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Trabalho Interdisciplinar DOENÇAS PARASITÁRIAS

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
TAGUATINGA (DF) - BRASÍLIA
	
ENFERMAGEM
Enfermagem e ciências
Ciências morfofuncionais dos sistemas
Nervoso cardiorrespiratório
Digestório, endócrino e Renal
Imune e hematológico
Ciência tecnologia e sociedade
 
THAISON ALVES CARDOSO RA- 2239430101
 TAGUATINGA – DF
2
 
2020
14
DOENÇAS PARASITÁRIAS
Produção Textual Interdisciplinar em grupo (PTG) apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade Anhanguera - UNIDERP requisito parcial à avaliação das disciplinas: Enfermagem e Ciência; Ciência Tecnologia e Sociedade; Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório; Imune e Hematológico; e Digestório Endócrino e Renal.
Tutora presencial: Aline chagas, Keila Borges.
Tutora à distância: Marcela Romeiro Nardo 
 
1 INTRODUÇÃO
O projeto a seguir tem como objetivo ressaltar as doenças parasitárias, a importância de proteger as pessoas através dos hábitos alimentares e mostrar a realidade que se encontra de acordo com artigos científicos e dados estatísticos.
De acordo com a mudança de rotina e a correria que tem se visto na vida das pessoas, é comum que afete de forma significativa a alimentação das famílias. Com isso, comidas industrializadas e com procedência duvidosa tem entrado na casa das pessoas e com esses alimentos doenças parasitarias como a teníase a cisticercose. A população deve se atentar aos alimentos que tem entrado em suas residências, dessa forma, investigando a origem do produto e a forma que foi tratado ate chegar a sua casa, consequentemente as estatísticas de pessoas que acarretaram essas doenças a partir de alimentos vai ter uma diminuição positiva.
Existem pessoas que moram no campo, por exemplo, que plantam seu próprio alimento para consumo, porem, não é higienizado de forma correta. Isso acaba dando liberdade às doenças parasitárias, fazendo com que mesmo essas pessoas que plantam seu próprio alimento de consumo venham a ser diagnosticada com a doença.
É necessário uma maior atenção da população em relação ao que tem sido consumido, e em relação a higienização dos alimentos em geral antes de ser ingerido. É importante que as pessoas sejam motivadas a aprender a forma correta de lavar os legumes, identificar o estado de uma carne para que essas doenças tenham um resultado negativo.
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO – PTG
DOEÇAS PARASITÁRIAS
É comum relacionar os problemas no sistema digestório diretamente ao estômago ou ao intestino, mas o sistema responsável pela digestão conta com diversos órgãos que trabalham de forma conjunta para extrair ao máximo de nutrientes dos alimentos, garantindo a absorção de todos os nutrientes importantes para o nosso organismo.
Os principais problemas no sistema digestivo envolvem uma variedade de sintomas: perda de penso sem razão aparente, dor ou cólicas no abdômen, náuseas e vômitos, inchaço, queimação estomacal, azia, constipação, entre outros. Obviamente alguns sintomas são corriqueiros e decorrentes de situações específicas, como por exemplo, o exagero ocasional na alimentação. Porém a repetição do quadro de um ou mais sintomas requer acompanhamento médico a fim de determinar uma possível infecção ou doença crônica. Sinais mais severos como fezes com sangue ou secreções devem ser imediatamente observados por um médio especialista.
As Parasitoses são infecções causadas por parasitas intestinais e constituem um importante problema de saúde pública, bastante relacionado às condições de saneamento básico, educação e habitação.
Existe uma diferença entre teníase/cisticercose, porém causadas pela mesma espécie de cestódeo (parasita). A teníase é causada pela Taenia solium e/ou pela Taenia saginata, também conhecida como “solitária”. Já a cisticercose é causada pelas larvas dessas espécies de parasitas.
Os artigos encontrados para o estudo foram:
“Complexo teníase / cisticercose: uma revisão / Complex teniasis / cysticercosis: a review 
Autores: Toledo, Rômulo César Clemente; Franco, Juliana Borges; Freitas, Lucimar Silva; Katielli, Carla; Freitas, Amanda Rodrigues Franco de.
Data: jul.-ago. 2018.
Idioma: Português.
Objetivo: Realizou-se um levantamento bibliográfico, buscando ressaltar as principais características destas verminoses, sua epidemiologia, forma de diagnóstico e controle realizado pela indústria de alimentos para segurança dos consumidores.
Materiais e métodos utilizados: Alimentos, agrotóxicos, pessoas para coletar dados. Revisão bibliográfica. 
