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PROFA. CAROLINA ABREU 01 DE NOVEMBRO DE 2018 Modelos Atômicos História do Átomo Demócrito (460 – 370 A. C.) O filósofo grego imaginou a matéria formada por pequenas partículas indivisíveis chamadas de átomos (do grego: a = não e tómos = pedaços). Leucipo de Mileto (450 A. C.) A matéria pode se dividir em partículas cada vez menores até atingir uma partícula fundamental, minúscula e indivisível. História do Átomo Aristóteles (384 – 322 A. C.) A descontinuidade da matéria: os quatro elementos fundamentais (a água, o fogo, o ar e a terra). Apesar de errado, o conceito aristotélico de matéria, juntamente com toda a sua filosofia, foi aceito oficialmente durante mais de 2000 anos. Nesse período, apenas ao alquimistas aceitavam a existência de elementos básicos. História do Átomo Modelo atômico de Dalton (1803) • maciça; • indestrutível; • impenetrável; • indivisível; • sem cargas elétricas (Modelo da bola de bilhar) O átomo é uma minúscula partícula esfera que apresenta as seguintes características: O modelo vingou até 1897. História do Átomo Modelo atômico de Dalton (1803) (Modelo da bola de bilhar) História do Átomo A ampola de Crookes Na metade do século XIX, Sir William Crookes desenvolveu um dispositivo para estudar descargas elétricas em gases a baixa pressão (Tubo de Crookes). Este dispositivo era constituído de um tubo com uma saída ligada a um sistema de vácuo e dois eletrodos, sendo um negativo (cátodo) e outro positivo (ânodo), ligados a uma fonte de alta tensão acima de 20.000 V. Tubo A: vácuo mediano com certa incandescência no interior do tubo. Tubos B e C: Quanto menor a pressão interna mais a incandescência aparece em torno do ânodo. Tubo D: a introdução de um pedaço de ZnS possibilita a projeção de uma sombra na parede do ânodo. História do Átomo Modelo atômico de Thomson (1897) • Uma esfera maciça e positiva, com cargas negativas distribuídas ao acaso pela esfera; • A quantidade de cargas + e – seriam iguais de modo que o átomo permanecesse neutro. (Modelo de Pudim de Passas) Descargas elétricas em alto vácuo (tubos de Crookes) levaram à descoberta do elétron (raios catódicos). O átomo seria uma partícula maciça, mas não indivisível. Seria formado por uma geleia com carga positiva, na qual estariam incrustados os elétrons (modelo do pudim de passas). História do Átomo Modelo atômico de Thomson (1897) (Modelo de Pudim de Passas) Determinação da relação carga/massa do elétron Thompson verificou que os raios catódicos sofriam desvio em sua trajetória, caracterizando assim sua natureza negativa. Aplicando os campos elétrico e magnético simultaneamente, Thompson pôde determinar a relação q/m do recém descoberto elétron. Na época: -1,8x1011C/kg Hoje corrigida: -1,76x108C/g História do Átomo Philip Lenard (1903) Philip Lenard aperfeiçoou o modelo que descrevia a estrutura dos átomos. Como a matéria é ordinariamente eletricamente neutra (ninguém leva um choque elétrico ao segurar um objeto), Lenard ponderou que as cargas negativas e positivas que compõem os átomos devem anular-se mutuamente. Desta forma, propõe que o átomo seja formado por pares de cargas negativas e positivas distribuídos pelo seu interior. História do Átomo Hantaro Nagaoka (1904) Foi um grande físico. Nasceu no ano de 1865 no Japão. Nagaoka criou o Modelo Atômico Saturniano, em 1904. O modelo estabelecia que o átomo era formado de um caroço central carregado positivamente e, portanto, rodeado de anéis de elétrons, girando semelhante ao planeta Saturno, por isso, o nome do modelo. Hantaro Nagaoka faleceu no ano de 1950. História do Átomo Einstein (1905) ➢ Teoria da relatividade. ➢ Relação entre massa e energia (E = mc2). ➢ Esclarecimento do efeito fotoelétrico. ➢ Denominação do fóton para o quantum de energia radiante. História