoso Introdução
No que se refere a prática do psicólogo e as questões da infância, juventude e do idoso, os direitos são assegurados. É necessário entender os direitos das crianças e adolescentes sendo assegurado na Constituição Federal, compreendendo também o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que tem como função primordial a proteção integral, no qual crianças e adolescentes são considerados cidadãos detentores de direito. No que se refere a Constituição perante o idoso, foi criado o Estatuto do Idoso, em que seu papel é proteger e tutelar os direitos em combate a violência. 
Maia (2015) traz as implicações do psicólogo nas Varas da Infância e Juventude, em que possibilidades de atuação estão presentes no acolhimento de crianças e adolescentes em instituições, o trabalho acerca das medidas de proteção e sócio educação, os pareceres técnicos do processo, os casos de adoção, a estruturação da rede que oportunize atendimento eficaz e verificação do cumprimento do ECA. Em virtude disso, o ECA traz afirmação sobre a proteção de negligência, exploração, crueldade, violência e opressão.
Para as medidas socioeducativas os adolescentes são responsabilizados pelas consequências do ato. Nessa questão, o psicólogo promove intervenções que incentivem adolescentes a uma análise de suas ações baseadas em seus valores e ideias que possam ser transformadores para aquela realidade. Em relação ao fato, o psicólogo, “deve sempre buscar um contato mais humano, com compromisso, de modo a facilitar o crescimento pessoal e social daquele sujeito em desenvolvimento” (MAIA, 2015, p.10).
Destacando o trabalho do psicólogo em consonância com o Conselho Tutelar, em que viabiliza o trabalho de questões ligadas a violência, estabelecendo medidas protetivas. O psicólogo vem como um papel fundamental, além de atuar promovendo um ambiente que possa lhe oferecer subsídios no enfrentamento de suas questões, ele compreende o sujeito como um ser que encarece de direitos e considerando aspectos de sua vida no campo biopsicossocial. 
O psicólogo também atua em questões ligadas a adoção, em trabalho juntamente com uma equipe interprofissional, atribuído a elaboração do laudo psicossocial. O laudo visa analisar os candidatos no processo de adoção, considerando o preparo e capacidade para o exercício responsável da guarda legal. 
Em virtude disso, o psicólogo jurídico analisa a motivação do requerente, investigando as condições emocionais e materiais que possam oferecer, estrutura psicológica, atuando como observador do convívio da criança no ambiente. Para tal fim, cabe examinar de forma qualitativa traços de personalidade ou intencionalidade, entendendo não haver prejuízos para a criança. Além de atuar como um agente que possibilite um contato com a família de forma que possa fornecer subsídios necessários nas questões que lhes envolvem. 
Com relação ao idoso, é notório que por vezes eles são negligenciados pela família, ou não tem um acolhimento de qualidade. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, de janeiro a 2 de junho de 2022 foram registradas mais de 35 mil denuncias de violação contra pessoas idosas. Entendendo a violência em suas diversas formas de atuação, sendo física, psicológica, negligenciada ou por abusos.
Sendo assim, uma das formas de atuação do psicólogo jurídico se faz na elaboração de laudos que possam servir de auxílio para o juiz em casos de violência contra o idoso. Para isso, se faz necessário uma análise das dinâmicas das relações do indivíduo, compreendendo suas questões psicológicas, socais e econômicas. O trabalho deve ser de forma que proteja a vítima e estabelecendo intervenções que envolvam o manejo de resoluções de conflitos. 
 
Atuação do psicólogo nas varas criminais
 	A atuação do psicólogo nas varas criminosas é de fundamental importância para compreender e intervir nas questões psicológicas relacionadas aos indivíduos envolvidos no sistema de justiça criminal. Este trabalho tem como visão geral analisar o papel do psicólogo nas varas criminais, investigando sua contribuição para a compreensão dos psicológicos envolvidos nos processos de julgamento e sua atuação na promoção da justiça e da ressocialização.
 	No tocante dos objetivos específicos, busca-se: analisar a inserção do psicólogo nas varas criminais e sua atuação no sistema de justiça; investigar os desafios e possibilidades enfrentados pelo psicólogo no contexto das varas criminosas; identificar as intervenções psicológicas utilizadas pelo psicólogo nas varas criminais e seus efeitos na ressocialização dos indivíduos; avaliar a importância da avaliação psicológica e da perícia psicológica nas varas criminais; verificar a relação entre as questões psicológicas dos indivíduos envolvidos no sistema de justiça criminal e na reincidência criminal.