Esse primeiro artigo fala a respeito da higiene alimentar colocando em contexto o rigor que a vigilância sanitária deveria utilizar. O artigo mostra resultados de revistas e jornais especificando a higienização e mostrando “a verdade” em relação a forma com que os alimentos chega para os consumidores. 
O artigo deixa clara a questão do interesse econômico que a mídia tem quando se trata de falar a verdade sobre os agrotóxicos, e essa omissão de informação acaba gerando uma polemica “Qual a verdade sobre o uso de agrotóxicos”. 
Popularmente, a fala das pessoas não é positiva em relação ao uso de produtos nas verduras e legumes em geral. Com o passar do tempo, nos tornamos pessoas “ocupadas” para plantar, colher e consumir alimentos saudáveis. Com isso, o uso de alimentos comprados com facilidade no mercado adianta de forma tão satisfatória a vida do consumidor que geralmente não existe interesse em saber a origem desses alimentos e como eles foram tratados até chegar a mesa do consumidor. 
O resultado negativo do uso de alimento com agrotóxicos chega com o passar do tempo após a enorme quantidade já ingerida. Doenças verminosas como as que estão sendo citadas: Teníase e cisticercose são algumas que são adquiridas através de alimentos de origem animal e vegetal. 
De acordo com esse artigo, o tempo para o preparo das refeições diminuiu de forma significativa. O que antes era preparado entre 40 minutos e 1hora estão sendo preparado em 15min, o que significa que com a mudança de rotina e o aumento da produtividade das pessoas, os alimentos industrializados tem se feito cada vez mais presente na vida das pessoas. Na correria da rotina, a alimentação saudável está sendo substituída por alimentos rápidos e pré-preparados. Com isso, estamos cada vez mais propensos a adquirir doenças diversas. 
Segundo artigo:
· Aspectos epidemiológicos e distribuição da cisticercose bovina: uma revisão.
Autores: Magaço, Fernando dos Santos; Duarte, Eduardo Robson; Almeida, Anna Christina de; Souza, Rogério Marcos de.
Data: 30.10.2017
Idioma: Português.
Objetivo: Analisar dados epidemiológicos da ocorrência da cisticercose bovina em diferentes continentes.
Materiais e métodos utilizados: Vigilância Sanitária / Cisticercose / Inspeção de Alimentos / Carne. Revisão bibliográfica.
O segundo objeto de estudo visa fala a respeito dos aspectos epidemiológicos e distribuição da cisticercose bovina. O estudo gira em torno de dados estatísticos feitos a partir de outros estudos e dissertações já existentes. Observa-se no estudo que várias regiões foram observadas e não é em todas as regiões que a doença é tratada de forma endêmica. 
A ausência da vigilância sanitária feita de forma regular e de forma inflexível gera certo cômodo nos criados de animais que possivelmente transmitem a doença. A forma com que essa carne chega aos mercados não tem sido acompanhada de forma eficaz e a prova são as pessoas infectadas. É necessário um maior empenho para que esses alimentos não cheguem até a mesa dos consumidores. Vale ressaltar que existem pessoas corruptas que acabam “vendando” seus olhos diante da criação irregular e o tratamento inadequado das carnes até que chegue ao consumo. Propinas são pagas pelos criadores e até donos de supermercados. 
A empatia pelo próximo deve ser lembrada diariamente pela mídia, e ate mesmo pelas pessoas de forma informal. Assim, as pessoas tomam consciência do erro que estão cometendo e se dando conta da porção de pessoas que estão perdendo sua saúde por motivosque não as cabem resolver. 
Cisticercose e Sistema Nervoso Central: Correlação Clínica-Patológica
As diferentes localizações dos cisticercos no SNC, o número, tamanho, idade e vitalidade do paciente, o estágio da evolução e suas reações sobre o hospedeiro e a resposta imune do hospedeiro determinam a variabilidade dos sinais e sintomas clínicos da NCC. As manifestações clínicas mais comuns da NCC são convulsões, cefaléia, hipertensão intracraniana, hidrocefalia, demência, meningite, síndrome medular e alterações psíquicas.
Processos inflamatórios
Ocorre processo inflamatório intenso, seja no espaço subdural, plexo coróide ou parede ventricular. As localizações na parede ventricular e no plexo coróide determinam obstrução ao fluxo liquórico, levando à hidrocefalia. Em pacientes com quadro de hidrocefalia estão presentes também hipertensão intracraniana, cefaléia, meningoencefalite/meningite, epilepsia, acidente vascular cerebral e compressão radicular. 
“A inflamação está presente tanto no parasita, quanto na interface hospedeiro-parasita e no tecido do hospedeiro, iniciando-se na fase vesicular, intensificando-se durante a fase vesicular e granular nodular tornando-se moderada na fase nodular calcificada” Rev Neurocienc 2010;18(4):581-594.
