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- A formação da urina acontece nos néfrons através de 2 mecanismos: 
o Ativo: Nos glomérulos (através da pressão oncótica, à nível 
glomerular) 
o Passivo: Nos túbulos contorcidos proximais e distais (através da 
diferença da concentração da ureia) 
- A urina, uma vez formada em nível glomerular, ela irá drenar pelas 
pirâmides renais, e depois irá drenar e ser coletada nos ductos coletores 
de 3ª ordem, depois de 2ª ordem e depois de 1ª ordem, até chegar 
nos poros uriníferos (na superfície papilar). Após isso, irão drenar para os 
cálices (estrutura que alberga a ponta da papila), passa pelo infundíbulo 
(região cilíndrica que une o cálice à pelve renal) até chegar no bacinete (é a 
mesma coisa que a pelve renal) = caminho da urina. 
- Para que isso tudo aconteça, é necessário que haja uma integração 
anátomo-funcional entre os órgãos secreto-coleto-condutores 
(secretores = túbulos e coleto-condutores = ductos). As matrizes indutoras 
são os ureteres (coleto-condutores) e as matrizes induzidas são os rins 
(secretoras). Ductos induzem túbulos. 
- Na vida embrionária, possuímos 3 pares de rins formados pelo cordão 
nefrogênico: 
o Pronefro: É o rim primitivo (órgãos mais craniais). No início da 4ª 
semana surge um grupo de sete a dez células na região cervical, que 
formam unidades excretoras, denominadas nefrótomos, rudimentares 
e não funcionais, que logo se degeneram. 
o Mesonefro: É o rim intermediário (evolução do pronefro). Encontra-
se na região torácica e lombar superior; surge no fim da 4ª semana; 
caudal ao pronefro; consiste em glomérulos e túbulos mesonéfricos que 
se abrem nos ductos mesonéfricos (ou de Wolff); funcional em um 
período entre 6 e 10 semanas; degenera no fim do 1º trimestre. No 
sexo feminino, o mesonefro regride totalmente, enquanto no feto 
masculino, dá origem ao epidídimo e ducto deferente. 
Giovanna Lopes 
o Metanefro: É o rim definitivo. Se localiza na região sacral (pélvica); 
surge no início da 4ª semana; torna-se funcionante quatro semanas 
depois; primórdio dos rins permanentes. Na 5º semana começa a sua 
diferenciação e na 8ª semana começa a sua fase ativa. 
 
- Embriologicamente, existe uma drenagem desses órgãos, um ducto que 
coleta do pronefro e do mesonefro, chamado de ducto pró-mesonéfrico ou 
ducto de Wolff. A partir desse ducto, surge um seguimento uretral que 
formará o rim definitivo. Quem forma o rim em definitivo é o próprio 
ureter, a partir de um broto ureteral. 
- O ducto de Wolff emite o broto ureteral que irá estimular a 
diferenciação do metanefro na 5ª semana e que começará a produzir a urina 
ativamente na 8ª semana pelo rim definitivo. Esse broto ureteral perde a 
sua função urinária e irá forma o epidídimo, o canal deferente, a vesícula 
seminal e o canal ejaculatório no homem, e irá formar os ductos de 
Malpighi-Gartner (Hidatide Morgani) na mulher – são resquícios 
embriológicos do ducto de Wolff. 
- Essas estruturas primitivas que irão involuir ficam muito próximas da 
região central do embrião, onde ocorrerá a formação das gônadas, em um 
local chamado de epitélio germinativo. Essa região fica muito próxima do 
ducto pró-mesonéfrico, o qual persiste bem ativo e demora para involuir, 
pois servirá de drenagem para as futuras gônadas. A diferenciação desse 
epitélio germinativo em testículo ou ovário dependerá da genética. No 
homem, o ducto pró-mesonéfrico irá se aderir no testículo e irá formar o 
epidídimo, o canal deferente e o canal ejaculatório. 
 
