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TEMA 09 AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO HABEAS CORPUS Aula IV Pontos Polêmicos

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MÓDULO 8: JÚRI, NULIDADES, 
RECURSOS E AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO 
 
TEMA 9 – AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO – 
HABEAS CORPUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
Pontos polêmicos: 
 
1) Competência para julgar HC contra decisão proferida por Turma Recursal: STF ou Tribunal 
de Justiça/TRF. 
 
Como vimos, há uma divergência doutrinária e jurisprudencial. Há duas correntes: 
 
a) Competência do STF (Nucci e antiga Súmula nº 690 do STF); 
b) Posição atual do STF: Competência residual dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais 
Regionais Federais (STF, HC nº 86.834-SP, rel. Marco Aurélio, j. 23.8.2006). 
 
2) HC contra decisão denegatória de ordem, proferida por relator, Câmara, Seção ou Turma, a 
ser julgado pelo colegiado ou pelo Pleno. 
 
Não é possível impetrar habeas corpus nesse caso, pois há um recurso cabível existente, qual 
seja, o agravo interno. Evita-se, ainda, uma pirâmide interminável de habeas corpus contra 
decisões monocráticas proferidas no âmbito dos tribunais. Contudo, por se tratar de uma medida 
que tutela um direito tão caro, havendo urgência justificada no caso concreto, poderá caber 
excepcionalmente o habeas corpus. 
 
3) Trancamento de ação penal de competência do júri por HC. 
 
Nesse caso, não há ofensa ao princípio constitucional da soberania do júri. Isso porque não se 
examina o mérito da ação penal, mas apenas a existência de justa causa para a ação penal. 
Saliente-se, nesse ponto, que tal exame é feito pelo próprio magistrado no momento do 
recebimento da denúncia, inexistindo competência exclusiva do júri nesse ponto específico. 
 
4) Punição disciplinar militar, incluindo prisão disciplinar. 
 
Não cabe habeas corpus para discutir o mérito da punição (CF, art. 142, § 2º). É necessário o 
prévio esgotamento da instância administrativa, passível de reexame pela Justiça Militar pela via 
processual regular. Incidem, in casu, os princípios da hierarquia e da disciplina no âmbito militar. 
Exceção para HC contra prisão disciplinar militar: casos graves, como autoridade incompetente, 
falta de previsão legal, excesso de prazo de duração (Antonio Magalhães Gomes Filho). 
Aula IV – Pontos Polêmicos 
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5) Paciente foragido. 
 
Tal fato não impede a impetração do habeas corpus e a eventual concessão da ordem (Tourinho 
Filho e jurisprudência pacífica). 
 
6) HC para questionar pena de multa. 
 
Em tal hipótese, não há cabimento de habeas corpus, já que a pena de multa, nos dias atuais, 
após a reforma havida no Código Penal, é considerada dívida de valor (art. 51). STF, Súmula 
693: “Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a 
processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada”. 
 
7) HC para discutir prova ilícita. 
 
Nesses casos, o habeas corpus é de difícil cabimento, porquanto exigiria, em regra, o exame 
acurado das provas dos autos, o que é vedado em sede de HC. Assim entende o STJ e, na 
doutrina, Guilherme de Souza Nucci. Casos flagrantes, grosseiros, de ilicitude de prova, contudo, 
podem ser excepcionalmente discutidos no bojo de habeas corpus. 
 
8) HC em ação de alimentos. 
 
O habeas corpus tutela a liberdade de locomoção, não sendo exclusivo da seara penal. Portanto, 
encontra aplicação no caso de prisão civil do devedor de alimentos, caso haja ilegalidade da 
medida, como hipótese de cabimento, excesso de prazo ou outra violação ao devido processo 
legal. 
 
9) HC em sede de execução penal. 
 
O habeas corpus pode ser utilizado para se discutir matéria afeita à execução penal, como 
concessão de indulto e progressão de regime prisional, caso haja uma ilegalidade explícita, 
embora haja um recurso cabível na espécie, que é o agravo em execução. Todavia, diante da 
impossibilidade de dilação probatória e da exigência de prova pré-constituída, na maioria das 
vezes o habeas corpus não se mostra a medida mais conveniente para o exame de tais questões, 
diante da falta de dados necessários para o entendimento do caso, como datas, lapsos temporais 
e peculiaridades da execução da pena do condenado. 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
“Os Juizados Especiais, destinados à análise de questões de pequeno valor ou complexidade, 
foram inicialmente previstos na Constituição Federal Brasileira, no art. 24, inciso X, bem como 
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no art. 98, inciso I e §1º, permitindo ao legislador infraconstitucional disciplinar sua criação e 
funcionamento. A disciplina, por sua vez, ocorreu com a edição das leis federais n. 9.099/95 (que 
dispôs sobre a criação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito estadual) e n. 
10.259/01 (que tratou da mesma matéria, porém no âmbito da Justiça Federal). 
 
