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AD2 Questões etnicas e de gênero

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD Avaliação à Distância (AD2) – 2023.1
Disciplina: Questões Étnicas e de Gênero Coordenadora(o): Maria Alice Rezende Gonçalves
Aluno(a): Luana Valim do Carmo	 Nota: 	
Matrícula: 20112080478	Polo: Rocinha	
1) Uma das formas mais comuns de manifestação do racismo é por meio de ofensas e xingamentos. A escola inclinada no enfrentamento contra o racismo tende a estabelecer algum diálogo entre os pares para tentar resolver a situação. Embora tal medida represente algum avanço, a promoção de uma educação antirracista deve ir um muito além. Pensar uma educação antirracista não abrange apenas a mediação entre as partes, mas também a permissão que todos tenham a sua identidade e história acolhidos no ambiente escolar.
Assista o depoimento da coordenadora do Nzinga - Coletivo de Mulheres Negras de BH, Benilda Brito no vídeo a seguir e responda a questão abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=A_LMaz5modQ
Como podemos pensar em caminhos para uma educação antirracista? Aponte pelo menos quatro maneiras de estabelecer uma educação antirracista. (4 pontos)
Uma educação antirracista se faz em primeiro lugar através do reconhecimnto do racismo. Barreto et. al. (2009, p.26) explicam que “o processo de naturalização ou biologização das diferenças étnico-raciais, de gênero ou de orientação sexual, que marcou os séculos XIX e XX, vinculou-se à restrição da cidadania a negros, mulheres e homossexuais”. O etnocentrismo, explicado por Carvalho (1997, p.181) como “privilegiar um universo de representações propondo-o como modelo e reduzindo à insignificância os demais universos e culturas diferentes”, se contrapõe à natural diversidade cultural existente na sociedade. De acordo com Barreto et. al. (2009, p.32), “ao identificarmos o cenário de discriminações e preconceitos, vemos no espaço da escola as possibilidades de particular contribuição para alteração desse processo”. A base para a cidadania é o respeito a subjetividade do outro, bem como de seus valores e hábitos. Através do conhecimento das diferenças é possível repensar e refletir sobre os nossos valores e comportamentos. 
Neste sentido, faz-se necessário uma revisão do curriculo, incluindo a atualização dos livros didáticos e paradidáticos adotados, para que perspectivas mais reais sobre a história e sobre o racismo sejam apresentadas. A cultura e a história afro-brasileira deve fazer parte do currículo. Outra forma na qual pode se estabelecer uma educação é antirracista é a partir de um corpo docente que seja representativo, conferindo a materialidade a ideia de que todos tem acesso e direito a oportunidades. Dessa mesma maneira, o espaço escolar deve ser representativo em suas brincadeiras, imagens, brinquedos e demais referências, não conferindo a idéia de padrão mas sim de diversidade. 
Referências:
BARRETO, A.; ARAÚJO, L.; PEREIRA, M. E. (Org.); Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo. versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, 2009.
CARVALHO, J. C. P.; Etnocentrismo: inconsciente, imaginário e preconceito no universo das organizações educativas. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online], v. 1, n. 1, pp. 181-186, 1997. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1414-32831997000200014. Acesso em 20 ago 2022.
2) A força da tradição das religiões de matriz africana é fonte de resistências e ressignificações em muitos campos da cultura nacional. O Candomblé e a Umbanda são religiões afro-brasileiras categorizadas pelo censo, portanto, presentes na população brasileira. Criado em 2005, um bloco de Carnaval reúne cerca de 450 mulheres na bateria e trabalha, justamente, com as culturas de matriz africana e afro-brasileira. Veja o link a seguir e responda: https://www.geledes.org.br/criei-um-exercito- de-armas-harmonicas-diz-presidente-do-bloco-ilu-oba-de-min/
Caracterize os festivais brasileiros que se inspiram na cultura afro-brasileira e as festas sagradas que obedecem a um calendário que se repete anualmente e cite dois exemplos dessas festas sagradas. (3 pontos)
Os festivais brasileiros e festas sagradas que se inspiram na cultura afro-brasileira resgatamt histórias e tradiçoe, muitas vezes a partir de um sincretismo religioso.Tais manifestações culturais contribuem para a afirmação da identidade negra e na luta contra o racismo, podendo ser citados a festa de Iemanjá no dia 02 de fevereiro e a festa de São Jorge, em 23 de abril.
3) É importante problematizar e pesquisar outras possibilidades pedagógicas que contemplem a diversidade étnico-racial da sociedade brasileira. As explicações tradicionais sobre desigualdades raciais nos indicadores de escolaridade costumam destacar que, por serem mais pobres, as pessoas negras tenderiam a apresentar dados piores que os das pessoas brancas.
Leia a matéria do portal Geledés e busque exemplos de reforço de estereótipos atribuídos ao negro que acabam por incidir como um estigma sobre as crianças negras. (3 pontos)
Link: https://www.geledes.org.br/tem-racismo-na-escola-sim-e-perguntar-criancas-negras/
De acordo com a matéria do portal Geledés podemos encontrar como exemplos de reforço de estereótipos personagens folclóricos como o Saci e o uso de livros paradidáticos como A Escrava Isaura. Tanto os contos infantis quanto o currículo escolar possuem perspectivas eurocentristas, que não conferem protagonismo às crianças negras. A matéria relata que professores são menos dedicados a crianças negras por um estereótipo relacionado à incapacidade das pessoas negras bem como à uma posição social e esconomica pré determinadas pela falta de oportunidade.

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