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Ancil�stom�s� ● ANCILOSTOMOSE - - Também conhecido como amarelão, essa parasitose foi um grande problema do século passado. - Jeca Tatu- - Causada por- - Necatur americanus - Ancylostoma duodenale - Ancylostoma ceylanicum - IMPORTÂNCIA - - alta morbidade - crianças e gestantes - alto impacto na saúde - Parasito ADULTO - - hematófago - apresentam dentes ou lâminas cortantes - habitat - intestino delgado - duodeno e jejuno - longevidade - - 3-10 anos N. americanus - 1-3 anos Ancylostoma - CICLO BIOLÓGICO - monoxêmico e direto (não precisa de intermediário) - FASE DE VIDA LIVRE - - Após os ovos serem liberados nas fezes do hospedeiro, se eles caírem em condições favoráveis com alta oxigenação, a larva rabditóide (L1) eclode de dentro do ovo e perde a cutícula externa, e ao ganhar outra cutícula externa ela se torna L2. Ao ganhar uma cutícula interna, ela se transforma na L3, a filarióide, que é a forma infectante. - em 5-7 dias o ovo já se tornou L3 - a filarióide é a forma de resistência - apresenta 2 cutículas - FASE PARASITÁRIA - - lava infectante (L3) - penetra ativamente a pele - contato com o solo infectado com a larva infectante - pés descalços ou mãos sem luva - circulação sanguínea pulmões (evolui para L4) faringe intestino evolui para forma jovem (imaturo) evolui para fêmea ou macho postura de ovos (fezes) L1 L2 L3 - IMPORTANTE - nessa forma de infecção HÁ Ciclo de Loss - Ao contatar o hospedeiro por via ativa, por meio da pele, o parasito inicia a penetração, ajudada por seus movimentos (contração e extensão) e produtos de secreção e excreção (enzimas). Simultaneamente, a cutícula externa de L3 se desprende e não penetra no hospedeiro. Após a penetração, as larvas alcançam à derme e a corrente sanguínea e/ou linfática, atingem a V. cava e chegam ao coração, indo em seguida para os pulmões. As larvas então atravessam os capilares do pulmão e caem nos alvéolos, onde ocorre a mudança para L4. Elas então começam a subida pela arvore brônquica até chegarem na laringe onde são deglutidas e chegaram ao Gabriela Palauro - ATM26 intestino delgado onde completaram seu desenvolvimento até chegarem a forma adulta. A infecção por via mucosa ou conjuntiva é mais rara, mas o seu desenvolvimento é o mesmo da penetração pela pele. - ingestão de L3 estômago invade a mucosa intestinal evolui para L4 na mucosa volta para o lúmen intestinal evolui para a forma jovem (imaturo) evolui para macho ou fêmea cópula ovos - IMPORTANTE - nessa forma de infecção NÃO HÁ Ciclo de Loss - Quando a infecção é oral, ocorre por ingestão de água ou alimento contaminado por L3. No estomago perdem a cutícula externa e ao chegarem no duodeno penetram na mucosa e tornam-se em L4, começam o parasitismo hematófago e continuam seu desenvolvimento até a fase adulta. - PATOGENIA - depende: - Fase de infecção/ localização - Carga infectante (isto é, depende no número de larvas infectantes - L3) - Carga parasitária (isto é, depende do número de formas adultas) - INVASÃO CUTÂNEA (L3) - - Lesão iniciais - são mínimas, ocorrendo principalmente nos pés - pápulas eritrematosas - Sucessivas reinfecções - - pápulas vesiculadas, edemas, adenopatias - Infecções secundárias - originadas pelas invasões cutâneas - pústulas e pequenas ulcerações - MIGRAÇÃO DAS LARVAS PELOS PULMÕES (L1L2) - Migração ativa - Excreção e secreção de antígenos - pode ocorrer - síndrome de Loeffler - pneumonia eosinofílica - Durante a migração pelos pulmões, as larvas podem causas lesões, normalmente transitórias, causando dispneia, tosse e febre. Além disso, faringite e laringite podem ocorrer em caso de migração de altas quantidades de larvas. - PARASITISMO INTESTINAL - - Há lesões na parede intestinal (ação traumática) - causando lacerações de mucosa/ submucosa - Sintomas - dor epigástrica, anorexia, náuseas, vômitos, flatulências, diarreia sanguinolenta ou não, e as vezes constipação. - Além disso, há ESPOLIAÇÃO SANGUÍNEA - anemia por deficiência de ferro - Uma vez que os parasitos sugam sangue - N. americanus suga de 0,3 a 0,06 ml/dia e o A. duodenale de 0,15 a 0,3 ml/dia - ANEMIA CARENCIAL CRÔNICA - A associação da espoliação sanguínea dos parasitos somado a uma dieta alimentar pobre leva a uma queda da taxa de hemoglobina e esgotamento das reservas de Fe++, causando uma anemia ferropriva Gabriela Palauro - ATM26 - Caso haja uma alimentação adequada , há a reposição dos níveis de ferro - assim, o paciente apresenta apenas alterações intestinais, mas não anemia ; - Apresenta - dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, cólicas ... - QUADRO CLÍNICO - - Apresenta duas formas - a crônica e a aguda - Na forma aguda - ocorre a migração das larvas pela pele e pulmões até a instalação no duodeno. - Na forma crônica - os sintomas podem subdivididos em primários e secundários - Primários - são característicos do parasitismo intestinal (hematofagismo) - Secundários - são decorrentes da anemia e hipoproteinemia - E são eles - palidez com mucosa e conjuntivas descoradas, cansaço fácil, desânimo e fraqueza, tonturas, vertigem, zumbidos e manchas no campo visual, dores musculares, hipertensão arterial, edemas no rosto e membros (em crianças), e ICC e insuficiência circulatória (em casos graves) - DIAGNÓSTICO - - Clínico - associando dados da anamnese à sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais. - Laboratorial - este sim confirma a parasitose - através de EPF - pesquisa de ovos e larvas - método de Ritchie (centrífugo-sedimentação) - OVO DE ANCILOSTOMÍDEOS - é elíptico ou oval, com blastômeros dentro, casca transparente dupla - Não se consegue diferenciar a espécie de ancilostomídeo pelo ovo - a identificação só é possível analisando a extremidade anterior das formas ADULTAS - Em amostras mal conservadas esse ovo eclode e já aparece a larva L1 - TRATAMENTO - - Albendazol (400mg) ou Mebendazol (500mg) - dose única - com repetição em 20 dias - PROFILAXIA - - Para evitar a infecção deve-se usar calçados, luvas ao mexer na terra e lavar hortaliças e frutas. - evitando a invasão da larva infectante através da pele e mucosas - Já para evitar a contaminação ambiental deve-se fazer o tratamento dos doentes e portadores, construir e utilizar instalações sanitárias, não realizar poluição fecal e usar larvicida no cultivo de plantas. - evitando a infecção ambiental Gabriela Palauro - ATM26
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