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Resumo Diagnostico por Imagem - P2

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Gc 
 
 
Sistema Respiratório 
Sistema respiratório Constituído: 
• vias aéreas anteriores: 
•cavidade nasal (narinas, sinus) 
• faringe, 
•laringe, 
• vias aéreas inferiores: 
•traquéia. 
•pulmão: brônquios, bronquíolos 
Posicionamentos: 
• Lateral direito ou esquerdo; Dorso-ventral ou Ventro-
dorsal 
• Não são usualmente utilizado contraste. 
• Ar no interior dos órgãos são utilizados com contraste 
negativo. 
Fossas Nasais 
Em condições normais: ar no interior: radioluscente 
Alterações: 
•tumorações, tais como: Aspergillus sp, 
•Cryptococcus neoformans emgatos, 
 •Tumor de Sticker em cães 
Laringe 
Estrutura subsequente a faringe, identificada 
radiograficamente pela epiglote, e muito discreta a tiróide, 
aritenóide e cricóide contrastando com ar contido na luz 
Patologia 
Deslocamento de laringe, compressão de laringe, 
calcificação 
Visíveis a exame radiográfico simples 
Traquéia 
Melhor visualizada no posicionamento lateral 
 
 
 
 
Sombra radioluscente, circular, sobre a coração 
→bifurcação traqueal. 
Patologias 
Deslocamento Traqueal 
causas: compressão por massas mediastinais ou cervicais, 
ou por aumento de tamanho do coração, podendo às 
vezes, se tornar paralela à coluna torácica 
Colapso Traqueal normalmente no sentido ventro-dorsal, 
Evidenciado LL extensão excessiva do pescoço → falsa 
imagem. 
Pulmões 
Posicionamento 
Lateral 
Decúbito lateral, membros anteriores tracionados 
cranealmente, externo no mesmo plano de vértebras 
torácicas 
Feixe concentrado à nível da 5a. costela. 
Posicionamento 
• Dorso-ventral ou Ventro-dorsal 
• DV- coração não desloca, VD-melhor avaliação de 
pulmões (maior proximidade ao filme) 
• decúbito external, cotovelos abduzidos, MA.s ligeiram/e 
puxados a frente, MP.s flexionados, vértebras 
sobrepostas ao externo 
• Feixe: 6a. costela. 
Radiografar no final de inspiração melhor contraste 
radioluscente (Ar) 
Mediastino e vasos pulmonares- radiopacos 
Alterações em pulmão → padrão vascular menos 
evidente 
Posicionamento do diafragma 
Inspiração- 7o. Ou 8o. costela 
Expiração- 5o. Ou 6o. costela 
 
