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CASO CLINICO

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FACULDADE DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
Ana Gabriela de Aviz Silveira 
CASO CLÍNICO:
Diagnostico de Enfermagem
Bragança/PA
2023
Ana Gabriela de aviz Silveira 
CASO CLÍNICO:
Diagnostico de Enfermagem
Trabalho da disciplina de PRÁTICA CLÍNICA NO PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO.
 Profª: Jamilly Miranda
Bragança/PÁ
2023
CASO CLÍNICO
Senhor E. F. S., 50 anos, encaminhado pela UBS com diagnóstico de diabetes há três anos. Desde então, faz tratamento com hipoglicemiante oral (sulfonilureias e metformina), mas os exames laboratoriais mostram hiperglicemia persistente. Durante a consulta relata poliúria, polidpsia e polifagia, além de cansaço e dor nos membros inferiores. Diz que está apresentando importante problema com o filho mais velho, usuário de drogas. Sai pouco de casa e briga frequentemente com a esposa. É trabalhador autônomo (vendedor ambulante) e tem tido dificuldades para obter a renda mensal para sustento da família. Não faz atividade física porque não tem tempo. Apresenta IMC 30 e relata que não consegue realizar a dieta para diabetes. Quando questionado sobre aos remédios que toma diariamente, diz que esquece algumas vezes e não lembra a dosagem de cabeça. Faz verificação de glicemia capilar apenas quando vai ao posto, pois não tem aparelho em casa, relatando não ter dinheiro para adquirir um. Na consulta médica, foi introduzida insulina exógena NPH para o controle da glicemia.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
1. Controle ineficaz do regime terapêutico relacionado a falta de adesão à medicação, dificuldades em seguir a dieta, falta de monitoramento da glicemia e de recursos financeiros para adquirir um aparelho de glicemia.
2. Risco de lesão relacionado a neuropatia diabética, que pode causar dor nos membros inferiores.
3. Risco de complicações crônicas relacionadas à hiperglicemia, como retinopatia diabética, nefropatia diabética e neuropatia diabética.
4. Ansiedade relacionada a problemas familiares e financeiros, bem como ao diagnóstico de diabetes e à necessidade de iniciar a terapia com insulina.
5. Baixa autoestima relacionada à obesidade e dificuldades em seguir a dieta.
6. Inatividade física relacionada à falta de tempo e falta de adesão à atividade física como parte do tratamento para diabetes.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
1. Controle ineficaz do regime terapêutico:
- Avaliar a compreensão do paciente sobre o tratamento e fornecer informações claras sobre a importância da adesão à medicação, dieta e monitoramento da glicemia;
- Identificar as barreiras específicas que impedem a adesão ao tratamento e trabalhar com o paciente para encontrar estratégias para superá-las;
- Instruir o paciente a monitorar a glicemia regularmente e a manter um registro para acompanhamento e ajuste do tratamento;
- Orientar o paciente sobre a importância de adquirir um aparelho de glicemia, e encaminhá-lo a programas sociais de assistência financeira, se necessário.
2. Risco de lesão:
- Avaliar a percepção do paciente sobre a dor nos membros inferiores e a presença de lesões ou feridas;
- Instruir o paciente sobre a importância de cuidar dos pés e observar quaisquer alterações, como rachaduras, calos, bolhas ou feridas;
- Incentivar o paciente a usar calçados adequados e confortáveis, e evitar andar descalço;
- Encaminhar o paciente a um podólogo ou especialista em cuidados com os pés, se necessário.
3. Risco de complicações crônicas:
- Avaliar a história clínica do paciente e monitorar periodicamente a função renal, a visão e a sensibilidade dos membros inferiores;
- Instruir o paciente sobre a importância de manter o controle glicêmico adequado para prevenir ou atrasar o desenvolvimento de complicações crônicas;
- Encaminhar o paciente a especialistas, como oftalmologistas e nefrologistas, se necessário.
4. Ansiedade:
- Avaliar a percepção do paciente sobre seus problemas familiares e financeiros e seus medos e preocupações relacionados ao diagnóstico de diabetes e à terapia com insulina;
- Escutar atentamente as preocupações do paciente e fornecer apoio emocional;
- Identificar recursos comunitários, como grupos de apoio, assistentes sociais ou psicólogos, que possam auxiliar o paciente a lidar com seus problemas.
5. Baixa autoestima:
- Avaliar a percepção do paciente sobre sua imagem corporal e autoestima;
- Incentivar o paciente a estabelecer metas realistas para a perda de peso e melhor controle da glicemia;
- Fornecer informações sobre hábitos alimentares saudáveis e ajudar o paciente a elaborar um plano de dieta individualizado;
- Elogiar o paciente por seus esforços e conquistas.
6. Inatividade física:
- Identificar atividades físicas que sejam do interesse do paciente e sejam adequadas para seu estado de saúde;
- Elaborar um plano de atividade física individualizado e incentivá-lo a seguir o plano;
- Instruir o paciente sobre a importância da atividade física para o controle da glicemia e para a saúde geral;

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