Prévia do material em texto
Gc Sistema Respiratório Sistema respiratório Constituído: • vias aéreas anteriores: •cavidade nasal (narinas, sinus) • faringe, •laringe, • vias aéreas inferiores: •traquéia. •pulmão: brônquios, bronquíolos Posicionamentos: • Lateral direito ou esquerdo; Dorso-ventral ou Ventro- dorsal • Não são usualmente utilizado contraste. • Ar no interior dos órgãos são utilizados com contraste negativo. Fossas Nasais Em condições normais: ar no interior: radioluscente Alterações: •tumorações, tais como: Aspergillus sp, •Cryptococcus neoformans emgatos, •Tumor de Sticker em cães Laringe Estrutura subsequente a faringe, identificada radiograficamente pela epiglote, e muito discreta a tiróide, aritenóide e cricóide contrastando com ar contido na luz Patologia Deslocamento de laringe, compressão de laringe, calcificação Visíveis a exame radiográfico simples Traquéia Melhor visualizada no posicionamento lateral Sombra radioluscente, circular, sobre a coração →bifurcação traqueal. Patologias Deslocamento Traqueal causas: compressão por massas mediastinais ou cervicais, ou por aumento de tamanho do coração, podendo às vezes, se tornar paralela à coluna torácica Colapso Traqueal normalmente no sentido ventro-dorsal, Evidenciado LL extensão excessiva do pescoço → falsa imagem. Pulmões Posicionamento Lateral Decúbito lateral, membros anteriores tracionados cranealmente, externo no mesmo plano de vértebras torácicas Feixe concentrado à nível da 5a. costela. Posicionamento • Dorso-ventral ou Ventro-dorsal • DV- coração não desloca, VD-melhor avaliação de pulmões (maior proximidade ao filme) • decúbito external, cotovelos abduzidos, MA.s ligeiram/e puxados a frente, MP.s flexionados, vértebras sobrepostas ao externo • Feixe: 6a. costela. Radiografar no final de inspiração melhor contraste radioluscente (Ar) Mediastino e vasos pulmonares- radiopacos Alterações em pulmão → padrão vascular menos evidente Posicionamento do diafragma Inspiração- 7o. Ou 8o. costela Expiração- 5o. Ou 6o. costela Diagnóstico por Imagem Resumo P2 Patologia Pneumonia comprometimento pulmonar → alteração de densidade radiológica Padrão alveolar (manchas radiopacas distribuídas pelo campo pulmonar) - liquido no interior do pulmão Aparência: “bolas de algodão” Classificação Pode ser: • Pneumonia bacteriana - porção crânio- ventral do pulmão • Edema pulmonar • Obs: diferenciar do edema pulmonar que geralmente ocorre na porção dorso caudal do pulmão. Pneumonia Padrão Intersticial: padrão de “fog” (esfumaçado) normalmente conjunto em padrão misto, localização generalizada Ex: cinomose em fase inicial Padrão bronquial: “Donuts” ou “trilhos de trem se cruzando desordenados” • aumento da espessura da parede dos bronquios por espessamento da parede ou calcificação • Indicativos: bronquite crônica e processos alérgicos. Padrão misto (mais comum) • instersticial+ bronquial, alveolar+intersticial, etc. Enfisema pulmonar Radioluscência aumentada Aumento do espaço pulmões tórax distendido e espaço intercostal aumentado. Neoplasia pulmonar • Primária: relativamente rara em cães. Nódulos único, multifocal • Outras condições de densidade nodulares: abscessos, infarto, cisto ou granuloma • Secundária: mestástases pulmonares, múltiplas densidades, tamanhos e distribuição • visíveis: 3-5 mm de D Pneumotórax Presença de ar na cavidade torácica possível visualizar as bordas dos pulmões → retração de lobos linhas radiopacas: vasos pulmonares desaparecem LL- coração afastado do esterno Classificação • Aberto: solução de continuidade na parede do tórax • Fechado: Ar proveniente dos pulmões Efusão Pleural Liquido na cavidade torácica.: Aumenta a densidade torácica melhor visto em LL Hérnia Diafragmática • Desaparecimento da linha diafragmática e vísceras no tórax • >ria dos casos: hemitórax • Lado afetado: desaparecimento da linha diafragmática e áreas de radiodensidade variável • lado indene: padrão pulmonar normal, e o mediastino pulmonar desviado para este lado. Sistema Cardiocirculatório de Pequenos Animais O sistema cardio-circulatório é composto de vasos