Diagnóstico por Imagem 
Resumo P2 
Patologia 
Pneumonia 
comprometimento pulmonar → alteração de densidade 
radiológica 
Padrão alveolar (manchas radiopacas distribuídas pelo 
campo pulmonar) - liquido no interior do pulmão 
Aparência: “bolas de algodão” 
Classificação 
Pode ser: 
• Pneumonia bacteriana - porção crânio- ventral do 
pulmão 
• Edema pulmonar 
• Obs: diferenciar do edema pulmonar que geralmente 
ocorre na porção dorso caudal do pulmão. 
Pneumonia 
Padrão Intersticial: 
padrão de “fog” (esfumaçado) normalmente conjunto em 
padrão misto, localização generalizada 
Ex: cinomose em fase inicial 
Padrão bronquial: “Donuts” ou “trilhos de trem se 
cruzando desordenados” 
• aumento da espessura da parede dos bronquios por 
espessamento da parede ou calcificação 
• Indicativos: bronquite crônica e processos alérgicos. 
Padrão misto (mais comum) 
• instersticial+ bronquial, alveolar+intersticial, etc. 
Enfisema pulmonar 
Radioluscência aumentada 
Aumento do espaço pulmões tórax distendido e espaço 
intercostal aumentado. 
Neoplasia pulmonar 
• Primária: relativamente rara em cães. Nódulos único, 
multifocal 
• Outras condições de densidade nodulares: abscessos, 
infarto, cisto ou granuloma 
• Secundária: mestástases pulmonares, múltiplas 
densidades, tamanhos e distribuição 
• visíveis: 3-5 mm de D 
Pneumotórax 
Presença de ar na cavidade torácica possível visualizar as 
bordas dos pulmões → retração de lobos linhas 
radiopacas: vasos pulmonares desaparecem LL- coração 
afastado do esterno 
Classificação 
• Aberto: solução de continuidade na parede do tórax 
• Fechado: Ar proveniente dos pulmões 
Efusão Pleural 
Liquido na cavidade torácica.: Aumenta a densidade 
torácica melhor visto em LL 
Hérnia Diafragmática 
• Desaparecimento da linha diafragmática e vísceras no 
tórax 
• >ria dos casos: hemitórax 
• Lado afetado: desaparecimento da linha diafragmática 
e áreas de radiodensidade variável 
• lado indene: padrão pulmonar normal, e o mediastino 
pulmonar desviado para este lado. 
Sistema Cardiocirculatório de Pequenos Animais 
O sistema cardio-circulatório é composto de vasos 
sanguíneos, do sangue, dos vasos linfáticos e do coração. 
Radiograficamente o estudo deste sistema se restringe 
ao coração e grandes vasos. 
Exames angiográfico necessitam de aparelhos especiais 
(fluoroscopia) → acompanhar o processo do contraste 
pelas vias circulatórias. Insucesso freqüente em RX-
simples. 
Avaliação cardio-circulatória 
Projeções: Dorso-ventral e lateral 
Distância foco-filme ideal: 
• 1,0 m a 1,2 m dependendo do tamanho do animal. (dist. 
necessário pelo tamanho do órgão, e sua posição 
central) 
A imagem cardíaca normal em projeção DV: 
•borda direita craneal arredondada e esquerda suavem/e 
curvada 
•eixo do coração é dirigido p/ LE (lado esquerdo) e a 
base sobre a linha média e o ápice a esquerda. 
Na projeção lateral 
contorno cardíaco varia nas diferentes raças: 
- Raças de tórax profundo: mais vertical tórax cilíndrico: 
coração → mais largo, maior parte em contato com 
esterno. 
Cães novos tem contornos cardíacos relativamente 
maiores que 
cães adultos, portanto, tendem a ser mais arredondados 
Aorta: emerge →parte superior da borda anterior 
cardíaca e corre paralela à coluna vertebral 
Veia cava posterior → sombra densa: átrio-E sentido: 
caudal 
O coração do gato → relativamente < cão, posiciona-se 
obliquamente dentro da caixa torácica. 
Radiografar no final de inspiração melhor contraste 
radioluscente (Ar) 
Mediastino e vasos pulmonares- radiopacos 
Alterações em pulmão padrão vascular menos evidente 
Posicionamento do diafragma 
Inspiração- 7o. Ou 8o. costela 
Expiração- 5o. Ou 6o. costela 