do Átomo A experiência de Millikan (1908) Robert Millikan realizou um experimento pulverizando gotas de óleo entre duas placas metálicas paralelas. Após a irradiação com raios-X, as gotas de óleo receberam elétrons do ar. Millikan impediu que as gotas caíssem com uma variação no campo elétrico entre as placas. Conhecendo a massa da gota de óleo e carga necessária para que esta permanecesse suspensa, Millikan determinou a carga de elétron (-1,602x10-19C). Utilizando a relação c/m do elétron determinada por Thompson, Millikan calculou a massa do elétron (9,1x10-28g). História do Átomo Modelo atômico de Rutherford (1911) (Modelo Planetário) O átomo seria formado por um núcleo muito pequeno, com carga positiva, onde estaria concentrada praticamente toda a sua massa. Ao redor do núcleo ficariam os elétrons, neutralizando sua carga. Este é o modelo do átomo nucleado, um modelo que foi comparado ao sistema planetário, onde o sol seria o núcleo e os planetas seriam os elétrons. Nesta perspectiva, a eletrosfera teria um raio de 104 a 105 vezes maior que o núcleo. História do Átomo Modelo atômico de Rutherford (1911) • Uma região central chamada de núcleo do átomo; • No núcleo do átomo existe partículas de cargas positivas chamadas de prótons. • O núcleo também possui outras partículas, com massa bem próxima a dos prótons mas sem carga elétrica, chamadas de nêutrons. • Os elétrons, partículas de cargas negativas, giram na região do átomo chamada de eletrosfera. (Modelo Planetário) História do Átomo Modelo atômico de Rutherford (1911) (Modelo Planetário) História do Átomo História do Átomo Cronologia dos modelos atômicos) História do Átomo A catástrofe do Ultravioleta Ao explicar, por meio da teoria clássica, os resultados obtidos observou-se que, para comprimentos de onda elevados, havia razoável concordância com os resultados experimentais. Entretanto, para comprimentos de onda menores, a discordância entre a teoria e a experiência era grande. Essa discordância ficou conhecida como a “catástrofe do ultravioleta”. História do Átomo Teoria de Planck Em dezembro de 1900, Max Planck (1858-1947) apresentou à Sociedade Alemã de Física um estudo teórico sobre a emissão de radiação de um corpo negro, no qual deduz uma equação plenamente em acordo com os resultados experimentais. Entretanto, “para conseguir uma equação a qualquer custo”, teve que considerar a existência, na superfície do corpo negro, de cargas elétricas oscilantes emitindo energia radiante não de modo contínuo, como sugere a teoria clássica, mas sim em porções descontínuas, “partículas” que transportam, cada qual, uma quantidade bem definida de energia. História do Átomo Os fótons e o quantum As “partículas” de energia sugeridas por Planck foram denominadas “fótons”. A energia E de cada fóton é denominada quantum (no plural quanta). O quantum E de energia radiante de frequência f é dado por: E = h f Nessa fórmula, h é a constante de proporcionalidade denominada constante de Planck, dada por: h = 6,63 · 10–34 J·s. História do Átomo Uma nova Física A solução de Planck para a questão do corpo negro, considerando que a energia é quantizada, permitiu explicar outros conceitos físicos a nível microscópico. Embora o desenvolvimento efetivo da nova teoria só tenha ocorrido a partir de 1920, dezembro de 1900 é considerado o marco divisório entre a Física Clássica e a Física Quântica – a teoria física dos fenômenos microscópicos. História do Átomo Modelo atômico de Bohr (1913) Niels Bohr (1885-1962), físico dinamarquês, resgatou a teoria de Rutherford e sugeriu que as leis que davam conta do movimento dos grandes corpos não eram adequadas para explicar o comportamento do mundo atômico. Assim, utilizando a teoria do alemão Max Planck (pai da Física Quântica), Bohr concebeu a idéia de que um elétron