Dentre os princípios basilares dos Juizados Especiais, destacaram-se, de chofre, a simplificação 
do processo judicial, a oralidade, a informalidade e, principalmente, a economia processual com 
vistas à rápida e razoável duração do processo. Sem muitos exageros, pode-se afirmar que 
essas circunstâncias, somadas à possibilidade do cidadão postular sua pretensão diretamente 
ao Juízo, sem a necessidade de se ver representado por advogados, culminaram no 
assoberbamento dos Juizados Especiais. (...)”. 
 
Para a íntegra do texto, segue o respectivo link: 
Habeas corpus e mandado de segurança contra ato de Turma Recursal do Juizado Especial: 
superação da Súmula 690 do STF e novas perspectivas 
 
“O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) 
analise o mérito de um habeas corpus que contesta possível ilegalidade em execução penal. 
No habeas corpus, a Defensoria Pública contesta decisão do juízo de execução penal que 
rejeitou um pedido de comutação de pena em favor de sentenciado que já cumpriu um terço da 
condenação. 
 
Ao conceder de ofício o habeas corpus, a presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, destacou que 
a orientação nesses casos é que o tribunal de origem analise possíveis ilegalidades no âmbito 
da execução penal. 
 
A ministra destacou que a existência de recurso específico previsto no ordenamento jurídico não 
inviabiliza o pedido de habeas corpus para a aferição de eventual ilegalidade na fase de 
execução da pena, ou seja, o tribunal de origem, quando confrontado com situações como esta, 
deve examinar o mérito da demanda. (...).” 
 
Para a íntegra do texto, segue o respectivo link: 
Possibilidade de recurso não impede análise de HC contra ilegalidade em execução penal 
 
JURISPRUDÊNCIA 
 
HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO DE 
MINISTRO RELATOR DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DESCABIMENTO. NÃO 
CONHECIMENTO. 1. Não cabe pedido de habeas corpus originário para o Tribunal Pleno contra 
ato de ministro ou outroórgão fracionário da Corte. 2. Writ não conhecido. (STF, HC 105959, 
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http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,habeas-corpus-e-mandado-de-seguranca-contra-ato-de-turma-recursal-do-juizado-especial-superacao-da-sumula-690-,51375.html
http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Possibilidade-de-recurso-n%C3%A3o-impede-an%C3%A1lise-de-HC-contra-ilegalidade-em-execu%C3%A7%C3%A3o-penal
Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, j. 
17.2.2016) 
“HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. IMPOSSIBILIDADE. BUSCA 
DOMICILIAR. FLAGRANTE DELITO. AUTORIZAÇÃO DO MORADOR. CONCLUSÃO DAS 
INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. MODIFICAÇÃO QUE INCIDE EM REVISÃO FÁTICO-
PROBATÓRIA. ATIVIDADE DA POLÍCIA MILITAR. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. PENA DE 
MULTA. CONSTITUCIONALIDADE. INSTRUMENTO INADEQUADO PARA DISCUSSÃO. 
WRIT NÃO CONHECIDO. 1. Diante da hipótese de habeas corpus substitutivo de recurso 
próprio, a impetração sequer deveria ser conhecida, segundo orientação jurisprudencial do 
Supremo Tribunal Federal e do próprio Superior Tribunal de Justiça. Contudo, considerando as 
alegações expostas na inicial, razoável a análise do feito para verificar a existência de eventual 
constrangimento ilegal que justifique a concessão da ordem de ofício. 2. As instâncias ordinárias, 
soberanas na análise dos fatos, reconheceram que a busca residencial realizada pelos policiais 
ocorreu com a autorização do morador, no caso, o próprio paciente. Afastar as conclusões sobre 
a forma como se deu o ingresso dos militares na casa do paciente demandaria aprofundada 
revisão fático-probatória vedada na via eleita. 3. O agente foi flagrado tendo em depósito 
aproximadamente 369g de maconha, circunstância que se amolda ao tipo penal previsto no art. 
33 da Lei n. 11.343/06. Sendo tal crime, na modalidade descrita, do tipo permanente. O ingresso 
dos policiais na residência, ainda que não houvesse autorização do morador, estaria amparado 
no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal. 4. Tratando-se de busca domiciliar realizada com 
autorização do morador após o relato de populares e fundada suspeita da ocorrência de tráfico 
de drogas, não há falar, in casu, em atividade de investigação realizada indevidamente pela 
polícia militar. Além disso, nos termos da CF, conforme a jurisprudência consolidada nesta Corte 
Superior, a atividade de polícia investigativa, não foi conferida com exclusividade à polícia civil e 
federal. 5. O habeas corpus é o instrumento cabível para a tutela da liberdade ambulatorial de 
qualquer pessoa que se encontre em território nacional, não se prestando a outros fins, ainda 
que legítimos. O atual ordenamento jurídico pátrio veda a conversão da pena de multa em 
medida que restrinja a liberdade ambulatorial do paciente, sendo que a eventual execução 
forçada se dá nos termos do art. 51 do Código Penal, com a aplicação das normas relativas à 
dívida ativa da Fazenda Pública. Desse modo, não é possível, na via eleita, discutir a 
constitucionalidade ou a proporcionalidade da pena de multa, uma vez que esta não ameaça de 
qualquer forma a liberdade de locomoção do paciente. Habeas Corpus não conhecido.” (STJ, 
HC 311.385/SC, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 
17/10/2017, DJe 26/10/2017). 
 
“PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. 
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. PROVA ILÍCITA. IMPOSSIBILIDADE DE VERIFICAÇÃO NA 
VIA ESTREITA DO WRIT. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. HABEAS 
CORPUS NÃO CONHECIDO. I - A jurisprudência do excelso Supremo Tribunal Federal, bem 
como desta eg. Corte, há muito já se firmaram no sentido de que o trancamento da ação penal 
por meio do habeas corpus é medida excepcional, que somente deve ser adotada quando houver 
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inequívoca comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da 
punibilidade ou da ausência de indícios de autoria ou de prova sobre a materialidade do delito. 
(precedentes). II - In casu, o eg. Tribunal de origem afirmou que a denúncia apresentada em 
desfavor do ora paciente foi lastreada em elementos informativos autônomos àqueles constantes 
da quebra de sigilo bancário determinada pela Receita Federal. III - Dessarte, constatado, pelo 
v. acórdão impugnado, a existência de elementos probatórios autônomos e aptos a configurarem 
a justa causa para a ação penal, rever esse entendimento e concluir que os elementos 
informativos subsistentes derivaram das informações obtidas diretamente pelo Fisco perante as 
instituições financeiras, como pretende o ora impetrante, demandaria o profundo reexame de 
provas, inviável pela via estreita do writ Habeas corpus não conhecido.” (STJ, HC 300.960/PE, 
Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 18/08/2016, DJe 30/08/2016). 
 
“PROCESSUAL PENAL. MILITAR. HABEAS-CORPUS. PRISÃO DISCIPLINAR. ART. 142, §2º, 
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. - Consoante o disposto no art. 142, §2º, da Constituição 
Federal, incabível o uso do habeas-corpus em relação a punições disciplinares militares. - A 
restrição é limitada ao exame do mérito do ato administrativo, sendo viável, portanto, a utilização 
do remédio tutelar constitucional da liberdade de locomoção, relativamente aos vícios de 
legalidade, entre os quais, a competência do agente, o direito de defesa e as razões em que se 
apoiou a autoridade para exercer a discricionariedade. - Na hipótese em que se ataca o mérito 
das razões que ensejaram a imposição da penalidade, o tema situa-se fora do alcance do 
habeas-corpus. - Recurso ordinário desprovido.” (STJ, RHC 9.658/RJ, Rel. Ministro VICENTE 
LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 11/04/2000, DJ 02/05/2000, p. 182). 
 
FONTE BIBLIOGRÁFICA 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado. 16ª ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2017. Notas aos arts. 647 a 667. 
 
______. Habeas corpus. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. 
 
TORON, Alberto Zacharias. Habeas corpus: controle do devido processo legal - questões 
controvertidas e de processamento do writ. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. 
 
PACELLI, Eugênio. Curso de processo penal. 17ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. p. 967-988. 
 
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 35ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
v. 4. p. 635-692. 
 
BUSANA, Dante. O habeas corpus no Brasil. São Paulo, Atlas, 2009. 
 
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MIRANDA, Pontes de. História e prática do habeas-corpus: direito constitucional 
processual comparado. 3ª ed. São Paulo: Bookseller, 2007. 2 v. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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