Dilatação cardíaca Direita 
Análise radiográfica 
Dilatação Ventricular Direita: 
Lateral: maior parte do coração contato → externo 
DV: Borda cardíaca direita → arredondada, próxima da 
parede torácica (“D” invertido) 
Dilatação Atrial Direita: 
Normalmente associada → dilatação de Ventrículo direito 
e → deslocamento dorsal de traquéia 
Causas: insuficiência direita (Tricúspide) e acompanhada 
de engurgitamento venoso 
Patologia 
Dilatação Cardíaca Generalizada 
Análise radiográfica: 
Lateral: deslocamento dorsal da traquéia e grandes vasos 
maior contato do esterno e com diafragma 
Dorso-ventral: aumento da silhueta cardíaca, aproximação 
da parede torácica 
Causas: lesões crônicas valvulares, doenças de miocárdio 
Dilatação Cardíaca Esquerda 
Análise radiográfica 
Dilatação Ventricular Esquerda 
Lateral: 
Coração (porção apical) dorsal → externo, formando um 
angulo reto → curvatura de traquéia terminal é perdida 
DV: aumento → posterior esquerda do coração e 
parede costal 
Dilatação Atrial Esquerda 
LL: traquéia elevada e a curvatura ventral caudal → 
perdida cintura cardiaca caudal → perdida; extende-se 
→ bronquios lobares caldais formando um “V”. 
DV:sombra que sobrpõe → Ventrículo D. 
Patologia 
Dilatação de Aorta 
LL: aparece com proeminência Átrio direito 
DV: aumento do comprimento do coração 
Dilatação de Artéria Pulmonar 
Mais facilmente observada em projeção DV 
DV: proeminência na porção cranial de coração 
esquerdo 
Efusão Pericardial (hidropericárdio) 
Em quadros de intensa efusão → DV: aumento da 
sombra cardíaca, apresentando-se → arredondado 
Tetralogia de Fallot 
combinação de anomalias cardiovasculares: 
Estenose pulmonar 
Hipertrofia ventricular defeito de septo interventricular 
dextroposição da aorta (fatigando ventrículos esquerdo 
e direito) 
Sinais clínicos: 1 ano, dispnéia, cianose, crescimento 
retardado 
Radiografia: leve aumento de ventrículo direito, o tronco 
pulmonar rasa na margem cardíaca cintura cardíaca: arco 
aórtico alongado e aum. Tamanho Campos pulmonares 
excessivamente radiotransp. (diminui a vascularização 
Pulmonar) 
Infecçõesparasitárias no coração 
Dirofilariose (Dirofilaria immitis): 
vivem no ventrículo direito e tronco pulmonar, glanuloma 
no parênquima pulmonar 
Radiografia: Ventrículo direito aumentado tronco 
pulmonar dilatado, e aumento de artérias pulmonares 
opacidades nodulares indicam fibrose pulmonar 
Angios trongilose (Angiostrongylus vasorum) 
Ventrículo direito e artérias pulmonares 
Radiografia: aumento de tamanho do ventrículo direito e 
infiltrado intersticial nos campos pulmonares 
Sistema Gastrointestinal 
Técnica Radiográfica 
Realização de 2 projeções: 
Latero-lateral D ou E Ventrodorsal ou em alguns casos 
oblíquas 
Como Analisar? 
Radiografia simples ou Radiografia contrastada 
(contraste positivo- Sulfato de Bário) 
O que avaliar com a radiografia simples? 
•Anatomia dos órgãos 
•detectar alterações das mesmas 
•avaliar localização e posição de estruturas adjacentes 
•presença de corpos estranhos (princ.radiopacos) 
O que avaliar em radiografias contrastadas? 
•Os mesmos itens anteriores 
•Em contrastes radiopacos (TGI ou Enema Baritado) 
•Além de alterações de mucosas (ex. úlceras, 
perfurações), presenças de corpos estranhos 
radioluscentes (ex. espumas, plástico (CE). 
Como avaliar radiografia contrastada? 
Com contraste negativo 
•O contraste negativo é realizado com gás em cavidade 
abdominal 
•Pneumoperitoniograma 
•Utilizado para visualizar a superfície de órgãos 
abdominais, ou massas abdominais 
•Principais Lóbos Hepáticos, ou massas hepáticas. 
Cavidade oral 
Normalmente visto em exame direto, dispensando R-X 