	 A presença do psicólogo nas varas criminais é essencial para compreender a complexidade dos fenômenos psicológicos envolvidos nos processos judiciais. A compreensão desses fatores pode contribuir para uma tomada de decisão mais justa e adequada, considerando, aspectos como responsabilidade penal, avaliação de riscos, e possibilidades de ressocialização. Além disso, a atuação do psicólogo pode auxiliar na identificação de necessidades e demandas específicas dos indivíduos envolvidos, bem como na promoção da saúde mental e no combate à reincidência criminal.
 	A atuação do psicólogo nas varas criminais enfrenta desafios e questionamentos, como a falta de compreensão e reconhecimento da importância do trabalho psicológico nesse contexto. Além disso, há questões éticas e técnicas a serem consideradas, como a imparcialidade do profissional, a confidencialidade das informações e após as manifestações psicológicas no processo de ressocialização dos indivíduos, diante do exposto, busca-se responder a seguinte problemática: Qual a importância da atuação do psicólogo nas varas criminais?
	 Como hipótese têm-se a: A atuação do psicólogo nas varas criminais contribui para uma compreensão mais ampla dos fenômenos psicológicos envolvidos nos processos judiciais; as intervenções psicológicas realizadas nas varas criminais têm impacto positivo na ressocialização dos indivíduos; A avaliação psicológica e a perícia psicológica são ferramentas importantes para embasar decisões judiciais mais justas e planejadas.
	 A presente pesquisa utilizará uma abordagem qualitativa, por meio de revisão bibliográfica e análise documental. Serão consultadas obras acadêmicas, artigos científicos, legislação pertinente e documentos oficiais relacionados à atuação dopsicólogo nas varas criminais. Além disso, serão realizadas entrevistas com psicólogos que vivenciam nesse contexto, a fim de compreender suas representações, desafios e práticas profissionais.
	 A atuação do psicólogo nas varas criminais desempenha um papel fundamental na compreensão dos aspectos psicológicos dos indivíduos envolvidos no sistema de justiça criminal. Através de suas intervenções, o psicólogo contribui para a promoção da justiça, o desenvolvimento de estratégias de ressocialização e prevenção da reincidência criminal. Através da realização de avaliações psicológicas e da perícia psicológica, o psicólogo pode oferecer privilégios importantes para as decisões judiciais, considerando, aspectos como responsabilidade penal, grau de periculosidade e necessidades específicas dos indivíduos. Essas estimativas são fundamentais para uma justiça mais precisa e equitativa.
	 Além disso, as intervenções psicológicas realizadas nas varas criminais têm o potencial de promover a saúde mental dos envolvidos e auxiliar na ressocialização. Através do acompanhamento terapêutico, do apoio emocional e da promoção de programas de intervenção, o psicólogo busca trabalhar as questões psicológicas subjacentes aos comportamentais criminais, transformando a reconstrução da identidade e a reintegração social. No entanto, a atuação do psicólogo nas varas criminais enfrenta desafios, como a falta de reconhecimento pleno da importância do trabalho psicológico nesse contexto e a necessidade de superar estigmas e preconceitos associados à criminalidade. É necessário haver uma maior conscientização sobre a conversação do conhecimento psicológico no sistema de justiça, bem como investimentos em capacitação e formação específica para os profissionais que atuam nessa área.
 	Em suma, a atuação do psicólogo nas varas criminais desempenha um papel essencial na compreensão, intervenção e promoção da justiça no contexto criminal. O trabalho desse profissional contribui para a humanização do sistema de justiça, a busca por soluções mais adequadas e a construção de uma sociedade mais justa e respeitosa. A importância do psicólogo nas varas criminosas deve ser reconhecida e valorizada, visando o bem-estar e a reintegração dos envolvidos no sistema de justiça criminal. Pode-se concluir que a atuação do psicólogo nas varas criminosas envolve diversas atividades, como a realização de estimativas psicológicas, o acompanhamento terapêutico, a orientação aos profissionais do sistema de justiça, o apoio às vítimas, a mediação de conflitos e a elaboração de pareceres técnicos. O psicólogo também pode atuar na promoção de programas de prevenção e de intervenção para a redução da reincidência criminal e para a reinserção social dos indivíduos envolvidos no sistema de justiça criminal.