poderia ocupar certas órbitas, ou níveis de energia. Suas previsões foram mais tarde confirmadas experimentalmente por outros cientistas, embora ninguém imaginasse como funcionavam. História do Átomo Modelo atômico de Bohr (1913) Postulados: •Os elétrons movem-se ao redor do núcleo em órbitasbem definidas (orbitas estacionárias); •Movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia; •Ao saltar de uma camada para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade definida de energia (quantum) •Niels Bohr mostrou que a energia do elétron na n-ésima órbita do átomo de hidrogênio é dada pela equação: En = – R.h.c/n 2, onde R é a constante de Rydberg, h é a constante de Planck e c é a velocidade da luz. Condição de frequência de Bohr História do Átomo Modelo atômico de Bohr (1913) • “Os elétrons estão distribuídos em grupos de acordo com suas distâncias ao núcleo, descrevendo órbitas circulares sem emitirem ou absorverem energia”; • “Fornecendo calor a um átomo, o elétron absorve esse calor e salta para níveis mais externos. Ao retornar ao nível de origem, libera essa energia sob a forma de luz visível (fóton)”; Em outras palavras: História do Átomo Modelo atômico de Bohr (1913) Limitações do modelo de Bohr •Pode explicar adequadamente apenas o espectro de linhas do átomo de hidrogênio. •Os elétrons não são completamente descritos como partículas pequenas. História do Átomo A contribuição de Sommerfeld (1916) 1916 – Arnold Sommerfeld. Modelo das órbitas elípticas para o elétron - introdução dos subníveis de energia. Para cada camada eletrônica (n), há uma órbita circular e (n-1) orbitas elípticas. História do Átomo James Chadwick (1932) Em 1932, James Chadwick provou que, no núcleo não existiam somente cargas elétricas positivas, mas também, partículas com carga neutra que de certa forma isolam os prótons, evitando repulsões, e por isso foram denominados de nêutrons. James Chadwick (1891-1974). História do Átomo Princípio da Dualidade da Matéria A todo elétron em movimento está associada uma onda característica, ou seja, ora o elétron se comporta como uma partícula material e ora como uma onda eletromagnética. As sementes para um novo modelo viriam do conceito de que todas as formas de irradiação eletromagnéticas apresentam as propriedades das ondas e das partículas. Esse conceito levou o oficial da marinha Louis de Broglie (1892-1987) a pensar que as partículas da matéria poderiam apresentar características ondulatórias. Utilizando as equações de Einstein e de Planck, De Broglie mostrou: O momento linear (p), mv, é uma propriedade de partícula, enquanto é uma propriedade ondulatória. História do Átomo Princípio da Incerteza (Werner Heisenberg) Não é possível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante, pois os próprios instrumentos de medição interferem na trajetória do elétron. x → incerteza na localização p → incerteza no momento linear ħ→ h/2 = 1,054x10-34 J.s 21. px História do Átomo Modelo atômico de orbitais (1923) O elétron é considerado uma partícula-onda e situa-se em orbitais. História do Átomo A mecânica quântica Resultados experimentais com partículas podem ser explicados por padrões como as ondas. Assim, o conceito mecânico ondulatório de Erwin Schöedinger (1887-1961) produziu outra visão do átomo, que substituiu o modelo de Bohr. Quase simultaneamente, A. Rosemberg chegou à mesma conclusão, apesar de ter trilhado caminhos diferentes. Densidade de probabilidade de encontrar o elétron em torno do núcleo. Onde é mais denso, a probabilidade é maior. Sua posição só pode ser estabelecida no momento do experimento. História do Átomo A mecânica quântica Modelo de Demócrito Modelo de Thomson Modelo de Bohr Modelo de Dalton Modelo de Rutherford Modelo da Nuvem Electrónica Evolução do Modelo atómico… História do Átomo