Faringe 
Palato mole, epíglote ossos hióides 
Normalmente em pequenos animais apresenta gás 
(contraste neg.) 
Alterações: 
difícil visualização em R-X simples 
Em radiografia contrastada: 
Inflamação/ ruptura/massas de faringe/ compressão por 
agentes externos. 
Esôfago 
C2 (Axis) à T10. 
Dorsal 
Cervical: 
Difícil visualização em Rx simples (sempre colapsado, ou 
pouco ar) 
Melhor método de avaliação: 
Esofagografia ou Esofagograma 
Contraste positivo (PO: 5 a 10ml) 
Fazer Rx simples antes e 
Imediatamente após administração efetuar radiografia em 
posição Lateral. 
Patologia de esôfago 
Histórico clínico de regurgitação, ingestão de corpos 
estranhos. 
Irregularidades: 
•intraluminais 
•intramurais 
•periesofágico 
Patologia de esôfago 
Dilatação esofágica ou megaesôfago 
aumento da luz do esôfago em toda a extensão até a 
entrada do estômago 
Dilatação Parcial do esôfago 
Decorrente de Caracterizado: 
Causas: anel vascular anômalo; persistência 
Obstrução Esofágica por corpo estranho 
•Radiopacos 
•Imagem obstruindo 
Ruptura de esôfago 
Causas: 
corpos estranhos perfurantes, traumatismos 
•Rx simples: 
•Rx contrastados: em peq. Quantidade (avaliação: 
extravasamento) 
Compressão esofágica 
•Causas: Aumento do vol. Linfonodos mediastínicos, 
massas tumorais 
•RX contrastado: 
Estenose Esofágica 
É uma redução da luz por espessamento de parede. 
Causas 
Esofagite 
Só visivel em casos crônicos, por espessamento de 
parede e presença de irregularidade na mucosa em Rx 
contrastado. 
Divertículo esofágico 
Não produz sinais clínicos, a não ser que seja grande 
Apresenta saculação ao esofagograma 
Neoplasias 
Rara em cães e gatos 
Abdome 
Considerar o abdome como um todo tamanho, 
densidade e localização de cada órgão conteúdo e grau 
de repleção das visceras ocas 
Ter em mente a imagem normal de abdome. 
Estômago 
identificado por conter gases em seu lúmem 
Em VD: 
cães o cárdia, fundo e corpo → linha média e piloro → 
esquerda 
gatos: todo à esquerda, e piloro → linha média 
Técnicas radiográficas 
jejum de 12 a 24 horas. 
Patologia do estômago 
Corpo estranho 
Radiopacos:pedras, moedas, ossos -Rx simples 
Radioluscentes:pelo, papel, plást., espuma- Rx contrastado 
(envolve) 
Torção gástrica 
Cães de grande porte 
Apresentam o estômago distendido por gases e piloro 
fora da posição normal. 
Obs: emergência cirúrgica 
Dilatação Gástrica 
Estomago apresenta-se distendido. 
Obstrução de piloro 
Completa ou incompleta 
Causas: corpo estranho, espasmos de esfíncter, tumores 
(estenose), 
Rx simples e contrastado. Não progressão de contraste. 
Tumores e úlceras 
Tumores não alteram contorno de parede 
Ulceras: contrate preenche o conteúdo das mesmas 
Intestino 
Visíveis mais facilmente ao Rx simples se apresentarem 
gás na luz ou conteúdo de densidade diferente dos 
tecidos adjascentes. 
Intestino Delgado 
tecido adiposo na cavidade peritoneal favorece a 
visualização das alças intestinais, devido a diferença de 
densidade radiográfica 
Animais muito novo ou magros dificultam visualização de 
alças 
Técnica Radiográfica 
Radiografias simples e/ou contrastada: Transito 
Gastrointestinal 
Jejum de 24 horas (fazer com ou sem sonda gástrica) 
Depois de 3 horas, avaliação do esvaziamento do 
estômago e a passagem até o cólon 
Intestino apresenta diâmetro uniforme, mucosa lisa e 
parede fina. 
Patologia 
Sinais clínicos: vômito, diarréia, anorexia, perda de peso, 
desidratação, dor abdominal e/ou melena 
Obstrução. 
Total: 
Parcial: 
Rx contrastado: 
Intestino delgado 
Intussuscepção 
obstrução completa ou incompleta 
Histórico de aumento de motilidade de transito 
gastrointestinal 