sanguíneos, do sangue, dos vasos linfáticos e do coração. Radiograficamente o estudo deste sistema se restringe ao coração e grandes vasos. Exames angiográfico necessitam de aparelhos especiais (fluoroscopia) → acompanhar o processo do contraste pelas vias circulatórias. Insucesso freqüente em RX- simples. Avaliação cardio-circulatória Projeções: Dorso-ventral e lateral Distância foco-filme ideal: • 1,0 m a 1,2 m dependendo do tamanho do animal. (dist. necessário pelo tamanho do órgão, e sua posição central) A imagem cardíaca normal em projeção DV: •borda direita craneal arredondada e esquerda suavem/e curvada •eixo do coração é dirigido p/ LE (lado esquerdo) e a base sobre a linha média e o ápice a esquerda. Na projeção lateral contorno cardíaco varia nas diferentes raças: - Raças de tórax profundo: mais vertical tórax cilíndrico: coração → mais largo, maior parte em contato com esterno. Cães novos tem contornos cardíacos relativamente maiores que cães adultos, portanto, tendem a ser mais arredondados Aorta: emerge →parte superior da borda anterior cardíaca e corre paralela à coluna vertebral Veia cava posterior → sombra densa: átrio-E sentido: caudal O coração do gato → relativamente < cão, posiciona-se obliquamente dentro da caixa torácica. Radiografar no final de inspiração melhor contraste radioluscente (Ar) Mediastino e vasos pulmonares- radiopacos Alterações em pulmão padrão vascular menos evidente Posicionamento do diafragma Inspiração- 7o. Ou 8o. costela Expiração- 5o. Ou 6o. costela Dilatação cardíaca Direita Análise radiográfica Dilatação Ventricular Direita: Lateral: maior parte do coração contato → externo DV: Borda cardíaca direita → arredondada, próxima da parede torácica (“D” invertido) Dilatação Atrial Direita: Normalmente associada → dilatação de Ventrículo direito e → deslocamento dorsal de traquéia Causas: insuficiência direita (Tricúspide) e acompanhada de engurgitamento venoso Patologia Dilatação Cardíaca Generalizada Análise radiográfica: Lateral: deslocamento dorsal da traquéia e grandes vasos maior contato do esterno e com diafragma Dorso-ventral: aumento da silhueta cardíaca, aproximação da parede torácica Causas: lesões crônicas valvulares, doenças de miocárdio Dilatação Cardíaca Esquerda Análise radiográfica Dilatação Ventricular Esquerda Lateral: Coração (porção apical) dorsal → externo, formando um angulo reto → curvatura de traquéia terminal é perdida DV: aumento → posterior esquerda do coração e parede costal Dilatação Atrial Esquerda LL: traquéia elevada e a curvatura ventral caudal → perdida cintura cardiaca caudal → perdida; extende-se → bronquios lobares caldais formando um “V”. DV:sombra que sobrpõe → Ventrículo D. Patologia Dilatação de Aorta LL: aparece com proeminência Átrio direito DV: aumento do comprimento do coração Dilatação de Artéria Pulmonar Mais facilmente observada em projeção DV DV: proeminência na porção cranial de coração esquerdo Efusão Pericardial (hidropericárdio) Em quadros de intensa efusão → DV: aumento da sombra cardíaca, apresentando-se → arredondado Tetralogia de Fallot combinação de anomalias cardiovasculares: Estenose pulmonar Hipertrofia ventricular defeito de septo interventricular dextroposição da aorta (fatigando ventrículos esquerdo e direito) Sinais clínicos: 1 ano, dispnéia, cianose, crescimento retardado Radiografia: leve aumento de ventrículo direito, o tronco pulmonar rasa na margem cardíaca cintura cardíaca: arco aórtico alongado e aum. Tamanho Campos pulmonares excessivamente radiotransp. (diminui a vascularização Pulmonar) Infecçõesparasitárias no coração Dirofilariose (Dirofilaria immitis): vivem no ventrículo direito e tronco pulmonar, glanuloma no parênquima pulmonar Radiografia: Ventrículo direito aumentado tronco pulmonar dilatado, e aumento de artérias pulmonares opacidades nodulares indicam fibrose pulmonar Angios trongilose (Angiostrongylus vasorum) Ventrículo direito e artérias pulmonares Radiografia: aumento de tamanho do ventrículo direito e infiltrado intersticial nos campos pulmonares Sistema Gastrointestinal Técnica Radiográfica