- O 1º e o 2º par de órgãos drenam para uma câmara indiferenciada, a 
câmara alantóide-cloacal. Quando o 3º par entra em atividade 
(metanefro), ele drena para a bexiga urinária já formada. 
- A cloaca é uma porção indiferenciada, onde uma parte irá formar o 
intestino (a estrutura cilíndrica irá se desenvolver e formar a cavidade 
celomática que desenvolverá o aparato do tubo digestório) e a outra parte 
irá formar a bexiga. 
- O septo urorretal irá encostar na membrana e irá separar o reto da 
bexiga (o intestino da parte urinária). Esse septo é composto de endoderma, 
permeará pelo ectoderma e irá furar essa membrana, a qual irá se abrir e 
formar um orifício urogenital e um orifício anal. 
 
- A urina começa a ser formada pelo rim primitivo na 3ª semana de gestação 
e vai até a 4ª semana. Da 4ª a 8ª semana, é o mesonefro que forma a urina. 
E o metanefro entra em atividade na 8ª semana, mas começa a se 
diferenciar na 5ª semana. 
- Os túbulos mesonéfricos ficam na região lombar e também drena o 
mesonefro, fica adjacente à futura gônada, deixa vestígio do rim primitivo e 
forma os paradídimos ou Órgãos de Giraldes (paralelo aos epidídimos) e os 
paraoóforos ou Órgãos de Rosenmuller (paralelos aos oóforos). 
 
O broto ureteral forma o ureter, que irá se expandir e formar a pelve renal 
(bacinete) que irá encostar no cordão nefrogênico e formará o blastema 
metanéfrico (rim definitivo) 
 
 
- São fases distintas, mas que acontecem ao mesmo tempo: 
o Fase dos órgãos que secretam-coletam-conduzem 
o Fase dos órgãos armazenadores (bexiga) 
o Fase dos órgãos emissores (rins) 
 
- A normalidade de um interfere reciprocamente na do outro. Deve haver 
uma conexão tubular entre o glomérulo e a drenagem do ureter para que 
aconteça a fusão dos ductos de 1ª, 2ª e 3ª ordem. 
- O ureter vai se bifurcando em vários “galhos” que irão formar o tecido 
renal. Assim, o ureter forma o tecido glomerular, os néfrons. 
Formação embriológica das doenças renais císticas. Existe a Doença Renal 
Policística tipo I (da infância, a criança já nasce com o rim policístico e a 
chance de insuficiência renal e transplante renal é grande) e tipo II (se 
manifesta no adulto e a evolução para insuficiência renal é mais rara), assim 
como também pode ter formação de cistos isolados que não tem a ver com 
nenhuma doença policística. A Doença Renal Policística também acompanha 
de cistos em outros órgãos sólidos, como o fígado e o baço 
 
“Nas duplicidades ureterais, o ureter que drena a unidade renal superior 
tem o meato posicionado medial e inferiormente em relação ao meato que 
drena a unidade inferior.” 
 
O ureter de baixo drena em cima da posição do ureter de cima = o ureter 
que drena o polo inferior está mais alto do que o ureter que drena o polo 
superior (importante na cirurgia endoscópica) 
 
- Os rins são pélvicos embriologicamente, com a pelve renal anteriorizada. 
Conforme os rins vão ascendendo, eles vão sofrendo uma rotação medial em 
direção à aorta. Quem faz essa tração para os rins subindo é a 
diferenciação da artéria renal, que também irá ascender até a região 
lombar do embrião. 
 
 
 Rins supranuméricos: descontinuidade entre os blastemas. Pode ser uni 
ou bilateral, tópico ou ectópico. 
 Rins duplos fundidos: parênquima fundido com duplicidade ureteral. 
 Rim em bolo: fusão total dos blastemas. 
 Rim em ferradura: fusão do blastema apenas em polo inferior (é o mais 
comum). A parte fundida forma o istmo renal que impossibilita os rins de 
ascenderem para a região lombar. Por conta disso, o rim continua ocupando 
a posição pélvica do embrião por conta dessa má formação vascular. 
 Rim Sigmoide: fusão do blastema inferior com o superior do lado oposto. 
Ectopia renal cruzada com fusão. 
 Rim em anel: fusão dos blastemas superiores e inferiores. 
 
