2 b Diagnóstico psicopatológico e psicodiagnóstico x

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Diagnósticos psicopatológicos – visão geral
Diagnóstico psicopatológico e psicodiagnóstico 
Qual a importância do EEM?
Kaplan, Sadock e Grebb (1997, p. 267) revelam que o EEM é:
a parte da avaliação clínica que descreve a soma total das observações do examinador e suas
impressões sobre o paciente psiquiátrico no momento da entrevista. Enquanto a história do
paciente permanece estável, seu estado mental pode mudar de um dia para o outro, ou de uma
hora para outra. O EEM é a descrição da aparência, fala, ações e pensamentos do paciente durante
a entrevista.
I - Descrição geral
a – aparência (vestuário, higiene e cuidados pessoais);
b - comportamento e atividade psicomotora (como a pessoa reage à conversa, agitação,
tremores, tiques);
c - atitude acerca do examinador (desconfiado, receptivo, colaborativo.
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II - Humor e Afeto
a – humor (estado emocional da pessoa; estabilidade, reatividade, duração);
b – afeto (eufórico, irritado, normal, embotado, incongruente, labilidade);
c – adequação (o afeto é inapropriado, se incongruente com o conteúdo do pensamento ou
grosseiramente do que seria esperado para a idade e posição social do paciente)¹.
III – Fala
- O volume que a pessoa usa ao falar, fluxo, velocidade, maneirismos, sotaques, hesitações
(ou bloqueios), tiques vocais, etc.
IV - Perturbações da percepção
- Alucinações visuais, auditivas, sensoriais (como a pessoa lida com as alucinações, se são
assustadoras, angustiantes ou prazerosas).
1.https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:prhi8k0yjWcJ:https://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/download/449/502+&cd=1
&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
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V - Pensamento
a - processo ou forma do pensamento (fuga de ideias, perda acentuada do sentido lógico
impedindo a conclusão do raciocínio);
b - conteúdo do pensamento (ideias obsessivas-compulsivas, ruminação do pensamento, ideias
de evitação fóbica, auto depreciação, ideação suicida, mitomania ou pensamento mágico, queixas
somáticas).
VI - Sensório e cognição
a - alerta e nível da consciência (alteração, obnubilação ou turvação da consciência, estupor, 
coma);
b – orientação (consciência de eu, tempo e espaço);
c – memória (capacidade de registrar, manter e evocar fatos já ocorridos);
d – concentração (atenção voluntária, vigilância);
e - pensamento abstrato;
f - fundo de informações e inteligência.
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VII - Controle dos impulsos
- Variedade de comportamentos relacionados ao desejo excessivo e ações impulsivas.
VIII - Julgamento e insight
- O examinador deve verificar durante a entrevista a capacidade do paciente para o julgamento
social.
IX – Confiabilidade
- É um parecer sobre a confiabilidade do paciente para relatar acuradamente sua situação.
Obrigada!
Natália de Godoy Mazzuco – Psicóloga, Psicanalista, Especialista em 
Psicopatologia e Neuropsicologia
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