Realização de 2 projeções: Latero-lateral D ou E Ventrodorsal ou em alguns casos oblíquas Como Analisar? Radiografia simples ou Radiografia contrastada (contraste positivo- Sulfato de Bário) O que avaliar com a radiografia simples? •Anatomia dos órgãos •detectar alterações das mesmas •avaliar localização e posição de estruturas adjacentes •presença de corpos estranhos (princ.radiopacos) O que avaliar em radiografias contrastadas? •Os mesmos itens anteriores •Em contrastes radiopacos (TGI ou Enema Baritado) •Além de alterações de mucosas (ex. úlceras, perfurações), presenças de corpos estranhos radioluscentes (ex. espumas, plástico (CE). Como avaliar radiografia contrastada? Com contraste negativo •O contraste negativo é realizado com gás em cavidade abdominal •Pneumoperitoniograma •Utilizado para visualizar a superfície de órgãos abdominais, ou massas abdominais •Principais Lóbos Hepáticos, ou massas hepáticas. Cavidade oral Normalmente visto em exame direto, dispensando R-X Faringe Palato mole, epíglote ossos hióides Normalmente em pequenos animais apresenta gás (contraste neg.) Alterações: difícil visualização em R-X simples Em radiografia contrastada: Inflamação/ ruptura/massas de faringe/ compressão por agentes externos. Esôfago C2 (Axis) à T10. Dorsal Cervical: Difícil visualização em Rx simples (sempre colapsado, ou pouco ar) Melhor método de avaliação: Esofagografia ou Esofagograma Contraste positivo (PO: 5 a 10ml) Fazer Rx simples antes e Imediatamente após administração efetuar radiografia em posição Lateral. Patologia de esôfago Histórico clínico de regurgitação, ingestão de corpos estranhos. Irregularidades: •intraluminais •intramurais •periesofágico Patologia de esôfago Dilatação esofágica ou megaesôfago aumento da luz do esôfago em toda a extensão até a entrada do estômago Dilatação Parcial do esôfago Decorrente de Caracterizado: Causas: anel vascular anômalo; persistência Obstrução Esofágica por corpo estranho •Radiopacos •Imagem obstruindo Ruptura de esôfago Causas: corpos estranhos perfurantes, traumatismos •Rx simples: •Rx contrastados: em peq. Quantidade (avaliação: extravasamento) Compressão esofágica •Causas: Aumento do vol. Linfonodos mediastínicos, massas tumorais •RX contrastado: Estenose Esofágica É uma redução da luz por espessamento de parede. Causas Esofagite Só visivel em casos crônicos, por espessamento de parede e presença de irregularidade na mucosa em Rx contrastado. Divertículo esofágico Não produz sinais clínicos, a não ser que seja grande Apresenta saculação ao esofagograma Neoplasias Rara em cães e gatos Abdome Considerar o abdome como um todo tamanho, densidade e localização de cada órgão conteúdo e grau de repleção das visceras ocas Ter em mente a imagem normal de abdome. Estômago identificado por conter gases em seu lúmem Em VD: cães o cárdia, fundo e corpo → linha média e piloro → esquerda gatos: todo à esquerda, e piloro → linha média Técnicas radiográficas jejum de 12 a 24 horas. Patologia do estômago Corpo estranho Radiopacos:pedras, moedas, ossos -Rx simples Radioluscentes:pelo, papel, plást., espuma- Rx contrastado (envolve) Torção gástrica Cães de grande porte Apresentam o estômago distendido por gases e piloro fora da posição normal. Obs: emergência cirúrgica Dilatação Gástrica Estomago apresenta-se distendido. Obstrução de piloro Completa ou incompleta Causas: corpo estranho, espasmos de esfíncter, tumores (estenose), Rx simples e contrastado. Não progressão de contraste. Tumores e úlceras Tumores não alteram contorno de parede Ulceras: contrate preenche o conteúdo das mesmas Intestino Visíveis mais facilmente ao Rx simples se apresentarem gás na luz ou conteúdo de densidade diferente dos tecidos adjascentes. Intestino Delgado tecido adiposo na cavidade peritoneal favorece a visualização das alças intestinais, devido a diferença de densidade radiográfica Animais muito novo ou magros dificultam visualização de alças Técnica Radiográfica Radiografias simples e/ou contrastada: Transito Gastrointestinal Jejum de 24 horas (fazer com ou sem sonda gástrica) Depois de 3 