Imagem de obstrução, podendo entrar nas porções 
invaginadas. 
Divertículo 
Congênito ou adquirido (corpo estranho) 
Diagnóstico: 
Enterite 
Histórico de diarréia e/ou vômito 
Rx contrastado aumentado na velocidade, aum. Na 
quantidade de gases na luz intestinal; nos casos crônicos: 
estreitamento do lúmen, irregularidade na superfície da 
mucosa Hérnia. 
Alças intestinais, com conteúdo gasosos, alimentar, 
Rx contrastado: 
No tórax 
Região inguinal 
Também podem ser hernias abdominal, perineal 
Intestino grosso 
Composto: ceco, cólon e reto 
Facilmente identificável: tamanho, forma e conteúdo 
Ceco: cão em forma de “C”, com gás, lado direito do 
abdome 
Cólon :ascente ao lado direito, transverso e descendente 
ao esquerdo até o reto 
Reto: intrapélvico entre a superfície ventral do sacro e 
assoalho pélvico. 
Técnica radiográfica 
• Enema baritado 
• Animal preferencialmente sedado, Catéter ou sonda é 
introduzido no reto. (5 a 12 ml/kg). E radiografa 
imediatamente. 
• OBS: Pode ser realizado contraste duplo.. 
Patologia 
Idênticas as do intestino delgado, mais: 
Fecaloma 
Agenesia anal 
Intussuscepção íleo-cólica → idem a intestino delgado. 
Sistema Genito-urinário 
Sistema Urinário 
- Rins, ureteres, bexiga, uretra 
- Radiografia simples (projeções LL-VD) 
- Rins e bexiga: visualizáveis. 
Rins 
- móveis usualmente identificáveis 
- LL: 
- sobrepostos; 
- VD: 
- rim D mais craneal que E. 
- Cão: tamanho 2,5 a 3,5 vezes L2./ 
- Gato: 2 a 3 vezes L4. 
Ureteres 
- Pelve renal a região dorsal da bexiga 
- Visíveis só com contraste. 
Bexiga 
- local: assoalho da cavidade abdominal caudal 
- Conforme a repleção estende-se cranialmente 
Uretra 
- Não é visível em condições normais, cães 
machos osso peniano porção final. 
Radiologia do Sistema Urinário 
Radiografia Simples 
- Posicionamento de inserção do Raio X 
- Na região mesogátrica (rins e ureteres) 
- Na prega do flanco, região hipogástrica (Bexiga, 
próstata, uretra) 
- Posições: 
- VD 
- Lateral 
Radiografias contrastadas 
Urografia excretora 
- Técnica facilita avaliação radiográfica 
- jejum hídrico de 24 horas, 
- laxante suave ou enema 6 horas antes 
- Se necessário sedação ou anestesia 
Administração IV: 
- Diatrizonato de meglumina ou de sódio 
- Dose: 2ml/kg 
Efetuar radiografia: 
- 2 min. e a 2a Após 10min a cada 10 min. (até que a 
bexiga fique repleta ou o contraste fique satisfatório) 
- Posições: VD e LL 
Pneumocistografia 
- Administração de Ar ou óxido nitroso 
- Dose: 6 a 12 m/kg 
- Sonda uretral ou catéter adaptado (fazer retirada de 
urina prévia) 
Cistografia 
- Contraste orgânico diluído em água estéril (5%) 
- Atravésde de sonda uretral (até que o órgão 
distendido moderado) 
- Dose: 6 a 12 ml/kg 
Cistografia com duplo contraste 
- Contrate positivo suficiente p/ envolver mucosa vesical 
- Excesso removido, então administra o ar até obter 
distensão moderada 
- Boa avaliação de mucosa da bexiga. 
Ultrassonografia do Sistema Urinário 
Tomografia computadorizada 
Patologia dos rins 
Alterações congênitas 
- Aplasia renal, ectopia, rim pequeno e afuncional 
 Obs: em caso de rim afuncional o contra-lateral 
Hipertrofiado 
- Melhor avaliação urografia excretora. 
Hidronefrose 
- Causado por obstrução de ureter 
- (massas abdominais, cálculos, ligamento de ureter 
durante cirurgia) 
- Rx contrastado: Rim- grande massa radiopaca de 
contornos lisos 
- US: aumento de volume, perda de parênquima, 
acúmulo de conteúdo liquido. 
Cálculo renal 
- Densidade radiopaca no interior da pelve renal 
 Radiografia: 
- Cálculos radiopacos: oxalato de cálcio e fosfato triplo 
- Cálculos radioluscente: urato de amonia, ou de cistina 
 US: 