- Normalmente, essas malformações de fusão dos parênquimas sempre 
acompanham malformação arterial e venosa (por exemplo, podem ter até 5 
artérias renais). Essas malformações tem maior associação com cálculos, 
hematúria, infecção... Isso acontece pois a drenagem do rim deveria 
acompanhar o músculo Psoas, com uma certa angulação de 45º, e como essa 
drenagem fica invertida, há uma maior possibilidade de estase urinária 
formando cálculos ou evoluindo com dor pela dilatação da cápsula renal e 
dilatação da pelve renal. 
 
- É quando o rim cruza a linha média ou ele não ascende para a região 
lombar. 
 Ectopia Renal Cruzada: quando o rim cruza a linha média (vai do lado 
esquerdopara o lado direito e se funde). 
 Ectopia Renal Simples: quando o rim não subiu para a região lombar. Ter 
cuidado para não confundir com nefroptose (se o ureter for longo = 
nefroptose e ureter pequeno e não desenvolvido = ectopia renal simples). 
 Ectopia Renal Torácica: quando o rim sobe e passa do futuro diafragma 
(na hora que forma o diafragma ele já está lá pra cima). Não altera a função 
renal e nem pulmonar. 
 
- Lembrando que o rim possui uma rotação medial normal. 
 Rotação reversa: o blastema roda externamente em relação à coluna. Os 
vasos renais ficam anteriorizados. 
 Super-rotação: o blastema roda internamente em relação à coluna. Os 
bacinetes ficam lateralmente ao rim (externa). Os vasos renais ficam na 
posterior. 
 
- Uma pelve renal lateralizada pode indicar qualquer uma das rotações, por 
isso é necessário exames que mostrem a posição dos vasos renais (hilo 
renal). 
- Importância: investigação de interesse acadêmico habitualmente 
relacionadas à obstrução, dor (distensão da cápsula), hematúria, infecção e 
litíase. 
 
 
- Ao contrário dos rins, os órgãos que armazenam a urina sofrem 
diferenciação. 
 Câmaras de reserva: Não são substituídas ao contrário das estruturas 
que secretam, coletam e conduzem. 
 Alantoide-Cloacal: É uma câmara primitiva, possuindo uma zona de 
transição (canal que une a parte urinária da parte intestinal) e o canal 
cloacal. 
o Alantoide: É mais abdominal, possui 3 segmentos. 
o Cloaca: É mais pélvico, forma a ampola retal. 
- O alantoide possui os seguintes destinos: 
o Superior: tende a atrofiar e formar o úraco (ligamento vesical 
médio). No adulto, pode se desenvolver um câncer de úraco 
(comportamento similar a um câncer de bexiga – metástases, terapia 
utilizada...) ou a persistência do úraco (não obliterada – é revestida 
pelo mesmo urotélio da bexiga) fazendo uma drenagem constante pelo 
umbigo. 
o Médio: forma a bexiga supratrigonal (estrutura acima dos 
ureteres). 
o Inferior: forma o trígono vesical. 
- O destino da cloaca é formar a ampola retal. 
 Membrana Cloacal: possui 2 folhetos (o endoderma e o ectoderma). 
Quando é atingida pelo mesoderma (permeia o endo e ectoderma) que vem 
do septo urorretal (formando a membrana genital e a membrana anal), a 
membrana se rompe e forma o orifício genital e o orifício anal. Em crianças 
que nascem com o ânus imperfurado, não é apenas furar uma membrana, 
sempre lembrar que o septo urorretal forma todo o sistema de sustentação 
perineal. Se a zona de transição tiver algum defeito, impossibilitará a 
formação do 2 orifícios, será uma criança que irá nascer com um ânus 
imperfurado e uma má formação na área genital, além de não ter uma 
musculatura perineal. 
 