horas, avaliação do esvaziamento do estômago e a passagem até o cólon Intestino apresenta diâmetro uniforme, mucosa lisa e parede fina. Patologia Sinais clínicos: vômito, diarréia, anorexia, perda de peso, desidratação, dor abdominal e/ou melena Obstrução. Total: Parcial: Rx contrastado: Intestino delgado Intussuscepção obstrução completa ou incompleta Histórico de aumento de motilidade de transito gastrointestinal Imagem de obstrução, podendo entrar nas porções invaginadas. Divertículo Congênito ou adquirido (corpo estranho) Diagnóstico: Enterite Histórico de diarréia e/ou vômito Rx contrastado aumentado na velocidade, aum. Na quantidade de gases na luz intestinal; nos casos crônicos: estreitamento do lúmen, irregularidade na superfície da mucosa Hérnia. Alças intestinais, com conteúdo gasosos, alimentar, Rx contrastado: No tórax Região inguinal Também podem ser hernias abdominal, perineal Intestino grosso Composto: ceco, cólon e reto Facilmente identificável: tamanho, forma e conteúdo Ceco: cão em forma de “C”, com gás, lado direito do abdome Cólon :ascente ao lado direito, transverso e descendente ao esquerdo até o reto Reto: intrapélvico entre a superfície ventral do sacro e assoalho pélvico. Técnica radiográfica • Enema baritado • Animal preferencialmente sedado, Catéter ou sonda é introduzido no reto. (5 a 12 ml/kg). E radiografa imediatamente. • OBS: Pode ser realizado contraste duplo.. Patologia Idênticas as do intestino delgado, mais: Fecaloma Agenesia anal Intussuscepção íleo-cólica → idem a intestino delgado. Sistema Genito-urinário Sistema Urinário - Rins, ureteres, bexiga, uretra - Radiografia simples (projeções LL-VD) - Rins e bexiga: visualizáveis. Rins - móveis usualmente identificáveis - LL: - sobrepostos; - VD: - rim D mais craneal que E. - Cão: tamanho 2,5 a 3,5 vezes L2./ - Gato: 2 a 3 vezes L4. Ureteres - Pelve renal a região dorsal da bexiga - Visíveis só com contraste. Bexiga - local: assoalho da cavidade abdominal caudal - Conforme a repleção estende-se cranialmente Uretra - Não é visível em condições normais, cães machos osso peniano porção final. Radiologia do Sistema Urinário Radiografia Simples - Posicionamento de inserção do Raio X - Na região mesogátrica (rins e ureteres) - Na prega do flanco, região hipogástrica (Bexiga, próstata, uretra) - Posições: - VD - Lateral Radiografias contrastadas Urografia excretora - Técnica facilita avaliação radiográfica - jejum hídrico de 24 horas, - laxante suave ou enema 6 horas antes - Se necessário sedação ou anestesia Administração IV: - Diatrizonato de meglumina ou de sódio - Dose: 2ml/kg Efetuar radiografia: - 2 min. e a 2a Após 10min a cada 10 min. (até que a bexiga fique repleta ou o contraste fique satisfatório) - Posições: VD e LL Pneumocistografia - Administração de Ar ou óxido nitroso - Dose: 6 a 12 m/kg - Sonda uretral ou catéter adaptado (fazer retirada de urina prévia) Cistografia - Contraste orgânico diluído em água estéril (5%) - Atravésde de sonda uretral (até que o órgão distendido moderado) - Dose: 6 a 12 ml/kg Cistografia com duplo contraste - Contrate positivo suficiente p/ envolver mucosa vesical - Excesso removido, então administra o ar até obter distensão moderada - Boa avaliação de mucosa da bexiga. Ultrassonografia do Sistema Urinário Tomografia computadorizada Patologia dos rins Alterações congênitas - Aplasia renal, ectopia, rim pequeno e afuncional Obs: em caso de rim afuncional o contra-lateral Hipertrofiado - Melhor avaliação urografia excretora. Hidronefrose - Causado por obstrução de ureter - (massas abdominais, cálculos, ligamento de ureter durante cirurgia) - Rx contrastado: Rim- grande massa radiopaca de contornos lisos - US: aumento de volume, perda de parênquima, acúmulo de conteúdo liquido. Cálculo renal - Densidade radiopaca no interior da pelve renal Radiografia: - Cálculos radiopacos: oxalato de cálcio e fosfato triplo - Cálculos radioluscente: urato de amonia, ou de cistina US: - Região cortical hipoecóica e presença de cálculos hiperecóicos na pelve e/ou formando sombra acústica intensa. Ruptura de Rim - Extravasamento do órgão - Neoplasia - Aumento renal ou irregularidade de contorno renal. Cisto renal - Causa distorção no contorno renal - (Rx simples ou contrastado) US: - Arquitetura renal desorganizada, irregularidade de contornos com presença de cisto(s) irregular(es) anecóico em parênquima. Nefrite - Rim pequeno, nodular, poderá indicar nefrite crônica. - Melhor diagnóstico: exames laboratoriais - Infarto renal - Áreas afuncionais ao exame contrastado. Ureteres Cálculo uretral - Obstrução total /parcial uretral - Dilatação de ureter levando ao Megaureter Rx: - Simples: cálculos radiopacos:próximo a rim ou bexiga e algumas vezes visualiza-se o ureter - Contrastado: aumento de ureter e área de obstrução US: - Visualização de cálculos Hiperecóicos, e aumento de ureter com presença de conteúdo anecóico (liquido). Hidroureter - Megaureter - Pós operatório (Princ. OSH) - Neoplasia interna externa compressiva Rx: - Somente em urografia excretora - Dilatação de ureter evidente US: - Espessamento de parede com discreto aumento de ecogenicidade, - Aumento da luz com conteúdo anecóico (liquido) - Local de obstrução total ou parcial Ruptura de ureter - Extravasamento de contraste (melhor RX) Ureter Ectópico - Com entrada distal ao trígono - Congênito - Possivelmente hereditário - Mais em fêmeas - Intramural (+comum) ou extramural - Unilateral ou bilateral Bexiga Cistite - Engrossamento de parede em casos crônicos, em agudos não é visível - Melhor diagnóstico: - Exames laboratoriais, US Cálculos - Comuns em cães e gatos. - Podendo ou não necessitar de contraste - Em fêmeas - Machos US: - Repleção média de bexiga - Imagens hiperecóicas grandes no interior da bexiga - Formação de sombra acústica á partir dos cálculos. Neoplasias RX: - Visiveis em Rx-simples - Rx-contrastados – determinam falhas de preenchimento do órgão US: - Aumento de volume e ecogenidade em parede de bexiga. Ruptura - Divertículo - Causado por traumátismo ou ocorre no ponto onde se fixa o úraco. Uretra Cálculos na uretra Estenose de uretra mais comumente encontrados. Sistema reprodutor Macho - Estão envolvidos testículos e próstata, além da uretra - Testículos- não devem ser avaliados por radiografia. Testículo - Somente avaliado pelo US - Raio-x: mutações genéticas Próstata - Aumento de tamanho caudal à bexiga (densidade = água) - Tumoração, prostatite, hipertrofia ou hiperplasia prostática Cães e gatos: - não é visível, a não ser bexiga → repleta - Localiza-se próxima ao púbis OBS: Hérnia escrotal pode estar associada a aumento prostático. RX: - Prostatomegalia: US: - Consegue diferenciar as patologias. US de patologia de prostáta - Hiperplasia/hipertrofia prostática benigna - Prostatite bacteriana - Cisto - Neoplasia Fêmea Útero e ovários - útero-colo, corpo e cornos (na pélvis e abdome) - Não são identificáveis em Rx-simples - US- técnica preferencial para SR. Prenhez Rx: - Importante saber histórico, US: - Ampolas fetais a entre OBS: a contagem de filhotes só pode ser feita pelo Rx. Patologia de Ovário Tumores - Aumentados de tamanho (Ex.: tumores) - Rx-simples: deslocamento de outros órgãos Ovário Cistos US: - Formações “globosas” ou melhor: císticas com conteúdo anecóico - Corpo lúteo apresenta conteúdo ecogênico. Útero Piometra Rx: - Aumento de volume uterino, com aumento da radiopacidade de forma homogênea, partindo de caudal para cranial de abdome, variando de tamanho. Feto mumificado - Morte fetal com reabsorção de tec. Moles (ossos ficam evidentes) - Coluna fica dobrada ou enrolada, sobreposição de ossos do crânio. Feto Enfizematoso - Morte fetal → contaminação (produção de gases) - Áreas radioluscentes junto com imagem fetal Prenhez Ectópica - Densidade do esqueleto dos fetos: semelhantes aos mumificados, mas não se encontram dentro do útero. POSSÍVEIS PERGUNTAS DE PROVA 1-Responda de acordo a coloração radiográfica de cada substância ou material presente em cada órgão: Sulfato de bário, ar no estômago com dilatação, prego no intestino, urografia excretora, pneumocistografia, cálculos na bexiga, pneumonia alveolar (pulmão). Radiopaco, radioluscente, radiopaco, radiopaco, radioluscente, radiopaco, radiopaco. 