- Região cortical hipoecóica e presença de cálculos 
hiperecóicos na pelve e/ou formando sombra acústica 
intensa. 
Ruptura de Rim 
- Extravasamento do órgão 
- Neoplasia 
- Aumento renal ou irregularidade de contorno renal. 
Cisto renal 
- Causa distorção no contorno renal 
- (Rx simples ou contrastado) 
US: 
- Arquitetura renal desorganizada, irregularidade de 
contornos com presença de cisto(s) irregular(es) 
anecóico em parênquima. 
Nefrite 
- Rim pequeno, nodular, poderá indicar nefrite crônica. 
- Melhor diagnóstico: exames laboratoriais 
- Infarto renal 
- Áreas afuncionais ao exame contrastado. 
Ureteres 
Cálculo uretral 
- Obstrução total /parcial uretral 
- Dilatação de ureter levando ao Megaureter 
Rx: 
- Simples: cálculos radiopacos:próximo a rim ou bexiga e 
algumas vezes visualiza-se o ureter 
- Contrastado: aumento de ureter e área de obstrução 
US: 
- Visualização de cálculos Hiperecóicos, e aumento de 
ureter com presença de conteúdo anecóico (liquido). 
Hidroureter 
- Megaureter 
- Pós operatório (Princ. OSH) 
- Neoplasia interna externa compressiva 
 Rx: 
- Somente em urografia excretora 
- Dilatação de ureter evidente 
 US: 
- Espessamento de parede com discreto aumento de 
ecogenicidade, 
- Aumento da luz com conteúdo anecóico (liquido) 
- Local de obstrução total ou parcial 
Ruptura de ureter 
- Extravasamento de contraste 
(melhor RX) 
Ureter Ectópico 
- Com entrada distal ao trígono 
- Congênito 
- Possivelmente hereditário 
- Mais em fêmeas 
- Intramural (+comum) ou extramural 
- Unilateral ou bilateral 
Bexiga 
Cistite 
- Engrossamento de parede em casos crônicos, em 
agudos não é visível 
- Melhor diagnóstico: 
- Exames laboratoriais, 
US 
Cálculos 
- Comuns em cães e gatos. 
- Podendo ou não necessitar de contraste 
- Em fêmeas 
- Machos 
 US: 
- Repleção média de bexiga 
- Imagens hiperecóicas grandes no interior da bexiga 
- Formação de sombra acústica á partir dos cálculos. 
Neoplasias 
 RX: 
- Visiveis em Rx-simples 
- Rx-contrastados – determinam falhas de 
preenchimento do órgão 
US: 
- Aumento de volume e ecogenidade em parede de 
bexiga. 
Ruptura 
- Divertículo 
- Causado por traumátismo ou ocorre no ponto onde se 
fixa o úraco. 
Uretra 
Cálculos na uretra 
Estenose de uretra mais comumente encontrados. 
Sistema reprodutor 
Macho 
- Estão envolvidos testículos e próstata, além da uretra 
- Testículos- não devem ser avaliados por radiografia. 
Testículo 
- Somente avaliado pelo US 
- Raio-x: mutações genéticas 
Próstata 
- Aumento de tamanho caudal à bexiga (densidade = 
água) 
- Tumoração, prostatite, hipertrofia ou hiperplasia 
prostática 
Cães e gatos: 
- não é visível, a não ser bexiga → repleta 
- Localiza-se próxima ao púbis 
OBS: Hérnia escrotal pode estar associada a aumento 
prostático. 
RX: 
- Prostatomegalia: 
US: 
- Consegue diferenciar as patologias. 
US de patologia de prostáta 
- Hiperplasia/hipertrofia prostática benigna 
- Prostatite bacteriana 
- Cisto 
- Neoplasia 
Fêmea 
Útero e ovários 
- útero-colo, corpo e cornos (na pélvis e abdome) 
- Não são identificáveis em Rx-simples 
- US- técnica preferencial para SR. 
Prenhez 
Rx: 
- Importante saber histórico, 
US: 
- Ampolas fetais a entre 
OBS: a contagem de filhotes só pode ser feita pelo Rx. 
Patologia de Ovário 
Tumores 
- Aumentados de tamanho (Ex.: tumores) 
- Rx-simples: deslocamento de outros órgãos 
Ovário 
Cistos 
US: 
- Formações “globosas” ou melhor: císticas com 
conteúdo anecóico 
- Corpo lúteo apresenta conteúdo ecogênico. 
Útero 
Piometra 
Rx: 
- Aumento de volume uterino, com aumento da 
radiopacidade de forma homogênea, partindo de caudal 
para cranial de abdome, variando de tamanho. 
 
