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Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde Raphael Colares de Sá Enfermeiro – IJF Docente – UNICHRISTUS Residência em Transplante de Órgãos e Tecidos Especialização em Urgência e Emergência Mestrado em Ensino em Saúde Objetivos __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Discutir a importância do correto manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS); Conhecer a classificação dos RSS; Exemplificar cada uma das classificações dos RSS; Descrever a classificação dos artigos e áreas hospitalares. RSS __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcioná-los um encaminhamento seguro e eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. GERADORES DE RSS Serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal: assistência domiciliar; laboratórios; necrotérios; funerárias e serviços de embalsamamento; medicina legal; drogarias; farmácias de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores farmacêuticos; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem e piercings e similares. RSS __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde - PGRSS Documento que aponta e descreve as ações necessárias ao manejo de resíduos gerados nas instituições de saúde. “ Compete a todo gerador de RSS elaborar seu PGRSS. ” RSS __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Os RSS são classificados em função dos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde, como também, em função da natureza e origem. GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D GRUPO E __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ _GRUPO A | RESÍDUOS INFECTANTES Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. P.EX.: Materiais de serviço de saúde contendo sangue e/ou fluidos corpóreos; Bolsas de sangue; Restos de vacinas vivas ou atenuadas; Meios de cultura; Peças anatômicas; Linhas endovenosas; Dialisadores; Etc. __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ _GRUPO B | RESÍDUOS QUÍMICOS Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. P.EX.: Produtos hormonais e antibacterianos; Medicamentos antineoplásicos, imunossupressores e antirretrovirais; Medicamentos vencidos; Saneantes, desinfetantes e desinfestantes. __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ _GRUPO C | RESÍDUOS RADIOATIVOS Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. P.EX.: Rejeitos radioativos; Rejeitos contaminados com radionuclídeos. __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ _GRUPO D | RESÍDUOS COMUNS Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. P.EX.: Materiais de serviço de saúde desde que NÃO contenham sangue e/ou fluidos corpóreos: Luvas; Algodão; Gazes; Equipo de soro; Restos de alimentos; Papeis de uso sanitário; Resíduos de varrição, podas e jardins. __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ _GRUPO E | RESÍDUOS PERFUROCORTANTES Materiais perfurocortantes, escarificantes ou similares. P.EX.: Lâminas de barbear; Lâminas de bisturis; Agulhas; Escalpes; Ampolas de vidro; Lâminas; Lancetas; Vidros quebrados. RSS _MANEJO DOS RSS | Competência do próprio gerador __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas: 1. SEGREGAÇÃO: separação dos resíduos no momento e local de sua geração; 2. ACONDICIONAMENTO: embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura; 3. IDENTIFICAÇÃO: reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes; 4. TRANSPORTE INTERNO: traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou externo; RSS _MANEJO DOS RSS | Competência do próprio gerador __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ 5. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: guarda temporária dos recipientes com os resíduos já acondicionados, para agilizar a coleta dentro do estabelecimento; 6. TRATAMENTO: modificação das características dos riscos inerentes, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, acidentes e dano ao meio ambiente; 7. ARMAZENAMENTO EXTERNO: guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa por veículos coletores; 8. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS: remoção dos RSS à unidade de tratamento ou DISPOSIÇÃO FINAL. _9. DISPOSIÇÃO FINAL | Solo preparado com licenciamento ambiental __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Classificação de Artigos e Áreas Hospitalares 14 14 Artigos Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Os artigos utilizados em estabelecimentos de saúde podem se tornar veículos de agentes infecciosos, se não sofrerem processos de descontaminação após cada uso. ARTIGOS CRÍTICOS ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS ARTIGOS NÃO-CRÍTICOS Artigos Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Produtos utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos que estejam diretamente conectados com esses sistemas. CRÍTICOS Requerem ESTERILIZAÇÃO, após a limpeza e demais etapas do processo. Artigos Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas. SEMI-CRÍTICOS Requerem no mínimo, DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL, após a limpeza. Artigos Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente. NÃO-CRÍTICOS Requerem no mínimo, processo de LIMPEZA. Áreas Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Os hospitais possuem áreas que expõem mais aos riscos biológicos e áreas onde estes riscos não estão presentes. Este conhecimento visa prevenir e evitar a propagação de infecções. ÁREAS CRÍTICAS ÁREAS SEMI-CRÍTICAS ÁREAS NÃO-CRÍTICAS Áreas Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Área na qual existe um risco maior de desenvolvimento de IRAS, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou material biológico; realização de procedimentos invasivos; presença de pacientes com suscetibilidade aos agentes infecciosos ou portadores de patógenos de importância epidemiológica. CRÍTICAS CME UTI CC Áreas Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduosde Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Área de moderado a baixo risco para IRAS, seja pela execução de processos envolvendo artigos semicríticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não críticos, que não apresentam infecção ou colonização por patógenos de importância epidemiológica. SEMI-CRÍTICAS Consultórios Enfermarias Lavanderia (Área Limpa) Áreas Hospitalares __Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde | Prof. Raphael Colares de Sá__ Área na qual o risco de desenvolvimento de IRAS é mínimo ou inexistente, seja pela não realização de atividades assistenciais ou pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos, exceto quando devidamente embalados e protegidos. NÃO-CRÍTICAS Administrativo Corredores Almoxarifado Referências 23 23
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