2-Qual é o contraste que não é utilizado na mielografia? Sulfato de bário. 3-Qual é a técnica utilizada para avaliar alterações de ureter? urografia excretora. 4-Qual deste eventos radiográficos não é um padrão pulmonar encontrado em qualquer alteração? padrão traqueal. 5-Sobre trato gastrointestinal: Qual é o contraste utilizado para avaliar corpos estranhos radioluscentes neste sistema? Sulfato de Bário. 6-Onde é utilizada a técnica de esofagograma? Esôfago. 7-Onde é utilizado o enema baritado? Intestino Grosso. Por que radiografamos este sistema? Anatomia dos órgãos, Detectar alterações das mesmas, Avaliar localização e posição de estruturas adjacentes, Presença de corpo estranho. 8-Sobre o sistema gênito-urinário: Quais são as 4 técnicas contrastadas utilizadas? Urografia excretora, Pneumocistografia, Cistografia, Cistografia com duplo contraste. 9-Qual é a técnica utilizada para evidenciar corpos estranhos radioluscentes na bexiga? Cistografia com duplo Contraste. 10-Como são os sinais radiográficos de prostatomegalia? Deslocamento crânio ventral da bexiga, bexiga repleta de líquido. Como são os sinais radiográficos de fetos vivos? Ossos do crânio bem definidos, com presença de fontanela e coluna ereta. 11-Sobre o sistema cardiorrespiratório: Quais são os padrões radiográficos pulmonares? Alveolar, Bronquial, Intersticial, Misto, Miliar. 12-Se um animal está com o coração flutuando no tórax, desencostado do esterno e com aumento da radiopacidade pulmonar, qual é o diagnóstico radiográfico? Pneumotórax. 13-Um cão foi encontrado com perda do reflexo nos quatro membros, ao suspeitar de lesão medular, o veterinário solicitou-lhe que fizesse exames radiográficos de região cervical para saber qual é o tipo de lesão. Qual é o seu procedimento, para chegar até um diagnóstico radiográfico de lesão cervical ou compressão medular? Mielografia contrastada com Ominipaque ou Iohexol ou Iopamidol. 14-Como são os sinais radiográficos de aumento cardíaco direito? E como são os sinais radiográficos de pneumotórax? Sinais Radiográficos do Aumento Cardíaco Direito: Presença de D invertido do lado direito, coração apoiado em mais de 2,5 vertebras do externo e deslocamento dorsal da traqueia. Sinais Radiográficos do Pneumotórax: Aumento da radiopacidade pulmonar, diminuição da área pulmonare coração afastado do esterno. 15-Correlacione: Enema baritado=intestino. Esofagograma contrastado=esôfago. Urografia excretora=rim. Uretrocistografia=uretra. Angiografia=vasos. “D” invertido=aumento do ventrículo direito. Coração de namorado=aumento do átrio esquerdo. Coração em forma de bola=hidropericárdio. Coração em forma de V=aumento do ventrículo esquerdo. Coração desencostado do esterno=pneumotórax. 19-O que avaliar com a radiografia simples? - Anatomia dos órgãos, detectar alterações das mesmas, avaliar localização e posição de estruturas adjacentes e presença de corpos estranhos radiopacos. 20-O que avaliar em radiografia contrastadas? - Anatomia dos órgãos, detectar alterações das mesmas, avaliar localização e posição de estruturas adjacentes, em contrastes radiopaco TGI ou enema baritado e alterações de mucosa (ulceras e perfurações), presença de corpos estranhos radioluscentes. 21-Como Avaliar a radiografia contrastadas? Com contraste negativo é realizado com ar em cavidade abdominal. 22-Pneumoperitoniograma: Utilizado para visualizar superfície de órgãos abdominais ou massas abdominais principalmente lobos e massas hepáticas. 23-Sobre endoscopia: a) Quais são os tipos de endoscopia? Tradicional e laparoscopia. b) Quais os órgãos podem ser avaliados internamente? Órgãos da cavidade abdominal ou celomática (aves e répteis). c) O que pode ser encontrada na endoscopia? Tipos de secreções: mucosas purulentas e sanguinolentas, Lesões: úlceras, rupturas, fístulas, etc, Áreas de necrose, Alterações de posicionamento de órgãos, Neoplasias. 24- Ureter ectópico: é a inserção do ureter fora do trígono vesical. POSSIVEIS RAIO -X Urografia excretora Gestação com fetos munificados