Feto mumificado 
- Morte fetal com reabsorção de tec. Moles (ossos ficam 
evidentes) 
- Coluna fica dobrada ou enrolada, sobreposição de ossos 
do crânio. 
Feto Enfizematoso 
- Morte fetal → contaminação (produção de gases) 
- Áreas radioluscentes junto com imagem fetal 
Prenhez Ectópica 
- Densidade do esqueleto dos fetos: semelhantes aos 
mumificados, mas não se encontram dentro do útero. 
 
POSSÍVEIS PERGUNTAS DE PROVA 
1-Responda de acordo a coloração radiográfica de cada 
substância ou material presente em cada órgão: Sulfato 
de bário, ar no estômago com dilatação, prego no 
intestino, urografia excretora, pneumocistografia, cálculos 
na bexiga, pneumonia alveolar (pulmão). Radiopaco, 
radioluscente, radiopaco, radiopaco, radioluscente, 
radiopaco, radiopaco. 
2-Qual é o contraste que não é utilizado na mielografia? 
Sulfato de bário. 
 3-Qual é a técnica utilizada para avaliar alterações de 
ureter? urografia excretora. 
4-Qual deste eventos radiográficos não é um padrão 
pulmonar encontrado em qualquer alteração? padrão 
traqueal. 
 5-Sobre trato gastrointestinal: Qual é o contraste 
utilizado para avaliar corpos estranhos radioluscentes 
neste sistema? Sulfato de Bário. 
6-Onde é utilizada a técnica de esofagograma? Esôfago. 
7-Onde é utilizado o enema baritado? Intestino Grosso. 
Por que radiografamos este sistema? Anatomia dos 
órgãos, Detectar alterações das mesmas, Avaliar 
localização e posição de estruturas adjacentes, Presença 
de corpo estranho. 
8-Sobre o sistema gênito-urinário: Quais são as 4 
técnicas contrastadas utilizadas? Urografia excretora, 
Pneumocistografia, Cistografia, Cistografia com duplo 
contraste. 
9-Qual é a técnica utilizada para evidenciar corpos 
estranhos radioluscentes na bexiga? Cistografia com 
duplo Contraste. 
10-Como são os sinais radiográficos de prostatomegalia? 
Deslocamento crânio ventral da bexiga, bexiga repleta de 
líquido. Como são os sinais radiográficos de fetos vivos? 
Ossos do crânio bem definidos, com presença de 
fontanela e coluna ereta. 
11-Sobre o sistema cardiorrespiratório: Quais são os 
padrões radiográficos pulmonares? Alveolar, Bronquial, 
Intersticial, Misto, Miliar. 
 12-Se um animal está com o coração flutuando no tórax, 
desencostado do esterno e com aumento da 
radiopacidade pulmonar, qual é o diagnóstico 
radiográfico? Pneumotórax. 
13-Um cão foi encontrado com perda do reflexo nos 
quatro membros, ao suspeitar de lesão medular, o 
veterinário solicitou-lhe que fizesse exames radiográficos 
de região cervical para saber qual é o tipo de lesão. Qual 
é o seu procedimento, para chegar até um diagnóstico 
radiográfico de lesão cervical ou compressão medular? 
Mielografia contrastada com Ominipaque ou Iohexol ou 
Iopamidol. 
14-Como são os sinais radiográficos de aumento cardíaco 
direito? E como são os sinais radiográficos de 
pneumotórax? Sinais Radiográficos do Aumento 
Cardíaco Direito: Presença de D invertido do lado direito, 
coração apoiado em mais de 2,5 vertebras do externo 
e deslocamento dorsal da traqueia. Sinais Radiográficos do 
Pneumotórax: Aumento da radiopacidade pulmonar, 
diminuição da área pulmonare coração afastado do 
esterno. 
15-Correlacione: Enema baritado=intestino. Esofagograma 
contrastado=esôfago. Urografia excretora=rim. 
Uretrocistografia=uretra. Angiografia=vasos. “D” 
invertido=aumento do ventrículo direito. Coração de 
namorado=aumento do átrio esquerdo. Coração em 
forma de bola=hidropericárdio. Coração em forma de 
V=aumento do ventrículo esquerdo. Coração 
desencostado do esterno=pneumotórax. 
19-O que avaliar com a radiografia simples? - Anatomia 
dos órgãos, detectar alterações das mesmas, avaliar 
localização e posição de estruturas adjacentes e 
presença de corpos estranhos radiopacos. 
20-O que avaliar em radiografia contrastadas? - Anatomia 
dos órgãos, detectar alterações das mesmas, avaliar 
localização e posição de estruturas adjacentes, em 
contrastes radiopaco TGI ou enema baritado e alterações 
de mucosa (ulceras e perfurações), presença de corpos 
estranhos radioluscentes. 
21-Como Avaliar a radiografia contrastadas? Com 
contraste negativo é realizado com ar em cavidade 
abdominal. 
22-Pneumoperitoniograma: Utilizado para visualizar 
superfície de órgãos abdominais ou massas abdominais 
principalmente lobos e massas hepáticas. 
23-Sobre endoscopia: a) Quais são os tipos de 
endoscopia? Tradicional e laparoscopia. b) Quais os 
órgãos podem ser avaliados internamente? Órgãos da 
cavidade abdominal ou celomática (aves e répteis). c) O 
que pode ser encontrada na endoscopia? Tipos de 
secreções: mucosas purulentas e sanguinolentas, Lesões: 
úlceras, rupturas, fístulas, etc, Áreas de necrose, 
Alterações de posicionamento de órgãos, Neoplasias. 
24- Ureter ectópico: é a inserção do ureter fora do 
trígono vesical. 
 
POSSIVEIS RAIO -X 
 
 
 
 
 
 
 
Urografia excretora 
 
 
 
 
Gestação com fetos munificados

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