O aumento da pressão intracraniana.
Um estudo do perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de NCC atendidos no Hospital Regional de Maringá, no Paraná, revelou pacientes com epilepsia a presença, por ordem decrescente de ocorrência de: cefaléia, cefaléia e migrânea, migrânea, distúrbios psíquicos, migrânea e tremores, migrânea e distúrbios psíquicos, tremores, cefaléia e distúrbios psíquicos, cefaléia e distúrbios de aprendizagem, migrânea e distúrbios de aprendizagem, meningoencefalite, migrânea, infartos cerebrais isquêmicos e distúrbios de aprendizagem e outras alterações como lipotímia, amnésia e disestesia de membros superiores11. As diferentes localizações dos cisticercos no SNC, o número, tamanho, idade e vitalidade do paciente, o estágio da evolução e suas reações sobre o hospedeiro e a resposta imune do hospedeiro determinam a variabilidade dos sinais e sintomas clínicos da NCC. As manifestações clínicas mais comuns da NCC são convulsões, cefaléia, hipertensão intracraniana, hidrocefalia, demência, meningite, síndrome medular e alterações psíquicas.
3 CONCLUSÃO
O trabalho foi de suma importância acadêmica e pessoal. É importante para o estudante pesquisar a fundo e conhecer a forma correta de ser pesquisar na internet. Fonte confiável é relevante na formação de um profissional bem informado e informado de forma correta.
A população tem sofrido com o uso abusivo de agrotóxicos e a má higienização dos alimentos. Como profissionais da saúde, acreditamos que seria de bom grado que campanhas fossem feitas para alertar a população informada e não deixar que esse assunto seja esquecido pela mídia.
Trabalhamos de forma amigável. Usando da empatia com o próximo, o crescimento em conjunto é fundamental na formação acadêmica.
Em um estudo feito em 2010, foi descoberto que a maioria dos pacientes residia na zona urbana. De acordo com a revista: “Rev Neurocienc 2010, 44 (91,7%) manifestaram crises epilépticas. Em 34 (77,3%) foram registradas crises generalizadas do tipo tônico-clônicas e, em oito (18,2%) foram observadas crises parciais complexas. A segunda manifestação clínica mais frequente apresentada foi cefaléia, que incidiu em 19 (39,6%) pacientes. Em oito (16,7%) pacientes com NCC, a epilepsia foi a única manifestação clínica registrada. Nos outros pacientes da amostra, a epilepsia esteve associada, principalmente à cefaléia (37,5%), distúrbios psíquicos em sete (14,6%) e distúrbios de aprendizagem em três (6,2%). A migrânea apresentou-se como manifestação clínica única em dois casos (94,2%), cefaléia e migrânea em um caso (2,1%) e infarto cerebral isquêmico em um caso (2,1%). Ocorreu também um caso de meningoencefalite associado à epilepsia (2,1%). Um paciente também apresentou alterações da visão11.”
Atualmente são propostos critérios de diagnóstico da NCC baseados nos aspectos clínicos, imagens, aspectos imunológicos e dados epidemiológicos.
O aumento de pessoas com a doença se mantem estável. Isso faz com que as pessoas se sintam mais seguras. É necessário está em constante regresso na questão de lembrar da doença, e na questão da prevenção. 
BIBLIOGRAFIA
Referências 
MAGAÇO. Fernando dos santos. DUARTE. ROBSON, EDUARDO. ALMEIDA. SOUZA, Anna Chistina. MARCOS, Rogerio. Aspectos epidemiológicos e distribuição da cisticercose bovina: uma revisão. 2017. 8 paginas. Nstituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Minas Gerais. Montes Claros, MG Categoria, 2017.
TOLEDO, Romulo César Clemente. FRANCO, Juliana Borges. FREITAS, Lucimar Silva. KATIELI, Carla. FREITAS, Amanda Rodrigues Franco De. Complexo teníase / cisticercose: uma revisão . 2018. 112 páginas. Ciências da Nutrição. Instituto Federal do Triângulo Mineiro/BR 2018. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=2296. Acessado em 08/05/2018
GUIMARÃES, R. R. et al. Neurocisticercose: atualização sobre uma antiga doença. Rev. Neurocienc., v.18, n. 4, p. 581-594, 2010. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. Acesso em 18 jan. 2020.
SALES, C. N. S. et al. Danos causados pela neurocisticercose. Revista Enfermagem e Saúde Coletiva, v. 2, n. 3, p. 13 - 39, 2017. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. Acesso em 18 jan. 2020.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitarias: guia de bolso. 8. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: >http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf<

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