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Imunodeprimidos Tuberculose Generalidades História Natural da Doença Diagnóstico Clínico Microbiológico Histológico Radiológico Pesquisa de BAAR Coloração de Ziehl-Neelsen Se negativo, não afasta o diagnóstico Em formas extrapulmonares, tem menor sensibilidade Gânglios Pleura Pericárdio Biópsia Reação granulomatosa com necrose caseosa Testes Moleculares PCR ADA Tuberculose de serosas OBS PPD Marcador de contato Não é um marcador de atividade da doença Mais de 5mm Menos de 5mm Reator Não reator Indica profilaxia TC Padrão miliar RX Cavernas pulmonares Derrame pleural Lesões osteolíticas Doença de Pott Agente etiológico Complexo Mycobacterium tuberculosis Transmissão respiratória Contato íntimo prolongado Aerossol Inalação do patógeno --> Entrada pelo pulmão Epidemiologia Países em subdesenvolvimento Hot Zone da TB Anos 80 Com o HIV Multirresistência Transplantes Imunodeficiência Brasil Endemia Estabilizada Concentração em áreas urbanas Clínica Aeróbia Multiplicação lenta (18-48h) Cultura demora BAAR Precauções Em suspeita de TB Internar o paciente Leito de pressão negativa Filtro HEPA Máscara N95 Isolamento respiratório Tratamento Princípios Associação de drogas Tempo prolongado Monitorização de resposta DOT Tratamento diretamente observado Esquema básico RIPE Rifampicina Isoniazida Pirizinamida Etambutol Fases Intensiva 2 meses Manutenção 4 meses Rifampicina Isoniazida Pirizinamida Etambutol Cuidados Doses calculadas pelo peso Uso de corticoides Neurotuberculose Indicações de internação TB SNC Intolerância aos medicamentos Toxicidade grave Via oral não viável Clínica e radiológica Microbiológica Febre pode permanecer por meses Ganho de peso Melhora radiológica depois de meses Baciloscopia mensal Pode ficar positiva até 2 meses Eventos Adversos Isoniazida Depleção de B6 Neuropatia periférica Reposição em grupos de risco Gestante Desuntridos Neuropatia periférica Intolerância digestiva Pirazinamida Hiperuricemia Hepatotoxicidade Forma Pulmonar Primária Formas Extrapulmonares TB pleural Pacientes Imunocompetentes Imunodeprimidos Forma pulmonar Formas mais disseminadas Não bacilíferos ou paucibacilares Bacilíferos Em ápices Adenosina deaminase GeneXpert Teste molecular rápido Alta especificidade Rápido Testa sensibilidade a rifampicina Enzima presente em linfócitos --> Relacionada à ativação linfocitária Co-infecção com HIV Sensível à radiação UV Resposta imune pode eliminar a bactéria Cura completa 50-70% Formação de granulomas e complexos primários/de Ranke 30% Formação de granulomas Formação de complexo primário Nódulo pulmonar calcificado (de Ghon), associado ao linfonodo hilar também calcificado Latência (95%) TB primária (5%) Assintomáticos (90%) TB secundária Pneumonia Cura clínica --> Latência Liberação de micobactérias latentes Depende Intensidade da exposição Capacidade de tosse Virulência da cepa Fisiopatologia Resposta imune inata Resposta imune adaptativa Cavitação --> Disseminação broncogênica TB secundária Pulmonar crônica Ganglionar SNC Pleural Miliar Bactéria ultrapassa barreiras das vias aéreas superiores Contágio --> Liberação de PAMPs --> Reconhecido dos padrões pelos macrófagos (receptores TLR2) --> Fagocitose Resposta tipo Th1 Liberação de IFN-gama, TNF-a, IL-1, IL-2 por T CD4 Estímulo para apoptose e formação de granulomas Treg TGF-b e IL-10 Controle da resposta Th1 --> Evitar formações de cavitações de forma intensa Resposta tipo Th2 IL-4, IL-5, IL-13, IL-25 Recrutam linfócitos B --> Produção de imunoglobulina Granulomas: coleções de macrófagos circundadas por halo linfocitário com presença de células gigantes de corpo estranho, com ou sem necrose central ( caseosa) Forma latente Assintomática Risco de evolução para TB ativa Diagnóstico PPD 0-4mm 5-9mm Mais de 10mm HIV + Mais de 5mm Reator fraco Dosagem de citocinas Ensaios de liberação de Interferon gama Usado ao começar imunobiológicos Mais comum na infância Acomete terço médio do pulmão Linfadenite --> Compressão do brônquio central --> Pneumonia e atelectasia Febre, sudorese noturna, tosse produtiva, dor ventilatório-dependente Início súbito Evolução Disseminação miliar Involução Mais frequente