 	
A prática nos juizados especiais criminais
 Os Juizados Criminais são órgãos da Justiça que julgam infrações penais de menor potencial ofensivo, buscando-se, com rapidez e informalidade, a reparação do dano sofrido pela vítima; a transação penal; a suspensão condicional do processo e, em último caso, uma possível condenação.
 Infrações penais de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e aqueles crimes cuja pena máxima prevista não ultrapasse a 2 (dois) anos.
Contravenções:
Vias de fato;
Omissão de cautela na guarda ou condução de animais;
Perturbação do trabalho ou do sossego alheios;
Importunação ofensiva ao pudor;
Perturbação da tranquilidade.
Crimes:
Ameaça;
Lesão corporal;
Desobediência;
Dano;
Ato obsceno;
Comunicação falsa de crime ou contravenção;
Exercício arbitrário das próprias razões;
Dirigir sem habilitação causando perigo de dano.
 Em alguns casos, mesmo que o autor do fato tenha praticado um crime, ele só é processado se a vítima quiser e manifestar seu interesse antes de passados 6 (seis) meses da data em que ficou sabendo quem é o autor do fato. Essa manifestação de interesse chama-se representação. A vítima comparece numa delegacia de polícia e diz que quer processar o autor do fato e assina um documento dizendo isso. Depois, ela confirma a sua vontade no Juizado Especial Criminal. Ameaça e lesão corporal são exemplos de crimes que necessitam da representação da vítima.
 Nos Juizados Especiais Criminais, busca-se, sempre que possível, um acordo entre o autor e a vítima quanto ao fato que deu causa ao processo. Quando a vítima sofre um prejuízo com o delito praticado pelo autor do fato, pode haver uma indenização mediante o pagamento de determinada quantia em dinheiro pelo autor. Por exemplo, o autor do fato atira uma pedra no carro da vítima e quebra um vidro, mas na audiência ele faz um acordo e paga o valor do prejuízo. Nesses casos, o acordo de indenização se chama composição civil e põe fim à questão criminal. A composição é sempre possível nos delitos em que a lei exige representação ou queixa da vítima.
 Nos delitos de competência dos Juizados Especiais Criminais, a lei permite que o Promotor de Justiça faça um acordo com o autor do fato, propondo para este uma pena alternativa, antes de oferecer a denúncia. Caso o autor do fato e seu advogado aceitem a proposta de transação penal e seja cumprida a pena aceita, o processo acaba sem se discutir se o autor do fato é culpado ou inocente. Se não forem cumpridos os termos da transação penal, o Ministério Público (Promotor de Justiça) poderá oferecer denúncia e o processo ser reiniciado.
A transação penal pode ser proposta pelo Promotor quando houver indícios de que o autor do fato praticou um delito de menor potencial ofensivo e ele for primário e preencher os demais requisitos legais. O autor do fato só poderá fazer um acordo desse a cada 5 (cinco) anos.
 Nos delitos de competência dos Juizados Especiais Criminais, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, a lei permite que lhe seja proposta a suspensão do processo pelo prazo de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, nos crimes em que a pena mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano, ficando este obrigado a cumprir certas condições legais durante esse prazo, tais como: a reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; proibição de frequentar determinados lugares; proibição de ausentar-se da cidade onde reside, sem autorização do juiz; comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades, além de outras condições que o juiz poderá especificar, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
 Caso o autor do fato e seu advogado aceitem a proposta de suspensão e sejam cumpridas as condições especificadas, o processo é extinto sem se discutir se o autor do fato é culpado ou inocente. Na hipótese do autor do fato ou seu advogado não aceitarem a proposta de suspensão do processo, ou descumprirem alguma das condições estabelecidas, o processo prosseguirá com a realização da audiência de instrução e julgamento e posterior sentença
Considerações finais 
 Diante de todas as informações vistas nesse trabalho, pode-se observar a importância do papel do psicólogo na área jurídica, apontando demandas da família, infância, juventude, idoso, varas criminais, sistemas penitenciários e juizados da violência contra a mulher
. Atuando de forma ativa para promover a justiça de forma justa perante as pessoas envolvidas afetadas diretamente e carregam danos emocionais e psicológicos. Promovendo desta forma intervenções, e apresentando pareceres considerados importantes pela justiça, trazendo soluções mais adequadas para os casos e para a sociedade.

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