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e d u c a ç ã o INTOLERÂNCIA À LACTOSE VS ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE? EBOOK TIPO O QUE FAZER? INTOLERÂNCIA À LACTOSE Solicitar teste de tolerância oral à lactose Teste do hidrogênio expirado · Exclusão total da proteína do leite de vaca da dieta! · Se o lactente apresentar sintomas quando em aleitamento materno, suprimir o leite de vaca da dieta materna. Nesses casos, suplementar cálcio e vit. D materno. Caso o lactente não apresente sintomas, não é necessário a exclusão da dieta materna. · Em lactentes muito pequenos, pode ser tentada a relactação. · Em crianças não amamentadas, as fórmulas lácteas devem ser ausentes de proteína do leite de vaca, como as fórmulas EXTEN- SAMENTE hidrolisadas, semi-ele- mentares ou elementares (aminoácidos livres) · A proteína de soja só poderão ser utilizada de forma isolada, após os 6 primeiros meses de vida do lactente, e se não houver desencadeamento de sintomas. Esta fórmula deve conter proteí- nas purificadas e deve também ser suplementada para atingir as necessidades nutricionais do lactente acima de 6 meses ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV) COMO SERÁ A DIETA? Testar IgE específica (sérico ou por teste de provocação cutânea) Teste de provocação oral · Utilizar produtos sem lactose/teor reduzido de lactose · Prescrever uso de lactase junto às refeições que contenham quantidades não toleráveis de lactose · Testar tolerância a alimentos lácteos sabidamente reduzidos em lactose: iogurtes e queijos. · Orientar sobre aditivos alimentares que contenham lactose – atentar para a rotulagem dos alimentos TIPO OBSERVAÇÕES O QUE É IMPORTANTE NO ACOMPANHAMENTO? Intolerância à lactose: 1.Milsewitz B, Butter M, verbete K, Fox MR. update on lactose malabsorption and intolerance:pathogenesis, diagnosis and clinical management. Gut. 2019; 68: 2080-2091. 2.Moraes AEA, Amancio OMS. Declaração de Posicinamento da Sociedade brasileira de Aliemntacao e Nutrição sobre o consumo de leite e produtos lácteos e intolerância à lactose. www.sban.org.br . Acesso em 13/05/2022. Alergia à proteína do leite (APLV): 1.Solé D, et al. Consenso Brasileiro sobre alergia alimentar – parte 2 – diagnóstico, tratamento e prevenção. Arquivos de Asma, alergia e Imunologia. 2018. Jan-Mar 2 (1). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS · ATENTAR PARA A MODIFICAÇÕES DIETÉTICAS: para o uso de alimentos com teor reduzido de lactose, uso de lactase e suplementação de cálcio e/ou de proteínas, caso seja necessário. · AVALIAR ESTADO NUTRICIONAL: a biodisponibilidade do cálcio e a quanti- dade de proteínas de alto valor biológico dos produtos lácteos são relevantes! NÃO PODE: Fórmulas parcialmente hidrolisadas Leites de outros mamíferos (ex. cabra, ovelha, etc) Fórmulas poliméricas isentas de lactose Bebidas à base de soja Bebidas à base de arroz Atenção para a rotulagem dos alimentos, especialmente quando a criança passa a se alimentar de produtos industrializa- dos/processados · VIGILÂNCIA NUTRICIONAL: ganho de peso, crescimento, micronutrientes · EXCLUIR O ALÉRGENO DA DIETA por 6 a 12 meses (nas IgE mediadas, a exclusão pode levar mais tempo), aliado à reavaliação periódica INTOLERÂNCIA À LACTOSE ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV)
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