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PANDARESUMOS Parasitologia- ancilostomídeo BY LARYSSA ANNY Conhecido como: ancilostomíase, necatoríase, amarelão, opilação, infecção por ancilostomídeo Suas formas adultas se instalam no aparelho digestivo, e se fixam na parede do I. delgado, onde se nutrem de sangue causando anemia Necator Americanus e Ancylostoma duodenale Tendo diferenças com relação ao a distribuição geográfica e morfológicas. Não possuem diferenças no estágios larvários e ovários Outras espécies também muito conhecidas são a larva migrans cutânea e o bicho geográfico @PANDARESUMOS Morfologia Ancilostoma Necator Características Cápsula bucal Fêmea Macho Presença de dentes Presença de lâminas Estrutura localizada na região anterior do verme responsável por fixá-lo nos vasos sanguíneos para a realização de sua nutrição (sugando o sangue) Presença de processo espiniforme Ausência de processo espiniforme Apresentam bolsa copuladora mais larga e presença de gubernáculo Apresentam bolsa copuladora mais longa e ausência de gubernáculo A bolsa copuladora é uma expansão localizada na porção, posterior do verme. O gubérnáculo é uma estrutura espinhosa (dotada de espículos) que auxilia o processo de copulação (-------------------------------) Ovos: Elípticos Discretamente diferente em tamanho São protegidos por uma casca fina, lisa e incolor Larva rabditoide dobra seu tamanho com 5 dias de vida cavidade oral longa primórdio genital Larva filarioide Cauda pontiaguda distinta Esôfago curto quando comparada a Strongyloides stercoralis Ancylostoma duodenale Necator americanus @PANDARESUMOS Adulto Coloração branco róseo avermelhado Cutícula espessa Extremidade anterior: curvatura em forma de gancho (mais pronunciada no N. americanus) As fêmeas são maiores que os machos Os machos possuem na parte posterior uma bolsa copuladora N. americanus: 1 par de placas cortantes A. duodenale: 2 pares de dentes pontiagudos Diagnóstico laboratorial Detecção de ovos nas amostras de fezes A diferenciação é feita pela morfologia da capsula bucal Ciclo biológico Possui 2 fases: vida livre: desenvolvimento no ambiente externo vida parasitária: desenvolvimento no hospedeiro definitivo Os ovos precisam de um ambiente com boa oxigenação, alta umidade e temperatura L1- se desenvolve e perde sua cutícula ganhando outra interna- rabditoide L2: possui cutícula interna recoberta pela velha cutícula- rabditoide L3: esôfago retilíneo e mais desenvolvido- filarioide - LARVA INFECTANTE Depois atingem a traqueia, faringe e laringe, alcançando o destino final, intestino delgado Necator americanus Entra no organismo pela penetração cutânea (larvas filarioides), usando as lancetas (bucal) e enzimas, sua bainha é abandonada na superfície da pele. Ao chegar na circulação, são levadas ao coração e aos pulmões (em 3 dias), os parasitos passam dos capilares para os alvéolos pulmonares. Nos pulmões as larvas L4, são dotadas de capsula bucal, são arrastadas pela secreção até a laringe e faringe. Migram para os intestinos e se transformam em vermes com capsula bucal definitiva, logo amadurecem e formam helmintos fêmeas e machos. Ancylostoma duodenale Sua penetração ocorre de forma cutânea ou oral cutânea: ciclo pulmonar oral: as larvas são ingeridas com alimentos ou água contaminados e completam sua evolução do tubo digestivo Obs. A infecção so ocorre quando a L3 penetra de forma ativa pela pele (mucosas e conjuntiva) ou passiva pela via oral Depois que invadem as larvas L3 alcançam a circulação sanguínea e linfática, chegando ao coração e indo para os pulmões (L4) pelas artérias pulmonares, atingem os alvéolos e migram para os bronquíolos, e depois brônquios. Obs.: a migração do coração para os pulmões dura de 2 a 7 dias, se transformando em L4 e perdendo sua cutícula Obs.: depois que chega ao I.D. a larva fixa sua cápsula bucal na mucosa do duodeno e após 15 dias se torna L5 e se diferenciam em adultos Obs.: quando a ingestão é oral, a larva L3 perde sua cutícula no estômago pelo suco gástrico, depois vão para o intestino delgado, duodeno e atingem as células de Lieberkuhn que evoluem para L4 e depois voltam para o intestino (L5) 3 * 4 5 1 2 1-Os ovos são liberados pelas fezes no solo 2-As larvas saem dos ovos e permanecem no solo 3-Larvas desenvolvidas, podendo contaminar 4-Penetração das larvas na pele 5-As larvas ficam adultas no intestino e formam ovos *Depois de penetrar a pele as larvas chegam ao coração e pulmões através do sangue até se instalarem no intestino Epidemiologia 25% da população mundial com o diagnóstico Principalmente em regiões quentes, sem boas condições sanitárias Maior risco em pessoas que andam descalças em solos contaminados com larvas Patogenia e patologia Lesões: cutâneas: quando penetram na pele do hospedeiro sensação de picada, hiperemia, prurido e edema pulmonares: pouco usual tosses intestinais: causadas pelos vermes adultos com características hematofágicas e hemorrágicas dor epigástrica, diminuição do apetite, cólica, indisposição, náuseas e as vezes diarreia com sangue Fases: Aguda: até L4 Crônica: L5 e vermes adultos sintomas primários: pelo próprio parasita sintomas secundários: decorrentes da anemia e hipoproteinemia @PANDARESUMOS Diagnóstico Exame de fezes Tratamento Através do uso de vermífugos a base de pirimidinas (pamoato de pirantel) e de benzimidazois (mebendazolealbendazol) têm sido os mais indicados. O pamoato de pirantel mata os parasitos, através de bloqueio neuromuscular, por antagonismo colinérgico, provocando paralisia muscular. Omebendazol e o albendazol interferem na síntese da molécula de tubulina, causando destruição na estrutura demicrotúbulos de diferentes células (provocam degeneração nas células do tegumento e do intestino do parasito) O uso dos referidos anti-helmínticos deve ser praticado sob recomendação e orientação médica, pois os produtos apresentam certos efeitos colaterais, particularmente oalbendazol, que é contraindicado durante a gestaçã o(mostrou-se embriotóxico e teratogênico em ratos e camundongos). Uma vez administrado um anti-helmíntico, é importante o acompanhamento laboratorial do paciente para se recomendar um segundo tratamento, após 20 dias do primeiro. Esta conduta é preconizada porque os vermífugos não matam as larvas que estão nos pulmões e os pacientes podem contribuir para contaminação de fontes de infecção, e até mesmo se reinfectar. @PANDARESUMOS
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