- Nesse momento, a câmara indiferenciada passa a ser a bexiga, chamada de 
câmara urogenital, a qual possui 3 segmentos: 
o Superior: forma a bexiga supratrigonal. 
o Médio: forma o trígono vesical. 
o Inferior: forma o seio urogenital primitivo. 
- O seio urogenital primitivo possui 2 segmentos: 
o Superior: formará o futuro colo vesical. 
o Inferior: formará o orifício urogenital – possui 4 segmentos. 
O tubérculo de Muller irá formar o colo do útero. O ducto de Muller irá 
formar a cavidade uterina e as trompas. 
No homem, tudo isso se funde e forma a uretra posterior. Já na mulher, 
uma parte forma a vagina e outra parte forma a uretra 
 
 Segmento Uretral: uretra supramontanal 
 Segmento Pélvico: uretra membranosa (ao redor das fibras circulares) – 
fica próximo do esfíncter urinário externo. É a região onde mais acontece 
traumas na uretra, pois o esfíncter acaba cisalhionando a uretra. 
 Segmento Fálico: uretra bulbar. 
 Segmento Mulleriano: utrículo prostático – vagínula 
 Tubérculo de Muller: verumontano (meato dos ductos ejaculadores) 
 
 
 
o Segmento Uretral: uretra definitiva 
o Segmento Mulleriano: 2/3 proximais da vagina 
o Segmento Pélvico: 1/3 distal da vagina 
o Segmento Fálico: vestíbulo vaginal 
o Tubérculo de Muller: hipertrofia – colo do útero 
Embrião de 8 semanas = genitália indiferenciada 
 
 
- A partir das matrizes ambivalentes, se divide em: 
o Órgãos Genitais Internos: Gônadas e Ductos Genitais 
o Órgãos Genitais Externos: Tubérculo Genital, Lâminas ureterais e 
Eminências Labioescrotais 
- Todas essas estruturas provêm do epitélio germinativo de Waldeyer (na 
região cônica do embrião), a qual formará as cristas genitais. 
Crista Genital 
 
- TDF (Fator de Diferenciação Testicular) ou gene SRY = localizado no 
braço curto do cromossomo Y (204 aminoácidos). 
o Presença do gene = hipertrofia e fusão da medular (produz TDF = 
forma o testículo). 
o Ausência do gene = hipertrofia da cortical (forma o ovário) 
 
Embriologicamente, os rins ocupam a posição pélvica e as gônadas ocupam a 
posição lombar. No decorrer da gestação, um sobe e o outro desce 
Os testículos estão na região abdominal e são tracionados para a bolsa 
escrotal 
 
 Trajeto Abdominal: gonadotrofina coriônica 
 Trajeto Inguinal: retração de fibras do Gubernaculum testis 
 Ductos Genitais: harmonizam-se com as gônadas 
 Embriões Masculinos: células de Sertoli (MIF – inibidor Muller = faz com 
que o homem não desenvolva útero, formam os espermatozoides no futuro) e 
células de Levdig (testosterona). 
Os ductos de Muller se fundem e formam o útero 
 
- Aqui já tem a presença dos andrógenos, fazendo com que a genitália 
externa começa a se diferenciar. 
 Masculino: conversão da testosterona = forma o pênis 
 Feminino: ausência de andrógenos = forma o clitóris 
- As hastes penianas e clitorianas são constituídas de corpos cavernosos e 
esponjosos (no homem se desenvolve, mas na mulher não se desenvolve). 
- As lâminas uretrais se fundem e formam: 
o A uretra peniana no homem 
o Os pequenos lábios na mulher 
- As eminências labioescrotais também se fundem e formam: 
o A bolsa escrotal (mantém o conduto periônio-vaginal – por onde 
descem os testículos) no homem. Em razão desse conduto que fica 
aberto, é mais comum o aparecimento de hérnia inguinal no homem do 
que na mulher. 
o Os grandes lábios (o conduto periônio-vaginal é obliterado e forma 
o canal de Nuck) na mulher 
Goteira Uretral

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