Diagnóstico Dificilmente é feito corretamente Diagnosticado como PAC Raio X Baciloscopia por escarro Forma Pulmonar Secundária Mais comum em adultos Pneumonite de lobo superior Caseificação, cavitações e fibrose Ativação de focos latentes Novo contato com micobacterias Cavernas em ápices pulmonares Diagnóstico Escarro 2 amostras Pode-se induzir o escarro com NaCl 3% PCR Baciloscopia Sensibilidade alta Coloração de Ziehl-Neelsen Ao menos 5.000 bacilos/ml Cultura Feita se suspeita de resistência, retratamento ou suspeita clínica com BAAR negativo Hemocultura Na suspeita de disseminação hematogênica Com baciloscopia negativa Cavitações, disseminação broncogênica ou hematogênica Busca ativa de casos Feita em Indivíduos com maior risco Contato com TB pulmonar Pessoas vivendo com HIV População privada de liberdade Populações em situação de rua, albergues, instituição de longa permanência Profissionais de saúde Imigrantes de áreas endêmicas Se presença de tosse População geral que procura o serviço de saúde e DM2 Se tosse por pelo menos 2 semanas População geral Se tosse por pelo menos 3 semanas TB ganglionar Forma mais comum extrapulmonar em imunocompetentes Derrame pleural unilateral Subagudo Dor pleurítica Tosse seca Febre vespertina Dispneia Mais raro Diagnóstico Biópsia de pleura Presença de granulomas Análise de líquido pleural Exsudato Presença de proteínas Aumento de células LDH sérico/líquido pleural > 0,5 Glicose moderadamente baixa Baciloscopia Positiva em 5% dos casos Cultura Positiva somente de 25-30% ADA > 40 ou 60 Região cervical Unilateral Mais comum em adultos jovens Linfonodos Crescimento lento Móveis Indolores Podem coalescer e necrosar ao centro Fístulas Febre, emagrecimento, fadiga, sudorese noturna Diagnóstico Biópsia Histopatologia Exérese Realizada se a PAAF não for positiva PAAF Cultura Cultura de fragmento TB SNC TB óssea TB Miliar Meningoencefalites Tuberculoma 70-80% dos casos Cefaleia, vômitos, confusão mental, sinais meníngeos 2-3 semanas Sintomas focais Pode ou não haver febre 20-30% Alterações focais em parênquima cerebral ou medular Convulsões, fraqueza, hipoestesia, paralisia Diagnóstico Líquor TC crânio ou coluna Aumento de proteínas, aumento de células, predomínio linfocitário, redução de glicose Ausência de bactérias Baciloscopia e cultura positivas em 15% Prova terapêutica se negativos Mal de Pott Desabamento ósseo Vértebras torácicas baixas, lombares altas Lombalgia, alterações de sensibilidade, limitação de movimentos Diagnóstico Biópsia óssea Imunossupressão Sintomas inespecíficos Febre, tosse crônica, adinamia, emagrecimento, dispneia progressiva, hepatoesplenomegalia Diagnóstico TC Aspecto em céu estrelado Hemocultura Lavado bronco-alveolar Biopsias Na suspeita do diagnóstico, fazer prova terapêutica Co-infecção com HIV Pacientes HIV + Maior chance de contrair TB (20-37x) Apresentações clínicas Contagem de CD4 Mais de 200 Menos de 200 Quadros semelhantes ao de imunocompetentes TB pulmonar secundária TB pleural TB ganglionar Abcessos Fígado Próstata Baço Tecidos moles Pode indicar outras doenças Bactérias com alta proporção de mutantes resistentes Multiplicação lenta das bactérias Ação dentro de macrófagos e nas cavernas RifampicinaIsoniazida Tempo de tratamento Formas SNC, ossos, ocular 9-12 meses Forma meningoencefálica TB latente Tratada somente em pacientes com risco de imunossupressão HIV Inibidores de TNF-a Pré-transplante Uso crônico de corticoide Rifampicina Urina alaranjada Etambutol Neurite óptica em crianças Tratamento SIRI Esperar de 4 a 8 semanas desde o início do RIPE para começar TARV Profilaxia Vacina BCG Não impede infecção, mas sim as formas graves da doença Onde tratar Atenção primária Atenção secundária Atenção terciária Casos novos Retratamento TB meningoencefálica e óssea Primeiro em hospital, depois atenção secundária Toxicidade, intolerância, avaliação de falha terapêutica Falha terapêutica e resistência comprovada Tosse produtiva, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento, hemoptoicos, hemoptise, vômica Exame físico inespecífico Crepitações, roncos, sibilos Mas não é considerada uma doença negligenciada
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